Mundo

Rússia permitirá abertura de corredores humanitários em Kiev e mais três cidades

 

O Ministério de Defesa da Rússia informou que militares russos vão abrir corredores humanitários em Kiev, capital ucraniana, e outras três cidades nesta segunda-feira (7). Essas passagens, que também estarão presentes em Kharkiv, Mariupol e Sumy, têm sido um pedido constante do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Em comunicado, as forças russas também citam o líder francês Emmanuel Macron e informam que não vão atirar em civis a partir das 10h no horário local (4h no horário de Brasília). A promessa foi feita neste domingo (6), mas há relatos de ataques russos a civis que buscavam deixar a Ucrânia.

Segundo um funcionário da Defesa dos Estados Unidos, a Rússia já disparou mais de 600 mísseis desde o início da invasão e estão cercando grandes cidades ucranianas, como Kiev, Kharkiv e Chernihiv.

Para obter vantagem no combate, a Rùssia está mirando a infraestrutura de comunicação da Ucrânia, disse o Ministério da Defesa do Reino Unido. “A Rússia busca reduzir o acesso a informações confiáveis, e o acesso à internet provavelmente também será interrompido”, informou o órgão.

 

CNN Brasil

Mundo

Otan deu “sinal verde” para envio de aviões de guerra à Ucrânia, afirma EUA

 

A escalada dos impactos que a invasão russa à Ucrânia causou e que antes era restrita ao leste europeu, agora ganha ares globais. De acordo com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Anthony Blinken, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) deu “sinal verde” para que os países do grupo enviem aviões de guerra à Ucrânia.

A declaração foi dada na manhã deste domingo (6/3), pelo horário de Brasília, em entrevista à rede norte-americana CBS.

Blinken, que está na Moldávia, país vizinho aos conflitos, respondeu a algumas perguntas no programa Face the Nation (Encare a Nação, em tradução livre).

Conforme disse, os EUA conversam com a Polônia – país que integra a Otan e demonstrou vontade de auxiliar no esforço de guerra ucraniano – e procuram formas de apoiar logisticamente o envio.

“Nós estamos conversando com nossos colegas poloneses para saber como podemos ajudar em suas necessidades, caso eles realmente escolham por mandar esses jatos para os ucranianos. Estamos em discussões neste momento sobre isso”, pontuou o secretário.

Ele também afirmou que os países da Otan, da União Europeia e do G7 têm trabalhado em conjunto para aumentar as pressões sobre a Rússia, de forma a estrangular a capacidade econômica do país governado por Vladimir Putin.

“Nos últimos dias, temos trabalhado de forma próxima aos nossos aliados na Otan, União Europeia e no G7. E, todos juntos, estamos tomando medidas para aumentar a pressão na Rússia através de sanções adicionais, que implementaremos nos próximos dias. Assim como estamos aprimorando nossos sistemas para fornecer aos ucranianos o que eles precisam para se defender das agressões russas”, completou Blinken

Blinken ainda comentou que não há interesse norte-americano em uma troca de regime no Kremlin, sede do governo russo. Segundo disse, cabe ao povo da Rússia definir seu destino.

“O desafio é que Vladimir Putin continua a crescer nas agressões. Mesmo que ele tenha a capacidade militar, ganhar uma batalha não é como ganhar a guerra”, disse.

 

Metrópoles

Mundo

OMS afirma que ataques em hospitais deixam mortos e feridos na Ucrânia

 

Diante da troca de acusações sobre um cessar-fogo para permitir a evacuação de civis, a Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou neste domingo (6) que ataques a hospitais foram realizados na Ucrânia.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que as ofensivas militares aos centros de saúde “causaram várias mortes e feridos”. A entidade ainda afirmou que investiga outros ataques a hospitais na região.

“Ataques a instalações de saúde ou trabalhadores violam a neutralidade médica e são violações do direito internacional humanitário”, pontuou o diretor-geral da OMS. Em seu post nas redes sociais, no entanto, Tedros não mencionou nominalmente a Rússia, que realiza uma invasão à Ucrânia há 11 dias.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que é o garantidor da evacuação de civis com o cessar-fogo da Rússia contra a Ucrânia, informou que a retirada de pessoas Mariupol e Volnovakha, ambas na Ucrânia, não começou no sábado (5), como havia sido inicialmente anunciado, por causa do conflito.

A Ucrânia acusa a Rússia de violar o cessar-fogo e anunciou o adiamento da retirada de civis de Mariupol.

 

CNN Brasil

Mundo

Guerra na Ucrânia contabiliza 315 civis mortos e 707 feridos, diz ONU

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou neste sábado (5/3) que 315 civis já morreram desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. A investida completa 10 dias hoje.

