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Projeto de Styvenson que enquadra ações de organizações criminosas como terrorismo é aprovado na CCJ do Senado

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (10) um projeto de lei que tipifica como atos terroristas as condutas praticadas em nome ou em favor de grupos criminosos organizados. A proposta segue para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação em Plenário.

O projeto é de autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) e ganhou tração após os atos criminosos ordenados por uma facção criminosa no Rio Grande do Norte durante 11 dias de março.

Antes da aprovação na CCJ, a Comissão de Segurança Pública (CSP) já tinha incluído no projeto um dispositivo para considerar a motivação política na tipificação do crime de terrorismo. As motivações já previstas são xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião. A justificativa foi que a emenda busca “abarcar condutas como as realizadas contra a Praça dos Três Poderes”, no dia 8 de janeiro de 2023.

A CSP também incluiu os atentados e ameaças à vida de servidores públicos nas ações tipificadas como crime. A mudança foi feita depois que, no dia 22 de março, uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu nove integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que planejavam atacar servidores e autoridades públicas.

Styvenson Valentim criticou o fato de as organizações criminosas ameaçarem o Estado e suas instituições e, mesmo assim, serem autuadas com legislação que prevê pena de um a oito anos. Para o senador, “esse é um dos motivos de a população se sentir injustiçada e pouco representada pelas autoridades”.

Segundo o projeto, serão punidas com pena de 12 a 30 anos de prisão condutas praticadas em nome ou em favor dessas organizações. Entre elas:

criar obstáculos ou limites à livre circulação de pessoas, bens e serviços para exercer poder paralelo em determinada região ou zona territorial urbana ou rural; e

manter monopólio territorial, qualquer outro tipo de controle social ou poder paralelo, seja em zona urbana ou rural, com uso de violência ou ameaça.

A criminalização não se aplica à conduta individual ou coletiva de pessoas em manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou de categoria profissional, direcionados por propósitos sociais ou reivindicatórios. Ela também não se aplica a atos com o objetivo de contestar, criticar, protestar ou apoiar, com o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais, sem prejuízo da tipificação penal contida em lei.

O projeto prevê prisão de cinco a dez anos para quem constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão, para o fim de cometer crime. A pena também prevê pagamento de R$ 2 mil a R$ 3 mil de multa por dia. Pela lei em vigor, a penalidade é de um a três anos de prisão.

O texto também amplia a definição de milícias. Em vez de um grupo que se organiza para a prática de crimes previstos no Código Penal, a classificação vale para qualquer grupo organizado para o cometimento de crimes. Ou seja: o critério abrange outras condutas previstas nas legislações especiais.

Em relação à Lei Antidrogas, a proposta enquadra no crime de terrorismo a associação de duas ou mais pessoas para o fim de praticar, reiteradamente ou não, o tráfico de entorpecentes. Nesse caso, a proposta determina reclusão de cinco a dez anos, e pagamento de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil de multa por dia. Atualmente, a pena é de três a dez anos de prisão e pagamento de R$ 700 a R$ 1,2 mil de multa por dia.

Deu no Portal da 98

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Senadores lulistas adiam votação de projeto que tipifica facção criminosa como terrorismo

 

Como já era esperado, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal adiou nesta quarta-feira (26) a votação do projeto de lei (PL) 3283/2021, que altera as penas e tipifica como atos terroristas os ataques de facções criminosas. O projeto é de autoria do senador Styvenson Valentim, que já até previa a manobra dos apoiadores do Governo Lula para atrasar a votação. O pedido de vista foi feito pelos senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Humberto Costa (PT-PE) e Omar Aziz (PSD-AM).

Com isso, o projeto ainda não tem data prevista para a votação. Styvenson destacou que não vai desistir de adequar a realidade e as necessidades brasileiras para proteger a população. “Este é um projeto bom para o Brasil, e péssimo para os criminosos”, comenta o senador.

O projeto prevê que serão punidas com pena de 12 a 30 anos de prisão condutas praticadas em nome ou em favor dessas organizações que, entre outras: limitam a livre circulação de pessoas, bens e serviços e mantenha monopólio territorial, qualquer outro tipo de controle social ou poder paralelo, seja em zona urbana ou rural, com uso de violência ou ameaça.

O texto explicita que as atividades equiparadas a terrorismo serão aquelas consideradas mais gravosas, que afetam e causam terror na vida de comunidades e regiões, o que inclui o tráfico de drogas e a formação de milícias.

O parecer foi elaborado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) e lido ad hoc pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) com a inclusão de quatro emendas. Entre alterações sugeridas no texto original, foi incluído um dispositivo para considerar também a motivação política na tipificação do crime de terrorismo (as motivações já previstas são: xenofobia, discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia e religião). Ele diz na justificativa que a emenda busca “abarcar ainda condutas como as realizadas contra a Praça dos Três Poderes”, no dia 8 de janeiro de 2023.

