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Bolsas chegam a cair mais de 3% após fala do presidente do STF Ministro Fux


Após fala do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ministro Luís Fux, afirmando que o presidente Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade nos atos desta terça (7), o índice Ibovespa, principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), chegou a cair mais de 3% nesta 4ª feira. Às 15h24, recuava 2,97%, aos 114.315 pontos. Já o dólar passou de R$ 5,31 no início da tarde. Às 13h10, estava aos R$ 5,28.

OPINIÃO

OPINIÃO : Abusos e ilegalidades do STF dão força ao bolsonarismo

Foto: Reprodução

Decisões políticas dos ministros do Supremo reavivam o bolsonarismo mesmo em quem já começava a se arrepender de apoiar o presidente.
Por que, depois de tantas decepções, alguém ainda defende Jair Bolsonaro? Um motivo trivial, mas poderoso, é ódio. Foi o ódio ao STF que levou tanta gente para a rua nesta terça-feira (7).

Gostamos de acreditar que os cidadãos são movidos pela razão ou por bons sentimentos; a verdade crua é que o ódio –e o sentimento de injustiça– são os motores mais potentes de mobilização.

Anos atrás, o ódio a Dilma Rousseff e aos escândalos de corrupção do PT formavam a agenda negativa que unificava pessoas diversas. Era possível ver Eduardo Leite e Levy Fidélix na mesma passeata, unidos pelo antipetismo.
Agora, Alexandre de Moraes e o STF como um todo geram a repulsa a carregar as baterias, que andavam meio arriadas, do bolsonarismo.

Seus abusos e ilegalidades, suas interpretações criativas e superabrangentes da Constituição fazem reavivar o bolsonarismo mesmo em quem já começava a se arrepender de apoiar o presidente.
É fácil tomar como loucos e inebriados por fake news os brasileiros que chamam o STF de vergonha nacional. Mais difícil é fazer uma autocrítica e admitir que diversos ministros do Supremo tomaram atitudes pra lá de vergonhosas.

O STF proibiu o TCU de examinar denúncias de mordomias concedidas pela Itaipu a… ministros do STF.

Proibiu a investigação contra Dias Toffoli, apesar dos fortes indícios de venda de sentenças do TSE (curioso esse fato não ter gerado um clamor na imprensa equivalente ao caso Temer e JBS).

O STF enterrou a Lava Jato em Brasília, sendo que ele próprio tinha determinado que o lugar dela era no Paraná.

Alexandre de Moraes assopra a brasa do bolsonarismo quando mantém inquéritos ilegais, bloqueia a conta de organizadores de passeatas, desmonetiza canais de humor que o satirizam no YouTube ou prende deputados baseado em termos controversos como o “mandado de prisão em flagrante”.

A melhor forma de conquistar respeito é fazer por merecê-lo. Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Ricardo Lewandowski não contribuem para a respeitabilidade do STF quando contrariam o que diz com toda a clareza a Constituição.

Foi o caso de voto desses quatro a favor da possibilidade de reeleição de Maia e Alcolumbre. Ou a decisão de Lewandowski de manter os direitos políticos de Dilma, em 2016.

Quando os ministros se incumbem da tarefa de determinar o que é fake news ou “anticientífico”, sem haver nas leis nacionais um parágrafo dizendo que a sociedade cedeu ao Estado o direito de determinar o que é científico, o STF perde respeito e gera ódio.

É verdade que juízes não devem tomar decisões pensando em popularidade, e sim no que é juridicamente correto. Mas isso lhes dá direito de agir como políticos. Está claro, para muitos brasileiros, que boa parte dos ministros do Supremo é de atores políticos, e não juízes imparciais.

Se querem deter o bolsonarismo, os ministros do STF precisam parar de dar motivos tão óbvios para bolsonaristas se mobilizarem.

Leandro Narloch
Leandro Narloch é jornalista e autor do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, entre outros.

