Judiciário

Moraes censura esposa de Daniel Silveira e bloqueia contas bancárias

 

A escalada autoritária do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu mais um passo nesta quinta-feira (25/08) com a determinação dada por ele para o bloqueio das redes sociais e das contas bancárias de Paola da Silva Daniel. Ela é esposa do deputado federal Daniel Silveira (PTB/RJ) e candidata a deputada federal pelo PTB/RJ.

Além dos bloqueios, Moraes determinou à Polícia Federal que tome o seu depoimento no prazo de cinco dias. O ministro afirma que ela ajudou Daniel Silveira a burlar ordens do Supremo porque, ainda de acordo com Moraes, ela publicou em sua rede social vídeo do deputado fazendo ataques ao ministro.

O ministro ordenou ainda que ela seja proibida de criar novas contas nas redes sociais. “Os perfis criados nas redes sociais se revelam como um artifício utilizado pelo réu Daniel Lúcio da Silveira para reproduzir o conteúdo que já foi objeto de bloqueio nestes autos, burlando decisão judicial. Assim, a utilização das redes sociais de sua esposa, criados com a intenção de se esquivar dos bloqueios determinados, deve ser restringida“, disse o ministro. Ele ainda impôs multa diária de 15 mil reais em caso de descumprimento.

Moraes é relator do processo que condenou Silveira a oito anos e nove meses de prisão por opinião. Essa pena foi revogada devido ao indulto concedido pelo da República. Porém, mesmo após a remissão da pena por Bolsonaro, Moraes proibiu a utilização de qualquer rede social por parte de Silveira, que já estava com os perfis no Twitter, Instagram e Facebook suspensos por decisão de Moraes desde fevereiro de 2021.
Judiciário

Moraes e General Paulo Sérgio vão se reunir na próxima semana

 

O Ministro Alexandre de Moraes marcou um encontro com o Ministro da Defesa, General Paulo Sérgio Nogueira, para a próxima terça-feira (23/08). A audiência não terá a presença de técnicos e, segundo informações de bastidores, seria uma visita de cortesia.

A expectativa entre integrantes do Governo é que o encontro possa restabelecer o diálogo em meio à tensão entre o Palácio do Planalto e o TSE. Os militares têm expectativa de que Moraes aceite algumas das sugestões para o aperfeiçoamento do sistema eleitoral.

O ministro da Defesa vem cobrando, por meio de uma série de ofícios, novas reuniões no TSE para discutir a segurança das urnas eletrônicas. O relaxamento das tensões se iniciou com a presença de Jair Bolsonaro na posse de Moraes no TSE na última terça-feira (16/08).

Uma boa notícia : Com tanta desconfiança, nada melhor do que uma boa conversa para resolver ….

Política

Bolsonaro afirma em entrevista que atos de Moraes são “Ilegais, imorais”

 

 

O Presidente da República Jair Bolsonaro comentou sobre abusos de Alexandre do Moraes nesta terça (02/08) em uma entrevista à Rádio Guaíba. Bolsonado destacou o fato dos inquéritos do ministro do STF serem “ilegais, imorais”. Moraes é relator do inquérito das fake news, por exemplo, onde ele investiga, prende, acusa, julga e executa a pena.

É uma perseguição implacável por parte dele. A gente sabe o lado dele, está certo? E eu falo: estamos jogando dentro das quatro linhas [da Constituição]. Falei agora, na minha convenção lá no Rio de Janeiro, vamos pela última vez às ruas para mostrar àqueles surdos, poucos surdos, que o povo tem que ser o nosso norte. Essa população aí tem que ser respeitada”, destacou Bolsonaro.

Bolsonaro também revelou que o ministro tenta incriminá-lo de toda forma e mencionou a quebra do sigilo de mensagens de um auxiliar dele.

Quebraram o sigilo do meu ajudante de ordens. Isso não vou adjetivar aqui, que é um crime o que essa pessoa cometeu. O objetivo não é o ajudante de ordens, é ver as mensagens que eu troco com ele, algumas confidenciais. […] Me informo, me abasteço de informações. Ele está fazendo tudo de errado, tudo de errado e, no meu entender, não vai ter sucesso no seu intento final”, completou o presidente.

Judiciário

PCO chama Moraes de “skinhead de toga” e pede dissolução do STF

 

 

O Partido da Causa Operária (PCO) usou uma rede social para chamar o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de “skinhead de toga”. No perfil do PCO no Twitter, a legenda publicou o post nesta quarta-feira (1°/06).

A motivação para a publicação foi a declaração de Moraes a respeito da ameaça de cassar o registro de candidatos que divulguem fake news.

De acordo com o PCO, Moraes planeja um “golpe nas eleições” deste ano. “A repressão aos direitos sempre se voltará contra os trabalhadores”, destacou o PCO. Em seguida, o partido ainda pediu o fim da Corte. “Dissolução do STF!”, completa o partido.

