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Mulher presa perto do STF estava em carro com adesivo de Lula

 

A mulher que foi presa por ameaça terrorista e desacato próximo ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (8), estava um carro que tinha um adesivo de apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A informação foi divulgada pelo site Metrópoles, que também revelou que a mulher foi identificada como Sandra Leite Teixeira.

Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que fez a prisão, os agentes foram acionados por testemunhas que teriam visto a mulher “agredindo policiais judiciários” próximo à sede da Suprema Corte. A presa ainda teriam ameaçado “contaminar o ambiente com gás antraz”, um agente biológico letal utilizado em ataques terroristas.

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a mulher dentro de um carro. Durante a abordagem, os agentes encontraram um spray de pimenta e uma máquina de choque. A mulher foi conduzida a uma delegacia da Polícia Civil, mas o caso acabou sendo encaminhado à Polícia Federal (PF).

Segundo o Metrópoles, Sandra já protagonizou outros casos de fúria por Brasília no passado. A mulher chegou a ter a candidatura a deputada distrital indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), nas eleições de 2014, por não ter filiação ao partido pelo qual tentava concorrer. Dentro da legenda, membros citavam necessidade de tratamento psicológico da mulher.

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Conciliação? STF manda Janones e Bolsonaro se manifestarem

 

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado André Janones (Avante-MG) informem se têm interesse em participar de uma audiência de conciliação na ação em que o parlamentar é acusado de calúnia e injúria. O prazo para resposta é de 20 dias.

A tentativa de conciliação foi uma sugestão da Procuradoria-Geral da República (PGR). A audiência acontece se pelo menos uma das partes tiver interesse. Se os dois rejeitarem a proposta, o processo segue o curso.

Bolsonaro deu entrada no processo após ter sido chamado de “ladrãozinho de joias”, “miliciano” e “bandido fujão” em publicações feitas pelo deputado no X, antigo Twitter, entre março e abril do ano passado. Janones também atribuiu ao ex-presidente a responsabilidade por milhares de mortes na pandemia.

VEJA AS PUBLICAÇÕES QUESTIONADAS
– Trump acaba de confirmar que se entregará à polícia na próxima terça-feira, dia 04, e o depoimento que o miliciano ladrão de joias vai dar à PF será um dia depois, na quarta dia 05!

– Hoje vocês tão aí se preparando pro feriado e o ladrãozinho de joias se preparando para encarar a polícia. É a primeira de muitas contas que o bandido fujão vai ter te que acertar.

– O assassino que matou 4 crianças hoje em SC tinha como inspiração um outro assassino: Jair Bolsonaro! Luiz Lima, autor da chacina, mantinha em suas redes de postagens enaltecendo o ‘capitão’ que matou milhares na pandemia! O Bolsonarismo deve ser criminalizado assim como o nazismo!

De um lado, a defesa de Bolsonaro afirma que as postagens ofenderam sua honra e que ele foi acusado de crimes que não cometeu. Do outro, o deputado afirma que as declarações estão protegidas pela imunidade parlamentar.

As penas máximas dos crimes de calúnia e injúria, somadas, chegam a dois anos e meio de detenção. Bolsonaro pede que, no caso de Janones, a Justiça declare que os crimes foram cometidos cinco vezes e considere como agravante a disseminação do conteúdo na internet. Com isso, a pena máxima poderia chegar a 16 anos. O ex-presidente também pede indenização de R$ 20 mil por danos morais.

Deu no Estadão

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Ricardo Lewandowski será o próximo ministro da Justiça do governo Lula

 

O ex-ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski está prestes a assumir a liderança do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Essa decisão foi tomada após uma conversa entre o jurista e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última segunda-feira (8).

Espera-se que o anúncio oficial seja feito em breve. Paralelamente, a saída antecipada do atual chefe da pasta, Flávio Dino, que tomará posse como membro do STF no final de fevereiro, também será confirmada.

