Justiça

URGENTE: MP de Contas pede bloqueio de bens de Bolsonaro, Ibaneis e Torres por atos criminosos no DF

 

O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas de União (MPTCU) pediu para a corte o bloqueio de bens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do governador afastado do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha (MDB), e do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres.

O pedido – assinado pelo sub-procurador geral do MPTCU, Lucas Rocha Furtado – feito ao ministro do TCU, Bruno Dantas, é justificado pelos atos criminosos do último domingo (8) em Brasília, no qual as sedes dos Três Poderes foram atacadas por bolsonaristas.

“Em razão de processo de Tomada de Contas e do vandalismo ocorrido no Distrito Federal no dia 8 de janeiro de 2023, que provocou inúmeros prejuízos ao erário federal, solicito seja decretada a indisponibilidade de bens”, escreve o pedido.

Além do trio, o sub-procurador também solicita o bloqueio de bens “de outros responsáveis, sobretudo de financiadores de mencionados atos ilegais”.

“Aproveito a oportunidade para me colocar à disposição dessa Corte para novos pedidos de indisponibilidade”, conclui o pedido.

Deu na CNN

Justiça, Política

Renan Calheiros torna-se réu em processo movido por Arthur Lira

 

A 1ª vara Criminal de Brasília aceitou uma queixa-crime do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), contra o senador Renan Calheiros (MDB) por calúnia, injúria e difamação.

Durante a eleição pelo governo de Alagoas, em 2022, Calheiros atacou Lira, acusando o parlamentar de “abuso de poder e privilégios”, em uma série de tuítes. O senador chegou a afirmar que Lira queria cancelar a disputa.

Ao acolher a queixa-crime em 16 de dezembro do ano passado, a Justiça determinou que o senador removesse as publicações feitas a respeito de Lira.

Renan Calheiros x Arthur Lira

Renan e Lira são adversários políticos no Estado alagoano. O senador apoiou Paulo Dantas (MDB), que foi reeleito governador, enquanto o presidente da Câmara fez campanha para Rodrigo Cunha (União Brasil).

Em outubro do ano passado, Paulo Dantas foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e chegou a ficar afastado do cargo temporariamente. À época, Renan acusou Lira, sem provas, de ter interferido junto à PF.

Após interferência dos ministros Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, Dantas voltou ao cargo e pôde disputar a eleição.

Informações da Revista Oeste

Justiça

Veja a denúncia contra Moraes na Comissão Interamericana de Direitos Humanos

 

Os comediantes Paulo Victor Souza e Bismark Fogazza, do canal de humor “Hipócritas”, e o jornalista investigativo Oswaldo Eustáquio denunciaram o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, à Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Segundo a denúncia, o magistrado viola os direitos à liberdade de expressão no Brasil e aplica punições, multas desproporcionais, e prisões totalmente contrárias à Constituição, que o ministro tem o dever de preservar.

Os denunciantes alegam ainda que Moraes age para favorecer a si próprio. Eles afirmam que a mulher do magistrado é sócia do ex-deputado Gabriel Chalita, que teria relações estreitas com o ex-presidiário Lula.

A denúncia lembra que Moraes pediu a prisão de Eustáquio e determinou diversas restrições nas redes sociais de Fogazza e Souza, “sem nenhum delito cometido por nenhum deles”.

Eustáquio chegou a ficar paraplégico dentro da Papuda, num acidente trágico ocorrido no final de 2020.

Além disso, durante os quatro anos em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve no poder, Moraes interferiu centenas de vezes no Governo, determinou a prisão de inúmeros aliados, bloqueou contas bancárias de pessoas físicas e privadas, aplicou multas milionárias e também baniu perfis de direita e conservadores das redes sociais.

Além disso, ainda de acordo com a denúncia, Moraes se nega a cumprir o devido processo legal e toma decisões sem a participação do Ministério Público, o que é absolutamente inconstitucional.

