Economia, Lazer, Negócios

Ezequiel Ferreira garante apoio da Assembleia Legislativa à Festa do Boi 2023

Foto: João Gilberto

 

A tradicional Festa do Boi, que este ano chega a sua 61ª edição, terá o apoio da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. A garantia partiu do próprio presidente da Casa, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), que se reuniu nesta quarta-feira (27) com a diretoria da Associação Norte-Rio- Grandense de Criadores (Anorc), organizadora do evento. A Festa ocorrerá entre 7 e 14 de outubro, no Parque Aristófanes Fernandes, em Parnamirim.

“A Assembleia tem sido parceira da Festa do Boi e não poderia ser diferente em 2023. É um evento já consolidado de grande importância para a economia do Estado, que leva ainda saúde, informação e cultura para a população. O Legislativo dará todo o apoio para engrandecer ainda mais este evento. Precisamos incentivar mais eventos como esse”, disse Ezequiel.

Recentemente a Festa do Boi se tornou Patrimônio Imaterial, Histórico, Cultural e Turístico do Estado, após aprovação por unanimidade da ALRN de projeto apresentado pelo deputado estadual Taveira Júnior (União). A matéria já foi sancionada pela governadora Fátima Bezerra (PT).

Segundo o presidente da Anorc, Matheus França, a Festa do Boi “é o maior evento do setor nas regiões Norte e Nordeste e está entre os maiores do País, sendo uma referência para quem atua na área”. No encontro com Ezequiel, também foram debatidos temas relacionados a questão agropecuária e a importância da atividade para a economia.

A projeção é que neste ano o evento movimente cerca de R$ 72 milhões em negócios, o que representaria um crescimento de 20% em relação ao ano passado. A expectativa é que mais de 500 mil visitantes passem pelo local. A organização já adiantou que a edição de 2023 também terá mais leilões e apresentações musicais.

Além da Anorc, a Festa do Boi também é realizada em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (Sape), Sebrae e Prefeitura de Parnamirim.

A reunião contou ainda com outros membros da Anorc, como o vice-presidente da entidade, Eduardo Carlos de Melo; o diretor de relações públicas, Alexandre Chaves Barreto; o segundo tesoureiro Humberto Pignataro Neto e o diretor técnico Rhiscliffe Dutra.

Pela ALRN, ainda estiveram presentes o diretor administrativo e financeiro Pedro Cascudo; o diretor de políticas complementares, Ricardo Fonseca; e o diretor da Presidência da Casa, Fernando Rezende.

 

Festa do Boi 2023 deve movimentar R$ 72 milhões 
Educação, Negócios

Evento Summit das Famílias Empreendedoras é sucesso em mais uma edição em Natal

Em formato híbrido, o evento reúne mais de 500 participantes presenciais no Holiday Inn Natal

Em 12 horas de imersão de conhecimento e muita interatividade, a edição 2023 do Summit das Famílias Empreendedoras reuniu centenas de pessoas presencialmente no Holiday Inn Natal, nesta quinta-feira (21), além de dezenas de inscritos que acompanharam tudo no formato online.

Com o tema central “Legado – Como gerir e perpetuar uma empresa familiar”, o Summit abordou este ano temas como Planejamento e Proteção Patrimonial; Governança Corporativa nas Empresas Familiares, Educação Financeira, Inteligência Emocional e Legado Empresarial Familiar. Todos eles com conteúdo atualizado e diferenciado, deixando os seus participantes bastantes satisfeitos. “Muito importante participar de um evento como esse, pois a gente precisa saber muito separar o pessoal do profissional. A gente nunca pode receber uma crítica construtiva e achar que é pessoal, mas é para o enriquecimento do negócio”, argumenta a Diretora de Marketing da Loja Rio Center, Mariana Araújo.

Consolidado como o maior evento especializado no segmento no Norte e Nordeste do país, o Summit teve como público-alvo proprietários fundadores e sucessores, diretores, gestores e os profissionais interessados em expandir seus conhecimentos sobre como gerir e perpetuar uma empresa familiar.

“A empresa família tem um componente diferenciado das demais empresas, porque envolve muitos aspectos emocionais. Então, como lidar com gestão, patrimônio e família, esse tripé, é muito importante para que as famílias possam conseguir a longevidade e perenidade no mercado que atua”, garante Samar Timeni, consultor de negócios e um dos organizadores do evento.

