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Economia

Mudanças no IPVA: isenção para veículos de até R$ 120 mil e impacto para a inclusão social

 

Em 2025, a nova legislação do IPVA começará a vigorar, trazendo alívio significativo para os motoristas de Sergipe. A Lei 9.517/2024, aprovada pela Assembleia Legislativa, introduz mudanças importantes no pagamento desse imposto, especialmente para indivíduos com deficiência. Essa iniciativa marca um avanço para uma sociedade mais inclusiva.

A medida permitirá uma economia considerável para muitos condutores, além de ser um passo relevante na justiça social. Mas, afinal, o que muda com essa nova lei do IPVA? Quem será beneficiado e como efetuar a solicitação? Vamos explorar esses pontos em detalhe.

O que muda com a nova lei do IPVA?

A principal alteração trazida pela nova lei é a isenção de IPVA para veículos com valor de até R$ 120 mil na tabela FIPE. Esse benefício estará disponível para motoristas com deficiência física, visual ou intelectual residentes em Sergipe. O processo será digital, realizado através do site da Secretaria da Fazenda de Sergipe (SEFAZ), onde será necessário enviar a documentação comprobatória e arcar com uma pequena taxa administrativa.

Quais são outras formas de isenção do IPVA disponíveis?

A nova lei do IPVA em Sergipe é uma das várias formas de isenção disponíveis no Brasil. Em muitos estados, a idade do veículo é um fator determinante para isenção do imposto. Confira algumas das regras que variam conforme o estado:

  • 10 anos de fabricação: Amapá, Rio Grande do Norte, Roraima.
  • 15 anos de fabricação: Rondônia, Distrito Federal, Ceará, Bahia, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Goiás, Pará, Piauí, Paraíba.
  • 18 anos de fabricação: Mato Grosso.
  • 20 anos de fabricação: São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Acre, Paraná.
  • 30 anos de fabricação: Tocantins, Santa Catarina.

Como funciona a isenção por idade do veículo?

Além de Sergipe, vários estados brasileiros oferecem isenção do IPVA baseada na idade do carro. Os motoristas devem estar cientes dessas regulações locais para saber se têm direito ao benefício. É necessário um processo de comprovação da antiguidade do veículo, além de seguir os passos específicos de cada Secretaria da Fazenda estadual.

Estados que não oferecem isenção por idade do veículo

Em alguns estados, a isenção do IPVA não considera apenas a idade do veículo. Por exemplo, em Minas Gerais, a única forma de obter isenção completa é ter um carro com placa preta, designado como veículo de coleção. Portanto, é obrigatório que os motoristas conheçam as regras de suas regiões para garantir que possam usufruir de quaisquer benefícios disponíveis.

Impacto da nova lei do IPVA em 2025

A implementação da nova lei do IPVA em 2025 deverá trazer um impacto financeiro positivo para muitos motoristas em Sergipe, principalmente aqueles que enfrentam mais desafios no dia a dia devido a deficiências. Essa mudança sublinha a importância de políticas públicas mais inclusivas e que promovam a justiça social. Espera-se que outras regiões sigam o exemplo e implementem medidas similares para beneficiar um maior número de cidadãos.

Deu no Terra Brasil

Notícias

Projeto de Lei propõe taxar streamings e YouTube, e isentar Globoplay

Foto: Glenn Carstens Peters/Unsplash

 

Relator do projeto de lei que regula serviços de streaming e vídeos sob demanda, o deputado André Figueiredo (PDT) enviou aos líderes da Câmara nesse fim de semana um parecer preliminar. O texto de Figueiredo prevê taxar os streamings e o YouTube, mas isenta o Globoplay, serviço do Grupo Globo, da cobrança.

A tributação de serviços de vídeos sob demanda, televisão por aplicativo e compartilhamento de conteúdos audiovisuais, a exemplo de Netflix e YouTube, é prevista no projeto com o pagamento da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). Os valores da alíquota serão progressivos, até o máximo de 6% sobre a receita bruta no mercado brasileiro, incluindo receitas com publicidade.

