Economia

Com ágio de 231%, grupo espanhol arremata Congonhas e mais 10 aeroportos

 

A Aena arrematou o bloco mais esperado do leilão da sétima rodada do programa de concessões aeroportuárias, que incluiu entre os ativos o Aeroporto de Congonhas, localizado na zona sul da capital paulista, o segundo mais movimentado do país. A Aena já detém a concessão de seis aeroportos na Região Nordeste, entre o quais, os de Maceió e do Recife. A concessão é por 30 anos.

A empresa espanhola adquiriu todo o bloco SP-MS-PA-MG, que, além de Congonhas, inclui os aeroportos de Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. O valor oferecido foi R$ 2,45 bilhões, o que significou ágio de 231,02% sobre o valor de referência estabelecido em edital.

Não houve concorrência no leilão deste bloco, pelo qual apenas a Aena fez proposta.

Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o programa de concessão aeroportuária do Brasil já havia repassado à iniciativa privada 77,5% do tráfego nacional entre os anos de 2011 e 2021. Com a sétima rodada, esse percentual deve atingir agora 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos no país.

Outros blocos

Segundo informações da Agência Brasil, mais dois outros blocos foram leiloados na tarde de hoje na B3, a bolsa de valores de São Paulo. O Bloco Aviação Geral, formado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, foi adquirido pela XP Infra IV FIP em Infraestrutura, que ofereceu R$ 141,4 milhões, ágio de 0,01%. Também não houve concorrência nesse bloco.

O Bloco Norte II, integrado pelos aeroportos das capitais do Pará, Belém, e do Amapá, Macapá, foi o único que teve concorrência, sendo disputado em muitos lances de viva voz pelo Consórcio Novo Norte Aeroportos e pela Vinci Airports. Esse bloco acabou sendo vencido pelo Consórcio Novo Norte, que ofereceu a proposta de R$ 125 milhões, o que representou ágio de 119,78%.

De acordo com a Anac, os 15 aeroportos que foram leiloados hoje (18) respondem por 15,8% do total do tráfego de passageiros no Brasil, o que equivale a mais de 30 milhões de viajantes por ano.

Deu no Conexão Política

Economia, Judiciário

Aumento salarial autorizado pelo STF deve custar mais de R$ 15 bilhões até 2025

Sessão plenária do Supremo Tribunal Federal | Foto: Nelson Jr./SCO/STF

 

Se o Congresso Nacional aprovar o aumento salarial de quase 20% autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os pagadores de impostos vão desembolsar quase R$ 16 bilhões até 2025. Isso porque, além de beneficiar ministros do STF, a medida atinge o Judiciário e o Ministério Público Federal.

Com o aumento, o ordenado mensal dos juízes do STF deve passar de R$ 39 mil para R$ 46,3 mil. Segundo a Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, responsável pelo cálculo, o reajuste terá impacto de R$ 1,8 bilhão nas contas da União em 2023, R$ 5,5 bilhões em 2024 e R$ 6,3 bilhões a partir de 2025.

O valor é crescente porque a proposta do Supremo prevê um reajuste em quatro parcelas de 4,5%. À medida que os aumentos vão sendo incorporados aos salários, o impacto na despesa federal cresce. A conta também prevê que o Judiciário federal seguirá o modelo para magistrados e servidores.

As quantias referentes ao aumento salarial chancelado pelo STF foram calculados com base nos gastos anuais dos tribunais com pessoal em 2021, considerando que a despesa em 2022 deve ficar em patamar semelhante.

O Ministério Público Federal acompanhou a Corte e também apresentou um pedido de reajuste de 18%, parcelado. Nesse caso, a medida teria impacto de R$ 284 milhões em 2023, R$ 851 milhões em 2024 e R$ 972 milhões em 2025.

Economia

Após alta nos preços, leite e queijo mussarela devem ficar mais baratos em setembro, diz pesquisa

 

Quem vai às compras regularmente acompanhou a alta dos preços dos produtos lácteos nos últimos meses. A expectativa, agora, é de uma queda para o mês de setembro.

O preço do leite UHT registrou queda acumulada de 17,3% e o da mussarela, de 10,8%, da primeira quinzena de julho ao mesmo período em agosto, nas negociações entre produtores de laticínios e canais de distribuição. Essa é a maior queda acumulada nas últimas semanas.

Os dados, cedidos com exclusividade para a CNN Brasil, são do monitoramento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

A pesquisadora do Cepea Natália Grigol explica que a queda se deve à redução no consumo, devido ao alto valor dos produtos nas prateleiras.

