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Mpox: com alta de casos, OMS volta a declarar emergência internacional

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta quarta-feira, 14, o retorno da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC, na sigla em inglês) para a mpox, zoonose viral que ficou conhecida como varíola dos macacos e monkeypox. O mais alto status dado pela entidade para uma doença em circulação no mundo voltou a operar por causa do aumento de casos da infecção que tem sido rapidamente disseminada na República Democrática do Congo e outros quatro países africanos após o surgimento de uma nova variante.

A emergência global pela doença, que causa erupções na pele e pode matar, foi declarada pela primeira vez em 2022 e encerrada em maio do ano passado, quando o surto foi contido e o vírus demonstrou que não estava levando a mudanças nos sintomas nem na gravidade dos casos.

A sugestão de encerrar a emergência foi apresentada pelo Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional (RSI) ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante uma reunião onde dados sobre a doença e informações sobre a nova cepa foram apresentados.

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Após 13 dias do terremoto, operações de resgate na Turquia terminam

Após 13 dias do terremoto, operações de resgate na Turquia terminam

 

As operações de resgate das vítimas atingidas pelo terremoto na Turquia estão previstas para terminar na noite deste domingo (19/2), após quase duas semanas de atividades. A informação foi divulgada pelo chefe da Autoridade Turca de Gerenciamento de Emergências e Desastres (Afad), Yunis Sezar.

“O número de mortos devido aos terremotos [na Turquia] subiu para 40.642, e o trabalho de busca e resgate de pessoas presas sob os escombros terminou na maioria das províncias”, afirmou Sezar, em comunicado à imprensa internacional nesse sábado (18).

“Acreditamos que terminaremos as operações de busca e resgate amanhã à noite”, emendou.

Em 6 de fevereiro, um terremoto de 7,8 graus de magnitude atingiu a Turquia e a Síria. Desde então, equipes de resgaste têm se empenhado em encontrar sobreviventes entre os escombros. Diversas nações, incluindo o Brasil, se mobilizaram e enviaram auxílio para o resgate das vítimas.

“Estamos diante talvez do maior desastre que já enfrentamos na história. Os estragos dos sismos e dos tremores secundários — que foram mais de 5.700 — não se limitaram apenas às 11 províncias afetadas”, continuou Sezar.

A última atualização da Organização das Nações Unidas (ONU) e do governo sírio informa que, além das vítimas em território turco, mais de 5,8 mil pessoas morreram na Síria após o tremor.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 26 milhões de pessoas na Turquia e na Síria precisem de ajuda humanitária.

Com informações Metrópoles.