Tragédia

Potiguar está entre desaparecidos em naufrágio de navio em Pernambuco

Foto: Reprodução

Pelo menos um potiguar está entre as cinco pessoas que desapareceram após o naufrágio de uma embarcação que tinha como destino a ilha de Fernando de Noronha, na noite de domingo (15). De acordo com informações repassadas por familiares da vítima nesta segunda-feira (16), ele se chama Antônio Rafael Bezerra, de 64 anos, e é residente da cidade de Ceará-Mirim. O acidente ocorreu a aproximadamente 15 quilômetros de Ponta de Pedras, no município de Goiana, no estado de Pernambuco.

A embarcação saiu do Recife no sábado (14) e transportava 180 toneladas de materiais de abastecimento dos mercados da ilha, bem como material de construção. De acordo com a Marinha do Brasil, que se pronunciou por meio de nota, quatro tripulantes que se encontravam a bordo foram resgatados pelo Navio Rebocador de Alto Mar “Cormoran” e estão em bom estado de saúde.

A MB informou ainda que acionou a estrutura do Salvamar Nordeste, coordenando a Operação de Busca e Salvamento no litoral pernambucano, empregando o Navio-Patrulha (NPa) “Macau”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, e a Aeronave H36 da Força Aérea Brasileira.

O percurso entre Recife e Fernando de Noronha é de cerca de 545 quilômetros. Embarcações de abastecimento levam cerca de 48 horas para cumprir o trajeto.

Confira a nota da Marinha do Brasil na íntegra:

“A Marinha do Brasil (MB) informa que tomou conhecimento, na noite deste domingo (15), do naufrágio do navio de transporte de carga “Concórdia”, a aproximadamente 8,5 milhas náuticas (cerca de 15 quilômetros) de Ponta de Pedras, no município de Goiana, no estado de Pernambuco.

Quatro tripulantes que se encontravam a bordo foram resgatados pelo Navio Rebocador de Alto Mar “Cormoran” e estão em bom estado de saúde. Outros cinco tripulantes seguem desaparecidos.

Desde então, a MB acionou a estrutura do SALVAMAR NORDESTE, coordenando a Operação de Busca e Salvamento no litoral pernambucano, empregando o Navio-Patrulha (NPa) “Macau”, subordinado ao Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, e a Aeronave H36 da Força Aérea Brasileira.

Adicionalmente, foi emitido Aviso aos Navegantes e realizado contato com a comunidade marítima, a fim de ampliar a divulgação sobre o ocorrido e alertar as embarcações que estejam navegando em áreas próximas do ocorrido para apoiar nas buscas”.

Deu na Tribuna do Norte

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Marinha vai investigar causas do naufrágio no litoral do RN que envolveu parentes de Luiz Bacci

Foto: Márcio Queiroz

 

Após o naufrágio de uma lancha a cerca de cinco milhas náuticas (oito quilômetros) da Praia de Santa Rita, no Rio Grande do Norte, uma pessoa morreu e cinco foram resgatados com vida durante a quinta-feira (30). Em nota, a Marinha do Brasil, que realizou as operações de resgate em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a comunidade marítima, informou que vai instaurar um inquérito administrativo para apurar causas e circunstâncias do ocorrido.

De acordo com informações da Marinha, a lancha estava com seis tripulantes embarcados durante o naufrágio. Inicialmente, foram resgatadas quatro pessoas, sendo três em boas condições de saúde e um veio a óbito. Após a continuidade das buscas com a participação das embarcações “Miami” e “Inevitável”, os outros dois que estavam desaparecidos foram encontrados.

A lancha era conhecida por passeios exclusivos e pesca oceânica em Natal. Não há informações confirmadas pela Marinha sobre as identidades ou relação entre os tripulantes.

A Marinha reforça que disponibiliza o telefone 185 para comunicação de emergências marítimas, fluviais e pedidos de auxílio e destaca que mantém escuta permanente do Canal 16 (VHF), destinado ao Serviço Móvel Marítimo.