Lula já havia escolhido Lewandowski para a posição no final do ano passado, deixando a decisão final nas mãos do ex-ministro do Supremo, que solicitou um período para ponderar sobre a transição para o ministério do governo. Segundo informações obtidas pelo Conexão Política, Lewandowski já concordou em assumir a pasta. Essa indicação foi aguardada e comemorada por setores aliados ao governo petista.

Além da nomeação, a entrada do ex-ministro do STF Lewandowski no Executivo deve garantir a manutenção da Justiça e Segurança Pública sob um único ministério, afastando assim quaisquer especulações sobre um eventual desmembramento das áreas, algo que foi bastante discutido dentro do Palácio do Planalto.

Deu no Conexão Política

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Relatoria da CPMI do 8 de janeiro nunca ouviu falar de planos para matar Moraes

 

A relatoria da CPMI do 8 de Janeiro nunca teve conhecimento de ameaças de morte contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

Nem a senadora Eliziane Gama, relatora da CPMI, nem os assessores e investigadores que trabalharam na relatoria tiveram acesso a documentos ou a apurações que citavam os fatos narrados por Moraes na entrevista ao jornal O Globo.

O relatório final, de 1.333 páginas, não fez menção a planos para assassinar o ministro do STF.

Moraes disse que as investigações sobre o 8 de Janeiro mostraram que ele era um dos alvos preferenciais. Em um dos planos, o ministro do STF seria preso pelas Forças Especiais do Exército e morto sob custódia. Outra ideia, segundo Moraes, era enforcá-lo na Praça dos Três Poderes.

Fonte: Metrópoles

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Deltan Dallagnol orienta Bolsonaro a pedir suspeição de Gilmar Mendes

 

Após uma sexta-feira (05) repleta de repercussões sobre o 8 de janeiro, o ex-deputado e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, chamou atenção para a suspeição de Gilmar Mendes ao afirmar que o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, tem responsabilidade ‘inequívoca’ sobre os atos de depredação dos prédios públicos da Praça dos Três Poderes.

“A defesa de Bolsonaro já pode pedir a suspeição de Gilmar Mendes caso, no futuro, o ministro venha a julgar ações contra Bolsonaro relacionadas ao 8 de janeiro”, salientou Dallagnol.

E completou: “Gilmar Mendes já pré-julgou os fatos em declaração à imprensa, inclusive antecipando juízo de culpa sobre Bolsonaro. Se Gilmar Mendes insistir e julgar os casos, a defesa de Bolsonaro poderá pedir a anulação das decisões em razão da suspeição do juiz, que é causa de nulidade absoluta”.

O jurista também resgatou declaração antiga em que o próprio magistrado prega a imparcialidade de juízes sobre fatos e circunstâncias. “O juiz não pode antecipar opinião e fazer pré-julgamento”, disse Gilmar anteriormente. 

Deu no Diário do Poder

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STF ignora caso Choquei e não responde sobre inclusão em inquérito de fake news

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) optou por não responder, até o momento, às perguntas relacionadas à inclusão da página Choquei, conhecida por fofocas e ativismo político, em sua investigação sobre fake news. Isso ocorre mesmo após o perfil ter desempenhado um papel direto na disseminação de uma notícia falsa que, tristemente, contribuiu para o falecimento de uma jovem.

Uma semana após o perfil Choquei admitir, por meio de uma nota oficial nas redes sociais, ter divulgado uma fake news que agravou a depressão e motivou a tragédia envolvendo uma jovem de 22 anos, o STF ainda não se pronunciou sobre a possível inclusão dos responsáveis pela página no Inquérito 4.781, conhecido como Inquérito das Fake News.

O proprietário do perfil, Raphael Sousa Oliveira, possui proximidade com a primeira-dama da República, Janja da Silva, e utilizou sua influência e audiência online para apoiar a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha de 2022. Durante o período eleitoral, Janja chegou a fornecer informações privilegiadas à página, que eram publicadas como “furo de reportagem” pelo perfil.

