Economia

Natalenses pretendem gastar mais de R$ 540 nos quatro dias de Carnaval

 

Mais de 44% dos natalenses irão participar de alguma programação e têm a pretensão de gastar R$ 546,56, nos quatro dias de feriado de Carnaval. É o que constatou pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio RN, entre os dias 23 e 24 de fevereiro. O estudo mostra, ainda, que 40% dos entrevistados afirmam que irão gastar menos com o Carnaval este ano do que no ano passado. O gasto médio diário é de R$ 136,64 por pessoa.

As atividades daqueles que irão aproveitar o feriado incluem praias locais (25,89%), viagem de lazer (23,05%), reunir amigos (16,60%), visitar parentes ou amigos (11,35%), ou participar de alguma festa particular (4,61%).

O valor do gasto para os quatro dias de Carnaval em 2022 teve um aumento de 5,05%, em relação aos dados de 2020, quando a intenção de gastos foi de R$ 520,28.

“Esse aumento de pouco mais de 5% é impacto direto da inflação dos preços dos itens, principalmente Alimentos e Bebidas. Os gastos para produtos desse segmento seriam feitos normalmente, mas o feriado, mesmo sem a promoção de festas públicas, será aproveitado. Amigos e familiares vão se reunir em almoços diferenciados, churrascos e confraternizações”, analisou o presidente da Fecomércio RN, Marcelo Queiroz.

Os recursos serão destinados, em sua maioria, para Alimentação e Bebida, com 75,40%, seguido de Diversão, 12,91%; Viagem/Hospedagem, 12,50%; e Compras, 10,91%.

Entre os que vão viajar, 51,46% irão explorar o litoral potiguar e 32,04% irão para o interior. Cerca de 16% irão para outros estados.

Além disso, o levantamento do Instituto Fecomércio RN traçou o perfil daqueles que pretendem usufruir do recesso carnavalesco. São solteiros (51,54%); jovens (52% estão na faixa etária dos 16 aos 24 anos) e com renda mensal individual entre 6 e 9 salários-mínimos, ou seja, pertencem à classe C (63,41%).

A pesquisa ouviu 550 natalenses, por telefone, de todas as regiões da cidade e diversos perfis de público. A margem de erro é de 5% e confiabilidade de 95%.

Economia

Endividamento e inadimplência das famílias natalenses têm alta em fevereiro

Movimento de vendas de brinquedos para o Dia das Crianças, comércio varejista nas ruas do Polo Saara, centro do Rio de Janeiro.

O percentual de famílias natalenses endividadas voltou a subir em fevereiro, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgados na sexta-feira (18). No segundo mês do ano, 90,7% das famílias da capital potiguar estão endividadas, alta de 1,1 ponto percentual sobre o número de janeiro, 89,6%. Os dados representam 239.080 famílias potiguares endividadas, quando em janeiro eram 236.061 famílias.

O percentual das famílias inadimplentes também apresentou uma pequena alta, de 40,8%, em fevereiro, contra 39,1% de janeiro (alta de 1,7 ponto percentual). Além disso, quase 10% dos potiguares alegam que não terão condições de pagar suas dívidas (9,6%) e, ainda, mais da metade (55,2%) têm dividas que se estenderão por mais de um ano.​

O levantamento da CNC também avaliou a Intenção de Consumo das Famílias. Em fevereiro, foi registrada a terceira alta seguida, com 70,6 pontos em fevereiro, 3,9 pontos a mais do que em janeiro, quando ficou com 66,7 pontos.

Fonte: Portal Grande Ponto

Economia

Rio Grande do Norte tem o menor custo da construção no Brasil

O Índice da Construção Civil (Sinapi) no Rio Grande do Norte desacelerou para 0,32% e ficou com o menor do Brasil pelo sexto mês consecutivo em 2021, segundo dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices de Construção Civil (Sinapi) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice de dezembro terminou com a segunda menor taxa mensal em 2021, perdendo apenas para setembro (0,29%). O indicador monitora as mudanças do custo do metro quadrado em valores percentuais.

Mesmo assim, no acumulado no ano, o indicador atingiu 16,7%, subindo 7,07% valor quase duas vezes maior que o acumulado de 2020 (8,5%) para o mesmo mês de dezembro.

De acordo com a pesquisa, custo da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.319,17, ficando abaixo do valor nacional, que fechou o ano em R$ 1.514,52 reais.

O custo é composto pelo preço do componente material (R$ 827,82) e pelo preço da mão-de-obra (R$ 491,35). O efeito aponta que o Rio Grande tem o terceiro menor valor do país.

A variação percentual acumulada no ano de 2021 foi de 16,7%. O resultado ficou abaixo do acumulado nacional (18,6%) e à frente, no Nordeste, apenas da Paraíba (16,6%) e Piauí (14,3%).

No Brasil, o índice foi de 0,52% em dezembro, o menor índice de 2021. Mesmo assim, no acumulado no ano, o indicador atingiu 18,65%, subindo 8,49 pontos percentuais em relação a 2020 (10,16%), a maior taxa da série com desoneração, iniciada em 2013. Em dezembro de 2020, o índice foi de 1,94%.O custo nacional da construção, por metro quadrado, subiu para R$ 1.514,52 em dezembro, sendo R$ 910,06 relativos aos materiais e R$ 604,46 à mão de obra. Em novembro, o custo havia sido de R$ 1.506,76.

A parcela dos materiais ficou em 0,76% em dezembro, registrando queda significativa em relação ao mês anterior (1,66%) e a dezembro de 2020 (3,39%). Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,15%, e sem acordos coletivos registrados, manteve o patamar tanto quando comparado ao índice anterior (0,18%), quanto ao de dezembro de 2020 (0,18%).

O resultado acumulado no ano de 2021 registrou variação de 28,12% nos materiais, enquanto a parcela do custo referente aos gastos com mão de obra atingiu 6,78%. Em 2020, a parcela dos materiais fechou em 17,28% e a mão de obra, em 2,33%.

Segundo o IBGE, o primeiro semestre de 2021 teve índices mensais impactados pelas as altas registradas na parcela dos materiais, apresentando duas das três maiores variações da série: junho (2,46%) e julho (1,89%). Já no segundo semestre, as taxas começaram a desacelerar, refletindo uma menor pressão da parcela dos materiais, que passaram a registrar, excetuando julho, valores menores que nos meses anteriores e que os registrados no segundo semestre de 2020.

“Produtos dos segmentos de aço e cimentos e argamassas, que no primeiro semestre tiveram altas consideráveis, desaceleram em dezembro e, em alguns estados, tiveram pequenas quedas”, analisa o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

Tribuna do Norte