O movimento de alta nos preços de produção dos laticínios, visto mais intensamente na primeira quinzena de julho, vem enfraquecendo.

“Observamos mais de 20 dias de quedas consecutivas nos preços dos derivados lácteos negociados pela indústria com os canais de distribuição”, afirma Grigol.

As produtoras vêm enfrentando o pico da entressafra, período que tradicionalmente não tem condições climáticas favoráveis para a produção. Neste ano, o ciclo foi mais intenso. Entre os efeitos negativos para a safra estão as alterações do clima pelo fenômeno La Nina, que traz seca nas pastagens e atrapalha a alimentação animal — em contexto de altas nos insumos.

A pesquisadora ainda destaca um rastro de desinvestimento no setor que leva os produtores a saírem da atividade — uma mudança estrutural que restringiu ainda mais a produção brasileira. Esses e outros fatores elevaram os custos de produção. Consequentemente, levar um litro de leite para casa ficou mais caro.

No início de julho, o preço do leite para os produtores chegou a subir 21,6%, comparado aos seis meses anteriores, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP). A alta foi movida principalmente pelo aumento no custo médio de produção que registrou alta de 60% desde 2020, devido ao período de entressafra que prejudica pastagens.

“O ânimo da indústria é de que os preços se estabilizem em agosto e, com a previsão de chuvas e queda nos preços dos grãos, a produção de leite seja retomada”, releva Natália Grigol. As cotações do milho registraram queda 0,44% de 5 de agosto a última sexta-feira (12) deste mês, segundo o indicador ESALQ/BM&FBovespa.

A especialista prevê que, em um mês, o consumidor possa perceber os produtos lácteos com preços mais baixos nos mercados.

Deu na CNN Brasil

Economia

Mais da metade dos taxistas cadastrados em Natal ficam sem receber auxílio de R$ 1 mil

 

Mais da metade dos taxistas credenciados em Natal ficou sem receber o auxílio de R$ 1 mil destinado à categoria. Ao todo, o município conta com 1.010 táxis cadastrados e apenas 517 condutores receberam a primeira parcela, conforme registro da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU).

O pagamento do “auxílio-taxista” teve início em todo o país nesta terça-feira (16). Conforme o Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), têm direito ao benefício donos de concessões e taxistas que atuam como auxiliares.

Para estar apto a receber, o profissional tem que preencher os seguintes requisitos:

– Estar com CPF e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) regularizados;

– Ter registro para exercer a profissão, emitido pelo órgão competente da localidade da prestação de serviço até 31 de maio de 2022;

– Ser motorista de táxi titular de concessão, permissão, licença ou autorização emitida pelo poder público municipal ou distrital em efetivo exercício da atividade profissional,

– Ser motorista de táxi com autorização emitida pelo poder público municipal ou distrital, em efetivo exercício da atividade.

De acordo com a STTU, o problema, na maioria dos casos, está na regularização da documentação exigida pelo Governo Federal. A pasta tem até o dia 11 de setembro para enviar a última lista.

Deu na 96 FM

Economia

Ministro da Cidadania afirma que empréstimo consignado do Auxílio Brasil deve começar em setembro

 

O empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil deve começar em setembro. Essa é a previsão dada pelo ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, durante entrevista coletiva, nesta quarta-feira, 16, no Palácio do Planalto. No início de agosto, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou uma lei que permite esse tipo de ação.

O decreto regulamentando as concessões foi publicado na última semana. No entanto, os beneficiários ainda não têm acesso ao empréstimo. De acordo com a pasta, as normas complementares para que os bancos possam começar às operações de crédito ainda serão editadas e, na sequência, serão publicadas.

“A lei foi aprovada, sancionada pelo presidente, logo em seguida o presidente assinou um decreto. A portaria, o sistema para concessão, habilitação, homologação dessas empresas, uma série de documentos também. Acredito que até início do mês que vem seja tudo regulamentado. Em setembro deve estar operacional”, explicou o ministro.

Até o momento, há 17 instituições financeiras homologadas pelo Ministério da Cidadania aptas à concessão do empréstimo consignado. “É um número que mostra o interesse do mercado em estar disponibilizando o crédito consignado a essa população”, comentou Bento.

Após a sanção da lei, bancos privados descartaram a possibilidade de oferecer a linha de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil. Entre eles o Itaú Unibanco. Para o presidente da instituição financeira, Milton Maluhy Filho, o produto não é o certo para o público vulnerável.