Apesar de o jornal Gazeta do Povo ter contatado o STF na sexta-feira (29), um dia após a confissão do Choquei sobre a disseminação de fake news, e ter questionado se o Tribunal incluiria os responsáveis pelo perfil no Inquérito 4.781 ou em outra investigação relacionada ao tema, não houve resposta por parte do STF até o momento.

Ao contrário de episódios anteriores envolvendo críticos do Supremo, nos quais o ministro Alexandre de Moraes incluiu de ofício diversos indivíduos sob a alegação de serem disseminadores de fake news, a situação atual permanece silente. O inquérito, prestes a completar cinco anos, registra prisões e diversas medidas cautelares, incluindo o bloqueio de redes sociais, inclusive perfis de parlamentares em exercício. A grande maioria dos investigados critica o STF e se alinha à direita no espectro político.

A despeito do escândalo envolvendo Choquei e várias páginas de fofocas associadas à agência Mynd8 na disseminação de fake news que resultaram na morte de uma jovem, o STF mantém-se em silêncio. Embora a maioria dos membros do Supremo esteja atualmente em recesso, alguns ministros estão de plantão. Conforme a assessoria do STF, o próprio relator do inquérito de fake news, Moraes, decidiu manter as atividades durante o recesso, continuando normalmente suas tarefas no gabinete.

Deu na Gazeta do Povo

Política

Lira critica interferências do STF e diz que é papel do Congresso legislar

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), voltou a defender o papel do Congresso Nacional em legislar sobre qualquer assunto, o que “não dá abertura para que outros poderes deliberem sobre o tema”, mesmo que “o Congresso decida não legislar”. A declaração foi dada em entrevista à TV Câmara, divulgada nesta terça-feira (2).

“O Congresso Nacional, às vezes, quando decide não legislar, está legislando. Não abre espaço para que outros poderes o façam. Se você tem um Congresso eleito para aquele período temporal de 4 anos na Câmara e 8 no Senado, aqueles são os representantes da população para aquele período, aqueles receberam autorização popular para representá-los em suas decisões”, disse.

A declaração de Lira refere-se a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que extrapolaram as funções da Corte, como a rejeição do marco temporal para reconhecimento de terras indígenas. Semanas depois, em clara resposta ao STF, o Congresso restabeleceu o entendimento de que os indígenas só possam reclamar terras que estavam habitadas pelas tribos na data da promulgação da Constituição de 1988.

A promulgação do marco temporal foi publicada nesta quarta-feira (2), no Diário Oficial da União, pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), após derrubada de vetos do presidente Lula.

“Essa questão das terras indígenas é sensível, internacional e nacionalmente falando. Mas há previsão, na Constituição, deles [indígenas] explorarem suas terras. Essa falta de regulamentação, no meu ponto de vista, é o que dificulta e causa o dilema”, disse.

Segundo Lira, o tema precisa ser “olhado com profundidade. E não será em uma mudança constitucional, mas, sim, regulamentando e adequando o que já existe”.

Atos de 8 de janeiro

Ao falar sobre os atos do dia 8 de janeiro, o presidente da Câmara definiu o episódio como “grave”, porém “isolado”. Lira defendeu que os envolvidos na manifestação “precisam ter consequências em suas vidas para entender que aquelas instituições representam a democracia”.

“Os Três Poderes precisam e devem ser preservados. O Brasil precisa disso. E a resposta foi imediata com a união de toda a Federação. […] Todos, de imediato, reagiram ao que houve e deram reação ainda mais inequívoca de que a nossa democracia é firme”, afirmou.

O governo está monitorando as convocações de grupos opositores para protestos pelo país em 8 de janeiro, quando se completa um ano dos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes. O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, afirmou que o Ministério da Justiça identificou chamadas nesse sentido nas redes sociais, mas sem grandes adesões.

