Política

Câmara banca imóvel, com dinheiro público, até para quem não é deputado

Desde o início da Legislatura, em fevereiro, o auxílio-moradia das excelências já custou R$5,1 milhões ao pagador de impostos brasileiro. (Foto: Agência Câmara)

 

Os disputados apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados têm 17 inquilinos que não são “da Casa”: seis ministros e 11 senadores que têm guarida garantida em um dos 432 apartamentos divididos em quatro superquadras de Brasília. Deputados alçados ao posto de ministro não abrem mão dos espaçosos imóveis; é o caso de André Fufuca (Esporte), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Celso Sabino (Turismo), Paulo Teixeira (Des. Agrário) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

Atuais senadores, Wellington Fagundes (PL-MT), Efraim Filho (UB-PB), Davi Alcolumbre (UB-AP) e Romário (PL-RJ) desde 2015 lotam os apês.

Quem não tem um funcional para chamar de seu ganha R$4,2 mil de auxílio-moradia e pode complementar com mais R$ 4,1 mil do cotão.

Dos 513 deputados federais, só 35 renunciaram aos imóveis funcionais e ao auxílio-moradia. Todos os oito parlamentares do DF estão na lista.

Desde o início da Legislatura, em fevereiro, o auxílio-moradia das excelências já custou R$5,1 milhões ao pagador de impostos brasileiro.

Informações do Cláudio Humberto
Política

Tarcísio de Freitas sanciona lei que garante auxílio-moradia para mulheres vítimas de violência doméstica

 

 

Nesta quarta-feira, 8, governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas(Republicanos), sancionou um projeto de lei, aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em 2020, que trata do auxílio-moradia para mulheres que foram vítimas de violência doméstica.

O texto prevê que serão beneficiadas apenas as mulheres que possuem uma medida cautelar contra seus ex-parceiros, não podem ir para casa justamente por conta da violência doméstica e que recebem até dois salários mínimos. No projeto aprovado pela Alesp, o auxílio previsto seria de R$ 1.027, porém este dispositivo foi vetado pelo governador.

Nos próximos 90 dias, será criado um grupo de trabalho justamente para regulamentar e regularizar esta nova legislação e estabelecer o novo valor proposto pelo governo do Estado de São Paulo. Importante ressaltar que a Alesp, em março, quando começa a nova legislatura, poderá analisar o veto do governador e decidir se ele será derrubado ou mantido.

Deu na JP News