Polícia

Amigo internado afirma que motorista do Porsche ingeriu bebida alcoólica antes do acidente

 

O passageiro do Porsche que bateu em um Renault Sandero no acidente que matou o motorista de aplicativo Orlando da Silva Viana, revelou em depoimento, nesta quinta-feira (11), que o amigo Fernando Sastre Filho teria consumido bebida alcoólica antes da colisão na Av. Salim Farah Maluf. Marcus Vinícius Machado Rocha prestou depoimento no hospital, onde segue internado. Ele ocupava o banco do passageiro no carro de luxo e sofreu ferimentos graves, precisou passar por cirurgias e teve o baço retirado. O dono do Porsche, Fernando Sastre Filho, foi indiciado por homicídio por dolo eventual, lesão corporal e fuga do local do acidente. Ele responde aos crimes em liberdade, enquanto aguarda o desenrolar das investigações.

O acidente ocorreu em 31 de março e Sastre se apresentou para depoimento somente na tarde do dia 1º de abril. Na delegacia, ele negou que tivesse ingerido bebidas alcoólicas na noite do acidente.

Polícia

PCC injetou R$ 54 milhões em empresa de ônibus, diz MPSP

Foto: Jessica Bernardo

 

Investigação do Ministério Público de São Paulo (MPSP) mostra que o Primeiro Comando da Capital (PCC) aportou R$ 54 milhões, obtidos com tráfico de drogas e outros crimes, para permitir que a empresa de ônibus Transwolff participasse da licitação do transporte público na capital paulista.

O esquema para lavar dinheiro do PCC foi detalhado em denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPSP, no âmbito da Operação Fim da Linha, contra 10 pessoas ligadas à Transwolff. Elas são acusadas de organização criminosa, extorsão, lavagem de capitais e apropriação indébita.

O dinheiro da facção foi ocultado a partir da criação da empresa MJS Participações Ltda, em 2014, que ingressou no quadro societário da Transwolff no ano seguinte, segundo a promotoria. Com isso, o capital social da Transwolff, que até então operava por contratos emergenciais com a Prefeitura, saltou de R$ 1 milhão para R$ 55 milhões em 2015.

O aporte habilitou a TW, como a viação é conhecida, a participar da licitação do transporte público, que foi lançada naquele ano pela gestão Fernando Haddad (PT) para renovar os prestadores de serviço. O edital exigia que os concorrentes tivessem capital social de, no mínimo, R$ 25 milhões.

Lavagem

Os valores associados à empresa teriam sido obtidos por “depósitos em dinheiro e fracionados”, sem origem demonstrada, segundo a denúncia.

Os investigadores identificaram depósitos anônimos, realizados entre setembro e dezembro de 2015, no Banco Luso Brasileiro S/A, na zona sul da capital paulista, onde os sócios da TW eram correntistas.

Também houve transferências a partir de supostos empréstimos de 88 pessoas físicas, incluindo funcionários da TW e titulares de empresas administradas pela Demark Assessoria Contábil, o escritório responsável pela contabilidade da viação, cujos donos também foram envolvidos no esquema. Esses valores chegaram a R$ 26,6 milhões e teriam sido usados na compra de 50 ônibus para a empresa.

A MJS Participações Ltda seria efetivamente incorporada à TW em dezembro de 2019. Durante a sua existência, a holding “não desempenhou nenhuma atividade operacional, não teve funcionários, não adquiriu nem alienou nenhum bem imóvel e não possuiu ônibus”, de acordo com o MPSP.

A investigação identificou, ainda, que a lavagem envolvia um restaurante, supostamente contratado para fornecer refeições para funcionários da TW. Segundo o MPSP, o estabelecimento, na verdade, atuava como “noteira” – ou seja, emitia notas fiscais frias para regularizar a contabilidade.

Denunciados

O MPSP afirma que o líder do esquema era Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, de 56 anos, sócio majoritário da Transwolff. Segundo a denúncia, a incorporação da MJS também permitiu que ele “aumentasse expressiva e artificialmente o seu patrimônio declarado”.

