A história da princesa Havaiana que ajudou a resgatar a tradição ancestral do Surf

 

A princesa Ka’iulani, de Ho’okena Foto : Reprodução

 

Era uma vez uma princesa que amava surfar. Essa é a história da Princesa Kaneamuna, que governou Ho’okena, na Ilha Grande, no Havaí. Acredita-se que seu reinado pode ser datado até o ano de 1600, a mesma data atribuída à prancha de surfe mais antiga já encontrada, que foi descoberta em sua caverna funerária.

Para além dos registros históricos, existem as lendas que são contadas para cada geração. Diz-se que a princesa pediu a artesãos que fizessem pranchas e trenós de diferentes formatos para testar no mar. Durante seu reinado, o surf se tornou uma atividade comunitária nas ilhas para homens, mulheres e crianças de todas as classes sociais.

Mas a chegada de colonizadores no século XIX venceria essa tradição. Missionários americanos proibiram a prática do esporte por ser de gênero misto e ter seus praticantes desnudados para entrar no mar. A população foi considerada selvagem pelos novos “governantes” do local.

Registros históricos da cidade destacam mulheres na prática do surf

 

Até que, uma outra princesa, a Ka’iulani surgiu para ajudar a reviver o esporte no Havaí, além de torná-lo internacional. Ka’iulani surfou no Canal da Mancha, na Inglaterra, e levou o mundo à loucura com o esporte. Ela morreu, tragicamente, algum tempo após o feito, tendo completado 23 anos – depois disso, os Estados Unidos anexou o Havaí.

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