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Com ministérios, PP, Republicanos e União se afastam do PT nas capitais e optam pelo PL

Foto: Agência O Globo

 

Com cinco ministérios no governo Lula, PP, Republicanos e União Brasil não só apoiarão candidatos a prefeito contra o PT nas capitais como também estarão na mesma aliança do PL, de Jair Bolsonaro, em municípios tidos como prioritários pelo partido do presidente. Em dez cidades, num rol que inclui São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre, pelo menos um dos três partidos estarão com bolsonaristas contra petistas. Já o inverso só está previsto para acontecer nas disputas do Rio, Fortaleza e Recife. Nas outras cidades, ou há indefinição de cenário ou as legendas do Centrão estarão em alianças opostas às siglas do ex e do atual presidente.

Na maior parte desses casos, os partidos com cargos no governo federal e o PL apoiam políticos que já são prefeitos ou são pré-candidatos considerados competitivos. Uma das cidades mais emblemáticas do afastamento é São Paulo. Lá, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) já tem a promessa de apoio do PL, PP e Republicanos e deve conseguir também o endosso do União Brasil. Do outro lado, o PT e Lula apoiam o deputado Guilherme Boulos (PSOL).

Em Salvador acontecerá algo parecido. O prefeito Bruno Reis (União Brasil) terá o apoio do PL, do PP e do Republicanos. Na capital baiana, o PT apoia Geraldo Júnior (MDB). O mesmo cenário se repete na tentativa de reeleição do prefeito de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), que também deve reunir os quatro partidos e enfrentará o petista Lela Faria.

O prefeito de Maceió, JHC (PL), também deverá ter em sua coligação PP, União Brasil e Republicanos. Tião Bocalom (PL), que tenta se reeleger em Rio Branco, já tem o endosso de duas dessas legendas, restando a indefinição do Republicanos.

Uma exceção é Recife, cujo prefeito João Campos (PSB), que deve ter o endosso do PT, já tem o apoio do Republicanos e do União Brasil e ainda tenta conquistar o PP. Também há sincronia entre o cenário nacional e local em Fortaleza, cujo pré-candidato petista é o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, que já tem a promessa de apoio do PP e do Republicanos, mas vai enfrentar Capitão Wagner (União Brasil).

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que deverá ser apoiado pelo PT, tem o Republicanos em sua base na prefeitura e tenta ainda amarrar uma aliança com o União Brasil e o PP.

Os três partidos estão à frente de ministérios com peso na Esplanada. O União Brasil indicou os titulares do Desenvolvimento Regional (Waldez Góes), Comunicações (Juscelino Filho) e Turismo (Celso Sabino), enquanto o Republicanos comanda Portos e Aeroportos (Silvio Costa Filho). O PP, por sua vez, ficou com o Esporte (André Fufuca).

Após um péssimo resultado em 2020, quando saiu das urnas sem estar à frente de nenhuma capital, o PT tenta usar a força da máquina do Executivo para retomar espaço nos municípios — tarefa que enfrenta barreiras nos próprios aliados a nível federal. Além disso, vê adversários tentaram usar a via municipal para fortalecer laços na tentativa de derrotar a gestão petista em 2026.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do partido, é um dos maiores apoiadores de uma aliança nacional que envolva sua legenda, PL, Republicanos e União Brasil para o próximo ciclo presidencial. De acordo com ele, as alianças nas capitais servem como indicativo para uma aglutinação em uma candidatura presidencial de oposição a Lula.

Além disso, Nogueira tenta amarrar uma federação com PP, União Brasil e Republicanos, o que tem esbarrado em divergências regionais.

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reconhece que o cenário de desalinhamento com as legendas não é o ideal, mas descarta vinculação com a eleição nacional de 2026 e diz que é esperado dos três partidos que sejam base de Lula no Congresso e apoiem a reeleição do presidente. Mesmo no Parlamento, no entanto, a aliança é frágil, como mostram as derrotas do governo sobre a saída temporária de presos e a disseminação de notícias falsas eleitorais.

— Acho que fica (estranho), mas aliança para as eleições municipais nunca foi condição para a composição da base de apoio no Congresso. Nós também temos poucos apoios a candidatos destes partidos e todos eles têm como condição o apoio a Lula em 2026 — disse Gleisi.

Por outro lado, o presidente do União Brasil, Antonio Rueda, justifica o descompasso entre a aliança nacional e os apoios municipais pelo fato de o PT não ter investido tanto em nomes próprios:

— O PT não vai ter candidatura própria em quase nenhuma capital.

Até agora, o partido de Lula definiu pré-candidaturas próprias em apenas 12 capitais. Como mostrou o GLOBO, o PT deve lançar em 2024 o menor número de candidatos do partido dos últimos 32 anos.

Deu no O Globo

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Saiba quem são os 22 políticos que ‘perdem emprego’ no Senado a partir de amanhã

 

Nesta quarta-feira (1º) acontece a cerimônia de posse dos 27 senadores eleitos em 2022.