 

Esta não é a primeira vez que o PCO ataca o STF. Em setembro de 2021, um militante de esquerda ligado à legenda pregou uso da violência contra ministros do STF e contra o Congresso Nacional.

Tem que acordar todos os dias querendo pegar pelos cabelos cada um daqueles ministros do STF — se puxar pelo Fux sai a peruca —, o presidente da Câmara dos Deputados e o presidente do Congresso”, falou na ocasião o historiador Jones Manoel. “Tem que odiar, ter raiva, cuspir, odiar a burguesia brasileira e todos os seus representantes”, completou.

Apesar do ataque, ele não foi enquadrado no inquérito inconstitucional das fake news ou dos atos antidemocráticos. Os procedimentos perseguem apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, entre eles, alguns jornalistas como Allan dos Santos que hoje mora nos EUA e é considerado foragido da justiça.

Política

Bolsonaro sobe o tom e diz que Moraes “é totalmente parcial e ataca a democracia”

Bolsonaro sobe o tom e diz que Moraes é ‘totalmente parcial’ e ‘ataca a democracia’

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ser “totalmente parcial” na condução de processos e disse que está “esgotando” todas as formas judiciais possíveis contra o magistrado, pois “não há dúvidas” de que ele comete abuso de autoridade.

“Nós estamos esgotando tudo dentro das quatro linhas da Constituição Federal. Você tem alguma dúvida de que há um abuso de autoridade para comigo?(…) Quando a gente pensa que vai resolver, complica a situação”, criticou. “O que o senhor Alexandre de Moraes quer? Um confronto, uma ruptura? Por que ele ataca tanto a democracia?” O magistrado é relator de processos que envolvem o Planalto, como os inquéritos das fake news e das milícias digitais.

Na semana passada, Bolsonaro apresentou, no STF, notícia-crime contra Moraes por suposto abuso de autoridade. A ação foi rejeitada pelo relator, ministro Dias Toffoli, mas o chefe do Executivo recorreu da decisão. Antes de ter uma resposta final da Corte, porém, o presidente apresentou representação semelhante na Procuradoria-Geral da República (PGR). Ontem, o procurador-geral da República, Augusto Aras, arquivou o pedido. “Tendo em vista o aspecto formal descrito e para evitar duplicidade de procedimentos, determino o arquivamento desta notícia-crime”, determinou o PGR.

Direito

Bolsonaro também afirmou, ontem, que não desfere ataques e, sim, é alvo deles por parte do Judiciário, em especial por causa dos questionamentos em relação às urnas eletrônicas. Moraes é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — hoje comandado pelo ministro Edson Fachin — e assumirá a presidência da Corte durante as eleições.

“Em outro momento, ele (Moraes) também diz que defende a democracia, e eu, não. Da minha parte, você não vê ataques. Agora, desconfiar é um direito meu. Estou num país democrático. Por que o senhor Alexandre de Moraes diz que um candidato que, porventura, duvidar da urna eletrônica terá o registro cassado e será preso? Quem ele pensa que é?”, questionou.

O presidente voltou a reclamar que a Corte eleitoral não aceitou as sugestões das Forças Armadas para, supostamente, aumentar a segurança das urnas. “Está difícil conversar com o TSE. Estou pronto para o diálogo, mas eles não aceitam”, reclamou.

Questionado se aceitará o resultado do pleito, o presidente desconversou. Disse apenas que “democraticamente” espera “eleições limpas”.

 

Deu no Terra Brasil Notícias

Judiciário

Moraes aplica nova multa a Daniel Silveira de R$ 135 mil

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, aplicou uma nova multa de R$ 135 mil ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) por descumprir o uso da tornozeleira eletrônica, uma das medidas cautelares determinadas pelo magistrado. Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão ataques aos Poderes e aos ministros da Corte, mas teve a sentença anulada pelo indulto da graça concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Em nova decisão, Moraes afirma que as condutas do réu revelam o seu “completo desprezo pelo Poder Judiciário”. Segundo o relator da ação penal, esse comportamento de Silveira já foi verificado em “diversas ocasiões” e justificam a fixação de multa diária para “assegurar o devido cumprimento das decisões desta Corte”. O magistrado reforça que as medidas não têm “qualquer relação com a concessão do indulto”.

Judiciário

Moraes diz que STF não vai encerrar inquérito das fake news

 

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes disse nessa sexta-feira (29.abr.2022) que a Corte não vai encerrar o inquérito das fake news, e que as investigações estão chegando aos financiadores da disseminação de notícias falsas.

O magistrado deu a declaração durante evento na Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo.

A investigação, que apura a disseminação de conteúdo falso na internet e ameaças a magistrados, foi aberta de ofício (iniciativa própria) pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, em março de 2019. A decisão unilateral provocou questionamentos, já que em maioria o Judiciário só age quando provocado por alguém competente ou pela PGR (Procuradoria Geral da República). O plenário, entretanto, validou o inquérito. Moraes é o relator da investigação.

