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Álvaro Dias participa de mobilização e cobra licença ambiental do Idema para obra de engorda em Ponta Negra

Foto: Reprodução

 

O prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), participou de uma mobilização, na manhã desta segunda-feira (8), para cobrar a licença ambiental definitiva para realização da obra de engorda da Praia de Ponta Negra.

O ato reúne aliados do prefeito de Natal e representantes do trade turístico na porta do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), na Avenida Alexandrino de Alencar, na Zona Leste da cidade.

“Há uma demora inexplicável e, por uma questão política, o Idema se propõe a retardar a liberação da licença, mas não há nenhum motivo para isso. Todos os questionamentos já foram respondidos”, afirmou o chefe do Executivo Municipal.

A Prefeitura do Natal deu entrada no pedido para emissão da Licença de Instalação e Operação no dia 12 de junho. Por lei, o Idema tem 120 dias para finalizar a análise.

Sem a emissão da Licença de Instalação e Operação (LIO), a draga que seria usada para a obra da engorda da praia de Ponta Negra foi embora de Natal na manhã deste domingo (7). De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, a saída do equipamento está relacionada com a imprevisibilidade para emissão da documentação por parte do Idema.

Com informações de Tribuna do Norte

Meio Ambiente

“Forças do mal, do PT, atrapalham avanço de Natal”, diz prefeito sobre engorda

Foto: Alex Régis

Em vídeo publicado nas redes sociais, o prefeito de Natal Álvaro Dias afirmou que o Idema tem atraso a emissão da Licença de Instalação e Operação por questões políticas. De acordo com o chefe do executivo, “as forças do mal, do PT” estão se “organizando” para impedir a engorda da praia de Ponta Negra. Por meio de nota, divulgada neste domingo (7), a Prefeitura afirmou que irá cumprir todas as exigências legais atendidas.

No vídeo, o prefeito Álvaro Dias afirmou que há uma pressão política sobre o Idema para que as obras da engorda sejam atrasadas. Segundo o chefe do executivo, a situação se repetiu mais uma vez. “Estamos trabalhando incansavelmente para garantir que essa obra essencial para a nossa cidade seja iniciada o mais rápido possível, mas o IDEMA, órgão estadual, está atrasando a engorda, sem emitir as licenças necessárias, por questões políticas e burocráticas”, descreveu Álvaro Dias.

Ainda na declaração, o prefeito ressalta que a obra já foi executa em outros municípios do Brasil, porém aqui é o único lugar em que ocorre este tipo de imbróglio. “As forças do mal, do PT, se organizam para atrasar e atrapalhar o desenvolvimento e o progresso da cidade de Natal”, afirmou Dias.

Em nota, a prefeitura de Natal afirmou que irá cumprir com todas as exigências legais atendidas e que não pode concordar com a forma como o IDEMA tem se comportado, evitando a colaboração entre as partes. “[A Prefeitura] reitera que não pode concordar com a forma como o IDEMA tem se comportado, evitando a colaboração e, sob um manto obscuro, prejudicando a cidade e seu desenvolvimento de forma proposital, num prejuízo para a cidade de Natal, para o comércio, formal e informal, para o turismo e para os moradores da nossa cidade”, diz a publicação.

Leia nota na íntegra:

Nota da Prefeitura de Natal sobre a engorda de Ponta Negra

A Prefeitura do Natal vem manifestar sua mais completa indignação diante do protelamento do Idema em conceder a Licença de Instalação e Operação para o início da obra da engorda da praia de Ponta Negra. A demora na liberação dessa licença significou a desmobilização da draga que já estava em Natal para iniciar os serviços e implica na inviabilidade prática de que Natal, seus moradores, turistas, e centenas de famílias que vivem da praia, possam já na próxima alta estação ter uma Ponta Negra mais organizada, com uma faixa de areia de 1OO metros na maré baixa, e, o pior, mantendo uma situação que vem degradando o Morro do Careca, principal cartão postal da cidade, o qual gradativamente vem se transformando em um falésia pelo avanço do mar.

É fundamental destacar que este tipo de trabalho de alargamento da faixa de areia foi executado em várias cidades. Foi isso o que fez Fortaleza, Santa Catarina, com Balneário Camboriú, Florianópolis (com três praias passando por esse processo: Canasvieiras, Jurerê e Praia dos Ingleses). Sem falar no que foi feito em Copacabana (RJ) ainda na década de 60.

Não podemos aceitar que obstáculos com nítida coloração política atrapalhem o desenvolvimento de Natal.

Por outro lado, o município contratou a FUNPEC para que renomados professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte analisassem e realizassem estudos. Tudo foi feito e respondido. Nada resta a acrescentar para iniciar a obra da engorda!