O Globoplay, streaming que reúne produções da Globo e outros conteúdos, no entanto, ficará de fora da cobrança. Ao especificar “Serviço de Televisão por Aplicação de Internet”, categoria a ser tributada, o parecer de André Figueiredo diz que a definição não inclui serviços do tipo promovidos por concessionárias de radiodifusão de sons e imagens, como o do Grupo Globo.

O parecer de Figueiredo submetido aos líderes da Câmara também trata da tributação de influenciadores digitais, que poderão pagar a Condecine referente a valores obtidos com visualização de seus conteúdos.

Para evitar que as plataformas repassem o custo da Condecine aos influenciadores, descritos como “importante categoria de formadores de opinião”, o texto diz que os aplicativos poderão deduzir metade do valor da taxa na remuneração dos influenciadores por monetização de visualizações.

O parecer preliminar do relator também incluiu uma cota de, no mínimo, 10% das horas do catálogo para conteúdos brasileiros. Dentro da cota, 50% dos conteúdos devem ser feitos por produtores controlados por mulheres, negros, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, pessoas de comunidades tradicionais e em situação de vulnerabilidade.

Outro ponto do texto é que 10% das receitas da Condecine serão destinadas a estas produtoras e, dentro desse percentual, pelo menos 30% das receitas devem ser destinadas a produtoras das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Deu no  Metrópoles

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‘Taxação do sol’: Governo Lula tributa aparato para obter energia solar

 

Parece que nada, mesmo, escapa da tributação do atual governo. Agora, foi a vez da tecnologia utilizada para
captação de energia solar que, em resolução publicada nesta semana, ameaça investimentos do setor de projetos
fotovoltaicos em prejuízo de aproximadamente R$ 26 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira de Energia
Solar Fotovoltaica (Absolar).

O ato administrativo praticado pela gestão do presidente Lula (PT) revoga a redução temporária de impostos de
importação de 27 tipos de inversores solares. Essas aparelhos cumprem a finalidade de converter a energia do
sol, gerada através de painéis solares, de corrente contínua para corrente alternada, permitindo que a carga
flua em toda a rede elétrica.

O valor regular do imposto praticado na importação desses inversores fotovoltaicos é de 11,2%. Ocorre que quando
a isenção está em vigência, a alíquota é zerada, o que estimula a expansão do setor.

A maior parte dos inversores utilizados no Brasil é importada da China. Com a decisão do governo petista, que
revogou a isenção, o tributo sobre o equipamento volta a ser de 11,2%.

Deu no Pleno News

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Reforma tributária deve deixar setor de serviços mais caro

 

Aprovada no Senado na última semana, e com o texto pendente de nova apreciação na Câmara dos Deputados, a reforma tributária deve encarecer os serviços em geral. Isso porque o setor, sem cadeia produtiva longa, se beneficiará menos de créditos tributários.

A tributação será aplicada com uma alíquota de IVA dual, estimada em 25%, mais alta que os atuais 9,25% do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cobrado sobre empresas com lucro presumido, situação que engloba a maioria das empresas prestadoras de serviço.

Alguns tipos de serviço, no entanto, terão alíquota diminuída em 60%. O Senado incluiu na lista os segmentos de comunicação institucional e de eventos. Serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) sem fins lucrativos serão isentos. Os serviços de transporte coletivo intermunicipal e interestadual migraram da alíquota reduzida para regime específico.

O Senado também incluiu agências de viagem, serviços de saneamento e de telecomunicações também em regimes específicos, que preveem sistema de coleta e alíquotas diferenciadas. O relator na Casa, senador Eduardo Braga (MDB-AM), também proibiu a incidência do Imposto Seletivo sobre os serviços de energia e de telecomunicações.

A Câmara havia concedido a redução de 60% na alíquota aos serviços de transporte coletivo, de saúde, de educação, cibernéticos, de segurança da informação e de segurança nacional serão beneficiados.

