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Crise de segurança no RN faz clientes cancelarem pacotes e empresa direciona contratos para João Pessoa

Portal 96FM - Crise de segurança no RN faz clientes cancelarem pacotes e empresa direciona contratos para João Pessoa

 

O cenário recente de insegurança em nosso estado já tem trazido grandes prejuízos para a principal indústria do nosso estado, o turismo.

Empresas locais de turismo e hotelaria vem sofreram nessa semana uma onda de cancelamentos e questionamentos de hóspedes nacionais acerca do cenário atual vivido em nosso estado.

“Hóspedes ligam com interesse em remarcar ou cancelar, e, para não ficarmos com um prejuízo ainda maior, João Pessoa tem sido oferecida como opção segura aos turistas” Afirma Samuel Gondim, sócio da Carpediem Homes, administradora de imóveis de temporada potiguar.

Gondim adiciona que o prejuízo não fica somente limitado aos meios de hospedagem, mas também a todo o trade turístico, de passeios e restaurantes.

“Em um final de semana como esse os prejuízos são incalculáveis para todo o setor turístico. As notícias estão em mídias nacionais e os turistas não tem interess em em vir para a capital, muito menos para as praias do RN, já tradicionalmente desguarnecidas de segurança”. Cita Samuel

Mais uma vez o estado vizinho ganha recursos que deveriam ficar em nosso estado. “É imperativo que a situação se resolva o mais rápido possível para que a mácula no nome do nosso estado não se torne permamente”, completa Samuel.

A notícia é do Blog do BG

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Pelo menos 57 já foram presos suspeitos de participar de ataques criminosos no RN

Polícia Militar - Foto: Reprodução/Instagram/@pmrn

 

A Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN) atualizou na manhã desta quinta-feira (16), o número resultado das ações realizadas pela corporação após o início dos ataques criminosos que acontecem no Estado.

Confira abaixo os números parciais – até as 6h:

  • 57 suspeitos presos (sendo 1 adolescente, 8 foragidos da Justiça recapturados, 1 tornozelado preso com arma de fogo, 1 tornozelado com galão de gasolina e 1 suspeito encaminhado ao hospital)
  • 15 armas de fogo apreendidas
  • 4 simulacro de arma de fogo apreendido
  • 46 artefatos explosivos apreendidos
  • 10 Galões de Gasolina apreendidos
  • 5 motos apreendidas
  • 2 Carro apreendidos
  • Dinheiro
  • Drogas
  • Munições

Deu no Portal da 98

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Mesmo após chegada da Força Nacional, RN segue sob ataques em terceiro dia de violência

Homens da Força Nacional atuando na Grande Natal, durante a quarta-feira (15) — Foto: Gustavo Brendo/Inter TV Cabugi

 

O Rio Grande do Norte teve a terceira noite e madrugada de violência com ataques na capital, Natal, e pelo menos outras cinco cidades nesta quinta-feira (16). As ações criminosas são organizadas por uma facção que tem queimado prédios públicos, comércios e veículos, segundo a polícia.

Os ataques ocorrem mesmo após a chegada de 100 homens da Força Nacional reforçam a segurança do estado.

Desde a terça-feira (15) até às 6h30 desta quinta-feira (16), a polícia prendeu 57 suspeitos e apreendeu 15 armas, 46 artefatos explosivos e 10 galões com combustíveis.

Pela manhã, um ônibus foi atacado por criminosos no bairro Guarapes, na Zona Oeste de Natal. Os bandidos abordaram motorista e passageiro da linha 599, determinaram que ele saíssem e atearam fogo no veículo.

Ônibus incendiado no bairro Guarapes, na Zona Oeste de Natal — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

Após o ataque, o sindicato que representa os motoristas de ônibus informou que suspenderia saída de novos veículos das garagens.

A operação de trens urbanos da capital potiguar foi suspensa pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos, depois que criminosos atacaram uma estação no bairro Nova Natal e colocaram obstáculos sobre a linha férrea, em vários pontos.

No fim da noite de quarta-feira (15), os criminosos atearam fogo em um supermercado no bairro Novo Amarante, em São Gonçalo do Amarante. Não há informações sobre feridos.

Supermercado de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, foi atacado durante a madrugada — Foto: Emerson Medeiros/Inter TV Cabugi

Em Natal, os criminosos também atacaram um galpão da Urbana – companhia de coleta de lixo – no bairro Alecrim, que recebe pneus para reciclagem. Segundo testemunhas, o caso aconteceu por volta das 23h. Até a manhã desta quinta-feira (16) havia chamas no local.