A DTA Engenharia, vencedora da licitação, é uma empresa com experiência comprovada nesse tipo obra, já tendo realizado seis serviços semelhantes, inclusive o que de Balneário Camboriú, reconhecido nacionalmente pelos excelentes resultados obtidos.

A Prefeitura reitera que o envio das respostas às condicionantes foi feita totalmente e de maneira transparente, com a intenção de colaborar com o Idema para a rápida resolução do processo.

Por fim, a Prefeitura de Natal reforça seu compromisso com a preservação ambiental e com o cumprimento de todas as exigências legais atendidas. Para finalizar, reitera que não pode concordar com a forma como o IDEMA tem se comportado, evitando a colaboração e, sob um manto obscuro, prejudicando a cidade e seu desenvolvimento de forma proposital, num prejuízo para a cidade de Natal, para o comércio, formal e informal, para o turismo e para os moradores da nossa cidade.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

O que você e todo mundo precisa saber sobre a Engorda de Ponta Negra e a draga que deixou Natal

Foto: Reprodução

 

Em julho de 2023 o Idema emitiu a licença prévia para a realização da engorda com mais de 150 pontos de esclarecimento sobre a obra, informando a janela ambiental de julho a outubro para a realização da mesma.

Em dez meses, o município realizou realinhamento do projeto junto ao Governo Federal, realizou a licitação que trouxe a DTA como vencedora da obra, contratou a UFRN através da FUNPEC que apresentou ao IDEMA as peças técnicas de resposta aos mais de 150 questionamentos e ainda anexou o projeto executivo para a realização da engorda. (antes da janela ambiental de julho – outubro imposta pelo IDEMA).

A engorda da praia nada mais é que o transporte de areia do fundo do mar (dragagem) e colocação na costa, alargando a faixa de areia.

Já foram realizadas nove obras de engorda no Brasil, seis delas pela empresa DTA, que detém grande expertise e corpo técnico extremamente qualificado e experiente para esse trabalho!

Em Natal a engorda da praia é uma ação regenerativa que retroage o aspecto da praia de Ponta Negra de anos atrás, e de caráter sustentável tendo em vista as mudanças climáticas e o avanço do mar, a necessidade de proteção costeira e as oportunidades de
desenvolvimento econômico em favor da população da cidade que têm como sua principal fonte de emprego e renda, o turismo e nosso principal cartão postal – o Morro do Careca, condenado a desaparecer caso a engorda não seja realizada.

Com todo o comprometimento e encaminhamento para a solução que é necessária e urgente, a draga da empresa, equipamento raro no mundo, com alta tecnologia e de deslocamento lento, deslocou-se para Natal (vindo da Europa) por uma questão logística operacional. A draga recebeu oportunamente a visita dos técnicos do IDEMA.

Estando tudo encaminhado para o atendimento aos questionamentos do IDEMA num documento produzido por um seleto grupo de professores da UFRN, licitação realizada, projeto executivo apresentado e equipamento disponível para a execução da engorda, a gestão municipal é surpreendida por uma informação repassada pela imprensa de que haveria 19 (dos mais de 150) pontos ainda a serem esclarecidos para licenciamento da obra.

O Empresário da DTA que disponibilizou apoio técnico de toda a equipe para cumprimento das solicitações feitas pelo IDEMA, alegou nunca antes ter recebido tantos questionamentos para realização de uma obra como essa e observando a disputa política, recomendou o recolhimento do equipamento que aguardava o início da obra na janela ambiental imposta pelo IDEMA.

Importa ressaltar que ainda que o município não tenha recebido as supostas 19 questões que o IDEMA apontará que não foram detalhadas nas peças técnicas produzidas pela FUNPEC/UFRN, considera-se relevar se essas questões são indefensáveis e comprometem toda a engorda, ou podem ser estabelecidas em condicionantes para a realização da mesma ou ainda são apenas uma ferramenta política de atraso para a não realização da engorda pela atual gestão.

Enquanto isso, nenhuma engorda realizada no Brasil esteve acompanhada de qualquer desastre ambiental. Ao contrário, trouxeram consigo desenvolvimento, emprego e muita prosperidade para as cidades e principalmente para sua população!

Fonte: Blog do BG

Meio Ambiente

Atraso no início da engorda de Ponta Negra vira notícia nacional no UOL após draga que faria obra deixar Natal

Foto: Joana Lima / Secom Natal

O atraso no início da obra da engorda de Ponta Negra virou notícia nacional no portal UOL neste domingo (7), após a draga que seria utilizada para iniciar os trabalhos deixar Natal por não ter a licença do Idema (Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente) para começar a obra.