Em audiência na Câmara dos Deputados no fim de junho, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que outros elementos deverão compensar as alíquotas mais altas. Primeiramente, ele citou o crescimento econômico decorrente da reforma tributária como fator de geração de empregos e de negócios.

Além da expansão da economia, Appy afirmou que o fim da cumulatividade (tributação em cascata) trará ganhos às empresas de serviços, que poderão usar créditos tributários atualmente não aproveitados. Ele também citou a simplificação do sistema e a redução do litígio e do custo do investimento como fatores que estimularão os serviços. Na cerimônia de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, no último dia 4, o secretário disse que a carga tributária para alguns tipos de serviço cairá de 7% a 13% com a reforma tributária.

Serviços de internet
Assim como para os serviços em geral, as empresas de streaming (exibição de vídeos, filmes e séries) de internet pagarão alíquota maior. O mesmo ocorre com aplicativos de transporte e de entrega de comidas. O Ministério da Fazenda assegura que a redução do preço da energia elétrica compensará esses aumentos, resultando em pouco impacto para o consumidor.

Cigarros, bebidas, alimentos com açúcar e agrotóxicos
A reforma tributária institui a possibilidade de instituição do Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Na prática, essa tributação atingirá bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos com excesso de açúcar ou de sal.

Assim como o IVA dual, a alíquota do Imposto Seletivo será determinada posteriormente à reforma tributária. Para os cigarros e as bebidas alcoólicas, não deverá haver grandes alterações de preços, porque há décadas esses produtos pagam grandes alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como política de saúde pública.

Para os demais produtos com riscos sanitários e ambientais, o Imposto Seletivo resultará em encarecimento. A inclusão dos agrotóxicos e defensivos agrícolas, no entanto, ainda será discutida em lei complementar. Para facilitar a aprovação da reforma tributária pela bancada ruralista, o governo concordou em excluir do Imposto Seletivo os insumos agrícolas, inclusive os agrotóxicos, que se beneficiam da alíquota de IVA reduzida em 60%.

Heranças
Atualmente, as heranças e doações no Brasil pagam Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Cada estado define a alíquota, mas o imposto médio correspondia a 3,86% em 2022, sem progressividade (alíquotas maiores para heranças maiores) na maioria das unidades da Federação.

A reforma tributária estabelecerá que a alíquota será progressiva, para que as famílias mais ricas paguem mais e também permitirá a cobrança sobre heranças e doações vindas de outros países. Para facilitar as negociações, no entanto, o relator da reforma na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), isentou a transmissão para entidades sem fins lucrativos com finalidade de relevância pública e social, inclusive as organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos científicos e tecnológicos. Uma lei complementar definirá as condições para essas isenções.

Cashback
A reforma prevê a possibilidade de cashback, devolução parcial do IVA dual aos mais pobres, a ser definido por meio de lei complementar. Ainda não está claro se o mecanismo abrangerá apenas as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou se abrangerá um limite maior de renda, como famílias com renda de até três salários mínimos.

No Senado, o mecanismo foi aperfeiçoado. As famílias mais pobres também receberão cashback na conta de luz e no botijão de gás. Nos dois casos, o ressarcimento ocorreria no momento da cobrança, entrando como desconto na conta de luz ou como abatimento na compra do botijão. Os detalhes serão regulamentados pela lei complementar.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, em março, Appy apresentou sugestões sobre como ocorreria essa devolução. Segundo ele, o cashback poderia ter como base o Cadastro de Pessoa Física (CPF) emitido na nota fiscal, com o valor da compra e a inscrição no Cadastro Único sendo cruzadas para autorizar a devolução.

O secretário citou o exemplo do Rio Grande do Sul, que implementou um sistema de devolução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2021 a famílias inscritas no Cadastro Único com renda de até três salários mínimos por meio de um cartão de crédito.