Justiça, Polícia

“O ESCOLHIDO”: Brasil tem 575 mil presos provisórios, mas só Sérgio Cabral foi solto

Sérgio Cabral tem prisão preventiva revogada pelo STF e deve ser solto | VEJA

 

O Brasil realmente não é para “Amadores”.

Sem contar com prestigiada banca de advogados, como o ex-governador Sérgio Cabral, presos amontoados em prisões brasileiras são mais de 575 mil em situação provisória.

Aguardam o “transitado em julgado” do processo, mas só Cabral contou com decisão camarada do Supremo Tribunal Federal, que o “prendeu” em um apê de luxo com vista para o mar de Copacabana.

Os presos são majoritariamente de cor preta ou parda, pobres e com pouco estudo, detidos por crimes relacionados a drogas, como tráfico.

Cabral responde a 35 processos, tem 23 condenações com penas que somam 425 anos, e confessou recebimento de propina milionária.

Decisão do STF que soltou Cabral foi criticada por Deltan Dallagnol ex-procurador da Lava-Jato que prendeu o meliante: “Aconteceu. É o fim.”

Informações do Cláudio Humberto

Justiça

Zambelli contesta decisão do STF, diz que não teve o direito de se defender e afirma que não devolverá arma

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) concede uma entrevista exclusiva ao programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, na noite desta terça-feira, 20, e falou sobre a decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou à parlamentar a devolução de sua pistola e as munições correspondentes em decorrência do episódio de perseguição envolvendo a política um dia antes do segundo turno presidencial, no fim do mês de outubro.

Segundo a congressista, o entendimento do magistrado da Suprema Corte não está amparado nos termos da lei e a entrega do armamento não acontecerá dentro do prazo estabelecido de 48 horas, já que, no momento, a deputada se encontra fora do país. “Não precisaria pedir a minha pistola, até porque não tenho só uma, tenho quatro. Não vou devolver, são meus bens. Não fui intimada e, ainda que tivesse sido, não posso [devolver]. Em 48 horas ainda estarei na Itália. Não tem como, e pretendo recorrer quando intimada”, disse a deputada reeleita por São Paulo com a segunda maior votação do Estado.

Zambelli também apontou falhas no processo e disse acreditar que a ação do STF baseia-se em “perseguição política”. A congressista explicou que possui o porte de armas para carregá-la por toda a extensão territorial do país e que, por isso, é errônea sua acusação de porte ilegal. Na sequência, Carla ressalta que sacou a arma em local aberto, sem a presença de outros envolvidos, e pontua a informação da perícia de que oito pessoas estavam envolvidas no ato de ameaça à deputada. “Foi tudo bastante tramado para tentar me pegar na saída do restaurante. Se você analisar a lei, eu fiz tudo corretamente”, disse.

Integrante da base governista e apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL), Zambelli também afirmou que o vazamento do seu número de telefone celular na madrugada qu antecedeu o episódio contribuiu para o clima de tensão. Nas palavras da deputada, foram contabilizados 40 mil mensagens enviadas após seu número tornar-se público e em “algumas centenas” haviam ameaças de morte. Foi quando Carla solicitou reforço na sua equipe de segurança ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). “‘Arthur, preciso que minha escolta seja nacional. As ameaças estão aumentando e preciso que reveja minha escolta”, disse a deputada ao mandatário. Zambelli explicou que sua escolta, cedida pela Câmara, está autorizada a atuar somente em Brasília. Com isso, o rapaz armado que a acompanhou no incidente não era um segurança oficial e sim um amigo da deputada. A política aproveitou para ressaltar que o poder Judiciário deveria se preocupar com “casos mais graves que poderiam estar sendo analisados pelo Supremo Tribunal Federal” envolvendo “dezenas de políticos corruptos”, sem especificar casos de maior importância. Por fim, Zambelli argumentou que o episódio serviu para que mulheres pudessem se sentir empoderadas e representadas na ação da deputada – que partiu contra um agressor com a arma empunhada em mãos nas ruas de são Paulo e dentro de uma padaria. “O que eu ouvi, do dia 29 de outubro até hoje, de centenas de mulheres que disseram que eu as represento. Não tenho como agradar todo mundo, mas representei muitas mulheres que já foram agredidas em suas vidas”, pontuou.

