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Auxílio-reclusão sobe para R$ 1.302, mesmo valor do salário mínimo pago a trabalhadores

Auxílio-reclusão foi reajustado conforme a variação do INPC

 

O auxílio-reclusão, benefício pago aos dependentes de baixa renda de um segurado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que cumpre prisão em regime fechado, foi reajustado em 5,93% a partir deste mês de janeiro.

O percentual corresponde à variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), índice usado na reposição de todos os benefícios previdenciários, e eleva para R$ 1.302 o valor desembolsado para os familiares dos detentos elegíveis.

Para ter direito ao recebimento mensal do auxílio-reclusão no valor de um salário mínimo, é necessário que o detento tenha recebido, no máximo, R$ 1.754,18, no mês em que foi preso. Os dependentes de preso em regime semiaberto também podem receber o benefício, desde que a detenção tenha ocorrido até 17 de janeiro de 2019.

O INSS destaca que o auxílio-reclusão é pago aos dependentes do segurado durante seu período de reclusão com o objetivo de “garantir suporte na estabilidade econômica da família durante o tempo de recolhimento do trabalhador”.

Periodicamente, é necessária a apresentação da Declaração de Cárcere para confirmar se o segurado continua preso e assim, garantir a manutenção do pagamento.

Informação do R7

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Judiciário destina R$ 373 mil à Associação de Proteção e Assistência aos Condenados

 

O juiz Felipe Barros, da 3ª Vara da Comarca de Macaíba, tornou pública a decisão de alvará de transferência de penas pecuniárias no valor de R$ 373.287,04 para a APAC Macaíba – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados. A unidade judiciária deverá destinar R$ 200 mil da conta do Juizado Especial e R$ 173.287,04 da conta da 3ª Vara, a ser alocado para os projetos selecionados.

Ao todo, serão contemplados, ainda, outros seis projetos: Horta Agroecológica de Ressocialização Penal, AMAI – Associação Macaibense de Acolhimento Institucional, Casa Lar Nossa Senhora da Conceição, Fundação OIKOS, AMAM – Associação das Mulheres em Ação de Macaíba e ONG ACAUÃ.

A prioridade do repasse dos valores aos beneficiários se dá diante de critérios como maior tempo e número expressivo de cumpridores de prestação de serviços com relevância social, atuação direta na execução penal, assistência às vítimas de crimes, à ressocialização de apenados e à prevenção de criminalidade, e apresentação de projetos com viabilidade de implementação, seguindo a utilidade e a necessidade.

A respeito da destinação do valor para a APAC, o magistrado afirmou que “considerando as peculiaridades do caso em apreço, em especial o fato de a APAC de Macaíba lidar diretamente com execução penal, nunca ter recebido prestação pecuniária e, diferentemente das demais instituições, encontrar-se em vias de funcionamento, entendo que, no momento, esta instituição tem prioridade sobre todos os demais projetos apresentados”.

A prestação pecuniária é um tipo de pena alternativa, que pode ser aplicada em crimes de menor potencial ofensivo, com o pagamento de quantia em dinheiro pelo réu.

De acordo com a Resolução nº 99/2012 do Conselho Nacional de Justiça, os valores depositados na execução das penas pecuniárias, quando não destinados às vítimas ou aos seus dependentes, serão, obrigatoriamente, destinados a entidade pública ou privada, que tenha finalidade social, e desenvolva atividade preferencialmente na área de segurança pública, saúde e educação, atuando sem fins lucrativos, a critério da comarca.

Além disso, conforme o Provimento nº 99/2012 (art. 6) e o Código de Normas da Corregedoria (art. 319), é vedada a destinação de todo o recurso arrecadado a uma única entidade ou a um grupo reduzido de entidades, devendo haver uma distribuição equânime dos valores, de acordo com o número de entidades interessadas, a abrangência e relevância social de cada projeto.

Deu no Portal da 96

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STF delega audiências de custódia, mas Moraes seguirá decidindo sobre prisões em Brasília

Manifestantes que estavam acampados estão presos desde a segunda-feira 9

 

Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou na terça-feira 10 que organizou um “mutirão” para acelerar as audiências de custódia das pessoas que foram presas em Brasília, depois da invasão e depredação dos prédios da Praça dos Três Poderes no domingo 8.

As audiências serão feitas por juízes federais, vinculados ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), e juízes distritais, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, titular do “inquérito dos atos antidemocráticos” que decretou as prisões, é quem vai decidir sobre a necessidade de manutenção ou não das prisões.

Nas audiências de custódia normais, é o próprio juiz titular quem decide se o preso poderá aguardar o processo em liberdade.