Participaram como palestrantes grandes nomes do universo do empreendedorismo familiar e de relevância nacional e internacional, como o Israelense Ben Zruel (autor best seller); os advogados Dr. José Fernando Simão (Livre docente da USP) e Dr. Marcelo (CEO da Godke Advogados), Edrey Pierre (CEO da Neela S.A); o maior especialista em Empresa Familiar do Brasil Domingos Ricca (Conferencista Nacional e Internacional), entre outros.

O evento teve como patrocinadores: FIERN, SENAR, SEBRAE, SENAC, Grupo Haroldo Azevedo, Escola de Leads, Rádios 94 FM e 97 FM, e a GODKE NEELA. O Summit é uma realização da LIFE – Liga das Famílias Empreendedoras.

Cidade, Negócios

Bairro do Alecrim ganha unidade da Sala do Empreendedor

 

Foto: Alex Régis

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, inaugurou na manhã desta terça-feira (19), a nova unidade da Sala do Empreendedor, um equipamento voltado ao fomento dos empreendedores locais, que vai funcionar na sede do Centro Municipal de Trabalho e Emprego, no bairro do Alecrim, em uma parceria entre a Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas) e o Sebrae/RN.

A proposta da sala do empreendedor é apoiar e orientar pequenos e médios empreendedores.

O espaço conta com atendimento e orientação empresarial, formalização, emissão de boletos, parcelamento de dívida, baixa, alteração e emissão de notas fiscais eletrônicas, além de parceria com todos os serviços financeiros para o Microempreendedor Individual (MEI), Microempresa (ME) e Empresa de Pequeno Porte (EPP).

A Sala do Empreendedor será um ambiente multifuncional projetado para atender tanto aqueles que vão iniciar seu próprio negócio quanto aqueles que já possuem empreendimentos estabelecidos. O local oferecerá uma ampla gama de serviços e recursos para auxiliar os empreendedores em todas as etapas de suas jornadas empresariais, além  disso, a sala contará com o conselho regional de contabilidade uma vez na semana, para tirar dúvidas.

Álvaro Dias afirmou que estimular e apoiar os pequenos e micro empreendedores é um dos principais objetivos da gestão. “É fundamental apoiar a geração de emprego e renda. Hoje é um dia muito feliz para a população e os empreendedores da nossa capital. E
stamos  entregando mais uma opção para o natalense se qualificar e trazer bons frutos do seu próprio negócio”, disse Álvaro Dias.

De acordo com a  titular da Semtas, Ana Valda Galvão, o novo equipamento irá trazer novas oportunidades de simplificar e desburocratizar os serviços. “É com muita alegria que entregamos a Sala do Empreendedor, um equipamento que vai proporcionar novas oportunidades para a geração de emprego e renda”, afirmou.

Para o superintendente do Sebrae/RN, Zeca Melo, a Sala do Empreendedor vai proporcionar mais agilidade para quem deseja empreender na cidade: “Gostaria de dizer, que avançou-se muito a questão de geração de emprego na capital. Esse projeto, existe em diversos municípios do Rio Grande do Norte. Condições de agilizar o funcionamento e suporte para as pessoas proporcionar a criação de empresas e  empreendimentos na capital”, destacou.

O deputado estadual e ex-secretário da Semtas, Adjuto Dias, também prestigiou o evento e destacou a importância que a Sala do Empreendedor terá, para a geração de emprego e renda.

“Essa parceria com o Sebrae, nasceu quando iniciamos com a  criação no Natal Partage Shopping, da Loja do Empreendedor Zona Norte.  É uma oportunidade de buscar empreender com o suporte necessário e todo apoio. Lembrando que aqui terá toda uma assistência na abertura e acompanhamento de negócios, o que é uma oportunidade de ampliar a oferta de pequenas e médias empresas em Natal”.

Reconhecimento 

As ações implementadas em Natal pela administração do prefeito Álvaro Dias no campo da desburocratização e no incentivo ao empreendedorismo tiveram o reconhecimento importante de instituições locais e regionais com a conquista do XI Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor – Governador Cortez Pereira 2022.

Realizado pelo Sebrae-RN em parceria da  Assembleia Legislativa do Estado e a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), o Prêmio destaca gestores administradores que implantaram projetos com resultados comprovados com foco no desenvolvimento dos pequenos negócios do município.

Zona Norte

Inaugurada em novembro de 2021, a Loja do Empreendor  instalada no Partage Norte Shopping, que em pouco tempo se transformou numa referência para quem quer iniciar ou ampliar seu negócio, já conta com quase 6 mil atendimentos, na Zona Norte da cidade, que tem o maior número de Micros e Pequenas Empresas, em torno de 22 mil em atividade.

