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Até início de maio, Brasil usou apenas 19% do orçamento anual para combater desastres naturais

Foto: Bruno Zilio

 

Até o último dia 2 de maio, o Brasil havia usado apenas 19% dos R$ 2,6 bilhões — equivalente a R$ 494 milhões — previstos no Orçamento da União para prevenção e combate a desastres naturais em 2024. É o que mostra um levantamento da associação Contas Abertas. O documento também revela que gastos com obras emergenciais – ou seja, ações de remediação a desastres naturais – superam ações de prevenção.

Programas e ações diretamente relacionados à prevenção e à recuperação de desastres — Foto: Contas Abertas

De 2010 a 2024 foram autorizados, no acumulado de orçamentos anuais da União, R$ 70 bilhões para o enfrentamento a fenômenos climáticos. No entanto, dados do levantamento histórico apontam gasto efetivo de apenas 65% desse total.

Deu no Estadão

Tragédia

Temporais no RS: sete cidades entram em alerta e comunidades são evacuadas após barragem romper parcialmente

A Defesa Civil estadual emitiu alerta e determinou a evacuação de comunidades em sete cidades do Rio Grande do Sul após o rompimento parcial da barragem da Usina Hidrelétrica 14 de Julho, que fica entre as cidades de Cotiporã e Bento Gonçalves, na Região da Serra.

Em todo o Rio Grande do Sul, são mais de 30 mortos e 70 desaparecidos. A Defesa Civil contabilizou até a manhã desta sexta-feira (3) cerca de 24.252 pessoas fora de casa, sendo 7.165 pessoas em abrigos e 17.087 desalojados (na casa de familiares ou amigos). Ao todo, 235 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 351.639 mil pessoas.

As sirenes da barragem foram acionadas. A orientação do poder público é para que a população deixe as áreas de risco e busquem abrigo em regiões mais altas.

O rompimento aconteceu na quinta-feira após o Rio Taquari ultrapassar 31 metros, patamar superior ao da enchente registrada em setembro de 2023.

A Companhia Energética Rio das Antas (Cetran), responsável pela administração da barragem, a estrutura está “em situação estável, sem alterações desde o rompimento parcial ocorrido na tarde desta quinta-feira, 02 de maio”.

“Os dados mostram que as vazões diminuíram nas últimas horas. A Ceran segue em contato com a Defesa Civil e priorizando a segurança das pessoas”, afirmou em nota.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que medidas de segurança foram tomadas.

Em entrevista coletiva na quarta-feira (1º), Leite citou a possibilidade de colapso da estrutura. “Caso continuem as chuvas, nós podemos ter um risco real de rompimento dessa barragem”, alertou.

Deu no G1

Notícias

Contas de Lula têm pior resultado para 1º ano de mandato

 

Nos primeiros oito meses de 2023, as contas públicas do governo federal tiveram um rombo de R$ 104,6 bilhões. De acordo com o levantamento do Tesouro Nacional, Lula alcançou o pior resultado para um primeiro ano de mandato presidencial.

O déficit indica que o governo do petista gastou mais do que arrecadou no período. O dado agrega estatísticas do Tesouro, Banco Central e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

E essa façanha foi possível mesmo com a ENORME carga tributária existente no Brasil, com uma administração que tende a taxações mais e mais progressivas e agressivas.

O governo Lula não apenas se prova um desastre como desdenha do povo brasileiro, do mais rico ao mais pobre.

Notícias

Autoridades dizem que mortos na Líbia podem chegar a 40 mil

Líbia Enchentes

 

Lentamente, a ajuda internacional começa a alcançar Derna, na Líbia, ao mesmo tempo em que crescem as perguntas sobre como a cidade pôde ser devastada pela tempestade Daniel, no fim da última semana. O número de mortos foi estimado em 20 mil pessoas pelo diretor do centro médico Al-Bayda, Abdul Rahim Maziq.

No entanto, Moin Kikhia, ex-funcionário público do Ministério das Finanças da Líbia, disse que o autoproclamado governo que controla o leste do país teme que o verdadeiro número de vítimas possa rondar as dezenas de milhares.

– O número de mortes é muito maior do que se pensava. O governo acredita que sejam 40 mil, mas ninguém quer dizê-lo por medo de irritar as pessoas – disse Kikhia, fundador do Instituto Democrático Líbio, ao jornal britânico Telegraph.