 

Deu na Folha de São Paulo

 

 

Ciências

Tremor de terra é registrado no município de Portalegre, no RN

Foto: Reprodução

A terra tremeu mais uma vez no RN. Às 03h30 UTC da madrugada desta quarta-feira (8), um tremor de terra, de magnitude preliminar 1.4 mR, foi registrado pelas estações sismográficas operadas pelo Laboratório Sismológico da UFRN na região do município de Portalegre, no estado do Rio Grande do Norte. Os últimos eventos registrados no município potiguar ocorreram no mês de janeiro deste ano (29). O primeiro, de magnitude preliminar 1.5 mR, ocorreu às 21h25 (hora local). Minutos depois, às 21h47 (hora local), outro tremor, também de magnitude 1.5 mR foi registrado. Aproximadamente uma hora depois, às 22h48 (hora local), o último evento, de magnitude preliminar 1.1 mR, ocorreu.

No estado do Rio Grande do Norte, o último evento registrado ocorreu no dia 22/08, às 19h57 UTC, no município de Upanema. A magnitude preliminar do evento foi calculada em 1.5 mR. Até o momento desta publicação o LabSis/UFRN não obteve nenhuma informação de que moradores da região tenham escutado ou sentido o evento de hoje (08/09). Mas a verdade é que estes pequenos tremores sísmicos já estão se tornando rotina no nosso estado.

O LabSis/UFRN permanece monitorando e divulgando toda atividade sísmica da região Nordeste do país e do estado do Rio Grande do Norte em tempo real.

Economia

Ministro Tarcísio, da Infraestrutura, diz que teremos “alguns bilhões” de investimentos em ferrovias no Brasil

Foto : Divulgação
Com um potencial de transporte ferroviário pouco aproveitado, o Brasil tem a chance de virar essa chave e chegar em 2035 em situação próxima à de países como Estados Unidos e China no uso de ferrovias.
A avaliação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, que faz a aposta com base no novo modelo de operações liberado na última semana por medida provisória, pelo qual o setor privado terá maior liberdade para construir e usar o modal.
Atualmente, as ferrovias transportam cerca de 20% das cargas no País. Com a novidade no setor e outros projetos de concessão em andamento, o ministro calcula que a participação do modal possa beirar os 40% em 2035.
O modelo de autorização está em vigor há uma semana, e o governo já recebeu 11 pedidos para construção de ferrovias por esse regime. São mais de 3 mil quilômetros em novos trilhos e R$ 59,5 bilhões em investimentos previstos.
“Vamos colocar algumas dezenas de bilhões para dentro com as ferrovias autorizadas”, disse o ministro ao Estadão/Broadcast. A seguir, os principais trechos da entrevista.
O governo já vinha trabalhando com um plano nacional de logística com projeções até 2035. Como o novo regime de ferrovias mexe nesse cenário?
Fizemos um exercício no plano com aquilo que estávamos elaborando em termos de concessão, renovação antecipada e investimento cruzado. Já sairia de 20% para 35% de participação do modal ferroviário. Com a chegada das ferrovias autorizadas, é possível que possamos chegar em 2035 beirando os 40%. Vamos ter uma participação de ferrovias na matriz semelhante à de países desenvolvidos, similar à da China e Estados Unidos.
Quando esses investimentos vão se materializar?
Os primeiros investimentos podem começar já no ano que vem, algo em 2023 e 2024, que é o tempo de obtenção de licença, atividade de desapropriação e consolidação dos projetos.
Como esse quadro mexe no transporte rodoviário?
Muda a natureza dos deslocamentos. O que sempre temos procurado deixar claro aos caminhoneiros, que ficam assustados, é que você muda o tipo de deslocamento. Alguns fretes de longa distância vão ser substituídos por fretes de curta distância. Vai desgastar menos o caminhão. O motorista vai dormir em casa, vai dirigir menos cansado, se acidentar menos e ter receita maior. Não preciso de uma referência nacional de frete.
Com o novo modelo, o produtor vai trabalhar num cenário de competição para toda malha ferroviária que já opera hoje?
Ninguém vai empreender ferrovia, com o super custo de capital, para sofrer uma concorrência predatória de outra ferrovia. A não ser que realmente tenha carga para todos. Se isso ocorrer, tem a possibilidade de a ferrovia concedida ter seu contrato reequilibrado ou de migrar para o regime de autorização. E há uma hipótese adicional: se a concessionária aumentar a capacidade da ferrovia que opera em pelo menos 50%, permitimos adaptação do contrato, uma espécie de bônus (já que o regime de autorização tem um fardo regulatório menor que o de concessão).
O sr. tem chamado o mês de setembro ferroviário. Além dos 11 pedidos para construção de ferrovias, o que o governo tem planejado para agora?
Tivemos a assinatura do contrato de concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), e teremos o início das obras de construção da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO). Já temos R$ 30 bilhões de investimentos ferroviários contratados, agora vamos colocar algumas dezenas de bilhões para dentro com as ferrovias autorizadas. Também vamos assinar aditivo para viabilizar a linha de monotrilho que vai ligar a última estação da CPTM aos três terminais do aeroporto de Guarulhos (em São Paulo), e temos o projeto de lei que vai viabilizar a concessão da linha 1 e linha 2 do metrô de Belo Horizonte.
Até o fim do primeiro semestre, havia uma perspectiva mais otimista com a economia. Agora, os indicadores preocupam. O cenário econômico não pode afetar o interesse de empresas em projetos com investimento tão intensivo?
Como a infraestrutura é algo de longo prazo, os investidores acabam vendo o potencial do negócio num cenário de muito longo prazo. Começam a ver a estabilidade regulatória, o potencial de crescimento do mercado, taxas internas de retorno. Não podemos esquecer que temos um excesso de liquidez. O Brasil tem potencial imenso.
Mas e quanto aos indicadores?
A inflação não é exclusividade brasileira, está acima do esperado no mundo inteiro. Uma parcela considerável da inflação brasileira é internacional. A outra, sim, é exclusividade brasileira, que é a questão de energia. Dependendo do que acontecer no Congresso nos próximos dias em relação ao espaço fiscal, o mercado vai entender que há um compromisso com a solvência. Vimos certo temor com relação à questão fiscal, mas o que estamos vendo no fim das contas é uma relação dívida/PIB decrescendo.
Temos 2022 e o receio de o governo abrir os cofres para gastar e promover eleitoralmente o presidente Jair Bolsonaro.
O governo não vai abrir os cofres de maneira irresponsável pela eleição do presidente. Isso está fora de questão.
Deu no Estadão
Notícias