A loja oferta diversos serviços para os micros e pequenos empresários, através dos serviços ofertados pela Semurb, Vigilância Sanitária e o próprio Sebrae, sob a supervisão da Sempla, objetivando dar suporte técnico a essa modalidade empresarial.

Economia, Negócios

Ben Zruel, um dos maiores mentores de finanças pessoais do Brasil estará no Summit das Famílias Empreendedoras em Natal nesta semana

“Legado: Como gerir e perpetuar uma empresa familiar” é com este tema que Natal recebe nesta semana, dia 21 de setembro, das 9h às 21h, no Holiday Inn Natal, o Summit das Famílias Empreendedoras.

A edição deste ano tem a honra de receber especialistas renomados e que buscam o aprofundamento na temática proposta, entre eles, um dos maiores mentores de finanças pessoais do Brasil e autor do best seller “Eu Vou Te Ensinar a Ser Rico”, Ben Zruel.

Com mais de 15 anos de experiência em empreendedorismo e educação financeira, Ben Zruel traz a Natal, para o Summit, a palestra “Finanças pessoais nas empresas familiares”, com foco nos temas ligados à administração financeira. O objetivo é entregar aos participantes um debate produtivo, inspirador e funcional sobre como atingir a liberdade financeira, se livrando das dívidas e buscando sempre a prosperidade. No evento, serão feitas tais abordagens com foco nas empresas familiares. “Minhas expectativas para o Summit em Natal estão nas alturas”, comenta empolgado Ben Zruel que continua, “Pois sei como este evento pode transformar a vida das famílias empreendedoras, ajudá-las a crescer, a ter prosperidade em família e nos negócios. E, para aqueles que querem conquistar a liberdade financeira, o debate que irei conduzir será de grande importância”.

Empresário, escritor e consultor financeiro, Ben veio de Israel para o Brasil há 18 anos sem saber falar português e sem conhecer ninguém. Após os dois primeiros anos desafiadores no País, Ben aprendeu a lidar com a economia e com a cultura consumista do Brasil, deu a volta por cima, tornando-se um renomado mentor de finanças que vem atuando no mercado com o propósito de ajudar as pessoas a organizarem as finanças, saírem do vermelho, construírem ativos e, principalmente aprenderem a ser verdadeiramente ricos.

Em 2016, lançou o best seller “Eu Vou Te Ensinar a Ser Rico” e viu que melhor do que ensinar os fundamentos da liberdade financeira através de um livro seria passando o passo a passo detalhado através de um curso 100% online e de fácil acesso para todos. Se tornou um empresário de sucesso e palestrante requisitado nas áreas de administração e liberdade financeira.

A busca pela estabilidade financeira é essencial para a perpetuação de uma empresa familiar, e com a expertise de Ben Zruel, os participantes terão a oportunidade de adquirir insights valiosos para construir um legado sólido e próspero. “É importante continuar aprendendo. As famílias não podem se acomodar e achar que o sucesso vai durar para sempre. Todos precisam estar em constante busca e melhoramento”, enfatiza Ben.
Diante de toda a sua vasta experiência, de forma resumida, o israelense fala sobre a importância da educação e da organização das finanças quando se trata deste contexto das empresas familiares. “A educação financeira é tudo. Na verdade, quando a gente fala sobre a importância dela, temos que entender a diferença de conhecimento e educação. Conhecimento é fácil de adquirir, mas, educação é um processo repetitivo e longo. É a força interna de colocar em prática aquilo que foi aprendido, seja na vida individual ou na vida familiar. Ou seja, uma família consegue prosperar quando prioriza o aprendizado na educação financeira”, finaliza o especialista, Ben Zruel.

Ben Zruel, um dos maiores palestrantes de finanças do País, estará no Summit em Natal

 

Summit das Famílias Empreendedoras

O Summit tem como público-alvo: proprietários fundadores e sucessores, diretores, gestores e os profissionais interessados em expandir seus conhecimentos sobre como gerir e perpetuar uma empresa familiar. Em formato híbrido, o evento acontece dia 21 de setembro, presencialmente no Holiday Inn Natal, das 09h às 21h, e de forma online, através da plataforma https://familiasempreendedoras.com.br/# promovendo 12 horas de imersão de conhecimento e muita interatividade.