Alessandro também incluiu os atentados e ameaças à vida de funcionários públicos nas ações tipificadas como crime. A mudança foi feita depois que, no dia 22 de março, uma operação da Polícia Federal (PF) prendeu nove integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), que planejavam atacar servidores e autoridades públicas.

Com isso, serão equiparados ao crime de terrorismo as condutas de participação, promoção, planejamento, organização, ameaça, comando, facilitação ou financiamento de atentado a vida ou integridade dessas pessoas.

A proposta segue agora para a decisão final da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Deu no Portal da 96

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[VÍDEO] Sergio Moro condena ataques no RN: “Terroristas”

 

O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) condenou nesta quarta-feira (22) os ataques criminosos que ocorrem no Rio Grande do Norte há uma semana. Em pronunciamento na tribuna do Senado, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça disse que os episódios de violência no Estado têm “características terroristas”.

“Estamos assistindo atônitos a esses ataques à sociedade civil, à população civil do Rio Grande do Norte. Ataques que têm características terroristas. Não é próprio de organizações criminosas assim procederem. Espero que as autoridades sejam bem-sucedidas. Temos que intensificar o combate ao crime organizado”, afirmou Moro.

O Rio Grande do Norte chegou nesta quarta-feira ao 9º dia com ataques criminosos. Segundo relatório divulgado pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed), o número de ocorrências registradas chegou a 300, sendo 8 nas últimas 24 horas.

Entre as ocorrências, um caminhão de uma fábrica de refrigerantes foi saqueado e depois incendiado em Macaíba e uma van escolar foi queimada em Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal.

De acordo com a Sesed, até as 9h desta quarta-feira, foram 168 suspeitos presos, incluindo 17 foragidos da Justiça e 3 tornozelados flagrados com arma, drogas ou combustível em galão. Além disso, foram apreendidos: 42 armas, 139 artefatos explosivos, 31 galões de combustíveis e 16 veículos.

Operação Sequaz

O senador subiu à tribuna do Senado para comentar a Operação Sequaz, que foi deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira. Pelo menos 9 pessoas foram presas por suspeita de tramar o sequestro e a morte de autoridades públicas, entre elas Moro. As investigações apontam que a facção criminosa PCC planejou o atentado como represália pelo fato de Moro ter mudado regras em presídios federais e por ter transferido o traficante Marcola quando era ministro.

Deu no Portal da 98

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Anderson Torres rebate acusação de conivência com atos de extremistas: “Hipótese absurda”

Anderson Torres rebate acusação de conivência com atos de extremistas: “Hipótese absurda”; VEJA

 

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, exonerado após as cenas de terrorismo ocorridas em Brasília nesse domingo (8/1), usou as redes sociais na madrugada desta segunda-feira (9/1) para repudiar a depredação ocorrida em prédios públicos da capital federal. Anderson Torres argumentou, ainda, que não foi conivente com os atos.

Segundo o texto, esse domingo foi o dia “mais amargo” da vida pessoal e profissional dele e condenou o que ocorreu na Esplanada dos Ministérios. “Os ataques inimagináveis a todas as instâncias dos poderes da República brasileira foram um dos pontos mais tristes dos últimos anos da nossa história”.

Torres disse ainda que os atos são “totalmente incompatíveis com todas” as crenças dele sobre o que é importante para o fortalecimento da política no Brasil.

Por fim, o ex-secretário disse que “lamenta profundamente” que tenham sido levantadas as hipóteses de que ele tenha sido conivente com a depredação.

Confira o texto publicado na íntegra:

 

 

Com informações do Metrópoles

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Infiltrados são apontados como responsáveis por atos de vandalismo em Brasília

Cinco ônibus e oito carros foram incendiados. Um deles com a bandeira do Brasil | Foto: Reprodução/Twitter

 

Em postagens nas redes sociais, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) disseram que os atos de vandalismo em Brasília, na noite de segunda-feira 12, teriam sido praticados por infiltrados nos protestos.

Depois da prisão do cacique Serere Xavante, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal(STF), os manifestantes que estão acampados na capital federal fizeram um protesto e, nesse momento, oito carros e cinco ônibus foram queimados, segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

No entanto, esses atos teriam sido praticados por pessoas infiltradas, levando a crer tratar-se de uma ação de apoiadores do presidente, segundo diversas postagens nas redes sociais.

Entre as publicações, estão as do jornalista Paulo Figueiredo, que interpelou a autoria dos atos de vandalismo atribuídos pela imprensa a “bolsonaristas”. “Nenhuma manifestação não pacífica ocorreu em todo esse tempo”, observou Figueiredo. “Todos da direita sempre enfatizaram a necessidade de manifestações pacíficas. Agora, subitamente, acontece isso, com todas essas evidências de agentes infiltrados? Difícil cair nessa.”

Em outra postagem, Figueiredo também manifestou desconfiança. “Não estou ainda convencido de que o caos em curso está sendo causado por índios e muito menos ‘patriotas’”, disse. “Toda pinta de infiltração no meio. False flag, assim como nos EUA. Isso precisa ser apurado.”

Informações da Oeste