Redes sociais

Na entrevista à TV Câmara, Lira também defendeu a votação do PL das Fake News, que estabelece obrigações e responsabilidades para as plataformas digitais. O projeto, conhecido também como “PL da Censura”, estava previsto para ser votado em maio deste ano, mas foi retirado de pauta após forte pressão da oposição e de vários setores da sociedade. Desde então, segue parado aguardando nova deliberação.

“Esse movimento cibernético, de redes sociais, esse movimento de uma vida paralela que não a analógica, mas uma vida digital muito rápida, vai exigir de nós congressistas que algumas modificações aconteçam, para que a Constituição também abrace, também acolha, proteja, e salvaguarde os direitos individuais de uma vida que muda muito. A realidade virtual é muito diferente da realidade real que a gente vive no nosso dia a dia”, afirmou.

Parlamentares governistas e o próprio governo Lula pretendem se empenhar na aprovação da proposta em 2024. O relator do projeto, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), afirmou que retomará as negociações de seu parecer sobre a proposta após o recesso legislativo.

Deu na Gazeta do Povo

Censura, Judiciário

Barroso suspende decisão de tribunal que mandou remover conteúdo do Estadão

Foto: Rosinei Coutinho

 

O ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu decisão do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), que determinou a remoção de reportagem do jornal “O Estado de São Paulo” sobre decisão que decretou a prisão de deputado federal pelo não pagamento de pensão aos filhos, além de impor multa de R$ 500 por cada hora que a reportagem permanecesse no ar.

O jornal entrou com ação (Reclamação – RCL 64896) com base na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 130, na qual o STF derrubou a Lei de Imprensa e decidiu que a censura era inconstitucional. O Estadão argumentou que a reportagem, publicada em seu portal de notícias, apenas noticiou decisão judicial que decretou a prisão do deputado federal Jadyel Silva Alencar, em razão do não pagamento total da pensão alimentícia de seus dois filhos, menores de idade.

A primeira instância negou o pedido do parlamentar para retirada do conteúdo, mas o TJ entendeu que era proibida a divulgação de qualquer informação que pudesse comprometer a imagem do envolvido e os direitos fundamentais dos menores.

Para o ministro, a decisão do TJ “restringe injustificadamente a livre circulação de ideias e causa danos difusos ao sistema jurídico que precisam ser reparados com a brevidade necessária”. Barroso frisou que “não se está a menosprezar a honra e a imagem do ofendido”, mas sim a afirmar que é possível entrar com ações de retratação e reparação posteriores sem que isso importe em restrições à livre circulação de ideias. Ressaltou, ainda, que “o próprio portal de notícias ofereceu espaço para o exercício de direito de resposta”.

“De longa data, o Supremo Tribunal Federal (STF) tem reconhecido o caráter preferencial da liberdade de expressão na Constituição brasileira, por ser elemento essencial para (i) a manifestação da personalidade humana, (ii) a democracia, por propiciar a livre circulação de informações, ideias e opiniões e (iii) o registro da história e da cultura de um povo. Isso significa que, em situações de conflito com outros direitos, o afastamento dessa garantia constitui medida excepcional, sendo o ônus argumentativo atribuído a quem sustenta o direito oposto”, declarou Barroso.

O ministro ainda ressaltou que “o STF atribui eficácia transcendente aos motivos determinantes da decisão proferida na ADPF 130, reconhecendo a possibilidade de ajuizamento direto de reclamação constitucional para assegurar a liberdade de expressão”. “Há inúmeros precedentes na linha do acolhimento de pedidos dessa natureza”, afirmou o ministro ao atender o pedido do veículo de imprensa.

Deu na Gazeta do Povo

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STF deve decidir sobre ‘fake news’ antes mesmo do Congresso Nacional

RETROSPECTIVA_2023 - Cristiano Zanin toma posse no STF. - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) pode retomar o debate sobre fake news em 2024, colocando o tema em destaque antes mesmo da votação no Congresso Nacional do Projeto de Lei 2630/2020, que visa regulamentar a internet. Ministros da Suprema Corte avaliam que uma decisão judicial prévia pode contribuir para facilitar as discussões entre deputados e senadores.