Entre os palestrantes estão grandes nomes do universo do empreendedorismo familiar e de relevância nacional e internacional, como o Israelense Ben Zruel (autor best seller); os advogados Dr. José Fernando Simão (Livre docente da USP) e Dr. Marcelo (CEO da Godke Advogados), Edrey Pierre (CEO da Neela S.A); o Psicólogo Geraldo Cavalcanti falando de Inteligência Emocional nas Empresas Familiares; o maior especialista em Empresa Familiar do Brasil Domingos Ricca (Conferencista Nacional e Internacional), e encerrando o evento o Pastor Thiago Coelho falando de Legado e Amor nas Empresas Familiares.
O Summit tem como patrocinadores: FIERN, SENAR, SEBRAE, SENAC, Grupo Haroldo Azevedo, Escola de Leads, Rádios 94 FM e 97 FM, e a GODKE NEELA. O Summit é uma Realização da LIFE – Liga das Famílias Empreendedoras.

Negócios

Summit para famílias empreendedoras acontece na próxima quinta-feira, 21, em Natal

 

Que tal participar do evento mais importante sobre Empresas Familiares do Nordeste ?

Natal vai reunir no próximo dia 21 de setembro especialistas sobre diversos temas ligados ao universo das empresas familiares! Com transmissão para qualquer lugar do mundo ao vivo!

Olha só o timaço de craques que estará no evento:

O especialista financeiro Ben Zruel falando sobre a importância da educação financeira nas empresas familiares.

O psicólogo Geraldo Cavalcanti falando de inteligência emocional na relação pais e filhos.

Os advogados Marcelo Godke e José Fernando Simão falando sobre sucessão patrimonial.

O maior consultor de empresa familiar do país Domingos Ricca que vai falar sobre Governança Familiar.

O Pastor Tiago Coelho, falando da importância do legado na Família e nas Empresas!

Além de todas essas feras, o evento terá cases de empresas familiares que vão falar das experiências vivenciadas no processo de sucessão na empresa familiar!

 

Semio Timeni é o fundador e curador do Summit

Imperdível, não é mesmo?

E você leitor dos Libertários terá direito a um desconto especial para participar deste evento.

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Será uma alegria em ter você conosco nesse evento de muito conhecimento e networking!

 

Negócios

Justiça do Trabalho condena Uber a contratar todos os motoristas e pagar R$ 1 bilhão em danos morais e coletivos

 

A Uber, empresa de transporte por aplicativo, foi condenada a pagar R$ 1 bilhão por danos morais coletivos e está obrigada a efetivar registros de CLT dos motoristas com os quais possui contrato. A decisão foi efetivada pelo juiz trabalhista Maurício Pereira Simões, da 4ª Vara do Trabalho de São Paulo. A decisão atende a uma ação do Ministério Público do Trabalho (MPT). Caso a Uber não assine a carteira dos motoristas já ativos e dos que vierem a ser contratados, receberá uma multa diária de R$ 10 mil para cada trabalhador sem CLT com contrato com a empresa de transporte por aplicativo. “A obrigação de fazer deverá ser cumprida no prazo de seis meses, a contar do trânsito em julgado e intimação para início de prazo, o que se mostra adequado e suficiente para uma empresa do porte da ré. Menor tempo do que esse poderia levar à inviabilidade do cumprimento, prazo maior poderia seguir gerando prejuízos aos trabalhadores”, diz a decisão.

O MPT processou a Uber após ter recebido uma denúncia da Associação dos Motoristas Autônomos de Aplicativos (AMAA). Segundo os procuradores do Ministério Público escreveram na ação, há vínculo entre a empresa e seus motoristas. Na sentença, o juiz Maurício Simões aponta que a Uber denomina os trabalhadores de motoristas, o que configuraria vínculo empregatício. “A realidade é que o ponto mais importante para o debate jurídico deste caso é a subordinação (a própria defesa dedica 18 páginas para o tema, em comparação às 8 ou 9 páginas para todos os demais itens), pois todos os demais elementos estão presentes no caso, o que se comprova até mesmo pelas decisões que negam a existência de vínculo de emprego[6] e geralmente o fazem por rejeitar exatamente a existência de subordinação”, diz o juiz. A decisão é válida em todo território nacional. Cabe recurso. Procurada pela Jovem Pan, a Uber afirmou que vai recorrer da decisão proferida pela 4ª Vara do Trabalho de São Paulo e não vai adotar nenhuma das medidas elencadas na sentença antes que todos os recursos cabíveis sejam esgotados. “Há evidente insegurança jurídica, visto que apenas no caso envolvendo a Uber, a decisão tenha sido oposta ao que ocorreu em todos os julgamentos proferidos nas ações de mesmo teor propostas pelo Ministério Público do Trabalho contra plataformas, como nos casos envolvendo Ifood, 99, Loggi e Lalamove, por exemplo”, diz a empresa.