Parnamirim avança na aplicação da D2 da Pfizer e da Oxford nesta quarta-feira (8)

Foto: Lucas Lins / Reprodução

A campanha de vacinação continua avançando no município de Parnamirim.

Nesta quarta-feira (8), a vacinação contra a Covid-19 para pessoas que tomaram a D1 da vacina Astrazeneca/Oxford até 30 de junho e da Pfizer até 8 de julho.

Quem tomou a primeira dose da Coronavac/Butantan, pode receber a D2 com 28 dias. Além disso, o município também vai dar início nesta quarta à vacinação de lactantes de 12 a 17 anos que tenham bebês de até 12 meses.

Grávidas, lactantes e puérperas serão imunizadas exclusivamente com a Pfizer.
Trabalhadores da educação que tomaram a D1 dos imunizantes Oxford e Pfizer até 9 de julho também poderão tomar a segunda dose a partir desta quarta-feira.

Toda a população a partir dos 18 anos, além de grávidas e puérperas de 12 a 17 anos, segue podendo se vacinar.

Locais de vacinação

 

1ª e 2ª doses Oxford, Pfizer e Coronavac

  • Associação de Moradores da Cohabinal (das 8h às 14h)
  • Nordestão da Avenida Maria Lacerda (das 8h às 14h)

 

1ª e 2ª doses

  • Unidades Básicas de Saúde (UBS), exceto Passagem de Areia II (verificar horário e quantitativo)

 

2ª dose Pfizer

  • UBS João Dias, Parque Industrial, Parque das Orquídeas, Cidade Verde, Cohabinal, Parque de Exposições II (verificar com cada unidade o quantitativo)
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Ministro Fux vai se manifestar sobre os atos do 7 de setembro na abertura da sessão do STF desta quarta (8)

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Foto: Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que seu presidente, o ministro Luiz Fux, se manifestará nesta quarta-feira (8), na abertura da sessão da Corte, sobre os atos do 7 de setembro.