Segundo a entidade, o número de feridos é de 707. A estimativa é de que a quantidade de refugiados seja de 1,2 milhão de pessoas, mas chegará a 1,5 milhão ainda neste fim de semana.

A população ucraniana está deixando o país desde o início da invasão russa, na semana passada. A maior parte dos refugiados está na fronteira com a Polônia.

A retirada de civis de duas cidades ucranianas, em que o conflito está mais intenso, chegou a ser planejada pela Cruz Vermelha. No entanto, a medida foi adiada, pois não houve cessar-fogo por parte da Rússia.

A Rússia chegou a declarar um cessar-fogo parcial por um período de cinco horas, na região, para criar os chamados corredores humanitários e, assim, permitir a retirada de civis. Com isso, o exército pararia os ataques localizados.

O governo ucraniano e a administração local de Mariupol, no entanto, alegaram que os militares russos violaram diversas regras do acordo de cessar-fogo e, por essa razão, a transferência dos civis deverá ser adiada.

O comitê da Cruz Vermelha informou que continua em diálogo com as partes envolvidas, para promover a retirada das pessoas da região.

“As cenas em Mariupol e em outras cidades hoje são de partir o coração. Qualquer iniciativa das partes que dê aos civis uma trégua da violência e permita que eles partam voluntariamente para áreas mais seguras é bem-vinda”, diz o comitê da Cruz Vermelha.

Cercada por forças russas, Mariupol é uma importante zona portuária da Ucrânia e fica em localização estratégica. O prefeito disse que a cidade está submetida a um bloqueio, sem energia elétrica, água, alimentos, gás e transporte.

 

Metrópoles

Mundo

Putin diz que sanções ocidentais “equivalem a uma declaração de guerra”

 

Em um forte pronunciamento na TV, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que as sanções ocidentais adotadas até agora contra seu país “equivalem a uma declaração de guerra” e alertou que qualquer tentativa de criar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, como pedido pelo presidente ucraniano, seria considerado uma “implicação direta em atividades militares”.

A Otan já negou que iria implementar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, e alertou que tal decisão poderia levar a um conflito maior e mais brutal. A adoção de sanções pelos EUA, em coordenação com aliados como a União Europeia, Reino Unido e Canadá, vem sendo uma das principais ferramentas de pressão sobre o governo russo para interromper a invasão da Ucrânia.

No pronunciamento deste sábado, o presidente russo justificou a guerra, que o Kremlin chama de “operação militar especial”, afirmando que “não podia ignorar as declarações sobre a Ucrânia se tornar uma potência nuclear”.

— Tudo está de acordo com o planejado até agora. O Exército russo alcançará todos os seus objetivos, não tenho dúvidas. Colocamos nossas propostas sobre a mesa nas conversações com a Ucrânia. Depende de eles responderem.

Neste sábado, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou a Otan de ceder à pressão russa:

— A Otan não era a força que os ucranianos haviam imaginado anteriormente — disse o chanceler.

Em relação às sanções, nos últimos dias, foi confirmado que instituições financeiras russas serão cortadas do sistema de pagamentos internacionais Swift e que não serão mais realizadas transações com o Banco Central russo, afetando sua capacidade de acessar reservas internacionais. Na quinta-feira, o governo dos EUA anunciou um novo pacote de sanções que tem como alvo a elite da Rússia, com o congelamento de bens de sete oligarcas e seus parentes em solo americano e o veto à entrada de quase 70 pessoas no país.

Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que as declarações iradas do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, não inspiram otimismo sobre o destino das negociações para encerrar as hostilidades na Ucrânia.

Um cessar-fogo temporário e parcial das forças russas em torno da cidade ucraniana de Mariupol foi anunciado neste sábado, mas a trégua, que permitiria que civis deixassem a cidade durante um período de cinco horas, não foi cumprida, e a prefeitura adiou a retirada da cidade.

O Globo

Mundo

Atriz ucraniana Mila Kunis e Ashton Kutcher fazem campanha por refugiados

 

A atriz ucraniana Mila Kunis lançou uma iniciativa ao lado do marido, Ashton Kutcher, para ajudar refugiados, pessoas afetadas pela guerra na Ucrânia.

O casal anunciou esta semana a doação de 3 milhões de dólares para ajudar os refugiados que deixam a Ucrânia e ainda lançou vaquinha no GoFundMe, em parceria com outras instituições, para arrecadar US$ 30 milhões (cerca de R$ 152 milhões de reais) para ajudar mais pessoas.

Mila e seu marido começaram a campanha “Fique com a Ucrânia”, da GoFundMe, com a Flexport e Airbnb. Segundo o casal, são “duas organizações que estão fornecendo ativamente ajuda imediata para aqueles que mais precisam”.

“Incontáveis ​​pessoas deixaram tudo o que conhecem e amam para trás para buscar refúgio. Com nada além do que poderiam carregar, esses refugiados ucranianos precisam de moradia e suprimentos imediatamente”, disse a atriz.