Na denúncia, Pandora e Robson Flares Lopes Pontes, 38, um dos diretores da viação, são acusados de representarem o elo da empresa com o PCC. Eles foram presos preventivamente na terça-feira (9/4).

Já o outro denunciado que está preso é Joelson Santos da Silva, 56, representante da Demark Assessoria Contábil. Os três mandados foram cumpridos durante a Operação Fim da Linha.

Respondem à acusação em liberdade os denunciados Cícero de Oliveira, Moisés Gomes Pinto e Carlos Couto Ramos, diretores da TW, além Reginaldo Gonçalves da Silva, ex-sócio da empresa.

O MPSP denunciou, ainda, Jeová Santos da Silva, que é irmão de Joelson e atua na Demark, além dos advogados José Nivaldo Souza Azevedo e Lindomar Francisco dos Santos, supostamente ligados ao loteamento irregular e grilagem, promovidas pelo PCC na região da represa do Guarapiranga, na zona sul, onde foram identificados imóveis de empresas envolvidas.

A promotoria também ofereceu denúncia, em separado, contra outros 19 investigados ligados a outra empresa de transporte, a UpBus, que também foi alvo da Operação Fim da Linha.

Deu no Metrópoles

Polícia, Tragédia

Justiça nega novo pedido de prisão para empresário do Porsche

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo recusou um novo pedido de prisão contra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de causar um acidente fatal enquanto dirigia um Porsche em alta velocidade. O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, não encontrou evidências que justificassem a preocupação da Polícia Civil de que Fernando pudesse fugir ou influenciar testemunhas.

Na sentença, o juiz destacou que a prisão preventiva é uma medida excepcional, reservada para assegurar a integridade do processo criminal, e que não havia base suficiente para apoiar a alegação de que Fernando tentaria comprometer a investigação.

Embora a prisão tenha sido negada, o juiz impôs medidas cautelares, proibindo Fernando de deixar o país sem notificar a justiça se sair de São Paulo por mais de oito dias. Ele também foi instruído a não se aproximar ou comunicar com o amigo ferido no acidente, com os familiares da vítima ou com as testemunhas, e a não frequentar a casa de Poker.

Além disso, o juiz ordenou que Fernando fizesse um depósito judicial de R$ 500 mil como fiança, considerando sua situação socioeconômica e a necessidade de assegurar a reparação dos danos à vítima sobrevivente e aos familiares da vítima fatal. A permissão de Fernando para dirigir foi suspensa e ele deve entregar o celular usado na noite do acidente à polícia.

Polícia, Tragédia

MP pede prisão e estabelece alto valor para fiança do motorista de Porsche que ocasionou a morte de motorista de aplicativo em acidente

Neste sábado (6), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) expressou apoio ao pedido de prisão de Fernando Sastre Andrade Filho, 24 anos, responsável por um acidente fatal. Ele estava dirigindo seu Porsche em alta velocidade quando colidiu com o carro de Ornaldo da Silva Viana, 52 anos, um motorista de aplicativo que não resistiu ao impacto.

De acordo com informações obtidas pelo SBT News, o MPSP sugeriu que, caso a prisão de Sastre não seja efetuada, sua habilitação seja suspensa. Adicionalmente, a promotoria solicitou a apreensão do passaporte de Sastre e propôs uma fiança de R$ 500 mil, levando em consideração a alta capacidade financeira do investigado.

A promotora Monique Ratton, do MPSP, declarou à Justiça de São Paulo que tanto Fernando Sastre Andrade Filho quanto sua mãe, Daniela Andrade, tentaram “atrapalhar as investigações” do acidente. Ratton destacou ações que visavam impedir a realização do exame de alcoolemia no condutor do veículo.

O acidente ocorreu na madrugada do último domingo (31), na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, Zona Leste de São Paulo. Fernando estava com um amigo no Porsche e colidiu em alta velocidade com a traseira do carro de Ornaldo. A mãe de Fernando foi ao local do acidente e os policiais permitiram que ela levasse o filho, alegando que ele precisava de atendimento hospitalar, sem a realização do teste do bafômetro. No entanto, mãe e filho foram para casa e Fernando só se apresentou à polícia 38 horas depois.

