Política

Quase 15 mil presos provisórios devem votar nas eleições de outubro

 

Segundo os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 14.653 presos provisórios vão votar nas eleições deste ano.

Em Minas Gerais, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), são 375, sendo 325 presos e 50 adolescentes em medidas socioeducativas.

De acordo com a Constituição, apenas presos provisórios e jovens em medida socioeducativa podem votar pois não tiveram os direitos políticos suspensos.

Os presos provisórios são aqueles que ainda não foram condenados de maneira definitiva.

A garantia do voto do preso provisório e do adolescente internado está prevista no artigo 15, inciso III, da Constituição Federal de 1988. A Resolução TSE nº 23.554/2018 regulamenta o assunto para o pleito deste ano.

Segundo a norma, os juízes eleitorais, sob a coordenação dos TREs, deverão disponibilizar seções eleitorais em estabelecimentos penais e em unidades de internação tratadas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a fim de que esses eleitores possam exercer sua cidadania por meio do voto.

A resolução do TSE considera preso provisório a pessoa recolhida em estabelecimento penal sem condenação criminal transitada em julgado.

Já o adolescente internado é o maior de 16 e menor de 21 anos submetido a medida socioeducativa de internação ou a internação provisória.

Com o objetivo de promover o regular andamento da votação nesses estabelecimentos, os serviços eleitorais serão realizados por meio de procedimentos operacionais e de segurança adequados à realidade de cada local, definidos em comum acordo entre o juiz eleitoral e os administradores dos referidos espaços.

Para que uma seção eleitoral seja instalada nos estabelecimentos penais e nas unidades de internação de adolescentes, é necessário o mínimo de 20 eleitores aptos a votar. Mesários e funcionários desses locais também poderão votar nessas seções.

No total, 156.454.011 eleitores estão aptos a participar do pleito eleitoral.

Deu na CNN Brasil

Notícias

Cada preso custa R$ 1,8 mil por mês no Brasil; RN é único do Nordeste a não dizer valor

Um preso custa, em média, aos cofres dos estados o valor de R$ 1,8 mil por mês. É o que revela um estudo inédito do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado pelo G1 e pela GloboNews. O levantamento conseguiu informações de quase todos os Estados do País, com exceção do Rio Grande do Norte (único do Nordeste a não divulgar os valores), Acre, Roraima, Rio de Janeiro e Santa Catarina.

A diferença no custo per capita, porém, chega a 340% na comparação entre as unidades da federação.

O valor de R$ 1.800 é uma média ponderada levando em conta a população carcerária de todos os estados. Há, no entanto, diferenças gritantes: enquanto em Pernambuco o custo é de R$ 955 por preso por mês, no Tocantins esse valor chega a R$ 4.200. Veja a tabela abaixo:

Política

Comunismo desnudado: Relatório da ONU afirma que o Regime Norte-coreano pune com tortura até presos que roncam

Foto: Divulgação

Os absurdos e atrocidades cometidos pela Coreia do Norte vão pouco a pouco sendo mostradas ao mundo. Um novo relatório feito pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, mostra que o regime Coreia do Norte, comandando por Kim Jong-un, comete tortura até com detentos que roncam.

Em um episódio, 12 detidos foram obrigados a fazer mil agachamentos após um deles roncar durante a noite. Os mais velhos não resistiram ao castigo e desmaiaram no meio dos exercícios forçados, revelaram fugitivos da ditadura comunista.

O documento oficial será apresentado este mês à Assembleia Geral.

Além de pesquisar incidentes ocorridos entre agosto de 2020 e julho de 2021, o documento, baseado em depoimentos de vítimas e informações de Inteligência, também inclui casos no período entre 2010 e 2019.

O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos fez entrevistas com fugitivos recentes, alguns deles dissidentes políticos, na Coreia do Sul, destacando uma série de desafios de direitos humanos que o regime do Norte deve enfrentar, disse Guterres, segundo reportagem do site “Unilad”.

Um capítulo do relatório trata especificamente do tratamento desumano, com “relatos consistentes e confiáveis ​​da imposição sistemática de dor física e mental severa ou sofrimento aos detidos, por meio de espancamentos, posições de estresse e fome”.

Diz-se que pessoas foram espancadas durante os interrogatórios para “extrair confissões à força, como meio de disciplina (por exemplo, por não ficarem sentadas absolutamente imóveis por períodos prolongados ou por não criticar outros detidos de forma suficientemente severa durante as sessões de crítica em grupo) e por falta de pagamento de subornos”.

Uma mulher contou de ter sido espancada por um oficial do Ministério da Segurança do Estado com lenha.

“A pele do meu rosto se rasgou, meu queixo se deslocou e quatro dos meus dentes foram arrancados”, declarou ela.

Outra mulher encarcerada foi forçada a se ajoelhar “e bateram-me na coxa. Não consegui andar direito durante um ano”.

Também foi pedido a alguns detidos “que colocassem a cabeça nas grades (da cela) e os guardas nos espancariam com um porrete. Éramos como sacos de pancadas para eles”, de acordo com um homem que conseguiu escapar do regime ditatorial.

 

Deu no Extra