A execução poderia ter começado há duas semanas, mas não saiu do papel por falta de uma licença que só o estado do Rio Grande do Norte pode conceder.

A reportagem do UOL também mostra uma fala do secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Thiago Mesquita, lembrando que a empresa vencedora da licitação é a mesma que fez o alargamento da praia em Balneário do Camboriú (SC) e em outras seis pelo país. “Ela tem toda expertise”, ressaltou Thiago.

A matéria do portal UOL destacou ainda que o entrave para o início das obras de alargamento da praia de Ponta Negra ocorre entre os grupos políticos rivais que comandam os governos municipal e estadual às vésperas da eleição, destacando uma afirmação do secretário Thiago Mesquita feita ao longo da última semana ao comentar a demora da emissão da licença por parte do Idema: “Não vou dizer que há interesse eleitoral, mas, sim, uma conveniência política”.

Deu no UOL

Meio Ambiente

SOS PONTA NEGRA: Manifestantes marcam protesto para cobrar do Idema liberação para obra da engorda de Ponta Negra

Imagem: reprodução

A segunda-feira (8) vai começar com manifestação em frente ao Idema.

Vários grupos da sociedade civil organizada, além de grupos de empresários do setor do Turismo vão para a frente do órgão ambiental protestar.

Eles vão cobrar do Idema a liberação para a execução da obra da engorda de Ponta Negra.

A concentração será em frente ao Bosque dos Namorados, às 8h, seguindo em direção à sede do Idema.

Deu no Blog do BG

Cidade, Turismo

Turismo avalia que alta estação será um desastre sem a engorda

 

A demora no início das obras da engorda da Praia de Ponta Negra pode afetar a alta estação da próxima temporada, segundo avaliação de George Costa, presidente da Câmara Empresarial de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomercio-RN). Nesta sexta-feira (05), os órgãos envolvidos na obra discutiram o assunto em encontro promovido pela Fecomercio.

Na presença do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), o secretário de Meio Ambiente de Natal, Thiago Mesquita, reforçou a necessidade da intervenção para preservar o Morro do Careca e lamentou o impasse que vem travando o início da intervenção. O Idema disse que a liberação da Licença de Instalação e Operação da obra da engorda de Ponta Negra depende ainda de respostas das condicionantes da Licença Prévia (LP).

Para o empresário e coordenador da Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio, George Costa, a obra é de urgência para a praia. “Sem essa obra de engorda, a próxima alta estação poderá ser um desastre”, disse ele. Costa ressaltou que a solução da faixa de areia trará maior conforto para os usuários da praia, além de preservar o maior cartão postal da cidade, o Morro do Careca.

Thiago Mesquita, titular da Semurb, argumenta que, com a saída da draga, a obra ficaria para meados de 2025. “Ficaria sem prazo. Nós ficaríamos com tudo pronto, toda documentação entregue, com equipamento à disposição, pronto para começar em 24 horas e perderíamos a possibilidade de ter até um prazo para definir quando aconteceria, certamente em 2024 não acontece e continuaríamos tendo todos os prejuízos que a dinâmica costeira, a erosão na orla de Natal”, diz.

Um artigo científico produzido por professores e pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apontou que o morro diminuiu 2,37 metros na altura em 17 anos. No levantamento ficou constatado que a altura do Morro do Careca atualmente é de 63,63 metros. Esse número, em 2006, era de 66 metros. Conforme o levantamento, a redução se deve a uma convergência de fatores, entre eles o avanço do mar e a redução da faixa de areia em Ponta Negra, o que faz com que a energia das ondas alcance a base do Morro.

Mesquita acrescenta que a não definição sobre o licenciamento é um elemento que pode provocar impactos ambientais negativos ainda maiores do que o já registrado no cartão-postal. “A obra terá um impacto positivo porque a consiste em tirar a areia de um lugar e colocar em outro, é uma terraplanagem. É única e exclusivamente isso. É uma obra limpa, rápida e objetiva, onde os impactos são conhecidos, onde existem os programas de controle e monitoramento para mitigá-los, tudo isso já foi apresentado ao Idema”, destaca.

A edição da sexta-feira (5) da TRIBUNA DO NORTE mostrou que o titular da Semurb apontou possível “conveniência política” para que a obra ainda não tenha obtido a Licença de Instalação e Operação (LIO) para início das intervenções. “Entendemos que essa dificuldade do Idema definir prazos ou de dar uma complexidade à execução da obra, isso aparenta mais um aspecto de conveniência do que de informação técnica. Eu diria que há uma conveniência política de que quanto mais adiar essa obra melhor para aqueles que não estão interessados no desenvolvimento do Estado”, destaca o secretário.

