Polícia

Aliado de Marcola, ‘Japonês’ do PCC é achado morto dentro de carro

Rafael Maeda, apelidado de "Japonês"

 

O corpo de um dos aliados de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como o principal chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi encontrado dentro de um carro na região do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, horas antes de o suspeito prestar depoimento à polícia neste sexta-feira (5).

Rafael Maeda, apelidado de “Japonês”, de 31 anos, é apontado como um dos nomes mais fortes dentro da facção criminosa e chegou a presidir o Tribunal do Crime contra alguns membros do PCC que haviam violado as exigências da associação.

Há a suspeita de que Japonês estivesse ligado diretamente à morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, que era considerado o principal chefe da facção fora dos presídios. Ele foi assassinado em dezembro de 2021.

Maeda e Anselmo eram amigos. Por isso, Japonês teria sido o responsável por julgar e decretar a morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, acusado de ter mandado matar Cara Preta, e de Antonio Corona, o “Sem Sangue”, que era motorista e braço direito dele.

O corpo de Maeda foi encontrado dentro de um veículo no estacionamento de um prédio na mesma região onde o corpo de Anselmo foi encontrado.

Deu no R7

Mundo

Emprego dos sonhos: conheça o japonês que é pago para não fazer nada

 

Já pensou em ter um trabalho em que não precisa fazer nada? Shoji Morimoto tem o que alguns considerariam um emprego dos sonhos: ele é pago para não fazer praticamente nada. O morador de 38 anos de Tóquio, no Japão, cobra 10 mil ienes (367 reais) por reserva para acompanhar os clientes e simplesmente “existir” como acompanhante.

“Basicamente, eu me alugo. Meu trabalho é estar onde meus clientes querem que eu esteja e não fazer nada em particular”, disse Morimoto à Reuters, acrescentando que fez cerca de 4 mil trabalhos do tipo nos últimos quatro anos.

No Twitter, Morimoto agora possui quase 250 mil seguidores, onde encontra a maioria de seus clientes. Aproximadamente um quarto deles são recorrentes — incluindo um que o contratou 270 vezes.

Seu trabalho já o levou a um parque com uma pessoa que queria brincar de gangorra. Em outra ocasião, o japonês sorriu e acenou pela janela de trem para um completo estranho que queria uma despedida.

Mas não fazer nada não significa que Morimoto fará qualquer coisa. Ele recusou ofertas para mudar uma geladeira de lugar, para ir para o Camboja, e não aceita nenhum pedido de natureza sexual.

Antes de Morimoto encontrar sua verdadeira vocação, ele trabalhou em uma editora e muitas vezes foi repreendido por “não fazer nada”. “Comecei a me perguntar o que aconteceria se eu fornecesse minha capacidade de ‘não fazer nada’ como um serviço aos clientes”, disse.

O negócio de companheirismo é agora a única fonte de renda de Morimoto, com a qual ele sustenta sua esposa e filho. Embora tenha se recusado a divulgar quanto ganha, ele disse que atende cerca de um ou dois clientes por dia. Antes da pandemia, eram três ou quatro.

Após passar uma quarta-feira sem fazer nada em Tóquio, Morimoto refletiu sobre a natureza bizarra de seu trabalho e pareceu questionar uma sociedade que valoriza a produtividade e ridiculariza a inutilidade.

“As pessoas tendem a pensar que meu ‘não fazer nada’ é valioso porque é útil (para os outros)”, afirmou. “Mas não há problema em não fazer nada. As pessoas não precisam ser úteis de uma maneira específica.”

Deu na 96 FM