Deu na Tribuna do Norte

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Bilionário britânico e milionários do Paquistão: saiba quem são os tripulantes de submarino que ia ver o Titanic

Foto: Divulgação/OceanGate

 

O paquistanês Shahzada Dawood, 48 anos, e seu filho Sulaiman Dawood, 19, estavam a bordo do submarino que levava turistas para ver o famoso naufrágio do Titanic, a cerca de 3,8 km debaixo d’água. A pequena embarcação subaquática desapareceu no Oceano Atlântico, a 595 km da costa de Newfoundland, no Canadá.

A família Dawood está entre as mais ricas do Paquistão. Shahzada é vice-presidente da Engro Corporation, que fabrica fertilizantes, alimentos e energia, e da Dawood Hercules Corporation, que fabrica produtos químicos. Também é membro do conselho da instituição de caridade Prince’s Trust com sede no Reino Unido.

“Estamos muito gratos pela preocupação demonstrada por nossos colegas e amigos e gostaríamos de pedir a todos que orem por sua segurança”, divulgou a família Dawood, em um comunicado. A esposa de Shahzada, Christina, e a filha Alina esperam qualquer tipo de notícia, principalmente porque, segundo informações da empresa que coordena as viagens, o oxigênio dentro do submarino deve acabar por volta do meio da manhã de quinta-feira (22/6).

Nascido no Paquistão, Shahzada mudou-se muito cedo para o Reino Unido, onde se formou em direito na Universidade de Buckingham. Hoje, ele vive com a família em uma mansão em Surrey, no Sul da Inglaterra.

Além de Shahzada e o filho, três pessoas estão a bordo do submarino, que fez o último contato com a superfície no domingo (18/6). O bilionário britânico Hamish Harding e o explorador francês Paul-Henri Nargeolet são nomes certos dentro da embarcação. Acredita-se que o CEO da OceanGate, Stockton Rush, seja o quinto ocupante. A OceanGate é a responsável pela expedição.

As guardas costeiras do Canadá e dos Estados Unidos fazem operações de busca e resgate. A viagem de vários dias até o naufrágio custa dezenas de milhares de dólares, o que inclui um mergulho no Titanic. A descida e a subida levam cerca de oito horas.

O famoso navio fica a 3.800 metros no fundo do Atlântico. Os restos da maior embarcação da sua época estão localizados a cerca de 595 km da costa de Newfoundland, no Canadá.

Fonte: Metrópoles

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Embarcação naufraga na Grécia e mata ao menos 78 pessoas

Um migrante é transferido por equipes de resgate, após uma operação de resgate, depois que seu barco virou em mar aberto

 

Ao menos 78 pessoas morreram, 104 foram resgatadas e quatro foram hospitalizadas na cidade de Kalamata, após o naufrágio de uma embarcação com migrantes perto da península do Peloponeso, sul da Grécia, informou a Guarda Costeira nesta quarta-feira, 14.

A embarcação, que estava com centenas de migrantes, de acordo com uma fonte do Ministério das Migrações, afundou em águas internacionais, a 47 milhas náuticas (87 quilômetros) da costa grega. Após uma ampla operação, dificultada pelos fortes ventos, 104 pessoas foram resgatadas. Quatro delas estavam em condição crítica e foram transportadas de helicóptero para um hospital de Kalamata, no sul do Peloponeso. O número de mortos pode aumentar, segundo a Guarda Costeira, que já atualizou três vezes o balanço da tragédia.

As autoridades gregas informaram que, no momento do naufrágio, nenhuma pessoa a bordo usava colete salva-vidas. As nacionalidades das vítimas não foram divulgadas. Um avião de vigilância da agência europeia Frontex detectou a presença da embarcação na tarde de terça-feira, mas os passageiros “rejeitaram a ajuda”, de acordo com um comunicado divulgado pelas autoridades portuárias gregas.

A operação de resgate teve a participação das patrulhas da Guarda Costeira, de uma fragata da Marinha, de um avião e um helicóptero da Força Aérea, além de seis barcos que já estavam na região. “A partir das primeiras horas da quarta-feira, uma grande operação de resgate foi iniciada em Pilos, depois que um barco de pesca naufragou com um grande número de migrantes a bordo”, afirmou a Guarda Costeira.