Em entrevista à CNN Brasil, ministros do STF expressaram a importância do Judiciário na condução desse tema, alegando que a decisão sobre a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet está pendente. Esse artigo determina que a exclusão de conteúdo, para responsabilização civil de provedores de internet, websites e gestores de aplicativos de redes sociais, requer uma ordem judicial específica e prévia.

O Recurso Extraordinário, apresentado pelo Facebook em 2017 e relatado pelo ministro Dias Toffoli, destaca a necessidade de as plataformas não serem responsabilizadas pelo conteúdo dos usuários, permitindo a remoção apenas mediante ordem judicial.

Os recentes casos envolvendo a invasão do perfil no X da mulher de Lula, Janja da Silva, e o suicídio de Jéssica Canedo, vítima de calúnia e difamação pela página ‘Choquei’, perfil de extrema esquerda que apoiou Lula nas eleições de 2022, servem como fundamentos para as autoridades brasileiras deliberarem sobre a regulamentação das redes sociais.

Deu no Conexão Política

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Veja quais clubes brasileiros podem ser suspensos de torneios da Conmebol

 

Neste domingo (25), Fifa e Conmebol enviaram uma carta à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sobre a situação envolvendo o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência e comunicou que virá ao Brasil na semana do dia 8 de janeiro para acompanhar o processo das novas eleições. Leia a nota completa ao final desta matéria.

No texto, a entidade máxima do futebol cita um artigo do Estatutos da Fifa: “As associações membros da Fifa devem gerir os seus assuntos de forma independente e sem influência indevida de qualquer tipo de terceiros”. 

A questão levantada é o envolvimento do José Perdiz de Jesus, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que deu um prazo de 30 dias úteis para que a CBF realize novas eleições, além da solicitação de um Conselho de Administração interino da CBF. A Fifa o classificou como “interventor”.

A carta ressalta as possíveis punições: “Qualquer violação de tal obrigação pode levar a sanções conforme previsto nos Estatutos da Fifa, incluindo suspensão, e isso mesmo que a influência de terceiros foi/não é culpa da associação membro em questão (cf. art. 14, parágrafo 3 dos Estatutos da Fifa)”.

Fifa e Conmebol enviarão uma missão conjunta na semana do dia 8 de janeiro do ano que vem para avaliar a situação e “trabalhar em conjunto para encontrar uma solução para a situação atual”. No texto, as entidades reforçam que nenhuma decisão que afete a CBF, incluindo convocação de eleições, deve ser tomada, o que também poderia incluir uma suspensão.

Caso a CBF seja suspensa pela Fifa, “perderia todos os seus direitos de membro com efeito imediato e até que a suspensão seja levantada pela Fifa. Isso também significaria que a CBF, equipes representantes e clubes não teriam mais o direito de participar de qualquer competição internacional ou competição enquanto ela estiver suspensa”.

Ednaldo Pereira Rodrigues foi afastado da presidência da CBF no dia 7 de dezembro.

Ministro do STF nega derrubar decisão que afastou Ednaldo

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (22) um pedido para suspender os efeitos da decisão da Justiça do Rio de Janeiro que afastou do cargo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

Mendonça entendeu que não há, no momento, requisitos mínimos que justifiquem uma decisão liminar (provisória). A ação foi apresentada ao Supremo pelo PSD na segunda-feira (18).

Ao acionar o Supremo, o PSD disse que a decisão da Justiça do Rio colocou em “risco concreto a organização do futebol no país e toda a sua cadeia econômica”.

A sigla argumenta haver risco de a Fifa, entidade máxima do futebol, aplicar sanções à CBF, afirmando que isso poderá ter “efeito desastroso” para o futebol profissional brasileiro, impedindo a participação de seleções e clubes em campeonatos.

Deu no FolhaXpress