Ainda segundo a companhia de transporte por aplicativo, a decisão do MPT adota um entendimento contrário à jurisprudência que vem sendo estabelecida pela segunda instância do tribunal. “A Uber tem convicção de que a sentença não considerou adequadamente o robusto conjunto de provas produzido no processo e tenha se baseado, especialmente, em posições doutrinárias já superadas, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal”, defende a Uber.

Leia abaixo a íntegra da manifestação da Uber:

“A Uber esclarece que vai recorrer da decisão proferida pela 4ª Vara do Trabalho de São Paulo e não vai adotar nenhuma das medidas elencadas na sentença antes que todos os recursos cabíveis sejam esgotados.

Há evidente insegurança jurídica, visto que apenas no caso envolvendo a Uber, a decisão tenha sido oposta ao que ocorreu em todos os julgamentos proferidos nas ações de mesmo teor propostas pelo Ministério Público do Trabalho contra plataformas, como nos casos envolvendo Ifood, 99, Loggi e Lalamove, por exemplo.

A decisão representa um entendimento isolado e contrário à jurisprudência que vem sendo estabelecida pela segunda instância do próprio Tribunal Regional de São Paulo em julgamentos realizados desde 2017, além de outros Tribunais Regionais e o Tribunal Superior do Trabalho.

A Uber tem convicção de que a sentença não considerou adequadamente o robusto conjunto de provas produzido no processo e tenha se baseado, especialmente, em posições doutrinárias já superadas, inclusive pelo Supremo Tribunal Federal.

Na sentença, o próprio magistrado menciona não haver atualmente legislação no país regulamentando o novo modelo de trabalho intermediado por plataformas. É justamente para tratar dessa lacuna legislativa que o governo federal editou o Decreto Nº 11.513, instituindo um Grupo de Trabalho “com a finalidade de elaborar proposta de regulamentação das atividades executadas por intermédio de plataformas tecnológicas”, incluindo definições sobre a natureza jurídica da atividade e critérios mínimos de ganhos financeiros.

JURISPRUDÊNCIA

Nos últimos anos, as diversas instâncias da Justiça brasileira formaram jurisprudência consistente sobre a relação entre a Uber e os parceiros, apontando a ausência dos quatro requisitos legais e concomitantes para existência de vínculo empregatício (onerosidade, habitualidade, pessoalidade e subordinação). Em todo o país, já são mais de 6.100 decisões de Tribunais Regionais e Varas do Trabalho afastando o reconhecimento da relação de emprego com a plataforma.

O TST já determinou em diversos julgamentos unânimes que não existe vínculo de emprego entre a Uber e os parceiros. Em um dos mais recentes, a 4ª Turma do TST considerou que motoristas podem “escolher, livremente, quando oferecer seus serviço, sem nenhuma exigência de trabalho mínimo”, o que deixa claro que há “práticas no modelo de negócios das plataformas online que distinguem bastante os serviços realizados por meio delas das formas de trabalho regulamentadas pela CLT”.

Também o STJ (Superior Tribunal de Justiça), desde 2019, vem decidindo que os motoristas “não mantêm relação hierárquica com a empresa porque seus serviços são prestados de forma eventual, sem horários pré-estabelecidos, e não recebem salário fixo, o que descaracteriza o vínculo empregatício”.

Recentemente, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou a existência de vínculo e revogou duas decisões de Minas Gerais declarando que uma delas “desrespeitou o entendimento do STF, firmado em diversos precedentes, que permite outros tipos de contratos distintos da estrutura tradicional da relação de emprego regida pela CLT” e que a outra “destoa da jurisprudência do Supremo no sentido da permissão constitucional de formas alternativas à relação de emprego”. “

Deu na JP News

Economia, Negócios

IBGE: Produção industrial cai em julho, resultado é pior do que já era esperado

 

A produção industrial do Brasil teve queda de 0,6% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. O dado foi divulgado pelo IBGE na manhã desta terça-feira (05) e consta naPesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF).

Na comparação com julho do ano passado, a queda chega a 1,1%, de acordo com o levantamento.

A produção industrial também apresenta uma queda acumulada de 0,4% neste ano. No acumulado de 12 meses, a indústria apresenta estabilidade.

O desempenho de julho ficou abaixo da mediana das estimativas de 20 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de queda de 0,4%.

As projeções do Valor Data iam de queda de 1,1% a alta de 0,4%.