Tudo indica que o barco partiu da Líbia e tinha a Itália como destino, segundo as autoridades. Também nesta quarta-feira um veleiro em dificuldades, com 80 migrantes a bordo, que navegava nas proximidades de Creta, também foi resgatado e rebocado pela Guarda Costeira até o porto de Kaloi Limenes, no sul da ilha, perto da Líbia, informou a polícia portuária grega. Grécia, Itália e Espanha são os principais destinos de dezenas de milhares de pessoas que tentam chegar à Europa, partindo da África e do Oriente Médio.

Com uma longa fronteira marítima, a Grécia é uma rota frequente de imigrantes procedentes da vizinha Turquia. O país enfrenta crescentes tentativas de entrada por vias próximas das ilhas Cíclades a até o Peloponeso, para evitar as patrulhas no Mar Egeu, mais ao norte, cenário de muitos naufrágios, muitas vezes fatais. A Grécia é acusada, com frequência, de rejeitar “ilegalmente” a presença de barcos de migrantes.

Informações da AFP

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Naufrágio de barco de migrantes deixa 59 mortos na costa da Calábria, na Itália

Restos de um navio são vistos ao longo da praia onde corpos de suspeitos de serem refugiados foram encontrados após um naufrágio, em Cutro, costa leste da região da Calábria, Itália, neste domingo

 

Um naufrágio ocorrido neste domingo, 26, na costa da Itália, perto da cidade de Crotone, na Calábria, deixou ao menos 59 migrantes mortos, incluindo um bebê de poucos meses. O episódio acontece poucos dias após a aprovação de uma polêmica lei sobre o resgate de migrantes no mar. “Até o momento o número de vítimas fatais confirmado é 59”, disse o prefeito Vincenzo Voce ao canal de notícias Sky TG-24.

De acordo com as equipes de resgate, a embarcação transportava mais de 120 pessoas e bateu contra algumas rochas a alguns metros da costa. O Corpo de Bombeiros da região afirmou que mais de 200 pessoas estavam a bordo. “Até o momento, 80 pessoas foram resgatadas, algumas conseguiram chegar à costa após o naufrágio”, informa um comunicado divulgado pela Guarda Costeira.

Imagens divulgadas pela polícia italiana mostram pedaços de madeira espalhados na praia, para onde se dirigiram as equipes de emergência, enquanto os resgatados aguardavam a transferência para um centro de acolhimento.

primeira-ministra Giorgia Meloni, líder do partido de extrema-direita Fratelli d’Italia, falou em “profunda dor” e afirmou que é “criminoso enviar ao mar uma embarcação de apenas 20 metros com 200 pessoas a bordo e com uma previsão do tempo ruim (…) O governo está comprometido a impedir as saídas e este tipo de tragédia. E continuará a fazer isto ao exigir, antes de qualquer coisa, uma colaboração maior dos Estados de saída e de origem”, disse em comunicado.

O presidente da região calabresa, Roberto Occhiuto, divulgou uma nota na qual lamentou a situação: “Dezenas e dezenas de mortos afogados, incluindo crianças, muitos desaparecidos. Calábria está de luto com esta tragédia terrível”. Após a tragédia, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, defendeu a urgência de avançar com a reforma do direito de asilo na União Europeia.

“É necessário redobrar os esforços em relação ao Pacto sobre a Migração e o Direito de Asilo, assim como sobre o Plano de Ação para o Mediterrâneo Central”, afirmou. Por sua vez, o papa Francisco expressou sua “dor” e afirmou que reza “por cada um, pelos desaparecidos e para os outros migrantes que sobreviveram”.

O naufrágio deste domingo acontece poucos dias após a aprovação no Parlamento italiano de polêmicas regras para o resgate de migrantes, apoiadas pelo governo dominado pela extrema-direita. A nova lei obriga os navios humanitários a fazer apenas um resgate por saída ao mar. Os críticos da medida afirmam que a norma aumenta o risco de mortes no Mediterrâneo central, área considerada a travessia mais perigosa do mundo para os migrantes.

Segundo o Ministério do Interior, quase 14 mil migrantes entraram na Itália desde o início do ano, contra 5.200 no mesmo período no ano passado e 4.200 em 2021. Para o ministro Matteo Piantedosi, a “tragédia demonstra como é absolutamente necessário lutar de maneira firme contra as redes de imigração clandestina”.

*Com informações da AFP