“Campanha de Bolsonaro vai evidenciar entregas à mulher feitas no governo”, afirma Wajngarten

 

O ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República e atual coordenador da comunicação de campanha, Fabio Wajngarten, afirmou que a campanha de Jair Bolsonaro (PL) pela reeleição deverá focar nas entregas que o governo fez para o público feminino, com diversas leis promulgadas.

“A população eleitoral é composta de 52% de mulheres. As mulheres, sem dúvidas, se tornaram locomotivas, estão cada vez mais incluídas no mercado de trabalho. Agora a gente não vai admitir que o presidente Bolsonaro não gosta de mulheres, e eu reforço a frase da primeira-dama hoje: ‘Que presidente é esse que não gosta de mulher e fez mais de 70 leis para mulheres, que trata a mãe trabalhadora, a mãe solteira, a mãe que cuida do seu filho raro, a mãe que sofre violência doméstica?’. Então, a campanha vai evidenciar todas as entregas com relação à mulher feitas no governo Bolsonaro“, declarou Wajngarten nesta segunda-feira, 25, em entrevista ao vivo para o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News.

“A campanha vai reforçar os feitos do governo. A gente tem água no Nordeste, mais de 70 leis para mulheres, tem a PEC [das Bondades], os auxílios emergenciais, muita notícia boa, muita entrega boa, que o governo fez ao longo desses três anos e meio, não obstante a gente teve a maior pandemia da história e a guerra da Rússia e Ucrânia. Na realidade, o presidente Bolsonaro não teve os quatro anos para governar, razão pela qual a gente pleiteia a reeleição dele, entre outros fatores”, completou o coordenador de comunicação de Bolsonaro.

Questionado sobre as críticas que Bolsonaro recebe por insistir na ideia de insegurança do processo eleitoral e das urnas eletrônicas, mesmo sem apresentar provas concretas do que diz, Wajngarten negou ver esse ponto como algo que contribuiria para a perda de votos e ganho de rejeição. “Parte da imprensa coloca tudo de forma genérica. Os integrantes da campanha falam de forma uníssona e apoiam os discursos do presidente Bolsonaro. Reitero: o presidente pede a todo momento auditoria e transparência no processo eleitoral”, disse. O comitê de campanha e o comitê do gabinete presidencial trabalham de forma alinhada. O presidente vai ter toda a tranquilidade e competência, assessorado por todos que o acompanham para incrementar, para majorar, para otimizar, para ter uma estratégia de eventos, uma estratégia de comunicação vitoriosa”.

“Os pilares da auditoria e da contagem serão levados até o fim por parte da advocacia, por parte da turma que comanda o direito eleitoral por parte da campanha do presidente. Entendo que o 7 de setembro será mais uma data importante dentro do processo eleitoral, quando a gente vai reiterar a auditoria e a transparência de todo o processo eleitoral. O presidente vem falando nesse tema faz tempo. Ministros do governo falam também. E eu concordo com eles no sentido de termos transparência e auditoria”, complementou o ex-secretário.

Sobre a convenção partidária do PL no último domingo, 24, que oficializou a candidatura de Bolsonaro, Wajngarten fez uma série de elogios ao evento, afirmando ter sido muito emocionante.

“Foi uma festa de civilidade, um evento de muito patriotismo, foi de muita alegria, uma energia positiva muito grande (…) Foi um show da população do Rio de Janeiro, com muito verde e amarelo, muita emoção. Eu vi toda equipe emocionado na hora que o presidente entrou no palco. Foi um momento de superação e emoção de todos. O senador Flávio Bolsonaro bastante emocionado, vi a dona Michele, primeira-dama, falando num discurso fantástico. Dona Michele fez menção às mais de 70 leis que o presidente e o governo promulgaram para as mulheres. A gente tem taxa de feminicídio as menores possíveis, leis para crianças especiais, leis para mães de raros, leis para crianças portadoras de doenças graves e raras. Foi um espetáculo maravilhoso. O deputado pastor [Marcos] Feliciano fez uma oração que emocionou também a todos. A energia do Maracanãzinho, que tinha 12 mil pessoas ontem, vai ficar na memória dos que estiveram lá”, comentou.

Informações da Jovem Pan

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