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Condenado à morte é executado com gás nitrogênio nos EUA, marcando 1º uso do novo método no país

 

O Alabama executou na noite de quinta-feira (25) Kenneth Smith, o primeiro preso no corredor da morte conhecido por morrer por gás nitrogênio, marcando o surgimento de um método de execução totalmente novo nos Estados Unidos. Smith, que foi condenado à morte por um assassinato de aluguel em 1988, sobreviveu à tentativa inicial do estado de executá-lo por injeção letal em 2022. Na quinta-feira anterior, a Suprema Corte dos EUA negou seu apelo de última hora para suspender a execução, depois de recusar o mesmo pedido na quarta-feira.

A hora da morte de Smith foi às 20h25, horário local, segundo anunciaram as autoridades. Em entrevista coletiva após a execução, o comissário do Departamento de Correções do Alabama, John Hamm, disse que o nitrogênio funcionou por cerca de 15 minutos.

Num relatório conjunto, testemunhas da mídia disseram que Smith fez uma longa declaração antes de morrer, dizendo: “Esta noite, o Alabama fez com que a humanidade desse um passo para trás” e acrescentando: “Estou saindo com amor, paz e luz, obrigado por me apoiar, amo todos vocês.”

Smith pareceu consciente por “vários minutos de execução” e, durante dois minutos depois disso, “tremeu e se contorceu em uma maca”, de acordo com o relato de uma testemunha. Isso foi seguido por vários minutos de respiração profunda antes de sua respiração começar a desacelerar “até não ser mais perceptível pelas testemunhas da mídia”.

Quando questionado na coletiva de imprensa sobre o tremor de Smith durante o início da execução, Hamm disse que Smith parecia estar prendendo a respiração “o máximo que pôde” e também pode ter “lutado contra suas restrições”.

“Houve algum movimento involuntário e alguma respiração agonizante, então tudo isso era esperado e está nos efeitos colaterais que vimos e pesquisamos sobre a hipóxia por nitrogênio”, acrescentou Hamm. “Portanto, nada estava fora do comum do que esperávamos.” A respiração agonal é geralmente descrita como uma espécie de respiração ofegante observada em pessoas que estão morrendo.

Outra testemunha, o conselheiro espiritual de Smith, que já havia expressado preocupação de que o método pudesse ser desumano, descreveu a morte em termos mais explícitos, dizendo que foi “a coisa mais horrível que já vi”.

Smith, usando uma máscara através da qual o nitrogênio era administrado, teve convulsões quando o gás foi ligado, “subiu na maca” repetidamente e ofegou, disse o reverendo Jeff Hood. “Um mal inacreditável foi desencadeado esta noite”, disse Hood.

Um dos filhos da vítima, Elizabeth Sennett, disse que a morte de Smith trouxe justiça para sua mãe. “Não aconteceu nada aqui hoje que possa trazer a mamãe de volta. Nada”, disse Mike Sennett em entrevista coletiva. “Estamos felizes por este dia ter acabado. Todas as três pessoas envolvidas neste caso anos atrás, nós as perdoamos.” “Kenneth Smith tomou algumas decisões erradas há 35 anos e sua dívida foi paga esta noite”, disse ele.

Num comunicado, a equipa jurídica de Smith disse estar “profundamente entristecida” pela sua morte, acrescentando que ele descobriu e “praticou sinceramente a sua fé”, ficou sóbrio e ajudou outros reclusos a alcançarem a sobriedade, e obteve um diploma de associado.

“Nada pode desfazer as trágicas consequências das ações pelas quais ele foi condenado, incluindo a dor da família e dos amigos de Sennett. A vida de Kenny, no entanto, deve ser considerada em todo o seu contexto”, acrescenta o comunicado.

Pouco se sabe sobre como o método de execução, conhecido como hipóxia por nitrogênio, foi realizado porque o protocolo publicado pelo estado contém redações que os especialistas dizem proteger os principais detalhes do escrutínio público.