O mutirão foi decidido na terça-feira depois de reunião entre Moraes, o corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Felipe Salomão, e representantes do TRF-1 e do TJDFT

Segundo a assessoria de imprensa do STF, ficou estabelecido que as informações sobre a situação dos presos serão centralizadas na Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do CNJ, que atuará junto aos dois tribunais. As informações das audiências serão remetidas pelo CNJ a Moraes, que decidirá sobre a necessidade de manutenção das prisões.

Ainda de acordo com o STF, há cerca de 800 presos identificados até agora e aproximadamente 200, presos em flagrante pela Polícia do Distrito Federal, já foram transferidos ao sistema prisional do DF. Segundo o Ministério da Justiça, na segunda-feira 9, 1,2 mil pessoas acampadas na frente do quartel do Exército foram presas e levadas para o ginásio da Academia Nacional de Polícia, onde grande parte está até agora. Parte dos presos foi liberada.

Deu na Oeste

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Polícia Federal não informa número exato de presos em Brasília

 

A Polícia Federal não informou até a noite de terça-feira (10) o número exato de pessoas que foram detidas e presas pela corporação após os atos de 8 de Janeiro, na praça dos Três Poderes, em Brasília.

Até as 19h30 de terça, a PF pontuou que “mais de 1.500” pessoas foram conduzidas para a Academia Nacional de Polícia.

De acordo com o portal Poder360, a corporação diz que as pessoas que ainda estavam detidos no ginásio da Academia da Polícia Federal foram encaminhará para um anfiteatro, no mesmo complexo. Ainda não assim, não forneceu o número exato de todos os que estão reunidos nos redutos.

Até a última atualização, 727 foram presas e 599 foram liberadas “por questões humanitárias” —“pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais/mães acompanhados de crianças”—.

Deu no Conexão Política

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Secretaria de Administração Penitenciária do DF divulga lista de pessoas presas em atos neste domingo; Veja lista completa

ÚLTIMO MINUTO: Secretaria de Administração Penitenciária do DF divulga lista de pessoas presas em atos neste domingo, veja lista completa

 

Em atendimento à decisão da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, está disponível para consulta a listagem das pessoas presas no Sistema Penitenciário do Distrito Federal, em virtude dos fatos ocorridos na Praça do Três Poderes no dia 08/01/2023.

Devido ao alto número de prisões, não é possível que a Gerências de Atendimento aos Internos – Geaits das unidades prisionais realizem comunicações individuais. Dessa forma, será mantida lista atualizada das pessoas transferidas para o Sistema Prisional, a fim de possibilitar o acesso de familiares e advogados a elas.

Confira os nomes.

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PGR libera reforço para audiências de custódia de manifestantes presos

PGR libera reforço para audiências de custódia de manifestantes presos

 

procurador-geral da República, Augusto Aras, autorizou a participação de procuradores da República lotados em unidades do Ministério Público Federal (MPF) nas audiências de custódia das pessoas presas durante os protestos em Brasília, no domingo 8.

No caso dos 15 membros do MPF lotados no Distrito Federal, a designação prevê atuação em apoio aos dois procuradores naturais do caso também nos desdobramentos e nas investigações relacionadas aos episódios de violência. Duas notícias de fato foram instauradas no âmbito do MPF no Distrito Federal sobre os atos ocorridos no domingo.

A determinação de Augusto Aras atende a pedido formulado pelo procurador da República Pablo Coutinho Barreto. “O reforço na equipe vai agilizar esse trabalho, que deve ocorrer de forma imediata em Brasília”, informou o MPF, em nota.

Os presos foram encaminhados pela Polícia Civil para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, no caso dos homens, e para a penitenciária feminina do Distrito Federal, onde aguardam a audiência de custódia. As audiências de custódia avalia formalidades do processo de prisão. A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou ontem que ao menos 300 pessoas foram presas em decorrência dos protestos em Brasília.

Deu na Revista Oeste

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GRAVE: Instituto de advogados aponta ilegalidades em prisão de 1,2 mil manifestantes em ginásio de Brasília

Instituto de advogados aponta ilegalidades em prisão de 1,2 mil em ginásio de Brasília

 

O Instituto Nacional de Advocacia (Inad) protocolou há pouco, no Conselho Federal da OAB e no Ministério dos Direitos Humanos, ofícios em que aponta uma série de ilegalidades na detenção de 1,2 mil pessoas em um ginásio da Academia de Polícia em Brasília. O grupo de advogados propõe ação judicial para garantir a soltura imediata dos manifestantes presos, em especial de idosos, crianças e doentes.

No documento, obtido por O Antagonista, o Inad classifica a detenção de “atrocidade jurídica”, a despeito dos crimes que possam ter cometido.

