Mundo, Saúde

EUA autorizam vacina contra a Covid para bebês de 6 meses

Foto: Gil Leonardi/Imprensa MG

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) autorizou nesse sábado (18) que bebês a partir de 6 meses tomem as vacinas da Moderna e da Pfizer contra a Covid-19. Segundo a agência de notícias Reuters, é provável que a imunização desta faixa etária comece na semana que vem nos Estados Unidos.

FDA, a ‘Anvisa americana’, também liberou vacina para bebês. Na sexta-feira (17), a Administração Federal para Drogas e Alimentos dos EUA (FDA), agência de saúde americana equivalente à Anvisa, também havia aprovado a aplicação da vacina em bebês a partir de 6 meses.

‘Proteção contra casos graves’

Dr. Robert M. Califf, comissário da FDA, disse em um comunicado que, “como vimos com grupos etários mais velhos, esperamos que as vacinas para crianças mais novas forneçam proteção contra os resultados mais graves do Covid-19 , com hospitalização e óbito”.

Nos Estados Unidos, há uma forte resistência na imunização de crianças de 5 a 11 anos: menos de 40% tomaram a primeira dose. No Brasil, mais de 80% delas estão com o esquema vacinal completo.

Com informações do g1

Saúde

Menos de 20% das crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas no Brasil

 

Mesmo com oferta de vacinas pediátricas contra a Covid-19, oficialmente o Brasil só registrou a imunização de menos de 20% do público de 5 a 11 anos, até esta segunda-feira (7). São 3,7 milhões de aplicações nessa faixa etária, embora os estados e o Distrito Federal tenham recebido cerca de 10 milhões de doses das vacinas da Pfizer e da CoronaVac para a campanha infantil.

 

As atualizações foram compiladas a pedido do R7 pelo Vacinômetro do Painel Covid-19 – Estatísticas do Coronavírus, plataforma criada pelo analista de sistemas e matemático Giscard Stephanou com base em dados do Ministério da Saúde e das secretarias de Saúde dos estados e do DF.

 

O vacinômetro mostra que o número de crianças entre 5 e 11 anos que receberam a primeira dose até o momento corresponde a 18,25% da população estimada em 20,2 milhões nessa faixa etária. As unidades federativas que proporcionalmente mais vacinaram até o momento foram São Paulo, com quase 2 milhões de crianças imunizadas (49,34%), Distrito Federal (30,34%), Rio Grande do Norte (22,79%) e Espírito Santo (19,57%).

 

R7

Saúde

Em ritmo ‘abaixo das expectativas’, vacinação contra a covid alcança 22% das crianças

 

Passadas três semanas do início oficial da vacinação infantil contra a Covid no Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Saúde Pública avalia que o número de crianças vacinadas no Estado está abaixo das expectativas. Para a pasta, pelo menos 40% do público alvo já deveria ter tomado a primeira dose, mas apenas 22% das crianças, o que corresponde a 74.616 pequenos potiguares, se imunizou contra o coronavírus.

 

Segundo a coordenadora de vigilância em saúde da Sesap, Kelly Lima, o Estado já enviou aos municípios um montante superior a 200 mil doses da vacina pediátrica. O público total estimado é de 350 mil crianças.

 

A Sesap avalia também um Dia D na segunda quinzena de fevereiro, visando estimular a vacinação infantil das crianças potiguares. A expectativa é que a data aconteça num domingo. “Vamos propor aos municípios que esse dia seja num domingo entendendo que mesmo aos sábados alguns pais ou responsáveis tem dificuldade de levar os filhos porque também exercem atividades laborais”, completou Kelly Lima.

 

Brasil

 

A aplicação de vacinas contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos avança em ritmo lento no Brasil. Desinformação, problemas de planejamento e escassez de imunizantes dificultam o avanço da campanha, iniciada só um mês depois da aprovação das autoridades sanitárias. Levantamento feito pelo Estadão junto aos governos estaduais mostra que, até a última segunda-feira, cerca de 1,9 milhão de crianças tinham sido vacinadas no Brasil – o que equivale a 10% do público-alvo.