O estado, nos autos do tribunal, indicou que as redações foram feitas para manter a segurança e acredita que a morte por gás nitrogênio é “talvez o método de execução mais humano alguma vez concebido”.

Mas Smith e sua equipe estavam céticos. “Os olhos do mundo estão voltados para este apocalipse moral iminente”, disseram o preso e seu conselheiro espiritual, Hood, ao meio-dia de quinta-feira em um comunicado conjunto. “Nossa oração é para que as pessoas não virem a cabeça. Simplesmente não podemos normalizar o sufocamento do outro.”

Os filhos de Elizabeth Sennett disseram à CNN na quinta-feira que sentiram que era hora de a sentença de Smith ser executada, acrescentando que acreditavam que sua mãe foi esquecida por causa do novo método de execução.

“Parece que grande parte do foco hoje está em Smith e seu processo de nitrogênio, seja lá o que for”, disse Mike Sennett. “E isso meio que nos chateou um pouco.”

“O que está acontecendo ofusca o que realmente aconteceu”, disse seu irmão, Chuck Sennett. “Ele tem que pagar o preço pelo que fez à nossa mãe”, que deve ser lembrada “como uma mulher amorosa e atenciosa”. Os dois irmãos tinham 20 anos quando sua mãe foi morta.

Antes de sua execução, Smith aceitou uma refeição final de bife, fricassé e ovos, segundo informações divulgadas pelo Departamento de Correções do Alabama.

Fonte: CNN

Justiça, Polícia

Thiago Brennand é condenado a um ano e oito meses de prisão por agredir mulher em academia de São Paulo

 

O empresário Thiago Brennand foi condenado a um ano e oito meses de prisão em regime semiaberto por agredir uma mulher em uma academia de luxo dentro de um shopping em São Paulo.

O caso aconteceu na noite de 3 de agosto.

Câmeras de segurança do local flagraram o momento das agressões contra a modelo Helena Gomes. Na decisão, o juiz Henrique Vergueiro Loureiro determinou o pagamento de R$ 50 mil reais de indenização à vítima. Ele ainda considerou na pena que a agressão ocorreu pelo fato do alvo ser uma mulher. De acordo com a modelo, o empresário se incomodou com a presença dela e pediu para que ela se retirasse da academia. Houve uma discussão entre as partes e, logo em seguida, veio a agressão. Ele cuspiu no rosto de Helena e puxou o cabelo dela. Segundo o Boletim de Ocorrência registrado na polícia, testemunhas confirmaram a agressão relatada pela vítima. Além disso, Thiago foi expulso da academia. Ele registrou um boletim de ocorrência sobre injúria e ameaça contra Helena.

Brennand é réu em outros cinco processos. Outras duas ações foram encerradas após um acordo entre as partes. O empresário está preso desde abril deste ano, depois de ser extraditado dos Emirados Árabes Unidos. Depois de chegar ao Aeroporto de Guarulhos, Brennand foi escoltado pela Polícia Federal (PF) até a Superintendência da Corporação, onde passou a noite.

Ele foi preso no dia 17 de abril em Abu Dhabi, após os Emirados Árabes Unidos aceitarem o pedido de extradição do brasileiro. O empresário estava em Abu Dhabi desde setembro de 2022 e chegou a ser preso em outubro. Entretanto, ele pagou fiança e respondeu ao processo de extradição em liberdade.

Deu na JP News

Polícia

Ex-governador Agnelo Queiroz vira réu por propina para PT

 

Agnelo Queiroz (PT), ex-governador do Distrito Federal, virou réu na acusação de pedir propina de R$ 300 mil supostamente para bancar a campanha eleitoral do PT.

O juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, titular da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, recebeu a denúncia do Ministério Público Eleitoral no último dia 2 contra o ex-governador pelo crime de falsidade ideológica eleitoral.

O ex-governador teria pedido propina de R$ 300 mil para as empreiteiras Andrade Gutierrez e Via Engenharia, responsáveis pela reforma do Estádio Mané Garrincha. O dinheiro de suposta origem ilícita teria sido repassado por meio de contribuição eleitoral para o PT, segundo a denúncia do Ministério Público.

