Mundo

Bolsonaro cancela “live” com Elon Musk devido ao conflito entre Irã e Israel

Foto: Marcelo Camargo

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro cancelou a live que faria na noite deste sábado (13) com o empresário Elon Musk. Segundo ele, a conversa será remarcada em virtude dos ataques do Irã contra Israel.

A informação foi dada pelo próprio Bolsonaro em um grupo de mensagens que mantém com aliados – e confirmada no Twitter/X pelo deputado federal Mario Frias (PL-SP).

“Outrossim, caso meu passaporte tivesse sido liberado, como programado, hoje eu estaria em Israel”, disse o ex-presidente para os apoiadores.

Deu na Gazeta do Povo

Guerra, Mundo

Após Irã pedir para Estados Unidos não se envolverem em conflito, Casa Branca anuncia apoio ‘inabalável’ a Israel

 

Os Estados Unidos e a União Europeia condenaram fortemente o ataque do Irã contra Israel, enquanto reiteravam seu compromisso com a segurança de Israel. O governo dos EUA, liderado pelo presidente Joe Biden, emitiu uma declaração enfatizando seu apoio “inabalável” a Israel e sua prontidão para proteger o país contra as ameaças iranianas. Antes da manifestação da Casa Branca, o regime de Teerã havia feito uma advertência, pedindo que os americanos ficassem “de fora” do conflito. “Caso o regime israelense cometa outro erro, a resposta do Irã será consideravelmente mais severa. É um conflito entre o Irã e o regime israelense desonesto, do qual os EUA devem ficar de fora”. O país islâmico afirma que o lançamento de dezenas de drones e mísseis em direção ao território iraniano é uma resposta ao bombardeio contra seu consulado em Damasco, que resultou na morte de sete membros da Guarda Revolucionária, incluindo dois generais.

Informações da AFP

 

Guerra, Mundo

Irã inicia ataque com dezenas de drones contra Israel

 

O Irã lançou uma série de drones em direção a Israel no período da tarde deste sábado (13), informaram autoridades da Defesa israelense nas redes sociais. Os veículos não tripulados podem demorar algumas horas até chegar aos destinos, mas as Forças Armadas de Israel estão em “alerta máximo” para qualquer ameaça.

Porta-voz do Exército israelense para a imprensa árabe, Avichay Adraee assegurou que os militares estão implementando medidas previamente planejadas para esse tipo de situação.

As ações incluem a suspensão de serviços de GPS em regiões do país. “Estamos monitorando a ameaça no espaço aéreo”, reiterou em comunicado.

Mais cedo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país tem se preparado para um ataque do Irã há anos, mas principalmente nas última semanas. Em vídeo publicado nas redes sociais, o premiê assegurou que o sistema de defesa está a postos para qualquer cenário que eventualmente surgir.

Netanyahu reforçou o compromisso em responder a ações que prejudiquem os israelenses. “Nos defenderemos de qualquer ameaça e o faremos com frieza e determinação”, assegurou ele, que ainda pediu que os cidadãos mantenham a calma.

O líder político também aproveitou para agradecer Estados Unidos, Reino Unido e França pelo apoio que têm demonstrado nos últimos dias.

Segundo múltiplos veículos da imprensa internacional, uma ofensiva do Irã já era esperada, em retaliação por uma investida que destruiu o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Deu no Estadão Conteúdo

Mundo

IMPERDÍVEL: Bolsonaro anuncia entrevista com Elon Musk neste sábado às 21h30

Agora o bicho vai pegar de vez !

O ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou uma entrevista, as 21h30 deste sábado, com o dono da Tesla e do Twitter , o bilionário Elon Musk.

O encontro entre os dois será transmitido ao vivo nas redes sociais de ex-presidente Bolsonaro, incluindo o X (ex-twitter) de propriedade do bilionário sul-africano.

A entrevista está gerando grande expectativa no mundo todo, desde que o dono do X e da Spaceship começou a questionar atos de censura do Ministro do STF Alexandre de Moraes na política brasileira.

Para Baixar o aplicativo X, hoje ainda, para poder ouvir a entrevista. Use um desses links:

Andróides:

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.twitter.android

iPhone:

https://apps.apple.com/us/app/x/id333903271

Mundo

Michael Shellenberger afirma que o TSE recebeu ajuda do FBI para trabalhar na censura do Brasil junto com policiais brasileiros; VEJA VÍDEO

Michael Shellenberger, o jornalista norte-americano responsável pelo Twitter Files Brazil, declarou nessa terça (9 de abril de 2024) ao site Poder360 que há outros arquivos a serem examinados e investigados em relação às demandas da Justiça brasileira dirigidas à antiga rede social X(anteriormente conhecida como Twitter). Essas demandas envolvem a liberação de dados pessoaise o bloqueio de perfis.

