Notícias

Veja 4 sintomas sutis de câncer de intestino que quase ninguém conhece

sefa ozel/istock

 

Mudanças intestinais são os sintomas mais conhecidos do câncer de intestino. No entanto, pode haver um sinal mais sutil associado à doença já que algumas pessoas podem apresentar anemia – uma redução no número de glóbulos vermelhos no sangue.

Isso acontece porque a pessoa pode estar sangrando internamente em decorrência do tumor. Outros sintomas associados à anemia, que muitas vezes não ganham a devida importância, também podem ser relatados:

Fadiga
Falta de ar
Batimentos cardíacos perceptíveis (palpitações cardíacas)
Pele pálida

Além disso, outros sinais e sintomas costumam aparecer quando o câncer já está avançado. Nessa fase, a pessoa pode apresentar:

Dor de estômago ou dores de gases frequentes
Mudança nos hábitos intestinais (prisão de ventre ou diarreia)
Sangue nas fezes
Fraqueza
Fezes pretas ou de cor escura
Perda de peso inexplicada sem nenhum esforço

Apesar disso, no estágio inicial da doença não é comum a ocorrência dos sintomas, por isso é fundamental a realização de exames preventivos para a detecção precoce.

Câncer de intestino: a importância do exame preventivo

Segundo o Ministério da Saúde, o exame preventivo para a população geral é recomendado a partir dos 50 anos de idade.

Apesar disso, em casos de histórico familiar, deve-se iniciar o rastreamento mais cedo. Porém, quando alguma mudança inexplicada é notada, é crucial procurar ajuda médica, independentemente da idade.

O rastreamento pode incluir exame de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. O primeiro é um exame laboratorial simples que ajuda a identificar pequenos sangramentos nas fezes, invisíveis a olho nu, causados por pólipos e tumores de intestino.

A colonoscopia é um procedimento usado para procurar alterações no intestino grosso (cólon) e no reto. Além de diagnosticar, o exame é capaz de tratar essas eventuais lesões identificadas. Dessa forma, ajuda a evitar que elas se transformem em câncer.

Fonte: Catraca Livre

Notícias

Cientistas revelam os alimentos prebióticos que mais estimulam bactérias boas no intestino

Metade de uma cebola possui a quantidade recomendada diária de prebióticos

 

Consumir prebióticos, que são tipos de fibras encontradas em plantas que estimulam bactérias benéficas no intestino, pode ajudar a manter um microbioma intestinal saudável. Em um novo estudo, cientistas estimaram o conteúdo de prebióticos de milhares de tipos de alimentos usando literatura pré-existente para descobrir quais alimentos oferecem o maior teor de prebióticos.

De acordo com o trabalho, os alimentos que oferecem a maior quantidade de prebióticos são folhas de dente-de-leãoalcachofras de Jerusalémalhoalho-poró e cebola.

Além de apoiar os micróbios intestinais, os alimentos ricos em prebióticos também contêm altas quantidades de fibras – algo que muitas pessoas não consomem o suficiente.

“Comer alimentos densos em prebióticos tem sido indicado por pesquisas anteriores como benéfico para a saúde”, disse Cassandra Boyd, estudante de mestrado da Universidade Estadual de San José, que conduziu a pesquisa junto com o professor assistente John Gieng.

Segundo a autora, “adotar uma dieta que promova o bem-estar do microbioma ao consumir mais fibras pode ser mais alcançável e acessível do que você imagina”.

Cassandra apresentará as descobertas na Nutrition 2023, a principal reunião anual da American Society for Nutrition, que será realizada de 22 a 25 de julho, em Boston, nos Estados Unidos.

O que são os prebióticos

Prebióticos, que podem ser considerados alimentos para o microbioma, são diferentes dos probióticos, que contêm microorganismos vivos. Ambos podem beneficiar potencialmente a saúde do microbioma, mas funcionam de maneiras diferentes.

Estudos têm relacionado um maior consumo de prebióticos com melhor regulação da glicose no sangue, melhor absorção de minerais como cálcio e indicadores de melhor função digestiva e imunológica.

Embora a maioria das diretrizes dietéticas atualmente não especifique uma dose diária indicada de prebióticos, a Associação Científica Internacional de Probióticos e Prebióticos  recomenda uma ingestão de 5 g por dia.

O estudo

Para o estudo, os pesquisadores utilizaram resultados científicos previamente publicados para analisar o conteúdo de prebióticos de 8.690 alimentos contidos no Banco de Dados de Alimentos e Nutrientes para Estudos Dietéticos, uma fonte muito usada por cientistas para estudar nutrição e saúde.

Aproximadamente 37% dos alimentos no banco de dados continham prebióticos.

As folhas de dente-de-leão, alcachofra de Jerusalém, alho, alho-poró e cebola apresentaram as maiores quantidades, variando de cerca de 100 mg a 240 mg de prebióticos por grama de alimento (mg/g).

Outros alimentos ricos em prebióticos incluíam anéis de cebola, creme de cebola, feijão-caupi, aspargos e cereal Kellogg’s All-Bran, cada um contendo cerca de 50 mg/g a 60 mg/g.

“As descobertas de nossa revisão preliminar da literatura sugerem que cebolas e alimentos relacionados contêm várias formas de prebióticos, resultando em um maior conteúdo total de prebióticos”, disse Cassandra.

A pesquisadora pontua ainda que “diferentes formas de cebolas e alimentos relacionados aparecem em uma variedade de pratos, tanto como temperos quanto ingredientes principais”.

“Esses alimentos são comumente consumidos pelos americanos e, portanto, seriam um alvo viável para aumentar o consumo de prebióticos”, considera.

Com base nas descobertas da equipe, Cassandra concluiu que uma pessoa precisaria consumir aproximadamente metade de uma cebola pequena (120 g) para obter 5 g de prebióticos.

Produtos que contêm trigo ocupam uma posição mais baixa na lista. Alimentos com pouco ou nenhum conteúdo de prebióticos incluem produtos lácteos, ovos, óleos e carnes.

Os pesquisadores esperam que o estudo forneça uma base para ajudar outros cientistas a avaliar os impactos na saúde dos prebióticos e informar as futuras diretrizes dietéticas.

Eles ressaltam que mais pesquisas são necessárias para entender como o cozimento afeta o conteúdo de prebióticos e para avaliar melhor os alimentos que contêm múltiplos ingredientes.

Fonte:R7