O diretor-geral do Idema Werner Farkatt rebate a alegação de que exista “conveniência política” do órgão na análise do licenciamento. “Tenho uma relação pessoal de amizade muito grande com Thiago, respeito muito o profissional que ele é e ele me conhece como profissional. Não acredito que isso seja uma fala dele ou uma percepção dele. O Idema é um órgão técnico. Eu sou técnico”. “Nós trabalhamos juntos, como professores e pesquisadores de universidade e não acredito que isso venha com essa conotação porque isso seria um desrespeito a mim e a minha equipe”, complementa Farkatt sobre chefe da Semurb.

O diretor do Idema diz que os servidores têm concentrado esforços para analisar toda a documentação. “Eu estou com profissionais já sinalizando problemas de saúde pela pressão que eles estão passando”, diz. “Como órgão técnico, nós precisamos ter o mínimo de segurança de informações para que essa obra possa ser viabilizada. Nós saímos agora de uma catástrofe climática e ambiental no Rio Grande do Sul, onde todo mundo se sensibilizou, e não podemos licenciar uma obra, como diz o jargão, a toque de caixa, sem termos todas as informações necessárias para dar segurança ao corpo técnico”, completa.

O empresário George Costa, presidente da Câmara Empresarial de Turismo (CET) da Fecomércio, diz que trazer elementos políticos para a discussão seria um desserviço para a cidade. “A gente torce para que isso não esteja acontecendo porque é um desserviço para a cidade se isso for um fato. Nós não somos técnicos ambientais, então a partir do momento que a política interfere numa área técnica é ruim para todos, para nós que somos cidadão, turistas e para os próprios servidores técnicos”, pontua.

Idema pede mais dados para emitir a licença

O Instituto do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) disse nessa sexta-feira (05) que a liberação da Licença de Instalação e Operação da obra da engorda de Ponta Negra depende ainda de respostas das condicionantes da Licença Prévia (LP). Segundo o órgão ambiental, das 52 condições emitidas na assinatura da licença prévia em julho do ano passado, 19 delas ainda não foram esclarecidas pela Prefeitura.

“Identificamos questões que não foram respondidas decorrentes das condicionantes da Licença Prévia de 2023″, disse Werner Farkatt, diretor-geral do Idema. “Temos 52 condicionantes, a prefeitura respondeu boa parcela dessas informações e numa triagem chegamos a um número de 19 delas não respondidas. Algumas delas podem ser reiteradas como condicionantes futuras, porque não impacta com o objeto da obra mas são informações importantes para constar nos autos do processo como a responsabilidade técnica dos profissionais que atuam ali.

Os pontos mais frágeis desse processo estão atrelados à ausência total sobre o sistema de drenagem”, acrescentou.

Em linhas gerais, as condicionantes que precisarão serem respondidas pela prefeitura dizem respeito às questões de planilha e projetos de drenagem e informações socio-econômicas acerca dos pescadores artesanais e trabalhadores da praia de Ponta Negra. O Idema vai protocolar oficialmente o pedido de providências à Prefeitura na segunda-feira (08).

Enquanto isso, a análise dos projetos executivos da engorda em si seguirão em análise no órgão, no entanto, a licença para início das obras de fato só será emitida após as respostas das condicionantes.

O processo de licenciamento da engorda de Ponta Negra já dura 6 anos. O EIA/RIMA para a Licença Prévia foi entregue pela Prefeitura em 2022. Apenas no ano passado, houve a emissão da licença. Agora, com a obra licitada, o início da intervenção em si depende de nova liberação do órgão ambiental.

Deu na Tribuna do Norte

Cidade

Sem licença, draga para engorda de Ponta Negra vai embora de Natal

 

A draga que seria usada para a obra da engorda da praia de Ponta Negra foi embora de Natal na manhã deste domingo (7). De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), Thiago Mesquita, a saída do equipamento está relacionada com a imprevisibilidade para emissão da documentação por parte do Idema.

“O Idema nem previsão nos deu ainda. A documentação foi entregue desde 5 de junho”, falou Thiago Mesquita.

Deu na TN
Cidade

Deputado Adjuto Dias propõe reunião com Idema para tratar de licença da obra da engorda

Foto: João Gilberto

 

Preocupado com a não emissão, até o momento, da licença por parte do Idema para a continuidade das obras da engorda de Ponta Negra, o deputado Adjuto Dias (MDB) se pronunciou sobre a questão. Foi durante a sessão plenária desta quinta-feira (4).