Apenas cinco parlamentares foram reeleitos e serão empossados para um novo mandato no Senado. São eles: Davi Alcolumbre (União-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT).

Outros 22 senadores ficam sem mandato a partir desta terça-feira (31). Destes, oito foram candidatos à reeleição e não conseguiram ser reconduzidos aos cargos.

Ao menos três dos senadores que ficariam ‘sem emprego’ após o insucesso nas urnas em 2022 já ocupam novos cargos, no governo federal. São os casos de Alexandre Silveira (PSD-MG), ministro de Minas e Energia; Simone Tebet (MDB-MS), ministra do Planejamento; e Jean Paul Prates (PT-RN), presidente da Petrobras.

Veja quem são os políticos que ficam ‘sem emprego’ no Senado a partir desta quarta:

– Acir Gurgacz (PDT-RO) – Tentou a reeleição, mas ficou em quinto lugar na disputa.
– Alexandre Silveira (PSD-MG) – Tentou a reeleição, mas foi derrotado. Foi nomeado ministro de Minas e Energia.
– Álvaro Dias (Podemos-PR) – Tentou se reeleger, mas terminou em terceiro lugar.
– Dário Berger (PSB-SC) – Tentou se reeleger, mas foi derrotado. – Elmano Férrer (PP-PI) – Disputou uma vaga na Câmara dos Deputados, mas não foi eleito.
– Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) – Não tentou reeleição nem se eleger para outros cargos.
– Fernando Collor (PTB-AL) – Perdeu a disputa ao governo de Alagoas.
– José Serra (PSDB-SP) – Foi candidato a deputado federal, mas não se elegeu.
– Kátia Abreu (PP-TO) – Disputou a reeleição, mas foi derrotada. – Lasier Martins (Podemos-RS) – Foi candidato a deputado federal, mas não se elegeu.
– Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO) – Não disputou a eleição em 2022.
– Mailza Gomes (PP-AC) – Foi eleita candidata a vice-governadora do Acre.
– Maria do Carmo Alves (PP-SE) – Não disputou a eleição em 2022. – Nilda Gondim (MDB-PB) – Não disputou a eleição em 2022.
– Paulo Rocha (PT-PA) – Não disputou a eleição em 2022.
– Reguffe (União Brasil-DF) – Não disputou a eleição em 2022. – Roberto Rocha (PTB-MA) – Ficou em segundo lugar na disputa ao Senado.
– Rose de Freitas (MDB-ES) – Disputou a reeleição, mas terminou o pleito em segundo lugar.
– Simone Tebet (MDB-MS) – Disputou a Presidência e terminou o primeiro turno em terceiro lugar. Foi nomeada ministra do Planejamento.
– Tasso Jereissati (PSDB-CE) – Não disputou a eleição em 2022.
– Telmário Mota (PROS-RR) – Disputou a reeleição, mas ficou em terceiro lugar, com 7,67% dos votos.
– Theodorico Netto (PCdoB – RN) – Não foi candidato nas eleições 2022 e é suplente de Jean Paul Prates (PT), que renunciou ao cargo de senador no final de janeiro de 2023 para assumir a presidência da Petrobras. Prates foi candidato a suplente de senador em 2022, mas não se elegeu.

Deu no R7

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Presidente do PCdoB é cotada para ser ministra da Ciência e Tecnologia no governo Lula

 

A presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Luciana Santos, está entre os nomes mais cotados para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia a partir de 2023. O partido dela faz parte da federação com o PT e o PV. Nos últimos dias, Lula (PT) sinalizou que pode ceder a pasta ao PCdoB, que ficaria com Luciana. Uma conversa entre os dois deve acontecer nos próximos dias.

O Ministério da Ciência estava sendo cobiçado pelo PSB, que também queria o Ministério das Cidades. Mas o PSB é o partido de Flávio Dino, ex-governador do Maranhão, que já será o ministro da Justiça e Segurança Pública.

Luciana Santos é engenheira e já foi deputada federal, sendo a atual vice-governadora do estado de Pernambuco, eleita em 2018 na chapa com Paulo Câmara (PSB). Ela é filiada ao Partido Comunista do Brasil desde 1987.

A lista completa de ministros ainda não foi divulgada porque Lula está barganhando as indicações com partidos políticos. Conforme antecipou este jornal digital, o petista ofereceu dois ministérios ao União Brasil em troca de apoio na Câmara e no Senado.

Deu no Conexão Política

Política

VERGONHA: 9 partidos sem deputados vão receber R$ 28 milhões para as eleições

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, na última quarta-feira (15), o rateio dos R$4,9 bilhões do fundão eleitoral para as eleições 2022. Essa bolada inclui quase R$28 milhões para nove partidos que não elegeram deputados federais.

Oficialmente batizado de “Fundo Especial para Financiamento de Campanha”, o fundão vai distribuir o maior valor ao União Brasil, fusão do PSL com o Democratas: R$ 782 milhões. O PT, por exemplo, vai ganhar mais de R$503 milhões de verba pública para fazer campanha, este ano.

