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Justiça manda petista devolver R$ 500 mil aos cofres públicos

agnelo queiroz

 

O ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT) terá de ressarcir os cofres públicos em cerca de R$ 500 mil, determinou o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A decisão contra o petista foi publicada no último dia 12.

A ordem judicial contra Queiroz remete a uma decisão tomada por ele enquanto governador do Distrito Federal. Em dezembro de 2014, ele validou portaria que aumentava a jornada de trabalho de 20 para 40 horas semanais de médicos concursados no DF que estivessem afastados da função em razão de mandatos eletivos. Além das horas, a decisão aumentou o salário de profissionais que estivessem nessa condição.

Governador do Distrito Federal de 2011 a 2017, Queiroz é médico servidor do Distrito Federal desde outubro de 1987, conforme o site Metrópoles. Quando a portaria foi editada, o petista estava afastado da função justamente porque cumpria a reta final de seu mandato como governador — meses antes, ele havia tentado se reeleger, mas não chegou nem ao segundo turno.

De acordo com o Ministério Público, o então governador petista acabou diretamente beneficiado pela decisão. Responsável por analisar o caso, o juiz Roque Viel, da 4ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal, deu o prazo de 15 dias para Queiroz ressarcir os cofres públicos em quase meio milhão de reais. A ex-secretária de Saúde Marília Cunha também foi condenada.

“Dê-se ciência à parte devedora que, transcorrido o prazo de quinze dias sem o pagamento voluntário, inicia-se a contagem de novo prazo quinzenal para que, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação”, escreveu o juiz em trecho da decisão contra o ex-governador.

Com informações do Metrópoles

Judiciário

Integrantes da AMB solicitam expulsão do desembargador aposentado Sebastião Coelho

 

Integrantes da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) solicitaram a expulsão do desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Sebastião Coelho da Silva, de 67 anos, após o ex-magistrado defender a prisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que também é presidente do Tribunal Superior Eleitotal (TSE).

A ação foi apresentada à juíza Renata Gil, presidente da AMB, e recebe a assinatura de 17 integrantes da associação. O texto cita uma “providência contra o aumento do autoritarismo”, além de sugerir uma “depuração ética interna.

— Cabe a todas as instituições e entidades da sociedade civil reagir, e perfilar na defesa da democracia, que há de se iniciar por uma depuração ética interna. O custo da omissão será altíssimo! Uma vez rompida a ordem democrática, já não teremos condições de autonomia e liberdade para coibir os movimentos antidemocráticos e as suas arbitrariedades — sustenta a resolução.

Para esses membros da AMB, Sebastião Coelho da Silva teria atuado “de forma irresponsável ao pretender dar sustentação jurídica a uma medida ilegal e absolutamente atentatória ao Poder Judiciário e à independência da magistratura, uma vez que criminaliza a atividade jurisdicional”.

Deu no Conexão Política.