“Essa questão da engorda se arrasta há anos e anos, por mais que seja uma questão complexa, que necessita de debate e análise técnica, está atrasando o desenvolvimento de Natal. Sempre que a prefeitura termina uma etapa, o Idema faz mais questionamentos, a prefeitura responde e vem novos questionamentos”, disse o parlamentar.

Adjuto propôs que seja feita, urgentemente, uma reunião entre diretoria e técnicos do Idema para esclarecimentos. “É uma obra que vai proteger o Morro do Careca e preservar empregos, a gente não entende porque se precisa de tanto tempo”, disse.

No consórcio contratado pela prefeitura de Natal, uma das integrantes é empresa DTA Engenharia, que pretende iniciar a obra até o dia 5 de julho, nesta sexta. A draga, que será usada no serviço, já está em Natal. No entanto, a obra não tem autorização para começar.

O município solicitou a licença de instalação – que autoriza a execução do projeto – no dia 12 de junho. O Idema – órgão estadual responsável pela autorização – tem o prazo legal de 120 dias para emitir a licença.

Em aparte, os deputados Luiz Eduardo (SDD) e Tomba Farias (PSDB) também fizeram questionamentos e defenderam a necessidade de celeridade na emissão de licenças a fim de beneficiar o turismo potiguar.

Cidade

Consórcio DTA-AJM é homologado para obra da engorda em Ponta Negra

 

A Prefeitura do Natal homologou o resultado da licitação para o trabalho de engorda da orla da Praia de Ponta Negra e complementação do restante do calçadão até a Via Costeira. A obra está orçada em R$ 73,7 milhões. Após a homologação do resultado, o início da obra está estimado para um intervalo de três a quatro meses.

O consórcio vencedor da licitação é composto pelas empresas DTA-AJM, especializadas na área de dragagem e com experiência em aterros. A DTA, responsável pelo aumento da faixa de areia na praia de Balneário Camboriú, lidera o projeto.

O questionamento à licitação, feito pelo consórcio JDN-Edcon, terceiro colocado no certame, foi analisado tanto pela Justiça quanto pela Prefeitura do Natal, sendo rejeitado em ambos os casos.

O projeto de engorda da Praia de Ponta Negra visa alargar a faixa de areia, proporcionando até 50 metros na maré cheia e 100 metros na maré seca. Isso permitirá maior conforto aos frequentadores da praia, especialmente em situações de maré cheia, quando bares, barracas e banhistas enfrentam dificuldades para utilizar a área.

A obra será realizada a partir de um “empréstimo” de areia submersa da praia de Areia Preta para Ponta Negra, conforme estudos realizados pela empresa Tetratech. Cerca de 1 milhão e 100 mil metros cúbicos de areia serão utilizados para a engorda da praia.

 

Justiça

Justiça revoga liminar que suspendia licitação da engorda da praia de Ponta Negra

Foto: Magnus Nascimento

O juiz Geraldo Antonio da Mota, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, revogou a liminar que suspendia a licitação para obra de engorda da praia de Ponta Negra, em Natal. A decisão, proferida nesta sexta-feira (12), libera que o processo para a obra siga os trâmites normais.

A sentença foi contrária à ação de uma das empresas que participou da licitação e objetiva a inabilitação das empresas sagradas vencedoras no procedimento licitatório. O processo foi movido pelo consórcio JDN-Edcon, que foi o 3º colocado no certame.

A empresa alegou na ação que existiriam 22 irregularidades nos documentos de habilitação dos consórcios DTA-AJM e VAN OORD-COASTAL, sendo 14 atribuídos à empresa vencedora. O magistrado não concordou com a ação e extinguiu o processo.

A Prefeitura do Natal publicou, na quarta-feira (10), o resultado da licitação, conforme o cronograma planejado. O consórcio DTA-AJM foi o ganhador.

A empresa DTA, que faz parte do consórcio vencedor, é sediada em São Paulo e foi responsável pelas obras de engorda em Balneário Camboriú (SC) e Matinhos (PR), além da dragagem de manutenção dos portos de Paranaguá e Antonina, e dragagem de a-profundamento do canal do Porto de Santos. A catarinense AJM, também é especializada em serviços de dragagem.

O consórcio vencedor apresentou a proposta de menor valor: R$ 73.776.366,77. Já o consórcio Vanoord Coastal propôs executar o trabalho por R$ 75.190.750,99 e o JDN-Edcon ofereceu o serviço por R$ 79.216.167,81. Nas últimas semanas, as três empresas contestaram as habilitações umas das outras, o que acabou atrasando o processo.

Deu na Tribuna do Norte