Atriz ucraniana 

Kunis – que nasceu em Chernivtsi, na Ucrânia, e cuja família imigrou para os Estados Unidos em 1991 – lamentou o “ataque injusto” da Rússia à nação europeia e à “humanidade em geral”.

Ela disse que seu trabalho filantrópico pretende causar “um impacto imediato nos esforços de refugiados e ajuda humanitária”.

“Enquanto testemunhamos a bravura dos ucranianos, também testemunhamos o fardo inimaginável daqueles que escolheram a segurança”, acrescentou.

As ações urgentes

“A Flexport.org está organizando remessas de suprimentos de socorro para locais de refugiados na Polônia, Romênia, Hungria, Eslováquia e Moldávia. O Airbnb.org está fornecendo moradia gratuita de curto prazo para refugiados que fogem da Ucrânia. Estar com a Ucrânia significa apoiar os ucranianos”, afirmou o casal em uma publicação nas redes sociais.

De acordo com a página de arrecadação, a transportadora Flexport está organizando remessas de suprimentos para ajudar centro de apoio para refugiados na Polônia, Romênia, Hungria, Eslováquia e Moldávia.

A organização Airbnb também está fornecendo moradia gratuita de curto prazo para refugiados da Ucrânia.

“Os eventos que se desenrolaram na Ucrânia são devastadores. Não há lugar neste mundo para esse tipo de ataque injusto à humanidade”, afirmou Mila Kunis.

“Em 48 horas, incontáveis ​​ucranianos foram forçados a fugir de suas casas para países vizinhos. Eles precisam de proteção. Quando você doar, daremos US$ 1.000.000, dobrando o apoio”, escreveu Ryan Reynolds, que também está apoiando a campanha.

A atriz  Blake Lively também manifestou apoio para a arrecadação de fundos.

Veja o vídeo de lançamento da campanha com o casal de atores Mila e Ashton Kutcher:

Deu no Los Angeles Times

Mundo

Rússia criminaliza cobertura da guerra na Ucrânia; BBC, Twitter e Facebook deixam de funcionar

Russian President Vladimir Putin watches the launch of the Talas gold mining complex in the north-west of Kyrgyzstan, via video link at the Kremlin in Moscow, Russia, Wednesday, March 17, 2021. (Alexei Druzhinin, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP) e

 

O Parlamento da Rússia aprovou nesta sexta-feira, 04, leis que punem a publicação de informações falsas sobre as Forças Armadas russas, em um movimento que, na prática, criminaliza a cobertura da guerra da Ucrânia na imprensa e em redes sociais. A lei entra em vigor no sábado e torna um crime chamar a guerra de guerra em vez de “operação militar especial”. A pena vai de 1 a 15 anos de prisão.

Como consequência do projeto de lei, o serviço da BBC em Moscou e o jornal Novaya Gazeta – do ganhador do Nobel Dmitri Muratov – e o canal alemão Deutsche Welle foram bloqueados pelo órgão de vigilância de comunicações da Rússia. O mesmo ocorreu com o Facebook e o Twitter.

Vyacheslav Volodin, presidente da Câmara e aliado de Putin, disse que os mentirosos e os que desacreditaram nossas forças armadas sofrerão punições muito duras. Ainda não está claro qual será o tratamento dado a jornalistas que trabalham como correspondentes dentro da Rússia, mas pelo menos um deputado disse que deveriam responder à mesma lei.

A rede americana CNN e a Canadian Broadcasting Company (CBC) vão parar o trabalho de suas sucursais na Rússia, pelo menos temporariamente, citando a nova lei assinada pelo presidente russo, Vladimir Putin, que, segundo eles, prejudicava a reportagem independente sobre a invasão da Ucrânia. A CNN disse que “avaliaria a situação”. O CBC chamou sua mudança de temporária enquanto obtém clareza sobre essa legislação.

O texto do decreto é vago e oferece poucos detalhes do que pode constituir uma infração. A lei também criminaliza a divulgação de informações falsas, em um movimento que deve mirar opositores de Putin.

Mundo

“Pessoas vão morrer por causa da fraqueza da Otan”, critica Zelensky

 

Em uma primeira crítica pública contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou o grupo militar coordenado pelos Estados Unidos de “dar sinal verde” para a Rússia bombardear o país.

Zelensky ficou irritado com a decisão da Otan de não decretar zona de exclusão no espaço aéreo da Ucrânia. A medida militar é uma proibição que funciona como tática de proteção contra ataques.

“Sabendo que novos ataques e baixas são inevitáveis, a Otan decidiu deliberadamente não fechar os céus sobre a Ucrânia”, criticou em um pronunciamento gravado e divulgado nessa sexta-feira (4/3).