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em mais de uma oportunidade que o Sistema Único de Saúde (SUS) tem capacidade para vacinar 2,4 milhões de pessoas por dia. Há salas e profissionais suficientes para isso e o número já foi batido diversas vezes durante a campanha de imunização contra a covid-19. Considerando que o Brasil vem aplicando metade disso, cerca de 1,2 milhão de doses por dia, há espaço para vacinar mais de um milhão de crianças diariamente.

 

No entanto, a média dessas primeiras duas semanas de campanha é de 130 mil vacinas aplicadas por dia no público infantil. Os números foram informados pelos Estados – pode haver defasagem por causa da demora entre a aplicação da vacina e o registro no sistema.

 

Tribuna do Norte

Educação, Notícias

Escolas não vão exigir passaporte vacinal para estudantes


A Secretaria de Estado da Educação, da Cultura, do Esporte e do Lazer (SEEC/RN) não pretende adotar o passaporte vacinal para estudantes de escolas da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte. O início do ano letivo de 2022 nas unidades escolares da rede está marcado para o dia 7 de fevereiro. A medida, que tem a comprovação da imunização contra a covid-19 como regra para a circulação em estabelecimentos, começou a valer nesta sexta-feira (21) em ambientes como bares, restaurantes e similares, conforme estabelecido em decreto.
No caso das escolas estaduais, a SEEC informou que o passaporte para os estudantes não será exigido. “A Secretaria segue as orientações do Comitê Cientifico do RN e não existe esse direcionamento. A SEEC estima que grande parte do seu público de alunos esteja vacinado, pois é formada por adolescentes”, explicou a pasta.

Para os trabalhadores, de acordo com a pasta, a norma que continua válida é o que está estabelecido no Decreto Nº 31.022, de outubro do ano passado. O texto em questão determina aos trabalhadores do serviço público estadual, “o dever funcional de vacinação contra a covid-19”. O documento determina que, “no prazo de cinco dias úteis a contar da publicação do Decreto”, os servidores apresentem a comprovação do esquema vacinal em conformidade ao calendário de imunização”.

Tribuna do Norte

Saúde

Governo federal anuncia inclusão da CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos no Plano Nacional de Vacinação

 

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (21), a inclusão no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação) da vacina contra a Covid-19 da CoronaVac para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. O anúncio foi feito pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz.

 

Cruz informou que a pasta encaminhará ofício aos estados para saber quantas doses do imunizante eles possuem e se precisam receber mais unidades. Segundo o técnico, há cerca de três milhões de doses em posse dos estados — o Distrito Federal, por exemplo, tem 500 mil em estoque.

 

Rodrigo Cruz destacou, contudo, que já identificou ao menos 12 estados que não têm doses da CoronaVac. Uma reunião deve ser realizada nos próximos dias para resolver o impasse.

 

A pasta da Saúde afirmou, também, que tem seis milhões de doses do imunizante disponíveis no Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde, em Guarulhos (SP). Cruz relatou que ainda não está definida a quantidade de doses da vacina que a União comprará do Butantan, mas o ministério negocia a compra de mais de 7 milhões de unidades.

 

A medida ocorre um dia após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o uso do imunizante para essa faixa etária. O pedido do Instituto Butantan pleiteava o uso a partir dos 3 anos, mas a reguladora limitou a extensão tendo como base os resultados preliminares dos estudos clínicos apresentados para nortear a autorização.

 

A decisão foi unânime, tomada pela diretoria colegiada da agência, visto que a vacina não possui registro definitivo, cabendo aos diretores deliberar sobre o tema. A indicação da Anvisa prevê que a dose para crianças seja a mesma destinada a adultos. O intervalo entre as aplicações deverá ser entre duas e quatro semanas.

