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Brasil é um dos 10 países que mais desperdiçam comida, revela estudo da ONU

Foto: Getty Images/iStockphoto

 

O Brasil figura entre os 10 países que mais desperdiçam alimentos no mundo, conforme revelado por um recente estudo da Organização das Nações Unidas (ONU). Esta constatação alarmante não apenas destaca o agravamento do cenário da fome no país, mas também sublinha a contribuição significativa desse desperdício para o aquecimento global.

De acordo com o levantamento do Programa da ONU para o Meio Ambiente (PNUMA), o desperdício de alimentos é responsável por 8% a 10% da emissão global de gases de efeito estufa. Esse dado ressalta a intrincada relação entre o desperdício alimentar e a crise climática, evidenciando a urgência de ações para mitigar ambos os problemas.

Causas e impactos do desperdício

O estudo aponta que quase 87% das perdas de alimentos ocorrem antes que estes cheguem ao consumidor final. Fatores como transporte inadequado e problemas na logística de armazenamento são apontados como causas principais desse desperdício.

Além disso, o relatório destaca um aspecto cultural preocupante: os brasileiros demonstram uma tendência a adquirir mais alimentos do que o necessário, resultando em descarte excessivo. Esta ‘cultura do desperdício’ contribui significativamente para o problema, ampliando o impacto ambiental da produção alimentar.

Deu na CNN Brasil

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Desperdício de água cai pela primeira vez em seis anos no Brasil

Foto: Reprodução/Freepik

Após seis anos seguidos de aumento, o desperdício de água caiu no Brasil. Um estudo do Instituto Trata Brasil, divulgado nesta quarta-feira (5), apontou que 37,8% de toda a água potável produzida no país foi perdida antes de chegar às residências em 2021, ano mais recente com dados disponíveis, representando uma melhora em relação aos 40,3% observados anteriormente. Apesar dessa progressão, o índice continua longe da meta de 25% estabelecida pelo Ministério do Desenvolvimento Regional para 2034. Luana Pretto, Presidente Executiva do Instituto Trata Brasil, enfatiza a urgência de reduzir o desperdício, apontando para a necessidade de uma gestão mais eficiente da água frente às adversidades climáticas e ao aumento da demanda. A magnitude dessa perda é equivalente a cerca de 7.600 piscinas olímpicas desperdiçadas todos os dias, um volume suficiente para abastecer a população do Rio Grande do Sul por mais de cinco anos.

A recente tragédia de enchentes no Rio Grande do Sul afetou gravemente o abastecimento de água e ressaltou a fragilidade do sistema hídrico do país frente às mudanças climáticas. Essa estatística se torna ainda alarmante ao considerar que mais de 32 milhões de brasileiros ainda vivem sem acesso à água tratada. Os obstáculos para diminuir o desperdício de água são diversos, incluindo a necessidade de investimentos substanciais em saneamento básico e a modernização dos sistemas de distribuição de água. Além disso, problemas como vazamentos nas redes de distribuição, desvios irregulares e erros na medição dos hidrômetros são apontados como causas significativas das perdas.

Deu na JP News

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Desperdício de água no Brasil poderia abastecer toda população do Rio Grande do Sul, diz estudo

Reprodução

 

O Brasil entra em alerta para o desperdício de água. Levantamento do Instituto Trata Brasil (ITB) mostra que o país não controla de maneira eficiente o uso do recurso natural no país.

Com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o estudo demonstra que a água potável perdida em diversas operações, abasteceria toda população do Rio Grande do Sul, 10,6 milhões de pessoas, por no mínimo 5 anos.

Cerca de 32 milhões de brasileiros sofrem com a ausência de água tratada no Brasil. Em paralelo, o índice de perdas na distribuição totaliza 38% de desperdício, antes de chegar às residências em todo território nacional.

O Brasil desperdiçou, somente em 2022, cerca de 7,0 bilhões de metros cúbicos, equivalente a 7.636 piscinas olímpicas de água tratada.

A falha na distribuição pode ser motivada por vários fatores, como por exemplo, vazamentos, erros de medição e consumos não autorizados.

Deu na CNN Brasil

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Desperdício de água aumenta pelo 6º ano consecuivo no Brasil, aponta pesquisa

Água com cor escura saindo da torneira, denotando falta de saneamento básico

 

Uma pesquisa do Instituto Trata Brasil mostra que o desperdício de água potável aumentou pelo sexto ano consecutivo no Brasil. A cada 100 litros de água potável, 40 litros se perdem por causa de vazamentos, fraudes e erros de medição.

“A gente precisa aumentar os investimentos em saneamento básico no Brasil. Hoje a gente investe em média R$ 82 por habitante por ano. Mas deveríamos estar investindo mais de R$ 200″, alerta Luana Siewert Pretto, presidente-executiva do instituto responsável pelo estudo.

O volume perdido seria capaz de abastecer 30% dos brasileiros por um ano. Ziewert indica que, se os investimentos fossem feitos corretamente, os danos provocados pela ineficiência que prejudica o meio-ambiente e a sociedade poderiam ser minimizados.

O estudo apontou ainda que na região Norte do país, mais da metade da água tratada é perdida. No ranking, os quatro Estados com mais desperdício no país são Amapá, Acre, Roraima e Rondônia. No Amapá, 74,8% da água produzida é perdida. A segunda região com mais perdas é a Nordeste, que segue com os indicadores estáveis em 46,2%. São Paulo tem 34,5% de perda. O melhor índice é de Goiás, que desperdiça apenas 28,5%.

Deu na Jovem Pan