A Organização Internacional para as Migrações (OIM) afirmou ontem que 30 mil estão desabrigados. As inundações causaram danos significativos à infraestrutura de Derna, que ainda está praticamente inacessível.

DEVASTAÇÃO
Equipes de resgate vasculharam prédios destruídos em busca de vítimas e recuperaram corpos que flutuavam no Mediterrâneo. Mais de 2 mil cadáveres foram recolhidos nesta quarta e mais da metade deles foi enterrada em valas comuns em Derna, de acordo com o ministro da Saúde do governo local, Othman Abduljaleel. Muitos corpos foram retirados do mar.

– O mar despeja constantemente dezenas de corpos todos os dias – disse Hichem Abu Chkiouat, ministro da Aviação Civil do governo que dirige o leste da Líbia.

A surpreendente devastação refletia a intensidade da tempestade, mas também a vulnerabilidade da Líbia. O país está dividido por governos rivais, um no leste, o outro no oeste, e o resultado foi a negligência da infraestrutura.

Das sete estradas que levam até Derna, apenas duas estavam acessíveis nesta quarta. Várias pontes que cruzam o Rio Derna caíram. A Câmara Municipal pediu a abertura de uma passagem marítima para a cidade e uma intervenção internacional urgente. A tempestade na cidade é o mais recente golpe em um país que já foi devastado por anos de caos e guerra civil.

Trata-se do desastre ambiental mais fatal da história moderna da Líbia. Anos de conflito e a falta de um governo central deixaram a infraestrutura líbia em ruínas e vulnerável a chuvas intensas.

Com informações da Agência Estado

Economia

‘Plano de Lula para carro popular é um desastre’

 

Pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Samuel Pessôa considera a estratégia anunciada pelo governo Lula com incentivo à produção do carro popular um “desastre”. Para o economista, o programa deveria focar em exportações — e não no mercado interno.

“Eu eliminaria o requerimento de conteúdo nacional e deixaria trazer peças de fora e montar o carro no Brasil, mas com meta de exportação”, explicou o pesquisador da FGV, em entrevista publicad pelo jornal Estado de S.Paulo a no sábado 27. “Qualquer política pública deveria ter como meta forçar as montadoras a acessarem o mercado internacional.”

Para o Pessôa, a aceitação no mercado externo é a grande régua para avaliar o sucesso de uma atividade produtiva. “Se não acessa, o produto é ruim, não vale a pena subsidiar”, comentou. Como modelo de sucesso brasileiro, ele cita o setor agrícola, que “exporta, e muito”.

De acordo com o economista, a proposta não traz inovações. “Não tem nenhuma novidade no desenho, vão fazer mais do mesmo”, afirmou.

Além disso, ele considera o projeto do governo Lula para reduzir o preço do carro popular um absurdo, do ponto de vista social. “O Brasil é um país pobre, e um bem que custa R$ 70 mil não é para pobre, é para a classe média”, afirmou. “Se baixar o preço para R$ 60 mil, significa que vai dar R$ 10 mil para a classe média comprar carro.”

Deu na Oeste

Notícias

O primeiro mês desastroso do governo Lula: veja as principais polêmicas

O primeiro mês ‘desastroso’ do governo Lula: veja principais polêmicas

 

O terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) completa um mês nesta terça-feira (31) marcado por decisões que remontam à época em que o Brasil emprestou dinheiro para ditaduras da América Latina que até hoje devem ao país e por crises políticas.

Logo na primeira agenda internacional do chefe do Executivo federal, quando visitou a Argentina, há uma semana, Lula disse que fará um “esforço” para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) volte a financiar projetos de países vizinhos.

Ele pretende ampliar financiamentos do banco principalmente em países da América Latina, mas os parceiros atuais do BNDES somam R$ 5,1 bilhões em dívidas com a instituição. Os principais calotes são dos governos ditatoriais de Cuba (R$ 1,1 bilhão) e Venezuela (R$ 3,5 bilhões).

Tropeços em acordos comerciais internacionais

O presidente brasileiro tentou atrapalhar as negociações do Uruguai com a China para firmar um tratado de livre-comércio com a nação asiática. Junto com Argentina e Paraguai, o Brasil passou a questionar o acordo e teme que o Uruguai possa ter resultados mais positivos por importar produtos fora da Tarifa Externa Comum, um pacote de taxas que é aplicado em produtos e serviços negociados por todos os países do Mercosul.