Em discursos para manifestantes nesta terça-feira (7) em Brasília e em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro fez ameaças golpistas ao Supremo e a integrantes da Corte, em especial ao ministro Alexandre de Moraes.

Bolsonaro afirmou que não vai mais cumprir as decisões de Moraes e defendeu o “enquadramento” do ministro. “Ou esse ministro [Alexandre de Moraes] se enquadra ou ele pede para sair. Não se pode admitir que uma pessoa apenas, um homem apenas turve a nossa liberdade. Dizer a esse ministro que ele tem tempo ainda para se redimir, tem tempo ainda de arquivar seus inquéritos. Sai, Alexandre de Moraes”, afirmou o presidente em São Paulo.

Mais cedo, em Brasília, sem citar nominalmente Moraes, Bolsonaro disse que ou o ministro se “enquadra” ou “esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”.

“Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos três poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas no nosso Brasil. Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, disse o presidente.

Alexandre de Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito das fake news, que apura a divulgação de informações falsas. A decisão do ministro atendeu a um pedido aprovado por unanimidade pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesta segunda (6), em outro inquérito, Moraes determinou prisões e buscas e apreensões contra envolvidos em atos antidemocráticos.

Deu no G1

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Deputado Girão : Foi a maior movimentação em prol da democracia já feita no RN

Foto: Divulgação

Avenidas das principais capitais brasileiras foram pintadas de verde e amarelo durante as manifestações realizadas neste 7 de setembro de 2021. No Rio Grande do Norte, diversos municípios também registraram atos democráticos pró-Bolsonaro. Caravanas de várias cidades se deslocaram para a capital a fim de se unirem à carreata e motociata realizadas pelos patriotas em Natal, que culminou na Praça Pedro Velho, mais conhecida como Praça Cívica, em Petrópolis.

O deputado federal General Girão integrou a comitiva do presidente Jair Bolsonaro e participou da grande manifestação realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (7). O parlamentar, que recebeu inúmeros vídeos e fotos de seus apoiadores potiguares, comentou as manifestações realizadas na capital do RN. “As imagens em Natal foram impressionantes. É, com certeza, a maior demonstração já realizada no Rio Grande do Norte em prol da democracia, em prol da independência, em prol da liberdade e do respeito à Constituição. O povo potiguar orgulha o nosso Brasil com essa festa da democracia. Espero que isso seja um recado para muitos”, afirmou o parlamentar federal.

Na Avenida Paulista, que reuniu quase 1 milhão de pessoas segundo estimativa da organização, o deputado federal reforçou a defesa da liberdade e criticou o STF. “Essa é a demonstração da força do povo. É a demonstração de que, nós, patriotas, não aguentamos mais essa interferência de um poder, que se acha supremo, em cima de outros Poderes. E, como deputado federal, eu reafirmo que o Congresso precisa fazer a sua parte porque o povo brasileiro já demonstrou que está com Bolsonaro”, dissea General Girão.

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CBTU inicia obras de 3 novas estações e linha férrea na Grande Natal

Foto: Divulgação

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) iniciou a construção da Linha Roxa – que vai ligar Natal a São Gonçalo do Amarante e Extremoz, na tarde desta segunda-feira (6).

O lançamento da pedra fundamental ocorreu em um evento com a presença do Ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

A nova linha férrea terá 4,2 quilômetros de via e três novas estações e deverá beneficiar cerca de 2 mil novos usuários, que passarão a utilizar o serviço diariamente. Segundo o governo, os investimentos na obra serão de R$ 14,8 milhões.

“Ao fim desta obra, superaremos o próprio recorde de maior sistema ferroviário operado pela CBTU no Nordeste, conquistado com a expansão da Linha Sul, que totalizará 80 km de via até Nísia Floresta. Com mais esta obra da Linha Roxa, passaremos a ter 84 km de via férrea ativa no estado”, disse o superintendente da CBTU Natal, Leonardo Diniz.

De acordo com a CBTU, antes do início das obras das linhas Roxa e Branca, a região metropolitana contava com 56 km de linhas, atendendo 4 municípios da Grande Natal.