“Acredito que todo o material que tenha interesse público foi divulgado. Meus jornalistas parceiros acharam mais coisa. É possível que publiquem. Eu estava lendo com pressa, para publicar rapidamente quando chegasse ao Brasil. É possível, sim, que venha mais detalhes, mas a informação principal já foi publicada”, disse o jornalista.

Shellenberger também mencionou que o proprietário do X, Elon Musk, concedeu acesso a esses arquivos entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023. No entanto, ele acredita que o empresário tenha desanimado após verificar que a rede social não havia censurado informações relacionadas à covid.

“Houve muita demanda dentro dos Estados Unidos por informações [do Twitter Files] sobre a covid-19. Publicamos muitas coisas a partir disso. Mas, depois de descobrirmos que o Twitter não havia censurado as informações sobre a covid, ao contrário de outras plataformas, acredito que Elon Musk tenha desanimado e considerado que já havia publicado a parte mais relevante. Mas ainda tenho os arquivos no meu computador”, declarou.

Michael Shellenberger, o jornalista norte-americano por trás do Twitter Files Brazil, tornou público, na quarta-feira (3 de abril), uma série de e-mails trocados entre representantes da antiga rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) no Brasil e nos Estados Unidos, durante o período de 2020 a 2022. Essa divulgação ocorreu antes de Elon Musk adquirir a empresa. Os funcionários mencionavam repetidos pedidos vindos tanto do Judiciário quanto do Congresso brasileiro, solicitando que a plataforma fornecesse dados pessoais de perfis presentes na rede social. Vale ressaltar que a empresa teria recusado parte dessas determinações.

Na quarta-feira, 3 de abril, o jornalista norte-americano Michael Shellenberger divulgou uma série de e-mails trocados entre funcionários do setor jurídico da antiga rede social X no Brasil, abrangendo o período de 2020 a 2022. Essas mensagens tratavam de solicitações e ordens judiciais relacionadas aos conteúdos dos usuários.

Os e-mails revelaram pedidos de várias instâncias do Judiciário brasileiro, nos quais se solicitava a divulgação de dados pessoais de usuários que utilizavam hashtags relacionadas ao processo eleitoral e à moderação de conteúdo.

Shellenberger fez críticas diretas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acusando-o de liderar uma ampla repressão à liberdade de expressão no Brasil. Segundo o jornalista, as decisões de Moraes, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ameaçam a democracia no país. Isso ocorre devido às intervenções solicitadas em publicações de membros do Congresso Nacional e à divulgação de dados pessoais de contas, o que vai contra as diretrizes da plataforma. Os autos dos processos mencionados permanecem sob sigilo.

O caso ficou conhecido como Twitter Files Brazil, em referência aos Twitter Files originalmente publicados em 2022, após a aquisição da X por Elon Musk em outubro daquele ano.

Na ocasião, Musk entregou materiais a jornalistas que evidenciavam como a rede social colaborou com as autoridades dos Estados Unidos durante as eleições de 2020. Essa colaboração resultou no bloqueio de usuários e na supressão de conteúdo relacionado ao filho do então candidato Joe Biden, que posteriormente foi eleito presidente.

Os arquivos publicados pelos jornalistas incluem trocas de e-mails que revelam, em certa medida, como o Twitter respondia aos pedidos dos governos em relação à política de publicação e remoção de conteúdo. Em alguns casos, a rede social acabava cedendo às solicitações.

No contexto brasileiro, Elon Musk não foi explicitamente apontado como a fonte que forneceu o material, mas o empresário fez críticas a Alexandre de Moraes ao longo desse período.

Deu no Poder 360

Mundo

Após decisão de Moraes, Elon Musk insinua que STF é desonesto

O dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, publicou uma nova mensagem em sua conta na plataforma sobre o judiciário brasileiro no final da noite deste domingo (7/4). Dessa vez, o bilionário insinuou que o Supremo Tribunal Federal (STF) é desonesto.

“Eles querem empilhar o baralho”, escreveu Musk. Ele ainda republicou um comentário contra o aumento da Suprema Corte americana que dizia: “O presente do Brasil é o nosso futuro se os democratas realizarem o sonho de lotar a Suprema Corte”.