“Com esses resultados, o setor industrial se encontra 2,3% abaixo do patamar pré-pandemia, ou seja, fevereiro de 2020, e 18,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011”, disse o pesquisador do IBGE André Macedo.

15 das 25 atividades industriais pesquisadas pelo IBGE apresentaram queda na produção na passagem de junho para julho deste ano.

Os principais recuos foram observados nos ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,5%), indústrias extrativas (-1,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,1%) e máquinas e equipamentos (-5%).

Por outro lado, 9 atividades tiveram alta na produção, com destaques para produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,2%), produtos alimentícios (0,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,7%).

Na análise das quatro grandes categorias econômicas da indústria, três tiveram queda de junho para julho:

  • Os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (-7,4%);
  • Os bens de consumo duráveis (-4,1%);
  • E os bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-0,6%).

Apenas os bens de consumo semi e não duráveis tiveram aumento no período (1,5%).

 

Negócios

Evento Summit das Famílias Empreendedoras acontece em setembro em Natal

Natal irá sediar em setembro, a edição de 2023 do Summit das Famílias Empreendedoras.

Consolidado como o maior evento especializado no segmento no Norte e Nordeste do país, o Summit tem como público-alvo proprietários fundadores e sucessores, diretores, gestores e os profissionais interessados em expandir seus conhecimentos sobre como gerir e perpetuar uma empresa familiar.

Em formato híbrido, o Summit acontece dia 21 de setembro, presencialmente no Holiday Inn Natal, das 09h às 21h, e de forma online, através do site www.familiasempreendedoras.com.br, promovendo 12 horas de imersão de conhecimento e muita interatividade.

Com o tema central “Legado – Como gerir e perpetuar uma empresa familiar”, o Summit vai abordar este ano temas como Planejamento e Proteção Patrimonial; Governança Corporativa nas Empresas Familiares, Educação Financeira, Inteligência Emocional e Legado Empresarial Familiar. Todos eles com conteúdo atualizado e diferenciado.

O Summit das Famílias Empreendedoras terá como palestrantes grandes nomes do universo do empreendedorismo familiar e de relevância nacional e internacional, como o Israelense Ben Zruel (autor best seller); os advogados Dr. José Fernando Simão (Livre docente da USP) e Dr. Marcelo (CEO da Godke Advogados), Edrey Pierre (CEO da Neela S.A); o Psicólogo Geraldo Cavalcanti falando de Inteligência Emocional nas Empresas Familiares; o maior especialista em Empresa Familiar do Brasil Domingos Ricca (Conferencista Nacional e Internacional), e encerrando o evento o Pastor Thiago Coelho falando de Legado e Amor nas Empresas Familiares.

Os ingressos para o evento estão sendo vendidos através do site: https://familiasempreendedoras.com.br/
O evento tem o como patrocinadores: FIERN, SENAR, SEBRAE, SENAC, Grupo Haroldo Azevedo, Escola de Leads, Rádios 94 FM e 97 FM, e a GODKE NEELA. O Summit é uma realização da LIFE – Liga das Famílias Empreendedoras.

Cidade, Economia, Negócios

PGE aguarda Justiça Federal para propor conciliação nos terrenos da Via Costeira

FOTO: ALEX RÉGIS

 

O embaraço jurídico que envolve a construção de novos empreendimentos na Via Costeira ganhou um novo capítulo. Após reuniões com diversas entidades, a   Procuradoria-Geral do Estado (PGE) concluiu que o obstáculo está unicamente no âmbito federal, por meio de uma ação da Advocacia-Geral da União (AGU), que quer devolver a gestão dos terrenos de marinha à União. O chefe da PGE, Antenor Roberto, garante que a ação não “interfere em nada” nos terrenos cedidos à iniciativa privada na década de 1990. Antenor Roberto aguarda o desfecho da ação na Justiça Federal para se reunir com os empresários, na intenção de delimitar um prazo limite para que as construções sejam, de fato, iniciadas.