Deu no SBT News

Polícia

Homem acusado de cortar corda de trabalhar em prédio morre de pneumonia na prisão

 

Rual Ferreira Pelegrin, de 41 anos, acusado de cortar a corda de um trabalhador que limpava a área extrema do prédio, morreu de pneumonia na prisão dias após ser preso, segundo a Polícia do Paraná. O homem chegou a ser internado, mas morreu na madrugada desta sexta-feira (5).

A Polícia Penal diz que Raul foi internado na quinta-feira (4) após apresentar dificuldades respiratórias. O órgão diz que iniciou diligências administrativas quanto ao caso. Os advogados do homem cobram apurações sobre o caso. Rual Ferreira Pelegrin foi acusado de cortar uma das cordas de sustentação de um trabalhador que limpava a parte externa do prédio onde mora, em 14 de março – local de 27 andares.

O trabalhador se salvou após realizar uma manobra de segurança. No momento do corte, o trabalhador estava no sexto andar do prédio. Pelegrin, que era o morador da cobertura, foi preso em flagrante.

Deu na JP News

Polícia

Caçada aos fugitivos de Mossoró custou R$ 6 milhões

 

A operação de busca pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, custou ao menos R$ 6 milhões em mais de 50 dias de caçada.

Os valores incluem despesas com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas. A procura começou em 14 de fevereiro e terminou com a prisão da dupla.

Em média, o custo foi de R$ 121 mil por dia, segundo dados do Ministério da Justiça.

A Polícia Rodoviária Federal foi a maior fonte de gastos da operação (R$ 3,3 milhões), seguida pela Força Nacional (R$ 1,4 milhão) , Polícia Federal (R$ 665 mil) e Força Penal Nacional (R$ 625 mil).

Os fugitivos, Deibson Cabral Nascimento (33 anos) e Rogério da Silva Mendonça (36 anos), ambos do Acre, foram encontrados na cidade de Marabá (PA), a 1.600 quilômetros de Mossoró (RN).

A dupla foi presa com mais quatro pessoas em um comboio com três carros, em uma ponte na cidade paraense.

As investigações da Polícia Federal (PF) apontam que os dois receberam ajuda de uma rede de apoio mobilizada pelo Comando Vermelho, facção criminosa da qual eram integrantes no Acre.

Os criminosos atravessaram três estados (Ceará, Piauí e Maranhão) para chegar ao Pará.

Deu no Diário do Poder

Polícia

Governo Lula gastou mais de R$ 2 milhões em recaptura de fugitivos de Mossoró

Foto: Valter Campanato

 

A operação de recaptura dos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Deibson Cabral Nascimento e Rogério Mendonça, custaram aos Governo Federal mais de R$ 2,3 milhões. Os dados são compilados do Ministério da Justiça e Polícia Federal e constam apenas valores entre fevereiro e março.

As buscas chegaram ao fim após 50 dias. No entanto, o ministério disponibilizou apenas os números entre 15 de fevereiro (dia seguinte à fuga) até 19 de março, faltando assim os valores até abril. Já a PF, os dados são do dia 15 de fevereiro até 27 de março, quando as buscas em Baraúna/Mossoró foram encerradas.

Não foram contabilizados os gastos com PRF e Força Nacional, porém, os gastos com servidores foi computado.

No Ministério da Justiça, foram cerca de R$ 1,6 milhões gastos, em valores referentes a 100 agentes contratados extraordinariamente para a operação e funcionários do ministério e secretarias que foram deslocadas para o RN.

De acordo com o divulgado, os valores que incidem na soma total são de diárias e passagem de servidores, combustível e diárias dos agentes:

  • R$ 1.202.366,43 em diárias de agentes;
  • R$ 166.774,32 em abastecimento de viaturas;
  • R$ 130.845,60 em passagens aéreas;
  • R$ 103.914,44 em planos de saúde;

Já a PF gastou quase R$ 700 mil. Os valores contabilizados de 15 de fevereiro até 27 de março, quando a procura no local foi finalizada, estão na casa dos R$ 670 mil. Após as buscas em Baraúna e Mossoró foram finalizadas, o trabalho da polícia passou a ser feito por agentes da inteligência. Os gastos estão divididos entre superintendência regional e os investimentos globais, deslocados para a operação.

