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Veja 4 sintomas sutis de câncer de intestino que quase ninguém conhece

sefa ozel/istock

 

Mudanças intestinais são os sintomas mais conhecidos do câncer de intestino. No entanto, pode haver um sinal mais sutil associado à doença já que algumas pessoas podem apresentar anemia – uma redução no número de glóbulos vermelhos no sangue.

Isso acontece porque a pessoa pode estar sangrando internamente em decorrência do tumor. Outros sintomas associados à anemia, que muitas vezes não ganham a devida importância, também podem ser relatados:

Fadiga
Falta de ar
Batimentos cardíacos perceptíveis (palpitações cardíacas)
Pele pálida

Além disso, outros sinais e sintomas costumam aparecer quando o câncer já está avançado. Nessa fase, a pessoa pode apresentar:

Dor de estômago ou dores de gases frequentes
Mudança nos hábitos intestinais (prisão de ventre ou diarreia)
Sangue nas fezes
Fraqueza
Fezes pretas ou de cor escura
Perda de peso inexplicada sem nenhum esforço

Apesar disso, no estágio inicial da doença não é comum a ocorrência dos sintomas, por isso é fundamental a realização de exames preventivos para a detecção precoce.

Câncer de intestino: a importância do exame preventivo

Segundo o Ministério da Saúde, o exame preventivo para a população geral é recomendado a partir dos 50 anos de idade.

Apesar disso, em casos de histórico familiar, deve-se iniciar o rastreamento mais cedo. Porém, quando alguma mudança inexplicada é notada, é crucial procurar ajuda médica, independentemente da idade.

O rastreamento pode incluir exame de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. O primeiro é um exame laboratorial simples que ajuda a identificar pequenos sangramentos nas fezes, invisíveis a olho nu, causados por pólipos e tumores de intestino.

A colonoscopia é um procedimento usado para procurar alterações no intestino grosso (cólon) e no reto. Além de diagnosticar, o exame é capaz de tratar essas eventuais lesões identificadas. Dessa forma, ajuda a evitar que elas se transformem em câncer.

Fonte: Catraca Livre

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Inca: mortes precoces por câncer de intestino devem aumentar até 2030; ENTENDA

Ilustração colorida mostra intestino de humano com tumores em laranja-Metrópoles

 

Uma nova pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê um aumento de cerca de 10% no número de mortes prematuras causadas por câncer de intestino entre pacientes de 30 e 69 anos até 2030. O estudo foi publicado na revista científica Frontiers in Oncology no dia 10 de janeiro.

Os cientistas projetaram a mortalidade por câncer no Brasil entre os anos 2026 e 2030 e compararam com o período base de 2011 a 2015. A diferença de mortes prematuras projetadas é de aproximadamente 27 mil a mais, sendo 14 mil entre homens e 13 mil óbitos entre mulheres.

Apesar de os pesquisadores terem analisado vários tipos de tumores, eles deram destaque ao câncer de instestino por apresentar o maior aumento projetado em todas as regiões brasileiras para ambos os sexos.

Entre os homens, a região Norte foi a que mais apresentou aumento projetado, totalizando 52%. Em seguida, a região Nordeste, com 37%; Centro-Oeste, com 19,3%; Sul, com 13,2%; e, por fim, o Sudeste, com 4,5%.

Já entre as mulheres, a região Nordeste lidera com um aumento projetado de 38%, seguido por Sudeste, com 7,3%; Norte, com 2,8%; Centro-Oeste, com 2,4%; e Sul, com 0,8%.

A pesquisadora da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca, Marianna de Camargo, comenta que se nada for feito, o Brasil não alcançará a meta estipulada pelos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que pretende reduzir em um terço a mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis.

Aumento de casos

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard (EUA) demonstrou que a quantidade de casos de alguns tipos de câncer, como o de intestino, mama, estômago e pâncreas, tem crescido entre pacientes com menos de 50 anos. Esses tipos de tumores eram mais comuns entre pessoas mais velhas. Os resultados foram publicados na revista Nature Reviews Clinical of Oncology em setembro de 2022.

Os pesquisadores revisaram os registros de câncer de 44 países e identificaram que a incidência de início precoce da doença está aumentando rapidamente em várias nações de renda média a alta. Isso significa que não se trata de uma questão de ausência de recursos de saúde.

Deu no Metrópoles