Segundo o dicionário de Cambridge, a expressão “empilhar o baralho” (stack the deck em inglês) é o mesmo que “organizar algo de forma desonesta para alcançar o resultado desejado”.

Essa publicação acontece poucas horas após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, incluir Musk no inquérito das milícias digitais, depois que o dono do X ameaçou não cumprir decisões do judiciário brasileiro de suspensão de perfis por apologia a violência a violência, defesa de golpe de estado e propagação de notícias falsas. Essa ameaça foi feita no sábado (6/4).

Ataque contra Moraes

No domingo, Musk chegou inclusive a atacar Moraes pessoalmente, dizendo que o ministro do STF deveria “renunciar ou sofrer impeachment”.

Em resposta, além de Moraes ter incluído Musk no inquérito, também foi estipulada uma multa de R$ 100 mil para cada perfil que for reativado, descumprindo decisão judicial.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, se manifestou sobre os ataques de Musk e defendeu que a soberania brasileira não será tutelada pelas plataformas de internet e big techs.

Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saiu em defesa de Elon Musk e usou o X para lembrar de um encontro que teve com o bilionário em 2022. “O mito da nossa liberdade”, escreveu Bolsonaro sobre Musk.

Deu no Metrópoles

Censura, Mundo

Elon Musk desafia Moraes por liberdade de expressão

 

Elon Musk (foto) voltou a questionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, neste sábado, 6, sobre a liberdade de expressão nas redes sociais do Brasil.

Em publicação na conta oficial do X, listou decisões do magistrado no país e questionou a falta de transparência nas ordens de bloqueio de contas: “Por que você está fazendo isso, Alexandre?”.

“A X Corp. foi forçada por decisões judiciais a bloquear determinadas contas populares no Brasil. Informamos a essas contas que tomamos tais medidas. 

Não sabemos os motivos pelos quais essas ordens de bloqueio foram emitidas.

Não sabemos quais postagens supostamente violaram a lei. 

Estamos proibidos de informar qual tribunal ou juiz emitiu a ordem, ou em qual contexto. 

Estamos proibidos de informar quais contas foram afetadas. 

Somos ameaçados com multas diárias se não cumprirmos a ordem”, escreveu.

Na publicação, afirmou acreditar que as decisões de Moraes não estão de acordo com o Marco Civil da Internet ou com a Constituição Federal, acrescentando que “contestaremos legalmente as ordens no que for possível”.

“O povo brasileiro, independentemente de suas crenças políticas, têm direito à liberdade de expressão, ao devido processo legal e à transparência por parte de suas próprias autoridades.”

Em outra publicação, ao responder um usuário da plataforma, Musk afirmou ainda:

“Estamos levantando todas as restrições. Este juiz aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortou o acesso ao 𝕏 no Brasil.

Como resultado, provavelmente perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá.

Mas os princípios importam mais do que o lucro.”

Vejam a postagem de Musk:

 

Deu no Antagonista

Mundo

“Twitter Files Brazil” reafirmam excessos do TSE e outras cortes

Foto: Marcio Antônio Campos

 

Em dezembro de 2022, o bilionário Elon Musk, que dois meses antes havia concluído a compra do Twitter, entregou a jornalistas documentos internos que descreviam a forma como a mídia social havia ajudado a campanha de Joe Biden em 2020, atendendo de forma diferenciada pedidos de remoção de conteúdo feitos pela campanha democrata em comparação com a de seu adversário, Donald Trump. Poucos dias depois, Musk insinuou que o mesmo poderia ter ocorrido no Brasil. Quase um ano e meio depois, o dono do agora chamado X entregou ao jornalista Michael Shellenberger vários e-mails internos da companhia enviados entre 2020 e 2022 – Shellenberger publicou o material em colaboração com a Gazeta do Povo.

No entanto, ao contrário do caso norte-americano, em que os pedidos vinham basicamente das duas campanhas, no Brasil os grandes protagonistas foram as autoridades, especialmente (mas não apenas) o Tribunal Superior Eleitoral. E uma característica da maioria das exigências era o fato de elas extrapolarem completamente as possibilidades dadas por leis como o Marco Civil da Internet. Um conselheiro jurídico sênior do Twitter chegou a ser investigado por ordem do Ministério Público paulista por se negar a entregar dados pessoais de usuários à CPI das Fake News. O TSE chegou ao cúmulo de pedir, sob ameaça de multa, dados de usuários que publicaram certas hashtags que nem de longe constituíam qualquer crime, como um pedido pelo voto impresso auditável. A equipe de consultores jurídicos do Twitter, em várias ocasiões, avaliou que as demandas caracterizavam invasão de privacidade e pesca probatória, e que o elemento político era o preponderante, diante da pouca solidez jurídica dos pedidos.

