Notícias

Viciada em ‘jogo do tigrinho’, enfermeira é encontrada após uma semana desaparecida

Enfermeira passou uma semana desaparecida e foi localizada em Campo Grande (MS) - Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 

Após sair da casa dos pais, em Piracicaba (SP), e passar uma semana desaparecida, a enfermeira Gabriely Sabino, de 23 anos, foi localizada no Mato Grosso do Sul. Segundo o advogado da família, a jovem entrou em contato na sexta-feira (21) e está “viva e em segurança”. Apesar de hipóteses levantadas inicialmente pela família de que o desaparecimento teria relação com vício em “jogo do tigrinho”, o advogado José Oscar Silveira Junior negou.

“Esse assunto [dívida em jogos on-line] surgiu por especulações pela falta de informações durante esses dias. Ela não confirmou nada sobre isso, ao menos por ora. A mãe ventilou isso, mas a menina não confirmou, ao menos até o momento”, destacou.

Ainda de acordo com Silveira, Gabriely ligou para os pais na noite de sexta-feira informando que estava no aeroporto de Campo Grande (MS) e embarcaria com destino ao Aeroporto de Guarulhos, na capital paulista.

A enfermeira não tinha lesões ou marcas de agressão de qualquer natureza. Aos pais, ela disse estar sofrendo com crises de ansiedade e em um “estágio depressivo profundo”, o que fez com que comprasse a passagem até o Mato Grosso do Sul para visitar uma mulher que conheceu pela internet.

O desaparecimento de Gabriely era investigado pela Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Piracicaba.

Vício em jogo

Segundo a mãe de Gabriely, Cristiane Sabino, a jovem contraiu dívidas porque estava viciada no “jogo do tigrinho”.

A mãe contou que, depois de tudo o que aconteceu, várias pessoas vieram falar que viram a jovem ao celular, jogando de forma insistente o jogo. A mãe acredita que isso pode ter contribuído para seu endividamento.

Embora trabalhasse e nunca tivesse relatado problemas financeiros, nas semanas anteriores ao desaparecimento, Gabrielly pediu dinheiro emprestado a pessoas conhecidas da família.

Segundo a mãe, a família desconhecia o vício no jogo.

Especialistas alertam que os jogos de azar e apostas podem gerar impactos na saúde mental (como ansiedade e depressão) dos jogadores, que muitas vezes ficam endividados devido ao vício.

Deu na CNN

Saúde, Segurança pública

Mãe que experimentou K9 para tentar salvar filha do vício perdeu 40 kg em 4 meses: ‘Foi destruidor’

Vanessa usava a droga com a filha, Giovana
Vanessa usava a droga com a filha, Giovana Foto: Reprodução

 

Vanessa Sales Caiaffa de Carvalho, de 46 anos, perdeu 40 kg durante os quatro meses em que usou K9, a droga conhecida por causar um efeito zumbi em quem a consome. A técnica de enfermagem contou que começou a usar a droga com a filha, numa tentativa de fazê-la parar de fumar.

“Eu não tinha mais uma vida, vivia em função da droga. Não comia, não dormia, não bebia água. Foram quatro meses assim… Destruidor, avassalador. Foram 10 kg por mês”, contou.

Vanessa disse que a dependência aconteceu rapidamente. “Em menos de três dias, a minha vida mudou completamente. Essa droga te anestesia. Tirava a minha dor na coluna. Eu não entrei nisso à toa, eu vi a minha filha morrendo na droga”, desabafou.

Mãe e filha consumiam a K9 diariamente, além de terem de caminhar mais de 8 quilômetros até um ponto de tráfico para comprá-la.

Durante esse período, o marido da técnica de enfermagem estava no Peru, em viagem a trabalho. Quando ele retornou para casa, encontrou as mulheres irreconhecíveis, em razão dos efeitos da supermaconha. “Quando olhei para ela, perguntei o que tinha acontecido. Estava muito magra, só pele e osso. Não a reconheci”, afirmou o marido, Felipy Aragão.

Vanessa disse que parou de usar a droga no dia 7 de abril e que ainda está lutando contra os efeitos da abstinência. Agora, mãe e filha vão se internar para se livrar da dependência.

Deu no R7