Os terrenos da Via Costeira estão localizados em área federal, cedida ao Estado para impulsionar o turismo, ainda na década de 1970. Antes de repassar as áreas às empresas, o Estado dividiu a Via Costeira em lotes, compostos por um terreno alodial (própria para construção) e uma faixa denominada “área de marinha”, cujo foro foi transferido para o Estado em 1997. As áreas de marinha estão localizadas em uma faixa de 33 metros a partir da linha do mar. Agora, a União quer o desmembramento das matrículas dos terrenos para retomar a gestão das áreas de marinha.
De acordo com a representação jurídica do Rio Grande do Norte, não há impedimento jurídico na esfera estadual. Um inquérito do Ministério Público do Estado que investigava o caso foi arquivado. Antenor Roberto explica que o “próximo passo” é aguardar a manifestação da Justiça Federal pela homologação do desmembramento das matrículas, o que ainda não tem data para acontecer. Após isso, o procurador diz que irá procurar os empresários e a Prefeitura de Natal para agilizar os licenciamentos de construção.
“Temos que esperar o juiz fazer a homologação do pedido. Depois, a gente vai precisar dotar essas áreas porque os acordos que foram homologados na Justiça não têm uma data finalística para que as partes possam concluir a certificação (construir)”, diz Antenor Roberto.
Conforme revelou a TRIBUNA DO NORTE, o imbróglio gira em torno de oito terrenos da Via Costeira, cedidos à iniciativa privada na década de 1990, mas que não foram edificados até hoje. A TN adiantou que a PGE tinha a intenção de acionar a Justiça para retomar os terrenos, mas após a repercussão, a governadora Fátima Bezerra (PT) veio a público pedir uma solução via mediação e diálogo com todas as partes envolvidas.
Em entrevista à TN, o procurador do Patrimônio do Rio Grande do Norte, José Marcelo Ferreira Costa, explicou que não há definição clara de prazo para que as empresas edifiquem as áreas. Em um desses contratos, José Marcelo questiona o trecho: “A contagem dos prazos mencionados no item anterior (alínea sobre a renovação) iniciar-se-á a partir da obtenção da última das licenças necessárias às respectivas construções”. Segundo ele, o texto dá margem para que a concessionária construa no momento que achar conveniente. Isso porque “ninguém sabe que última licença é essa”.
Resolvida a questão do desmembramento na Justiça Federal, Antenor Roberto quer buscar uma conciliação com as empresas para estabelecer um prazo de construção e entender os motivos pelos quais os empreendimentos não foram iniciados. “Quando a gente terminar essas vias do jurídico, vai ficar faltando o licenciamento, que para quem está com a área, é a última licença. Eu perguntei a um empresário se ele sabia qual o última licença, mas ele disse que não consegue dar largada na primeira, que é a da prefeitura”, pontua.
Antenor Roberto complementa o raciocínio: “Eu recebo aqui empresário que está há 37 anos tentando construir lá. Eu estou caminhando para uma conclusão, que eu não posso afirmar ainda, por isso estou fazendo todos os movimentos, que, como Natal tem uma secretaria municipal, ela vai ter que fazer o licenciamento. Acho que o Município vai precisar se capacitar tecnicamente para fazer isso quando a gente terminar de percorrer a via jurídica”, explica.
A reportagem tentou contato com a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, mas o titular da pasta, Thiago Mesquita, estava em uma audiência pública.
Desmembramento traz mais governança, diz PGE
A justificativa da PGE é de que o desmembramento possibilitaria maior governança, uma vez que a cobrança de foro – taxa anual obrigatória para toda ocupação em terreno próximo ao mar – seria feita diretamente pela União às empresas.
Ação não interfere nas cessões, diz Antenor Roberto, chefe da PGE

 