“Acreditamos ser mais importante chamar a atenção para a gritante violação dos direitos humanos durante este cárcere, considerando o surgimento de notícias de que os manifestantes presos estão sem comida, água e ambiente adequado para dormirem, tendo todos eles sido amontoados num dos prédios da Polícia Federal que não possui estrutura para o acolhimento de tantas pessoas. Pior, inexplicavelmente até crianças foram criminosamente detidas, fato esse que gerará um trauma sem precedentes na vida desses jovens.”

Os advogados pedem que sejam destacados membros da Comissão de Direitos Humanos, da Comissão Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da Comissão Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, e da Coordenação de Política Penitenciária para “fazerem acompanhamento diário e por tempo integral de todos os manifestantes detidos”.

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Em Natal, Justiça concede ‘saidinha’ de fim de ano para presos do sistema semiaberto

Usuários de tornozeleira eletrônica foram fiscalizados em operação da Seap em Mossoró e Areia Branca, no RN — Foto: Seap/Divulgação

 

A Justiça concedeu o benefício de saída temporária – conhecida como ‘saidinha’ de fim de ano – para presos do regime semiaberto em Natal. Na prática, a mudança deverá implicar apenas no aumento do tempo que eles poderão ficar nas ruas em liberdade.

Entre as condições, a portaria estabelece que os presos terão que usar tornozeleira eletrônica e se recolher às suas casas até a meia-noite. Eles não podem frequentar lugares em que haja prática de atos ilegais como venda de drogas, jogos ilícitos e prostituição, e também estão proibidos de consumir bebidas alcoólicas ou entorpecentes, segundo a Justiça.

Os presos ainda podem viajar para outras cidades, desde que cadastrem o endereço onde passarão as noites na central de monitoramento do estado. A medida está em vigor desde o Natal.

“A desobediência a qualquer das condições será interprestada como renúncia ao benefício, podendo também configurar falta disciplinar, devendo o beneficiário ser imediatamente recolhido ao estabelecimento prisional”, diz a portaria assinada pelo juiz Henrique Baltazar, da Vara de Execuções Penais.

Presos do regime semiaberto são aqueles que são monitorados por tornozeleira eletrônica ou os que precisam se apresentar diariamente para dormir em unidades prisionais.

A prática, no entanto, a portaria só terá efeito de estender o tempo permitido para que os presos do regime semiaberto fiquem na rua. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) todos os apenados do regime semiaberto no estado já usam tornozeleira eletrônica e não precisam passar a noite em unidades prisionais. Normalmente, eles precisam estar em casa até às 22h.

Deu no g1

Segurança pública

Presos são flagrados tentando fugir de presídio da zona Norte de Natal

 

Dois presos foram flagrados em tentativa de fuga na Cadeia Pública  Raimundo Nonato, na Zona Norte de Natal, na noite de domingo (16). Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP), a ação foi identificada por um policial penal durante monitoramento das câmeras da unidade prisional e os indivíduos foram contidos ainda no corredor cela.

A Secretária informou que os presos estavam na Ala de Triagem, do Pavilhão A, e responderão por dano ao patrimônio público da grade e de uma câmera. Ainda, conforme a SEAP,  não houve necessidade de reforço para conter a situação e os presos teriam que ter ultrapassado várias medidas de segurança para  conseguir chegar até a área externa do presídio.

Em nota,  a Seap informou que o Sistema do Rio Grande do Norte não registrava fuga há 1 ano e 3 meses. A segurança das unidades prisionais são monitoradas remotamente pela SEAP e as imagens são compartilhadas em tempo real, também, para o CIOSP.

Deu na Tribuna do Norte

Política

Lula vai ao TSE contra propaganda sobre votos em presídios; Equipe do petista diz que material passa a “falsa impressão de que o crime apoia Lula”

 

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou, nos últimos dias, 18 ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), seus apoiadores e programas que divulgaram o que a equipe jurídica do petista considerou “fake news para difamar o ex-presidente” e “enganar o eleitor”.

Das 18 ações, 12 foram pedidos de direito de resposta e representações eleitorais questionando inserções em rádio e TV e programas eleitorais de Bolsonaro sobre associações de Lula com criminosos.

Nas peças publicitárias citadas, a campanha de Bolsonaro tenta ligar Lula a presos, afirmando que, nas penitenciárias de todo o Brasil, o petista teria sido o candidato com maior votação.

Segundo a equipe jurídica da campanha de Lula, uma dessas propagandas “manipula descaradamente dados sobre votação nos ambientes prisionais para tentar passar a falsa impressão de que “o crime apoiaria Lula”, segundo nota divulgada pela defesa do petista.

Além disso, as demais peças “também usam os mais diversos artifícios maliciosos na tentativa de manipular o eleitor e desequilibrar o processo eleitoral. Os programas tentam induzir espectadores à falsa ideia de que Lula seria “bandido” e que coadunaria com a criminalidade”.