Segundo reportagem do jornal O Globo publicada na quinta-feira (28.abr), pelo menos 4 ministros do STF teriam avaliado que o inquérito não tem mais o que investigar.

Foi a partir do inquérito que se determinou a prisão do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), em fevereiro de 2021, pela divulgação de um vídeo com xingamentos a ministros da Corte.

Judiciário

Abuso de Poder : Moraes rejeita recursos e aplica multa de R$ 2 mil à defesa de Daniel Silveira

 

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, rejeitou na noite de terça-feira, 19, os recursos apresentados pela defesa do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ),  réu na Corte por estimular atos antidemocráticos e incitar ataques às instituições. O julgamento está marcado para acontecer nesta quarta-feira, 20. O advogado de Silveira, Paulo César Rodrigues de Faria, afirmou que há “dezenas de ilegalidades na ação penal, desde suspeição até supressão da ampla defesa”. Em sua decisão, Moraes afirmou que a defesa “abusou do direito de recorrer”, apresentando sucessivos recursos “inadmissíveis, improcedentes, ou meramente protelatórios, com objetivo de postergar o julgamento”. A utilização indevida do recurso, considerada pelo magistrado uma “litigância de má-fé”, culminou em uma multa de R$ 2 mil a Paulo César Rodrigues de Faria.

Daniel Silveira foi preso pela Polícia Federal (PF) em fevereiro de 2021, por determinação de Moraes, após a divulgação de um vídeo com ataques a ministros, em especial Edson Fachin, e apologia ao Ato Institucional número 5 (AI-5), o mais repressivo da Ditadura Militar. Na época, a Câmara dos Deputados referendou a prisão por 364 votos a favor e 130 contra. Silveira se tornou réu na Corte em abril do ano passado, por unanimidade, no âmbito do inquérito que investiga atos antidemocráticos. Nas alegações finais, o Ministério Público Federal (MPF) pediu que o deputado seja condenado três vezes por coação no curso do processo e duas vezes por “tentar impedir, com emprego de violência ou grave ameaça, o livre exercício de qualquer dos Poderes da União ou dos Estados”. O congressista também poderia ser enquadrado na Lei de Segurança Nacional, que ainda estava em vigor quando ele foi denunciado. No entanto, o trecho acabou sendo revogado em setembro do ano passado. Atualmente, Silveira está solto e é monitorado por tornozeleira eletrônica.

Judiciário

Bolsonaro diz que decisão de Moraes de bloquear Telegram é ‘inadmissível’

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que bloqueou, nessa sexta-feira (18/3), o aplicativo Telegram do Brasil. Durante discurso em culto evangélico no Acre, o chefe do Executivo disse que a notícia é “no mínimo triste”, e a decisão “inadmissível”.

“Eu, pousando hoje, aqui em Rio Branco, tive uma notícia no mínimo triste. A decisão de um ministro de simplesmente banir do Brasil o aplicativo Telegram. Deixo claro, que 70 milhões de pessoas usam o Telegram no Brasil – para fazer negócios, se comunicar com a família, para lazer e uma parte considerável para fazer um contato entre hospital-paciente e paciente-médico”, afirmou o presidente.

“Olha as consequências da decisão monocrática de um ministro do Supremo Tribunal Federal. É inadmissível uma decisão dessa natureza. Porque [Moraes] não conseguiu atingir duas ou três pessoas, que na cabeça dele deveriam ser banidas do Telegram, ele atinge 70 milhões de pessoas, podendo, inclusive, causar óbitos no Brasil por falta de um contato paciente-médico”, prosseguiu.

O Telegram é usado pelo presidente Bolsonaro, por ministros e assessores do governo para se comunicar com apoiadores e divulgar medidas tomadas pelo Executivo federal.

 

Metrópoles

Judiciário

Telegram cumpre ordem de Alexandre de Moraes para tentar calar jornalista Allan dos Santos

 

O aplicativo Telegram bloqueou neste sábado (26/02) três canais ligados ao jornalista Allan dos Santos. O bloqueio atende determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, (STF). Caso o aplicativo não cumprisse a ordem judicial, a plataforma seria banida, inicialmente, por dois dias.

O jornalista Allan dos Santos é alvo de um inquérito aberto de ofício por Moraes exerce nele o papel de polícia, acusador, relator da ação e juiz.

A intenção de Moraes e de seu colega no STF, o ministro Luís Roberto Barroso, é banir o aplicativo do país de modo a dificultar ainda mais circulação de informações ocultadas ou distorcidas pela grande mídia, simpática à candidatura Lula e Geraldo Alckmin.

A expectativa dos ministros era de que o Telegram não cumprisse a ordem para levar adiante o planejamento de impedir o funcionamento da plataforma no país.

O cumprimento da ordem atrapalhou os planos dos ministros censores e o jornalista Allan dos Santos já tem um novo canal no aplicativo que já soma quase vinte mil inscritos. Quem tem o Telegram pode verificar a existência do novo canal de Allan dos Santos clicando aqui.