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Lula leva 6 das 8 comissões mais endinheiradas

 

Como nem mesmo governistas acreditam na manutenção do veto de Lula às emendas de comissão, os colegiados com mais recursos foram alvo de intensa disputa. Das oito comissões com emendas acima dos R$100 milhões, o governo, até agora, garantiu seis.

A Comissão de Saúde, com maior orçamento previsto, mais de R$4,5 bilhões, ficou sob comando dos petistas. A Comissão de Integração Nacional e Desenvolvimento Regional, com R$1,2 bilhão, com o União Brasil.

O PL vai comandar a CCJ, comissão mais importante, e também Esporte com R$650 milhões em emendas, e Educação, R$180,2 milhões.

O PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), vai comandar a comissão de Agricultura. São R$356 milhões previstos em emendas.

O ranking segue com MDB no Meio Ambiente (R$200,2 milhões) e Republicanos com Viação e Transporte (R$ 104,58 milhões).

Deu no Diário do Poder

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FRACASSO: Congresso deve derrubar veto de Lula no Orçamento

 

O Congresso Nacional deve derrubar o veto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão (aquelas não impositivas e direcionadas pelas comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado) no Orçamento para 2024, sancionado na segunda-feira (22). O relator do Orçamento de 2024, Luiz Carlos Motta (PL-SP), disse que o governo participou das reuniões na CMO, concordou e votou pelo texto. “Trabalharemos para derrubar [o veto]“, afirmou.

Quando enviou o projeto ao Congresso, o governo estimava as emendas de comissão em R$ 11,3 bilhões. Durante as discussões, elas foram elevadas para R$ 16,7 bilhões. Com o veto, elas voltam para os cerca de R$ 11 bilhões.

Como 2024 é um ano eleitoral, deputados e senadores fizeram articulações para turbinar o valor do repasse de emendas, o que fez a peça orçamentária estabelecer um valor recorde para liberação anual de emendas parlamentares: cerca de R$ 53 bilhões.

O governo terá o desafio de trabalhar para manter o veto. Líderes partidários vão trabalhar pela derrubada caso não seja apresentada uma contrapartida do Executivo. As emendas são uma forma de congressistas auxiliarem aliados políticos nos municípios e assim conseguir ampliar sua influência.

No Palácio do Planalto, o relator do Orçamento disse que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, se comprometeu a apresentar uma reposição desse valor. Segundo o congressista, ainda não foi apresentado de que forma isso seria feito.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse que o veto foi porque houve uma inflação menor em 2023, que acarretará receita inferior e consequentemente cortes em alguns pontos do Orçamento.

Planalto avisou Lira sobre os cortes

O Palácio do Planalto avisou ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que Lula vetaria cerca de R$ 5 bilhões em emendas parlamentares de comissão ao sancionar o Orçamento para 2024, na segunda-feira (22). O aviso foi dado a Lira pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, ainda de dezemebro, quando o Congresso aprovou a Lei Orçamentária Anual. Rui é o coordenador da Junta de Execução Orçamentária (JEO).

Na conversa, o ministro argumentou que o veto seria necessário porque o valor de emendas de comissão aprovado pelo Congresso, de cerca de R$ 16 bilhões, estava acima do acordado entre Executivo e Legislativo, de R$ 11 bilhões. Nos bastidores, integrantes do governo Lula têm usado a conversa entre Rui Costa a Lira para demonstrar que o governo não teria descumprido qualquer acordo, nem surpreendido o Congresso com o veto.

Apesar disso, integrantes do Planalto já esperam que lideranças do Centrão no Legislativo trabalharão fortemente para tentar derrubar o veto de Lula à parte das emendas de comissão.

Lula sanciona orçamento com veto de R$ 5,6 bi

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou com vetos a Lei Orçamentária Anual (LOA) – que prevê o Orçamento da União para 2024, na segunda-feira (22/1). O texto estabelece as receitas e fixa despesas para este ano, entre eles gastos com salário mínimo, Bolsa Família, Fundo Eleitoral, emendas parlamentares e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Ao assinar a lei, Lula vetou um trecho que previa incremento de R$ 5,6 bilhões no valor de despesas da União destinado às emendas de comissão parlamentar este ano. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Sem partido-AP), líder do governo no Congresso, o corte se deu pela queda da inflação, motivo de “celebração” para governo e Congresso.

“Esse veto foi, unicamente, em decorrência de um circunstância, que tanto governo quanto Congresso tem que celebrar: a queda da inflação”, falou Randolfe, após a sanção da LOA, que deve ser publicada entre esta noite e terça-feira (23/1) no Diário Oficial da União (DOU).

O valor destinado às emendas foi estabelecido pelos parlamentares estava em cerca de R$ 16 bilhões. Mas o acordo feito entre Executivo e Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, era de R$ 12 milhões para essa despesa.

Segundo o líder do governo no Congresso, o presidente manteve o valor do Fundo Eleitoral estipulado pelos parlamentares, que aumentaram o repasse de R$ 940 milhões para R$ 4,96 bilhões.