Deu na JP news

Justiça

Moraes multa novamente Daniel Silveira: Agora em R$ 2,6 milhões

O deputado federal Daniel Silveira, durante solenidade de posse e despedida de ministros de Estado, no Palácio do Planalto - 31/03/2022 | Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estabeleceu uma nova multa para o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), por supostos descumprimentos de medidas judiciais. Assinada na quinta-feira 15, a decisão determina que Silveira tem de pagar mais R$ 2,6 milhões à Justiça. Somadas, as penalidades chegam a R$ 7 milhões.

Segundo Moraes, Daniel Silveira teria cometido 175 “infrações”, desde o início do cumprimento de medidas cautelares estabelecidas pela Corte.

Em abril deste ano, o presidente Jair Bolsonaro concedeu um indulto a Silveira, livrando o parlamentar de uma condenação do STF. Em linhas gerais, eventuais crimes cometidos pelo congressista deixaram de existir naquele momento. À época, juristas ouvidos por Oeste afirmaram que Silveira também conseguiria manter os seus direitos políticos e sair candidato ao Senado, como desejava.

Mesmo assim, o parlamentar foi impedido de disputar a Casa e continua recebendo multas, em virtude de supostas violações de uso da tornozeleira eletrônica.

A ditadura da Toga continua a todo vapor !

Deu na Revista Oeste

Justiça, Polícia

“INACEITÁVEL” : STF decide soltar Sérgio Cabral, condenado a 425 anos por roubar os cofres públicos

O STF mostra, mais uma vez, que o crime compensa no País.

Com o voto decisivo de desempate do ministro Gilmar Mendes, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (16) por 3 votos a 2 a libertação do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.

Réu confesso, quando chegou a admitir haver “roubado demais”, Cabral era o último réu da Lava Jato a permanecer preso. Ficou apenas seis anos atrás das grades, mesmo sentenciado a mais de quatro séculos de reclusão.

Preso desde 2016, o político foi condenado a 425 anos de prisão em 23 ações criminais federais por variados crimes de corrupção.

O julgamento foi realizado no plenário virtual do colegiado, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico, sem deliberação presencial. Dessa forma, ainda não há informações sobre quando o mandado de soltura será expedido.

A soltura foi motivada pelo julgamento do habeas corpus no qual a defesa do ex-governador alegou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, então chefiada pelo ex-juiz Sérgio Moro, para determinar a prisão e julgar o processo da Operação Lava Jato sobre o suposto pagamento de propina em obras da Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Os votos pela soltura foram proferidos pelos ministros Ricardo Lewandowski, André Mendonça e Gilmar Mendes. Edson Fachin, relator do caso, e Nunes Marques votaram para manter a prisão.

 

Justiça

Xingados em NY, ministros do STF irão se expor em novo evento em Lisboa

 

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmaram presença em evento em Lisboa (Portugal) pouco tempo depois de serem hostilizados na edição realizada em Nova York (EUA).

O encontro é promovido por João Dória, que classifica de “sucesso” o evento que expôs os ministros a vaias e xingamentos.

Confirmaram presença os ministros do STF Gilmar Mendes, Ricardo Lewandoski e Alexandre de Moraes, além do presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

Há ainda a expectativa da presença de ministros do presidente eleito Lula. O evento deve ocorrer no começo de fevereiro.

Na última edição do evento, ministros foram cobrados por brasileiros e chamados de “ladrão”, “bandido” e outros xingamentos. Também houve pedidos de fim da censura no Brasil.

O que os ilustres ministros devem esperar em Terras Lusitanas ?