Apesar da investida de Lula, o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, garantiu que “o Uruguai vai avançar nas suas negociações com a China”. “O Brasil pode paralelamente fazer seu caminho e, após isso, nós vamos compartilhar tudo o que foi negociado, e o Uruguai pode se ajustar ao que o Brasil propuser.”

Atrito com militares

O primeiro mês do governo de Lula ainda teve episódios polêmicos envolvendo as Forças Armadas. Depois do ataque de extremistas a Brasília em 8 de janeiro, o presidente afirmou estar convencido de que algum militar facilitou a ação dos vândalos. “Teve muita gente conivente, muita gente da PM conivente, muita gente das Forças Armadas conivente.”

O episódio de vandalismo na capital federal gerou um mal-estar do presidente com o general Júlio César de Arruda, que comandava o Exército — ele acabou exonerado. Outro fator que contribuiu para a saída dele foi a resistência a impedir a promoção do tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Até o momento, Lula já dispensou 95 militares que atuavam na Presidência da República, entre eles vários servidores que trabalhavam no Palácio da Alvorada e na Granja do Torto.

Polêmica com golpe

Ao longo de janeiro, por diversas vezes o presidente tratou o impeachment de Dilma Rousseff (PT) como golpe e se referiu ao ex-presidente Michel Temer (MDB) como “golpista”.

Em visita à Argentina nesta semana, o chefe do Executivo federal criticou o processo conduzido pelo Congresso Nacional. “Vocês sabem que depois de um momento auspicioso no Brasil, quando governamos de 2003 a 2016, houve um golpe de Estado. Se derrubou a companheira Dilma Rousseff com um impeachment. A primeira mulher eleita presidenta da República do Brasil”, disse Lula.

As falas dele fizeram com que ao menos dois deputados apresentassem pedidos de impeachment. Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU), o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) foram acionados para investigar as declarações de Lula.

Ministra do Turismo

O presidente enfrentou críticas pelas denúncias contra a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, conhecida como Daniela do Waguinho (União Brasil), por ligação com Juracy Alves Prudêncio, o Jura, condenado por chefiar uma milícia na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Além disso, Daniela usou dinheiro público para alugar um escritório no Rio de Janeiro por um valor aproximadamente três vezes maior do que a média cobrada nos imóveis da região. Em quatro anos, foram gastos por ela R$ 141 mil com aluguel em Belford Roxo (RJ). A despesa foi paga pela Câmara dos Deputados.

Deu no R7

Mundo

DESASTRE: Agência rebaixa nota de crédito da Argentina

inflação na argentina

 

Fitch Ratings, agência de classificação de risco, rebaixou o rating de crédito soberano de longo prazo da Argentina em um nível: de “CCC” para “CCC-“. A decisão foi anunciada na quarta-feira 26.

A agência citou “profundos desequilíbrios macroeconômicos” e riscos crescentes sobre a capacidade do país de honrar com o pagamento de dívidas.

A Argentina, que foi forçada a reestruturar mais de US$ 100 bilhões em dívidas com credores privados e o Fundo Monetário Internacional (FMI) nos últimos dois anos, vem lutando contra movimentos de fuga de capital, enfraquecimento do peso e a aumento da inflação, que deve chegar a 100% este ano.

A agência acrescentou que um novo acordo do FMI fechado no início deste ano para substituir um enorme programa fracassado de 2018 “ainda não provou ser uma âncora forte” para as políticas econômicas necessárias para que o país reconstrua suas reservas estrangeiras esgotadas e recupere acesso ao mercado.

A Fitch ressaltou que controles de capital ajudaram a limitar a fuga de dólares do país, mas “não estancaram totalmente as saídas”. Ainda segundo a agência, o crescimento da Argentina neste ano provavelmente chegará a 4,6%, enquanto a inflação atinja 100%, bem acima dos 51% do ano passado.

A Fitch classifica todos os países do mundo, e suas empresas mais relevantes, em dois grandes grupos: aqueles que possuem grau especulativo e aqueles que possuem grau de investimento e atribui notas quanto ao risco de crédito, conhecidas como ratings.

Deu na Oeste