Galpão da Urbana, em Natal, foi incendiado — Foto: Vinicius Marinho/Inter TV Cabugi

Deu no g1

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Ônibus circulam com frota reduzida em Natal e trens urbanos não funcionam nesta quinta-feira

Ônibus circulam com frota reduzida em Natal nesta quinta (16) — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

 

Os ônibus circulam com frota reduzida na manhã desta quinta-feira (15) em Natal. Já os trens urbanos não funcionam. O Rio Grande do Norte teve a terceira noite de ataques a veículos, comércios e prédios públicos. Desde a madrugada de terça (14), pelo menos 29 cidades foram alvo de ataques.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores e Transportadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro), os ônibus saíram das garagens por volta das 6h. A Polícia Militar e a Guarda Municipal estão nas garagens das empresas para garantir a segurança dos motoristas.

Já a CBTU informou os trens urbanos não funcionam nesta quinta (16) “em virtude do ataque sofrido em uma das estações e de obstáculos colocados sobre a via férrea na última noite”. A equipe técnica da CBTU segue monitorando os acontecimentos e assim que houver condições para a retomada segura da operação as viagens serão restabelecidas.

Os ataques começaram na madrugada de terça-feira (14). As ações criminosas são organizadas por uma facção que tem queimado prédios públicos, comércios e veículos, segundo a polícia. O secretário estadual de Segurança Pública, coronel Francisco Araújo, afirmou que os ataques são motivados por reivindicações de presos, como televisão e visita íntima.

Desde a terça (15), 100 homens da Força Nacional reforçam a segurança do estado, porém os ataques continuam.

Deu no g1

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Número de presos por ataques de facção sobe para 28, aponta balanço da Sesed

 

O número de presos após os atos de terrorismo provocados por uma facção criminosa nessa terça-feira (14) aumentou para 28. No balanço anterior, divulgado às 17h, a Secretaria de Defesa afirmou ter prendido 17 suspeitos.

Já no levantamento divulgado às 6h30 desta quarta-feira (15), o número já deu um salto de 11 novos suspeitos presos.

Confira:

28 suspeitos presos (sendo 1 adolescente, 3 foragidos da Justiça recapturados, 1 tornozelado preso com arma de fogo, 1 suspeito encaminhado ao hospital)

6 armas de fogo apreendidas
1 simulacro de arma de fogo apreendido
30 artefatos explosivos apreendidos
8 Galões de Gasolina apreendidos 
5 motos apreendidas 
2 Carros apreendidos
Dinheiro
Drogas
Munições

Deu no portal da 96

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RN registra novos ataques em segunda noite de onda de violência

Loja de motos em Natal foi alvo de criminosos — Foto: Divulgação

O Rio Grande do Norte teve a segunda noite de violência com ataques na capital, Natal, e pelo menos outras quatro cidades nesta quarta-feira (15). Segundo a polícia, a ação é organizada por uma facção que tem queimado prédios públicos, comércios e veículos. Ao menos duas pessoas ficaram feridas.

Na madrugada, 100 homens da Força Nacional chegaram ao estado para reforçar a segurança. De acordo com o último balanço da Polícia Militar, 28 pessoas foram presas desde o início dos ataques. Uma pessoa morreu em um confronto com a polícia e duas pessoas ficaram feridas durante ataques.

Apesar do reforço na segurança, os ataques seguiram em várias partes do estado.

Na capital, quatro ônibus de turismo que estavam na garagem de uma empresa foram incendiados e ficaram completamente destruídos. O proprietário estima um prejuízo de R$ 500 mil.

Ainda em Natal, criminosos quebraram uma porta de vidro e jogaram um coquetel molotov em uma loja de motos na Avenida Nevaldo Rocha, uma das principais vias da cidade.

Ainda na capital, um carro particular foi incendiado na rua. Os bandidos mandaram o motorista parar e descer do carro, atiraram pra cima e em seguida atearam fogo no veículo.

Na praia de Pipa, que fica no município de Tibau do Sul, criminosos atiraram contra a base policial e tentaram incendiar o local.

Em Nova Cruz, criminosos incendiaram um ônibus de autoescola que estava estacionado na rua. Já no município de Pureza bandidos atearam fogo em um ônibus escolar.

Na cidade de Riachuelo, criminosos tentaram atear fogo no prédio do conselho tutelar, mas a polícia chegou e conseguiu evitar a ação.

No município de São Tomé, dois ônibus escolares ficaram destruídos após criminosos atearem fogo nos veículos. O ataque aconteceu por volta das 2h30. “Sentimento de revolta e impotência, durante a madrugada tivemos atentados ao nosso patrimônio público, que tanto serve a nossa população”, postou o prefeito da cidade, Anteomar Pereira.

Deu no g1

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BOMBA: Mensagens mostram conhecimento prévio e brechas deixadas pela segurança do Planalto no dia dos ataques em Brasília

PF tenta identificar homem que destruiu relógio histórico no Planalto

 

Mais de 1.200 pessoas que participaram das manifestações em Brasília continuam detidas, e cerca de 300 outras seguirão monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. Há, porém, um ponto muito importante em relação aos eventos ocorridos no fatídico dia 8 de janeiro que continua envolto em mistério e precisa ser devidamente esclarecido, o conhecimento prévio do governo federal dos atos.