O MP afirmou que eventual delito está inserido em contexto de “ocultação/ilusão/fraude da origem e natureza dos valores ilícitos, mediante a utilização do sistema eleitoral brasileiro para mascarar a origem espúria e com isso assegurar a execução e a consumação do delito eleitoral, uma vez que a verdadeira origem dos valores não foi devidamente declarada à Justiça Eleitoral”.

“O indício de materialidade encontra-se adequadamente delineado a partir do Relatório Final realizado pela Autoridade Policial no Inquérito Policial 1095/2016, destacadamente sobre os indícios de que Agnelo Queiroz pediu o pagamento de propina em favor do Partido dos Trabalhadores.” disse o juiz, após receber a denúncia.

Em resposta ao MP Agnelo disse “O que existe é contribuição de empresa ao partido na eleição municipal de 2010. A contribuição foi feita ao PT, como a lei permitia e conforme consta em declaração do partido aprovada pelo Tribunal Eleitoral. Me acusar de recebimento de vantagem é mais uma ação explícita de perseguição”, disse Agnelo.

 

Informações do Diário do Poder

Notícias

Marcinho, do América-MG, é condenado por atropelamento que matou casal de professores

marcinho, américa-mg

 

O lateral direito, Marcinho, que atua no América-MG, foi condenado a três anos e seis meses de prisão em regime aberto pelo atropelamento e morte do casal de professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima. A sentença foi determinada pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Marcinho também perderá sua habilitação pelo mesmo período especificado da pena, no entanto, o jogador teve a prisão revertida em prestação de serviços a entidades que o Tribunal indicar.

O acidente aconteceu no dia 30 de dezembro de 2020, por volta das 20h30 (horário de Brasília), na zona oeste do Rio. Marcinho estava a uma velocidade entre 86 km/h e 110 km/h onde o máximo era 70 km/h. Ele atingiu o casal e não prestou socorro. Antes do acidente, o jogador estava em um restaurante e consumiu cinco tulipas de chopp.

Quando o América-MG mostrou interesse pela contratação do lateral, a torcida fez forte campanha contra, mas não foi ouvida. Até o momento o clube não se pronunciou sobre o assunto.

Deu na Jovem Pan

Polícia

Juiz federal condena Desembargador Rafael Godeiro por sonegação de imposto em “rachadinha” no TJRN

 

O Juiz da 14ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, Francisco Eduardo Guimarães Farias, ao julgar, nesta data, a Ação Penal nº 0802934-04.2021.4.05.8400, condenou o Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça, Rafael Godeiro Sobrinho, por omitir valores nas declarações de imposto de renda, dinheiro proveniente de uma “rachadinha” com um assessor.

A sentença impôs ao réu condenação a quatro anos e oito meses de reclusão, em regime semiaberto, e a uma pena de multa de 146 dias-multa, sendo cada dia-multa equivalente a 1/10 do salário mínimo vigente à época dos crimes.

Ao fundamentar o decisum, o magistrado asseverou que “a detida análise dos elementos probatórios coligidos nos autos (notadamente a Representação para Fins Penais nº 10469.725308/2015-11) revelou que o denunciado RAFAEL GODEIRO SOBRINHO, nas Declarações de Ajuste Anual dos anos-calendário 2010 e 2011, suprimiu imposto de renda mediante omissão de rendimentos caracterizados por depósitos bancários de origem não comprovada”.

O magistrado observou que os depósitos, que somaram R$ 33.650,00, ao longo dos anos de 2010 e 2011, foram transferidos por Francisco Andrade dos Santos Neto para a conta corrente do réu e eram referentes ao cargo comissionado que Francisco Andrade exercia no Tribunal de Justiça do RN, para o qual foi nomeado pelo Desembargador Rafael Godeiro. Para permanecer no cargo, o assessor “era obrigado a transferir uma quantia para a conta do então Desembargador, sob pena de sair do referido cargo”.