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Ataque a restaurante na Ucrânia deixa ao menos 10 mortos e 60 feridos

bombardeio em restaurante na ucrânia

 

Subiu para ao menos dez mortos e mais de 60 feridos o total de vítimas de um ataque a um restaurante em Kramatorsk, na Ucrânia, na noite desta terça-feira, 27. Segundo a polícia ucraniana, a Rússia disparou dois mísseis terra-ar S-300 contra a cidade.

O ataque destruiu o restaurante Ria Pizza, frequentado por jornalistas e militares. Entre eles estava o escritor colombiano Hector Abad. Uma multidão se reunião no local do ataque, onde ainda havia fogo, enquanto soldados e socorristas procuravam vítimas. Coberto de poeira, o cozinheiro Roslan, de32 anos, disse que “havia bastante gente” no restaurante. Natalia contou, chorando, que seu irmão Nikita, de 23 anos, estava na área de preparação de pizzas, e que os socorristas não conseguiam retirá-lo dos escombros.

O governador de Donetsk, Pavlo Kyrylenko, informou que dois foguetes russos haviam atingido a cidade de Kramatorsk, que tinha 150.000 habitantes antes da guerra e é o último grande centro urbano controlado pela Ucrânia no leste do país. Vários prédios próximos também foram atingidos no ataque à cidade, que a Rússia tem como alvo desde que iniciou sua invasão à Ucrânia.

“Pessoas me relataram que ouviram um avião voando, houve um barulho e, depois, uma explosão”, contou à AFP um soldado ucraniano de 19 anos, que disse se chamar “Fantasma” e que estava perto do local. Ele correu até o restaurante para ajudar a resgatar funcionários. “Uma menina ficou presa, ferida. Ainda não conseguiram tirá-la de lá”, lamentou.

Deu na Jovem Pan

Mundo

Rússia faz ataque em larga escala contra a Ucrânia

Um dos ataques atingiu prédios residenciais, segundo agências internacionais | Foto: Reprodução/Twitter

 

O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta segunda-feira, 17, que realizou um ataque — com drones e mísseis — em larga escala contra alvos militares e a infraestrutura energética em toda a Ucrânia usando armas de alta precisão. Um prédio residencial em Kiev foi atingido, segundo as agências internacionais. De acordo com o ministro do Interior da Ucrânia, Denys Monastyrskyi, “várias pessoas foram mortas” em razão dos ataques.

No comunicado diário, o Ministério da Defesa russo afirmou ter atingido “todos os alvos designados” no último bombardeio das cidades ucranianas e também frustrou uma tentativa da Ucrânia de penetrar em suas defesas na região de Kherson, no sul.

“Durante o dia, as Forças Armadas russas continuaram a atacar com armas aéreas e marítimas de alta precisão e de longo alcance as instalações do comando militar e do sistema energético da Ucrânia. Todos os alvos designados foram atingidos”, disse o Ministério da Defesa russo, no comunicado.

A Rússia intensificou os ataques com mísseis na Ucrânia, depois de uma explosão na ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014.

Depois dessa explosão, a Rússia desencadeou os maiores ataques com mísseis desde o início da invasão, atingindo alvos em mais de uma dúzia de cidades e regiões em todo o país, e lançou vários ataques com mísseis nos dias seguintes.

“O inimigo pode atacar nossas cidades, mas não conseguirá nos quebrar”, afirmou nesta segunda-feira o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, antes de confirmar que “drones suicidas e mísseis estão atingindo toda a Ucrânia”.

Deu na Revista Oeste

Mundo

Maior avião do mundo é destruído em aeroporto ucraniano por ataque russo

 

Um bombardeio russo destruiu a aeronave Antonov-225 Mriya, tido como o maior avião do mundo, no aeroporto de Hostomel, próximo a Kiev, na Ucrânia. A informação foi confirmada neste domingo, 27, pela Ukroboronprom, fabricante estatal ucraniana de armas e equipamentos militares, e pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba. Segundo a empresa ucraniana, a restauração da aeronave custará mais de US$ 3 bilhões e levará mais de 5 anos. “Os invasores destruíram o avião, mas não serão capazes de destruir o nosso sonho comum. Certamente ela vai renascer”, diz o comunicado da Ukroboronprom. A estatal ainda afirma que tentarão fazer com que os custos da restauração sejam pagos pelos russos. “A nossa tarefa é garantir que estes custos sejam cobertos pela Federação Russa, que causou danos deliberados à aviação ucraniana e ao setor da aviação de mercadorias”, aponta a empresa. Já Kuleba afirmou em seu perfil do Twitter que “A Rússia pode ter destruído nosso ‘Mriya’. Mas nunca poderão destruir o nosso sonho de um Estado europeu forte, livre e democrático. Vamos prevalecer”.