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Advogado apresenta habeas corpus a favor de manifestantes

Manifestantes em frente ao quartel do Comando Militar do Sudeste

 

Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu nesse domingo, 13, um pedido de habeas corpus coletivo para todos os manifestantes que protestam próximo a instalações das Forças Armadas contra o resultado das eleições.

O pedido foi feito pelo advogado Carlos Alexandre Klomfahs. Segundo ele, o salvo-conduto é necessário para assegurar a liberdade de manifestação, reunião e locomoção.

“Ao Poder Judiciário não cabe usurpar competência do Poder Legislativo, nem atuar como legislador positivo, imiscuindo-se sem fundamento em permissivo constitucional de controle de constitucionalidade abstrato, impondo à sociedade medidas restritivas a direitos constitucionais, sem competência e sem observância dos princípios constitucionais da razoabilidade e proporcionalidade”, diz um trecho do documento.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes determinou que as forças de segurança desobstruíssem todas as vias públicas bloqueadas por manifestantes. Ele também mandou multar os donos de carros e caminhões usados para interditar ruas e rodovias em R$ 100 mil por hora.

O advogado afirma que a decisão é inconstitucional e que o “único meio jurídico e republicano de obrigar” Moraes a “concretizar o direito de manifestação” é por meio de uma decisão colegiada. O Plenário do STF já confirmou, em julgamento unânime no plenário virtual, a ordem do ministro para liberar vias públicas bloqueadas.

Deu na Oeste

Judiciário

Defesa de Daniel Silveira se manifesta sobre tornozeleira e diz que deputado é “perseguido político”

 

Os advogados do deputado federal Daniel Silveira haviam sido intimados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dar explicações, em 48 horas, sobre o motivo da tornozeleira eletrônica do parlamentar estar desligada.

Porém, o prazo para resposta se encerrou na tarde desta sexta-feira, 30, o que a defesa contesta. Segundo o advogado do parlamentar, Paulo Faria, a justificativa poderia ser apresentada ao ministro Alexandre de Moraes às 23h59. Em documento encaminhado à Suprema Corte, o advogado afirma que o parlamentar é um “perseguido político” e menciona que com a graça presidencial restabeleceu “a ordem e respeito à Constituição Federal, que havia caído em desgraça”.

“Daniel é um homem livre, sem multas a pagar, sem penas a cumprir, com mandato eletivo ativo e direitos políticos preservados”, diz comunicado, dizendo que não há multas ou penas a cumprir. No texto, Paulo Faria também destaca que o relator do caso no STF ignorou 290 pedidos da defesa e que não “é crível, muito menos aceitável” criar justificativas para acusar Daniel de descumprimento de determinações.

Sobre os direitos políticos, o advogado alega que a perda de mandato é uma prerrogativa da Câmara dos Deputados e não do Supremo Tribunal Federal. “Nenhum dos crime previstos na Lei da Ficha Limpa, que transcende para a inelegibilidade do parlamentar é aplicável”.

Deu na Jovem Pan