Inicialmente, o governo gaúcho devolvia um valor fixo por família e agora começou a devolver por CPF, com base no cruzamento de dados entre o valor da compra e a situação cadastral da família. Em locais remotos, sem acesso à internet, Appy sugeriu um sistema de transferência direta de renda, complementar ao Bolsa Família.

Saiba aqui como a reforma poderá afetar a cesta básica, os combustíveis, a compra de veículos e os medicamentos.

Deu na Agência Brasil

Notícias

Secretaria de Tributação do RN notifica 1,2 mil empresas inscritas no Simples Nacional por inadimplência

Reprodução

Mais de 1,2 mil contribuintes do Rio Grande do Norte inscritos no Simples Nacional correm o risco de serem excluídos do regime fiscal em 2022 por inadimplência.

A Secretaria de Tributação do Rio Grande do Norte informou que começou a notificar as pequenas empresas inadimplentes na semana passada e estabeleceu um prazo de 30 após a notificação para a regularização do débito. Ao todo, as empresas devem mais de R$ 3,9 milhões.

Os valores em aberto são posteriores a 2016 e se referem à falta de pagamento do boleto mensal, o Documento de Arrecadação do Simples (DAS), e à inscrição na Dívida Ativa do Estado pelo não repasse da diferença de alíquota (Difal) nas compras de mercadorias feitas em estados onde a alíquota de ICMS é menor que no Rio Grande do Norte.

As notificações ocorrem via Domicílio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTe-SN).

“Após constatação do recebimento e ciência do comunicado, as empresas têm 30 dias para quitar ou negociar o débito. Caso a situação não seja regularizada, o CNPJ é desenquadrada do Simples Nacional a partir de primeiro de janeiro de 2022, conforme consta no Termo de Exclusão. Estima-se o Simples reduz em até 40% a carga tributária com o recolhimento de oito impostos em uma guia única”, informou a SET.

No comunicado de débito, os contribuintes receberam um link que remete à Unidade Virtual de Tributação (UVT), onde será possível verificar as dívidas presentes no Extrato Fiscal. No documento, constam todos os débitos, tanto os do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), quanto os inscritos na Dívida Ativa, cuja gestão fica a cargo da PGE.

G1 RN

Economia

Mais de 869 mil contribuintes caíram na malha fina, segundo a receita federal


Após o fim do pagamento das restituições do Imposto de Renda 2021, um total de 869.302 declarações do Imposto de Renda caíram na malha fina, divulgou nesta quarta-feira (6) a Receita Federal. O número equivale a 2,4% das 36.868.780 declarações enviadas de março a setembro.

Das declarações retidas, 666.647 têm imposto a restituir, representando 76,7% do total incluído na malha fina. Outras 181.992 (20,9%) têm imposto a pagar e 20.663 (2,4%) estão com saldo zero (nem a pagar nem a restituir).

Segundo a Receita, a omissão de rendimentos foi o principal motivo para as declarações serem retidas, o equivalente a 41,4% dos casos. Entre os rendimentos não informados, estão salários, ações judiciais e rendimento de aluguel.

Economia, Notícias

Secretário de Tributação descarta reduzir ICMS sobre combustíveis : Segundo ele medida não resolveria o problema

Foto: Elisa Elsie

O secretário de Tributação do Rio Grande do Norte, Carlos Eduardo Xavier, afirmou que uma redução no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que incide sobre os combustíveis no RN está descartada no momento.

“O ICMS dos combustíveis é uma fatia fundamental da arrecadação própria dos estados e a gente tomar essa medida agora é completamente equivocado pois estamos enfrentando uma crise nos combustíveis que não é causada pelos tributos”, disse em entrevista para a Jovem Pan News Natal nesta quarta-feira (22).

Na última semana, o Rio Grande do Sul reduziu a alíquota do ICMS para 25%, movimento que não foi bem visto entre os governadores. “Me parece uma medida populista que não vai resolver o problema e vai agravar a crise que o estado dele está vivendo. A gente tem que ter cautela”, afirmou.

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