“Dessa forma, o banco decidiu não operar”, disse. De acordo com Maluhy Filho, esta modalidade está disponível apenas para o público do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele afirmou que a decisão de não operar com beneficiários do Auxílio Brasil se deve pelo caráter temporário do benefício. Além do Itaú Unibanco, o banco Bradesco também não tem a intenção de operar os empréstimos consignados para os beneficiários do Auxílio Brasil.

A informação foi confirmada, também no início deste mês, pelo presidente do banco, Octávio de Lazari Junior. Na época, Bolsonaro pediu aos bancos que os juros cobrados na linha de crédito consignado sejam reduzidos.

“Faço um apelo para vocês. Vai entrar o pessoal do BPC no empréstimo consignado. Isso é garantia, desconto em folha. Se puderem reduzir o máximo possível, porque ainda estamos no final da turbulência, para que todos nós possamos cada vez mais mostrar que o Brasil não é mais um país do futuro, é do presente”, comentou na sede da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

Deu na Jovem Pan

Economia

Aeroporto de Congonhas e mais 14 Terminais vão à leilão nesta quinta-feira 18

Está marcado para a tarde desta quinta-feira, 18, o leilão de 15 aeroportos do país, entre eles, o de Congonhas, o quarto mais movimentado do Brasil. É a sétima rodada do programa de concessões aeroportuárias, realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Juntos, os 15 terminais somam aproximadamente 16% do total do tráfego de passageiros do país.

A concessão à iniciativa privada será por 30 anos, período no qual estão previstos investimentos de R$ 7,3 bilhões. O leilão foi confirmado na quarta-feira 17 pelo ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, em seu perfil no Twitter.

 

 

 

O leilão será dividido em três blocos, com aeroportos em seis Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso do Sul e Amapá.

O Aeroporto de Congonhas, que está no primeiro bloco, e a empresa que arrematá-lo ficará responsável pela administração dos outros 10 terminais que estão neste lote: Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul; Santarém, Marabá, Carajás e Altamira, no Pará; e Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais. O lance mínimo é de R$ 740,1 milhões.

O segundo bloco é formado por dois terminais destinados a aviões de pequenos portes: Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, e tem lance mínimo de R$ 141,4 milhões.

Já o terceiro bloco inclui dois aeroportos de capitais da região norte – Belém e Macapá – e o lance inicial de R$ 56,9 milhões.

Associações de moradores foram à Justiça para tentar cancelar o leilão de Congonhas, especialmente pela previsão de aumentar o volume de voos, mas não obtiveram decisão favorável.

34 aeroportos já foram privatizados

Em junho, o governo federal afirmou que espera chegar ao fim de 2022 com 50 terminais concedidos para a administração da iniciativa privada. Nos dois últimos anos, foram concedidos para a iniciativa privada 34 aeroportos. Ainda estão em andamento a concessão do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN) e uma nova licitação do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, o terceiro mais movimentado do país.

Estava previsto para acontecer também no segundo semestre o leilão do aeroporto de Santos Dumont e a relicitação do Galeão. No entanto, após divergências com o governo do Rio de Janeiro, os projetos ficaram para 2023.

Informações da Revista Oeste

Economia

Bolsonaro promete manter zerado imposto federal da gasolina, diesel e gás de cozinha em 2023

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu, nesta quarta-feira, 17, manter zerado os impostos federais da gasolina, do diesel e do gás de cozinha em 2023. De acordo com o chefe do Executivo, a decisão foi tomada, mais cedo, em uma reunião com uma equipe do Ministério da Economia. Na oportunidade, debateram sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).

“Hoje tive conversa com parte da equipe econômica do Guedes. Garantimos para 2023 continuar com zero imposto federal na gasolina, no diesel e no gás de cozinha. Pedi também para zerar impostos do querosene de aviação”, disse Bolsonaro durante um encontro com prefeitos apoiadores de sua candidatura à reeleição em um hotel de Brasília.

O presidente confirmou que não haverá PIS/Confins a Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cade) sobre os combustíveis e o gás. Além disso, o candidato a reeleição disse que vai fixar o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil e se comprometeu a reajustar o salário e restruturar o plano de carreira dos funcionários públicos federais.

No caso dos servidores, no início de junho, o presidente havia dito que os funcionários não deveriam receber reajustes em seus recebimentos neste ano. Na época, o mandatário explicou que um provável aumento deveria ocorrer para a classe apenas no próximo ano. Em maio, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia sugerido um aumento para todas as categorias do Executivo Federal de 5%.