 

A autorização vem pouco mais de um mês após o segundo pedido, feito em 15 de dezembro de 2021 pelo Instituto Butantan, responsável pela CoronaVac no Brasil. O primeiro processo foi apresentado em julho de 2021 e, em agosto, a agência decidiu não aprovar a extensão do uso da vacina, considerando que, à época, não havia dados suficientes para sustentar o aval da reguladora.

 

O ministério já utiliza a vacina da Covid-19 da Pfizer para a imunização de crianças de 5 a 11 anos, com as doses pediátricas, e de 12 a 17 anos com a dose normal, para adultos. Até o momento, o país já recebeu cerca de 2,5 milhões de doses pediátricas da farmacêutica americana e a previsão é que um novo lote, com 1,8 milhão de doses, desembarque no país na próxima segunda-feira (24).

 

R7

Saúde

Prefeitura de cidade no interior de SP suspende vacinação infantil após criança sofrer parada cardíaca

A prefeitura de Lençóis Paulista, no interior de São Paulo, anunciou nesta quarta-feira a suspensão da vacinação de crianças contra a Covid-19 pelos próximos sete dias. A gestão municipal informou que a medida foi tomada após “uma criança de 10 anos sofrer uma parada cardíaca’.

O comunicado também afirma que a criança está estável e consciente.

Em nota publicada nas redes sociais, a Prefeitura afirma que a criança sofreu o evento adverso “12 horas após receber a dose pediátrica da vacina Pfizer”.

A decisão foi tomada em reunião extraordinária do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, realizada na tarde desta quarta-feira. Ficou estabelecida suspensão da vacinação de crianças entre 5 e 11 anos por sete dias, “em livre demanda”.

O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 afirma ainda que não coloca em questão a importância da vacinação infantil. Mas que vai usar o prazo de suspensão para acompanhar e monitorar as crianças já imunizadas no município.

“O Comitê deixa claro que não existe dúvida sobre a importância da vacinação infantil, mas diante do ocorrido será dado esse prazo para o acompanhamento e monitoramento diário das 46 crianças lençoenses vacinadas até o momento. Além disso, esse prazo é necessário para aprofundamento sobre o caso de forma específica e envio de relatórios aos órgãos de controle federais e estaduais”, diz o texto.

O Globo

Saúde

Queiroga diz que Brasil liderará vacinação infantil

 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil irá liderar a vacinação global de crianças contra a covid-19. A declaração foi feita nesta 3ª feira (11.jan.2022).

“Com a capacidade do nosso sistema de saúde em breve nós vamos liderar o ranking desse tipo de vacinação”, afirmou Queiroga.

No final de 2021, ele chegou a dizer que a imunização infantil não era prioridade. “Tenho mais preocupação com a aplicação de 2ª dose e 3ª dose do que com a vacinação em criança”, declarou em 18 de dezembro.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em 16 de dezembro a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. O governo demorou 3 semanas para liberar o grupo para receber o imunizante – só em 5 de janeiro.

A faixa etária ainda espera a chegada das doses pediátricas no Brasil. O 1º lote está programado para pousar no país na 5ª feira (13.jan). O ministério prevê que as crianças comecem a ser vacinadas na 6ª feira (14.jan).

O Ministério da Saúde encomendou 20 milhões de doses pediátricas da Pfizer para o 1º trimestre. Queiroga disse que novas solicitações de vacinas dependeria da demanda dos pais em vacinar seus filhos.

Há 20,5 milhões de crianças de 5 a 11 anos no Brasil, segundo cálculo do IBGE. É necessário o dobro de doses (41 milhões) para vacinar todas elas. Cada criança receberá 2 injeções com intervalo de 8 semanas.

 

CoronaVac em crianças

 

Queiroga também abordou a possibilidade do uso da vacina CoronaVac em crianças. “Se a Anvisa aprovar o Ministério da Saúde vai analisar as condições dessa aprovação e, como de costume, liberar esses imunizantes para população brasileira”, disse.

A Anvisa está analisando o uso da CoronaVac em crianças e adolescentes. O imunizante da Pfizer é o único liberado para esses grupos no Brasil.