Informações do Diário do Poder

 

Justiça

STJ reabre ação do BNDES cobrando R$10,3 bilhões da J&F dos irmãos Batista

 

A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Maria Thereza de Assis Moura, deferiu o pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e restabeleceu o andamento da ação que trata do pagamento de multa de R$10,3 bilhões pelo grupo J&F, controlada pelos irmãos Joesley e Wesley Batista.

A decisão da ministra é do dia 23 de novembro. Decisão anterior, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), havia determinado a suspensão do andamento de ação revisional da multa bilionária pactuada em acordo de leniência entre a J&F Investimentos S/A e o Ministério Público Federal (MPF).

Ao deferir o pedido, a ministra registrou que a decisão questionada comprometia a ordem pública ao gerar incerteza sobre a força vinculante dos acordos de leniência. “Nem se fale das consequências deletérias para o caso específico dos autos, quando sanções pecuniárias deixarão de ser honradas simplesmente porque se discute, paralelamente, se os beneficiários devem ou não participar da ação revisional em curso ainda na primeira instância da Justiça Federal do Distrito Federal”, acrescentou.

Em junho de 2017, a J&F celebrou acordo de leniência relacionado a fatos apurados nas Operações Greenfield, Sépsis, Cui Bono (Lava Jato) e Carne Fraca, pelo qual se comprometeu a contribuir com as investigações e pagar multa de R$ 10,3 bilhões, destinada a diversas instituições lesadas, entre elas o BNDES, a Caixa Econômica Federal, a Fundação dos Economiários Federais (Funcef), a Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) e a União. Ao BNDES caberiam R$ 1,75 bilhão. Porém, depois de ter assinado o acordo voluntariamente, a J&F alegou ilegalidades no cálculo da multa e entrou com ação revisional do valor. A 10ª Vara Federal Criminal do Distrito Federal autorizou que a empresa apresentasse seguro garantia judicial até o julgamento definitivo da ação. Posteriormente, o mesmo juízo deferiu o ingresso nos autos de dois destinatários dos pagamentos da multa, a Petros e a Funcef.

Em seguida, a J&F entrou com agravo de instrumento no TRF1, questionando o ingresso das duas entidades, e o tribunal, por considerar plausível a tese de inexistência de interesse jurídico da Petros e da Funcef para serem admitidas como assistentes do MPF, deferiu o pedido para suspender a tramitação da ação revisional até o julgamento final do recurso.

O BNDES, então, ajuizou no STJ o pedido de suspensão da decisão do TRF1, apontando grave lesão à ordem pública. De acordo com o banco, “a ação de origem se encontra suspensa, não havendo qualquer previsão de sua retomada, e, enquanto isso, os pagamentos das parcelas da multa prevista no acordo de leniência estão paralisados aguardando o seu prosseguimento”. Esse pedido de suspensão é o que foi acolhido pela presidente do STJ na nova decisão.

 

Força de lei

A ministra Maria Thereza de Assis Moura destacou que os acordos de leniência devem receber especial atenção e proteção do sistema de Justiça, tendo em vista os resultados positivos que têm trazido para a ordem jurídica nacional.

“Há de ser considerado, sobretudo, que suas bases estão assentadas no voluntarismo das pessoas jurídicas que, envolvidas em atos ilícitos, comprometem-se em romper com essas condutas, reconhecem suas responsabilidades, colaboram com a identificação de outros envolvidos e buscam reparar os danos causados”, afirmou.

Diante disso, observou a magistrada, a validade e a força dos termos ajustados nos acordos de leniência devem ser protegidas, “evitando-se discussões prolongadas e sem fim de eventuais questionamentos em juízo posteriormente à sua celebração”.

A ministra destacou que uma das consequências legais do acordo de leniência é a reparação integral dos danos causados, o que, na hipótese analisada, é representada pela multa imposta ao grupo J&F.

Procurada pela reportagem J&F disse não vai comentar o assunto pois não houve decisão de mérito.