A bem da verdade, ninguém que tenha acompanhado a forma como o TSE e o STF se portaram durante o período eleitoral pode se dizer realmente surpreso com o conteúdo dos Twitter Files Brazil. Os documentos agora divulgados não chegam a ser nenhuma revelação bombástica, mas uma reafirmação, vinda de uma fonte importante, dos vários procedimentos contra legem que os tribunais superiores adotaram, sob alegações surreais e novilinguísticas como “situação excepcionalíssima” ou “arco de experimentação regulatória” para justificar censura prévia, que se dava também pela suspensão de perfis em mídias sociais.

Ressalte-se que se trata de um Twitter anterior ao período Musk, ou seja, uma rede social que não era tão diferente das outras em termos de viés político no momento de suprimir ou restringir o alcance de conteúdos por conta própria; não deixa de ser sintomático que, mesmo para os padrões daquele Twitter, a avaliação tenha sido a de que as autoridades brasileiras foram longe demais na perseguição a conservadores e bolsonaristas. Aliás, chama a atenção também o que se diz a respeito da colaboração praticamente bovina de outras big techs; enquanto o Twitter resistiu a várias demandas enquanto pôde (ao contrário de seus colegas norte-americanos, que atendiam com gosto aos pedidos dos democratas), outras empresas entregavam dados de usuários sem ordem judicial alguma – o Google, dono do YouTube, entregou à CPI da Covid 200 gigabytes de vídeos que já haviam sido retirados do ar por suposta desinformação sobre a pandemia.
Bem sabemos que as chances de os Twitter Files Brazil gerarem qualquer tipo de responsabilização jurídica das autoridades envolvidas nos pedidos absurdos são praticamente nulas – o máximo que deve ocorrer em Brasília será a reclamação esperada de parlamentares prejudicados pelo Estado policialesco estabelecido por STF e TSE, mas sem consequência prática alguma. Seria extraordinário se a repercussão negativa, inclusive fora do Brasil, fosse tamanha que levasse os próprios ministros a perceberem seus erros e partirem para a autocontenção, em vez de dobrar a aposta na censura como têm feito até agora, mas esta também é uma hipótese pouco provável. A essa altura do campeonato, já será bastante satisfatório se a documentação agora tornada pública abrir os olhos de muitos que, antes, durante e depois do período eleitoral, aplaudiram e defenderam os atos dos tribunais superiores sob a justificativa de “defesa da democracia”.

Deu na Gazeta do Povo

Mundo, Política

Ministro de Israel ironiza erro de Lula por dizer que 12 milhões de crianças morreram em Gaza

Foto: Ricardo Stuckert

 

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, ironizou o erro que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cometeu na quarta (3) ao dizer que 12,3 milhões de crianças morreram em Gaza no contra-ataque israelense ao Hamas.

Em uma postagem nas redes sociais nesta sexta (5), Katz afirmou que “deveria haver uma lei que obrigasse toda pessoa que deseja se tornar presidente a aprender a contar”, marcando Lula na postagem (veja aqui).

Katz se tornou um forte crítico a Lula desde que o presidente comparou a reação israelense ao Hamas com o Holocausto Nazista, classificando-a como um “genocídio” de palestinos.

O petista chegou a ser declarado “persona non grata” em Israel e alvo de constantes pedidos de desculpas pela comparação – o diplomata Celso Amorim, assessor especial de Lula para assuntos internacionais, se colocou contra a retratação.

Na fala de quarta (3), durante a Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, em Brasília, Lula ainda classificou os bombardeios como uma “guerra insana contra a humanidade”.

“Às crianças, às quase 40 mil que morreram e ficaram órfãs de pai e mãe por causa da Covid. São as crianças que, no Brasil, morrem de desnutrição porque ainda não recebem as calorias e as proteínas necessárias. Mas, sobretudo, é uma homenagem as quase 12 milhões e 300 mil crianças que morreram na Faixa de Gaza, em Israel, bombardeadas em uma guerra insana contra a humanidade”, disse.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, cerca de 12,4 mil crianças morreram entre as mais de 30 mil vítimas do conflito. Os números não podem ser checados independentemente.

Deu na Gazeta do Povo