 

Deu no Poder360

Saúde

EUA batem recorde diário de internações de crianças e adolescentes por Covid-19

 

Os Estados Unidos registraram recorde diário de internações de crianças e adolescentes por Covid-19 na quarta-feira, 6. Segundo dados do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, divulgados nesta quinta-feira, 951 menores foram hospitalizados no período. Anteriormente, o maior número havia acontecido no verão de 2021, durante o pico da variante Delta, quando quase 400 menores foram internados no mesmo dia. Atualmente, mais de 3,1 mil jovens estão hospitalizados pela Covid-19 no país. O aumento das hospitalizações coincide com o retorno dos estudantes à escola e acontece em meio aos avanços da variante Ômicron. Para tentar aumentar a proteção dos jovens, a Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora norte-americana, aprovou na segunda-feira a aplicação de uma dose de reforço da vacina da Pfizer em adolescentes de 12 a 15 anos. Um dia depois, o Comitê Assessor sobre Práticas de Imunização, que aconselha o Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), recomendou que a terceira dose do imunizante seja administrada em pessoas de 12 a 17 anos.

A avaliação é que cerca de 5 milhões de adolescentes de 12 a 15 anos de idade estão elegíveis para a dose de reforço. Até 29 de dezembro, 6,5 milhões de jovens de 5 a 11 anos já tinham recebido ao menos uma dose da vacina contra Covid-19, o que representa apenas 23% do público alvo. Entre os jovens de 12 a 17 anos, o número de vacinados era de 15,6 milhões, 62% do total, mas 9,5 milhões de jovens nessa faixa etária não receberam nenhuma dose.

Saúde

17 estados afirmam que não vão exigir prescrição médica para vacinação infantil

 

17 estados já informaram que não irão pedir prescrição médica para vacinar crianças de 5 a 11 anos. O entendimento vai na contramão do que quer o Ministério da Saúde, que na última sexta-feira (24) publicou um documento afirmando que a imunização dessa faixa etária deverá ser realizada com a autorização dos pais ou responsáveis e com a apresentação do pedido médico.

Até o momento, os governos estaduais que afirmaram que não exigirão prescrição para vacinar crianças são os de: Pernambuco, Bahia, Ceará, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Espírito Santo, Pará, Acre, Paraná, Paraíba, Goiás, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.

Enquanto isso, oito estados informaram que ainda vão decidir sobre o assunto ou irão seguir o que determinará o Programa Nacional de Imunizações (PNI). São eles: Rio Grande do Norte, Amazonas, Tocantins, Roraima, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Alagoas e o Distrito Federal.

Na última sexta-feira (24), em reunião do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), o órgão decidiu que não vai seguir a recomendação de prescrição médica para vacinação infantil. Na manifestação, o conselho diz que não será necessária a apresentação “de nenhum documento médico recomendando que tomem a vacina”.

A vacinação contra a Covid-19 para as crianças de 5 a 11 anos é defendida por médicos, especialistas e autoridades estaduais de saúde. Os resultados preliminares de uma pesquisa da Fiocruz também mostram que mais de 80% dos pais querem vacinar os filhos contra o coronavírus. No entanto, o assunto é controverso dentro do Palácio do Planalto.

Nesta segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a filha dele, de 11 anos, não será vacinada contra o coronavírus. Apesar da posição do presidente e da consulta feita pelo Ministério da Saúde, a pasta já recomendou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, na última sexta-feira (24), que o governo federal explique em cinco dias a exigência de prescrição médica para a vacinação infantil contra a Covid-19.

De acordo com a Anvisa, a dosagem da vacina para esta faixa etária será ajustada e menor (um terço) que aquela utilizada por maiores de 12 anos. A proposta é ter frascos diferentes, com dosagem específica para cada grupo. Os frascos serão diferenciados pela cor, roxa para adultos e adolescentes e laranja para crianças, de acordo com a Pfizer.

Deu na CNN