O presidente ucraniano ainda alertou: “Pessoas vão morrer por causa da fraqueza da Otan. Ela deu sinal verde para a Rússia nos bombardear”.

Zelensky, que assiste ao recrudescimento da guerra, quer respostas mais incisivas dos países do Ocidente contra a arrancada russa. “Criaram uma narrativa em que supostamente fechar os céus da Ucrânia provocará uma agressão direta à Rússia”, salientou ao dizer que o entendimento é uma “auto-hipnose”.

 

Metrópoles

Mundo

Otan: “Não vamos entrar na Ucrânia, nem no espaço aéreo, nem em solo”

 

Após reunião dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenber, afirmou  hoje (4) que os 30 países membros mantêm a decisão de não entrar em território ucraniano por receio de uma escalada da violência. A Otan vem apoiando a Ucrânia desde 2014, com treinamento militar e fornecimento de armamentos, mas, como o país não faz parte do bloco, a decisão é de que a aliança militar não participe ativamente na guerra.

“Nós já deixamos claro que não vamos entrar na Ucrânia, nem no espaço aéreo, nem em solo. Se nós fizéssemos uma zona de exclusão aérea, teríamos que mandar aviões nossos e derrubar aviões russos. Nós entendemos o desespero [da Ucrânia] mas também acreditamos que se fizéssemos isso, levaríamos a uma guerra total na Europa, envolvendo muito mais países e causando muito mais sofrimento. É muito dolorosa essa decisão. Nós impusemos sanções severas e aumentamos o apoio, mas não podemos participar diretamente do conflito”, explicou Stoltenberg.

A Ucrânia cobrou da Otan, nos últimos dias, uma zona de exclusão aérea onde aviões de outros países pudessem ajudar o exército ucraniano na defesa do país, mas os membros da aliança militar temem que essa medida possa gerar uma guerra nuclear. “Não devemos ter aviões no espaço aéreo nem tropas na Ucrânia”, disse Stoltenberg.

O artigo 5º da Carta da Otan afirma que, se um país da aliança for atacado, todos os outros países se envolverão na resposta. Stoltenberg afirmou que a Otan precisa ser pragmática e que o princípio da aliança é de defesa. “A Otan só agirá para se proteger”, disse, lembrando que 1 bilhão de cidadãos vivem nos países do bloco.

Stoltenberg ressaltou que a Otan defende uma solução pacífica e diplomática e reforçou os pedidos para que o presidente russo, Vladimir Putin, aceite conversar para reduzir as tensões e encontrar uma saída para o conflito.

Hoje, o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, lembrou que a radiação não conhece fronteiras e não sabe onde acaba a Ucrânia e onde começa a Rússia. “Se acontecer alguma coisa, o problema é da Europa toda”, disse o mandatário ucraniano, alertando para o perigo de um acidente nuclear, após o ataque russo a estação nuclear ucraniana na noite de ontem.

O secretário de segurança dos Estados Unidos, Anthony Blinken, que foi a Bruxelas participar da reunião da Otan, reforçou que a aliança é de defesa e não buscará o conflito. “Se o conflito vier até nós, estamos prontos para defender cada centímetro do território da Otan”, reforçou.

Stoltenberg disse que essa é a pior agressão militar em quatro décadas. “Temos cidades sitiadas, escolas, residências atacadas, um ataque contra uma usina nuclear e muitos civis feridos ou mortos. Os dias a seguir, provavelmente, serão piores, com mais mortes, mais sofrimento e mais destruição”.

Agência Brasil

Mundo

Soldados russos capturados afirmam que “não sabem o que estão fazendo” na invasão

Em coletiva de imprensa nessa quinta-feira (3), o encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia, Anatoliy Tkach, afirmou que as tropas russas se mostraram confusas quanto ao objetivo de Moscou com a ação militar no território vizinho, e que “todos eles dizem a mesma coisa, eles não sabem o que estão fazendo na Ucrânia”.

O representante ucraniano no Brasil afirmou que o país consolidou depoimentos dos soldados russos que foram capturados durante a invasão ao país do Leste Europeu.

Segundo Anatoliy, foram encontrados relatórios preocupantes que apontam que os russos deslocaram um sistema de mísseis para cidades fronteiriças, supostamente direcionadas para o seu próprio território com o objetivo de uma acusação falsa contra a Ucrânia.

Durante a entrevista coletiva, o diplomata afirmou que os ocupantes russos estão desmoralizados e se entregando para pedir comida, atribuindo isso ao heroísmo dos defensores, dos militares e também dos civis que estão armados e ajudando a prender os soldados inimigos.

O encarregado de negócios disse que já estão aplicadas novas sanções contra a Rússia, pois, segundo ele, “a Rússia virou tóxica” e os russos se tornaram “sinônimo de barbaridade”.

CNN Brasil