Como mostram as imagens que rodaram o mundo, os vândalos entraram no Palácio do Planalto e destruíram tudo que encontraram pela frente. Foram quase duas horas de pura barbárie. O Batalhão da Guarda Presidencial do Exército, responsável pela segurança e proteção do prédio, só agiu quando os criminosos já estavam na porta do gabinete do presidente Lula.

Os militares tinham treinamento, equipamentos e homens suficientes para impedir a invasão e o vandalismo. Pouco fizeram porque não foram demandados pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão subordinado diretamente ao presidente da República. No dia seguinte aos ataques, Lula disse que houve falhas “internas” e acusou as Forças Armadas de conivência com os criminosos. Confrontado pelo presidente, o Comando Militar do Planalto (CMP) abriu um inquérito policial militar para apurar o que aconteceu — e pode-se dizer que algo grave, de fato, ocorreu.

A revista VEJA teve acesso a um conjunto de mensagens que revelam que houve no mínimo negligência, imprudência e omissão de autoridades lotadas no próprio Palácio do Planalto, particularmente no GSI, comandado pelo general Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como G. Dias, que chefiou o esquema de segurança pessoal de Lula por vários anos. As mensagens foram postadas em um grupo de Whats­App usado pelo GSI e pelo CMP para combinar procedimentos operacionais. Para compreendê-las, é necessário retornar à antevéspera dos ataques, no dia 6 de janeiro. Naquela sexta-feira, houve uma reunião de representantes dos setores de segurança do governo federal, do governo de Brasília, do Congresso e do STF para discutir um plano de segurança para o ato de protesto que estava sendo convocado por militantes para o fim de semana.

Em mensagem ao Comando Militar, o órgão informou que não havia necessidade de reforço da segurança do palácio naquele que seria o primeiro fim de semana do novo governo. “Os órgãos de inteligência estarão monitorando a capital. Qualquer mudança de cenário, informaremos de pronto.”

Essa primeira mensagem foi enviada às 14h59. Duas horas e meia depois, o coordenador de segurança do GSI, coronel André Garcia, envia uma nova e curta comunicação ao CMP. “Boa tarde, senhores. O SCP (referindo-se ao secretário de Segurança e Coor­dena­ção Presidencial, general Carlos Feitosa Rodrigues) agradece o apoio dos dragões no dia de hoje. Pelotão de Choque pode ser liberado da prontidão.” Para proteger o Planalto, há sempre um pelotão pronto para ser acionado em caso de necessidade. Os soldados normalmente ficam na garagem do palácio ou no interior de um ônibus estacionado nas imediações. Dessa vez, como se viu na mensagem, o pelotão foi liberado. Naquele fim de semana, portanto, a proteção das instalações ficaria sob a responsabilidade de um contingente mínimo, cerca de dez homens, que atuam como espécie de vigilantes que se revezariam na rampa de acesso e nas guaritas em torno do prédio. Os órgãos de inteligência, como informou a primeira mensagem, de fato continuaram monitorando a capital.

Na véspera dos ataques, sábado, dia 7, a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), também subordinada ao GSI, produziu um relatório alertando sobre o risco iminente de ataques dos manifestantes. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o documento informou que estavam mantidas as convocações para “ações violentas e tentativas de ocupações de prédios públicos, principalmente na Esplanada dos Ministérios”. Já a Polícia Federal, em um ofício enviado ao ministro da Justiça, Flávio Dino, era ainda mais contundente, advertindo, segundo publicado pelo jornal O Globo, que o grupo que se deslocava a Brasília pretendia “promover ações hostis e danos”, entre outros, “contra os prédios dos ministérios, do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal”. Ou seja: os dados coletados permitiam traçar vários cenários, exceto o de que estava tudo dentro da “normalidade”.

Apesar disso, não houve qualquer pedido de reforço — aliás, não houve mais nenhuma manifestação no grupo sobre o assunto até o dia seguinte. No domingo, o GSI “percebeu” que havia uma movimentação de manifestantes perto do Congresso. Nesse horário, uma multidão já se aglomerava em frente ao QG do Exército para iniciar uma caminhada de aproximadamente 9 quilômetros até a Esplanada dos Ministérios. Ainda não se sabe por que, mas, ao contrário do que havia sido combinado entre as autoridades de segurança na reunião de sexta-feira, o governador Ibaneis Rocha tinha autorizado o ingresso dos manifestantes na Esplanada. Havia apenas uma barreira de contenção para impedir o acesso deles à Praça dos Três Poderes. Às 11h54, o GSI enviou mensagem ao CMP solicitando o apoio de um pelotão de choque: “Boa tarde, senhores. Haja vista aumento de manifestantes em frente ao CN, o SCP solicita apoio de um Pel Choque ECD desde já… Estou com uma força de reação de 15 agentes”.

Informação da VEJA