  • R$ 391.199,31 da Superintendência Regional da PF no Rio Grande do Norte;
  • R$ 273.852,93 da Superintendência Nacional da PF;
  • R$ 4.650 em combustível de helicóptero;

Deu no UOL

Polícia, Saúde

Delatores citam Rui Costa e esposa em caso dos respiradores fantasmas

Dois delatores citam o nome do ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e da então primeira-dama baiana Aline Peixoto em depoimento à Polícia Federal no que ficou conhecido como escândalo da compra de respiradores fantasmas pelo Consórcio Nordeste, à época presidido pelo petista.

Durante a pandemia de covid-19, um grupo de governadores, liderados por Rui Costa, pagou R$48 milhões na compra de respiradores. O contrato, com intermediadores que se apresentavam como emissários do petista, foi fechado com uma empresa de venda de produtos a base de maconha e sem expertise na negociação de produtos hospitalares. A compra foi celebrada em abril de 2020 e, até hoje, nada foi entregue e o dinheiro não foi integralmente recuperado.

A Hempcare, empresa que assinou o contrato com o Consórcio Nordeste, apesar do pujante contrato, tinha capital social de R$100 mil e apenas dois funcionários registrados.

Respiradores são equipamentos de extrema necessidade no tratamento do Covid-19

 

A dona da empresa, Cristiana Taddeo, disse em delação à PF, revela o portal Uol, que o negócio foi intermediado por um empresário que se apresento como amigo de Rui Costa e de Aline Peixoto, esposa do petista. Para a celebração do contrato, disse em depoimento, foi cobrada uma comissão no valor de R$11 milhões. Cristiana não soube dizer se o dinheiro foi dividido entre o grupo.

Achei que as tratativas para celebrar o contrato com o Consórcio Nordeste fizeram de forma muito rápida, mas entendi que eu estava sendo beneficiado porque havia um combinado de pagar comissões expressivas aos intermediários do governo”, diz trecho da delação revelado pelo Uol.

O ex-secretário da Casa Civil da Bahia Bruno Dauster confirmou em depoimento à PF que a negociação recebeu aval do chefe, o petista Rui Costa.

O negócio começou a desandar porque a Hempcare não tinha os respiradores, não tinha autorização para importar produtos hospitalares e, quando foi tentar comprar os aparelhos com fornecedores chineses, recebeu a informação que os produtos não estavam disponíveis. A empresa tentou comprar os equipamentos com fornecedores nacionais, mas também não recebeu nada. Parte do pagamento foi antecipada e, até hoje, há impasse sobre a devolução dos valores.

A delação de Cristiana Taddeo foi homologada pelo ministro OG Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça, em 2022.

Ao portal, Rui Costa negou as irregularidades. Diz que determinou que a Secretaria de Segurança Pública da Bahia abrisse investigação e os autores do desvio acabaram presos. Sobre o pagamento dos equipamentos antes do recebimento, o petista disse que “no mundo inteiro [as compras] foram feitas com pagamentos antecipado”.

Deu no Diário do Poder

Polícia, Política

Deputada pede repúdio a filho de Lula por agredir mulher

Deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) – Agência Câmara

 

A deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) apresentou na noite desta terça-feira (2) uma moção de repúdio na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara contra Luís Cláudio Lula da Silva, filho do atual presidente, denunciado por agressão à médica Natália Schincariol, conforme boletim de ocorrência.

O filho mais novo de Lula foi acusado de agressões físicas e psicológicas contra sua ex-companheira Natália Schincariol, segundo ela própria relatou no boletim de ocorrência. As agressões “são de natureza física, verbal, psicológica e moral”.

No texto de repúdio da deputada Silvia Waiãpi, que será votado na semana que vem, ela destaca que “esta moção seja considerada com a devida seriedade e que as providências necessárias sejam tomadas para preservar a integridade da médica Natália Schincariol, e que sirva de exemplo no combate à violência doméstica que tanto assola o Brasil.”

Deu no DP