O fundão eleitoral é dividido principalmente pelo tamanho da bancada de cada partido na Câmara dos Deputados, mas mesmo os nove partidos que não elegeram um parlamentar sequer vão ganhar R$ 3.100.949,86 – cada um – para fazer campanha.

Agir (ex-PTC), DC (ex-PSDC), PCB, PCO, PMB, PMN, PRTB, PSTU e o UP vão levar, no total, R$27,91 milhões para suas campanhas, este ano.

O UP (Unidade Popular pelo Socialismo), que teve o registro aprovado na Justiça Eleitoral apenas em 2019 e portanto não participou das últimas eleições, tinha só 3,2 mil filiado em abril deste ano, segundo dados do TSE.

Clique aqui para a ver a tabela completa do TSE do rateio do fundão eleitoral.

Informações do Diário do Poder

Política

Federação entre PT, PSB, PCdoB e PV deve se concretizar

A presidente nacional do PT e deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann, confirmou que na próxima segunda-feira 31, será realizada nova reunião para que seja iniciada as discussões sobre a “carta programática” da Federação entre o seu partido, o PSB, PCdoB e PV, além da continuidade do debate sobre os temas de organização. “No caso de aprovação da Federação pelos partidos, a carta será a base para orientar as ações da Federação e seus integrantes. Com deliberação por 2/3, a Federação poderá ser um instrumento cotidiano de construção de consensos e de unidade política”, afirmou Gleisi ao Portal do PT.

Na última reunião entre dirigentes do PT, PSB, PCdoB e PV às negociações para a formação de uma federação partidária avançaram nas definições de como será o comando da federação que essas legendas pretendem formar, para atuar em conjunto pelos próximos quatro anos. A direção da frente deve ser composta por 50 integrantes. A ideia é que seja estabelecido um colegiado em que cada partido tenha um número de representantes proporcional ao número de votos de cada sigla na Câmara dos Deputados.

Neste caso, o PT ficaria com 27 cadeiras, o PSB, com 15, o PCdoB e o PV teriam, cada um, 4 vagas. Para garantir que os partidos pequenos sejam ouvidos, deve ser instituída uma regra em que toda decisão precisará de um quórum mínimo de dois terços de votantes. Além disso, a federação deve ter um presidente e outros três vice-presidentes – totalizando uma vaga para cada sigla. Os partidos ainda discutem se adotarão um rodízio na presidência da federação, ou seja, em cada ano uma legenda ficaria com a presidência.

A presidente do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, considerou que o encontro foi exitoso, avançando em pontos importantes da construção do bloco. “A reunião foi muito produtiva no sentido de buscar entendimentos acerca de uma formatação estatutária que reflita a proporcionalidade dos partidos”, informou ao Portal do PCdoB Luciana Santos, argumentando que é importante a consolidação de uma estrutura que garanta governabilidade na direção, propiciando um ambiente favorável para o exercício da unidade política necessária no momento tão adverso que a gente está passando no Brasil.

Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o partido ainda não fechou questão sobre a federação, porque sendo uma instituição nova não é uma coisa simples. “Há um entendimento de todos os partidos de predisposição de participar. No PSB, ainda há uma discussão interna”, declarou.  A questão do prazo para negociação também preocupa as agremiações. Por conta disso, os dirigentes partidários devem protocolar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um recurso pedindo mais prazo para a definição das federações partidárias. Os partidos também vão solicitar uma audiência com o presidente da Corte Eleitoral, Luís Roberto Barroso.

Prazo – Pelo calendário do TSE, partidos e federações que tenham o desejo de participar das eleições de 2022 precisam estar registrados até 2 de abril deste ano, seis meses antes do primeiro turno da eleição presidencial. O apoio às candidaturas ao Planalto, contudo, tem mais tempo para ser discutido, até 15 de agosto.

Deu no Agora RN

Política

PT e PSOL descartam participação no ato deste domingo (12) contra o Governo Bolsonaro

Apesar do interesse comum em se opor ao governo Bolsonaro, partidários do PT e do Psol confirmaram que não vão participar das manifestações previstas para este 12 de Setembro. Os dois partidos informam que estão trabalhando junto com demais legendas e movimentos da oposição para organizar uma outra manifestação separada, “mais ampla” em seus termos, exigindo o impeachment do presidente e prevista para os dias 2 de outubro e 15 de novembro.

Em sua nota, o Partido dos Trabalhadores afirma já ter se posicionado nas ruas contra Jair Bolsonaro, durante as manifestações do Grito dos Excluídos, ocorridas no Sete de Setembro . Além disso, reforçaram suas pautas oposicionistas também na véspera do ato, quando o ex-presidente Lula se pronunciou nas redes sociais. A nota também confirma que o PT não participará e sequer foi convocado para as manifestações deste domingo 12, mas que simpatizam com todas as manifestações com a pauta “Fora Bolsonaro”.