Deu na Jovem Pan

Economia

Deflação: índice da FGV registra queda de quase 1% nos preços ao consumidor

Deflação é a queda nos preços

 

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,69% em agosto, ele é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). É o melhor resultado do indicador desde dezembro de 2018.

A instituição divulgou os dados nesta quarta-feira, 17. No acumulado de 12 meses, IGP-10 fechou em 8,82%. O último registro anterior abaixo de 10% ocorreu em setembro de 2020. Além disso, o montante para o mesmo intervalo bateu quase 33% em agosto de 2021.

Para calcular esse índice, a FGV utiliza outros três indicadores de autoria própria. São eles o Índice de Preços por Atacado-10 (IPA-10), o Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10) e o Índice Nacional de Custos da Construção-10 (INCC-10). A coleta para o IGP-10 é realizada entre os dias 11 do mês anterior a divulgação até o dia 10 do resultado.

Em agosto, o IPA-10 e o IPC-10 caíram, 65% e 1,54%, respectivamente. Apenas o INCC apresentou alta: 0,74%.

“Os números do IPC ainda repercutem a redução do ICMS para energia elétrica e gasolina, efeito que deve perder força ao longo do mês de agosto”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços da FGV. “Já para o IPA, importantes commodities sustentam a queda do indicador, com destaque para minério de ferro (de -5,93% para -11,09%), carne bovina (de -0,46% para -5,93%) e soja (de -0,78% para -2,14%).”

Economia

Guedes confirma novo decreto para reduzir IPI em 35%

 

O Ministério da Economia decidiu que vai publicar ainda nesta semana um novo decreto que reduz em 35% o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Será a terceira tentativa de reduzir o tributo federal. Os dois primeiros atos foram anulados, em abril e junho, em razão de decisões proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em ações ajuizadas pela oposição.

O magistrado entende que a medida afeta a competitividade da Zona Franca de Manaus (AM). Com isso, a redução não poderia ser aplicada aos produtos que são produzidos na região.

“Sem a existência de medidas compensatórias à produção na Zona Franca de Manaus, [a medida] reduz drasticamente a vantagem comparativa do polo, ameaçando, assim, a própria persistência desse modelo econômico diferenciado constitucionalmente protegido”, justificou Moraes em um despacho.

Recentemente, o ministro Paulo Guedes, da Economia, voltou a defender o fim do IPI. Ele alega que o imposto é danoso para a indústria brasileira.

“Estamos comprometidos a acabar com os impostos que acabam com a capacidade produtiva do país. Nossa ideia é acabar com o IPI, ele desindustrializou o Brasil. Baixamos mais 35%. Se continuarmos, vamos baixar a zero”, sinalizou.

Deu no Conexão Política

Economia

Governo Bolsonaro: Motoristas relatam alívio com chegada de benefícios

 

Em meio à crise econômica, que atinge uma boa parcela da população brasileira, o início do pagamento do novo auxílio aos taxistas empolga e aumenta as esperanças de uma categoria que também vibra com a redução do preço dos combustíveis.

A reportagem da Jovem Pan News conversou com motoristas para entender os impactos da medida do Governo Federal. Diretamente da cidade de Rondonópolis, no Mato Grosso, o taxista Eliseu Nascimento, que dirige profissionalmente há 18 anos, falou sobre a chegada do benefício: “Rapaz, a fila está grande para pegar ele [o auxílio]. Mas é bom, graças a Deus que teve essa melhoria para nós. A gente sabe que é uma ajuda para a nossa classe que foi bem penalizada nos últimos anos”, declarou.

Os pagamentos aos motoristas de táxi e caminhoneiros fazem parte de um pacote de benefícios que só foi possível graças a uma Emenda Constitucional aprovada pelo Congresso Nacional, a PEC estabeleceu o estado de emergência para permitir a criação destes programas em ano eleitoral e aumentar despesas fora do teto de gastos.

Na reportagem, Eliseu relatou que trabalha das 7h às 19h e, segundo o taxista, os últimos anos têm sido difíceis para a categoria por causa da alta dos combustíveis: “Para eu tirar R$ 1 mil com o meu serviço de taxista, se tem que trabalhar dez dias. Porque se faz mais, mas tem combustível, valor de manutenção do carro. Se faz R$ 100, 20% é manutenção, 50% pro posto e 30% é o salário do motorista”.

O auxílio taxista vai ser pago em parcelas mensais de R$ 1 mil cada, de julho a dezembro. No caso do Eliseu, o depósito já aparece no aplicativo da Caixa Econômica Federal.

Deu na Jovem Pan