“A SPU [Superintendência do Patrimônio da União] está pedindo o desmembramento para facilitar a administração das áreas de marinha, que são só sobre essas áreas em que existe a competência da SPU”, detalha o procurador-geral do Estado, Antenor Roberto.
O PGE reforça que a União não tem interesse em discutir a “questão alodial”, que inclui tanto os terrenos já edificados quanto as áreas cedidas às concessionárias. “Na hora que a gente concluir a parte da Justiça Federal, a União passa a não ter nenhum interesse em discutir a questão da área alodial”, destaca. “Pode parecer uma coisa elementar, mas a AGU já tem um grau de profissionalização para cobrar pela posse dos terrenos de marinha. Nesse sentido eles estão se profissionalizando”, acrescenta.
A expectativa é de que o pedido seja deferido porque “todo mundo concorda”, segundo a PGE. “O objeto dessa ação, que a gente fez uma petição, com todo mundo concordando a desmembrar as matrículas. A União fica com os terrenos de marinha e nós ficamos com a parte alodial”, conta Antenor.
Entenda o contexto
No início deste mês, a TRIBUNA DO NORTE publicou uma reportagem na qual trazia a informação, repassada pela Procuradoria do Patrimônio, de que o Estado pretendia acionar a Justiça para invalidar acordos que renovaram as concessões e retomar os terrenos da Via Costeira. A justificativa era de que os atos estavam “contaminados” por uma série de “vícios formais e materiais”. Três dias depois da publicação, a governadora recomendou que a reintegração da posse dos terrenos fosse feita via diálogo, sem acionar a Justiça.
De acordo com dados da Datanorte, o Estado tem oito áreas não edificadas “com escrituras públicas de concessão remunerada de direito real de uso”, sendo duas emitidas em 1990 e outras seis em 1994. As concessões foram para  a Via Costeira Hotéis; Zenário Costeira (Pecol – Hotéis e Turismo); G5 Planejamento e Execuções; Paulistânia Hotéis e Turismo; Hotel Parque das Dunas; Tambaqui Empreendimentos Hoteleiros; Costeira Pálace Hotel; e Ignez Motta de Andrade/OWL Comercial.
Além das oito áreas não edificadas da Via Costeira, que estão no centro da disputa, o Estado tem cinco terrenos ociosos na Via Costeira, sendo um deles o do antigo clube Vale das Cascatas, que tem projeto para se tornar o Costeira Parque.
Via Costeira é tida como propulsora do turismo há quase 50 anos
Na década de 1970, o futuro de Natal era vislumbrado através da construção do Projeto Parque das Dunas/Via Costeira. A estrada (Avenida Senador Dinarte Medeiros Mariz) foi pensada para ser polo de desenvolvimento da cidade, interligar a praia de Areia Preta à de Ponta Negra e criar uma zona de proteção ambiental.
Para concretizar os planos, a área que compõe a via, com extensão de cerca de 10 km, foi dividida em 29 lotes, dos quais 16 estão ocupados com hotéis e restaurantes. Os 13 terrenos restantes não têm nenhum tipo de ocupação, seja por não edificação ou ociosidade – definições técnicas para separar as áreas concedidas à iniciativa privada dos terrenos pertencentes ao Estado (oito), mas sem destinação definida (cinco).
O plano urbanístico teve a intenção de ocupar a Via Costeira e criar uma área de proteção ambiental para evitar a ocupação desordenada – no fim da década de 1970, essa apropriação acontecia na área que hoje é o bairro de Mãe Luiza. Para incentivar os empreendimentos privados na área, o governo passou a oferecer lotes para empresários mediante uma contrapartida.
Em 1993, a Lei Estadual nº 6.379 foi reformulada e regulamentada, época em que as escrituras foram concedidas à iniciativa privada.  À época, a Via foi dividida em unidades turísticas, áreas para hotelaria, recreação, camping, espaços destinados a equipamentos de cultura e shoppings abertos. Quase 30 anos após a lei que estruturou o então futuro polo turístico de Natal, o local permanece com essas lacunas.
Informações da Tribuna do Norte
Negócios

Evento sobre empreendedorismo feminino reúne mais de mil mulheres neste domingo no Teatro Riachuelo em Natal

 

7º Encontro Mulheres que Marcam foi um sucesso de público e de conteúdo

 

O empreendedorismo feminino nunca esteve tão em evidência em Natal, como foi neste domingo (16).
A capital potiguar recebeu o maior evento de empreendedorismo feminino do Nordeste, o 7º Encontro Mulheres que Marcam.

Promovido pela Rede Mulheres que Marcam, o evento reuniu mais de mil mulheres no Teatro Riachuelo. Quem passou pelo Midway Mall no domingo percebeu a movimentação das 10h às 19h.

A 7º edição superou todas as expectativas de público. O Encontro trabalhou a temática “O Resgate do Verdadeiro Poder Feminino” através de uma imersão de oito horas de treinamento, mesclando conteúdo teórico-prático, com momentos de inspiração e muita conexão feminina.

“Confesso que organizar um evento desse porte exige muito de nós organizadores, do apoio de uma equipe inteira, mas no final a realização é compensadora. O evento foi um sucesso, sendo bastante elogiado. Estamos felizes com a realização de mais um encontro”, revela Kenia Raissa, estrategista em marcas pessoais femininas e fundadora da Rede Mulheres que Marcam.

Para Suzana Freitas, empreendedora do ramo da estética, ter participado do Encontro foi bastante gratificante. “Estamos sempre buscando conhecimento e ter passado o dia ouvindo palestras interessantes, conhecendo novas mulheres empreendedoras, aprendendo coisas novas do nosso universo feminino, foi muito válido. Saio daqui com novas ideias e perspectivas”, comemora.

Mais informações sobre a Rede e o Evento, acesse o site mulheresquemarcam.com.br e siga a Rede em @redemulheresquemarcam