Luiz Carlos Motta (PL-SP), relator da LOA, participou do ato de sanção e disse que caberá à ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, indicar de onde será cortada a parcela das emendas.

“Logicamente, pela redução do IPCA, o governo perdeu arrecadação e, por isso, ele teve que fazer alguns cortes. A ministra se comprometeu em fazer isso o mais rápido possível para nos passar e logicamente que discutirmos como vai ser a reposição disso”, afirmou.

TCU fez alerta sobre LOA
Um relatório aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), publicado na última quarta-feira (17/1), alertou para um possível rombo de R$ 55,3 bilhões nas contas públicas deste ano. O órgão considerou as receitas propostas pelo governo na LOA “superestimadas”.

“A estimativa da Receita Primária Federal Líquida em 19,2% do PIB é muito acima do que foi observado nos anos recentes, indicando estar superestimada, o que acarreta a possibilidade de se ter déficit primário de até R$ 55,3 bilhões e de descumprimento da meta de resultado fiscal proposta no Projeto de LDO para 2024”, disse o TCU.

O relatório ainda apontou para “medidas cujas consequências ainda não são muito claras ou previsíveis”, a fim de chegar à meta do déficit zero, proposta pela gestão petista.

O relatório ainda apontou para “medidas cujas consequências ainda não são muito claras ou previsíveis”, a fim de chegar à meta do déficit zero, proposta pela gestão petista.

Deu no Estadão

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Orçamento traz salário-mínimo menor do que o previsto: R$1.412

 

O Congresso Nacional deve votar nesta sexta-feira (22) o Orçamento de 2024, que prevê despesas de R$5,5 trilhões. O salário-mínimo previsto inicialmente, no valor de R$1.421, deve ficar menor: R$1.412.

A queda no valor se deve a queda do INPC, índice que calcula a inflação. A regra para o reajuste do valor considera o INPC e a variação do PIB. Com o marcador em nível mais baixo do que o previsto, o mínimo também deve cair.

Outro item polêmico é o Fundo Eleitoral para 2024, ano em que o Brasil terá eleições municipais. Os parlamentares devem aprovar R$4,9 bilhões a campanha municipal do próximo ano.

Deu no Diário do Poder

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UFRN, Ufersa e IFRN não conseguem fechar contas de 2023 e pedem mais recursos ao MEC

Reitor da UFRN e vice-presidente da Andifes, Daniel Diniz - Foto: Cícero Oliveira / UFRN

 

Todas as 69 universidades federais do País estão com dificuldades para fechar as contas de 2023, entre elas, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN).

O reitor da UFRN e vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Daniel Diniz, foi um dos nomes que assinou a nota e afirmou que a universidade passa por dificuldades para fechar as contas e pode ter complicações novamente no ano que vem caso o repasse de recursos continue no valor esperado.

“A gente está trabalhando incansavelmente junto ao Congresso porque estamos buscando uma complementação porque o que está previsto é um orçamento quase igual ao deste ano, mas este ano as universidades estão praticamente todas sem conseguir pagar as contas, inclusive a nossa”, afirmou.

Em 2023, o repasse feito para a UFRN foi de cerca de R$ 177 milhões ao todo e, para o ano que vem, a previsão é de R$ 179 milhões, valor que foi previsto após o ajuste que soma R$ 2 milhões no orçamento dos cursos técnicos, de acordo com Diniz. “Se em 2024 a gente tiver o mesmo orçamento e a gente já entrar o ano com alguma dívida deste, fica claro que não vamos conseguir fechar o ano com o orçamento que está previsto”, argumentou.

No caso da UFRN, as maiores dificuldades enfrentadas são para pagar fornecedores e contas de energia elétrica, segundo o reitor. Ele afirmou que, quando o orçamento é insuficiente, é priorizado o pagamento das bolsas estudantis e das empresas terceirizadas e, em seguida, são realizados os pagamentos de fornecedores e de contas como de energia elétrica, uma das despesas mais altas da universidade e que está sempre em atraso, segundo Diniz.

O IFRN também é uma das instituições de ensino que afirmou precisar de melhorias no cenário orçamentário para 2024. Por meio da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Prodes), o Instituto relatou que dentre os recursos institucionais, destacam-se despesas correntes, despesas de investimento, reestruturação, assistência estudantil e emendas parlamentares.

A Prodes relatou que o orçamento do instituto tem “várias rubricas, sendo cada uma vinculada a uma área específica”. Somente para as despesas correntes foi utilizado um valor de quase R$ 63 milhões. Para custos de funcionamento e reestruturação em investimento, o montante total utilizado foi de cerca de R$ 5,7 milhões. E em relação à assistência estudantil, como bolsas e auxílios, foram quase R$ 20 milhões. Além disso, o IF recebeu recursos no valor de quase R$ 10 milhões oriundos do Ministério da Educação (MEC) por meio do sistema coleta, que possibilitou a instalação de usinas fotovoltaicas e ações de infraestrutura.

Já a Ufersa afirmou por meio da assessoria de comunicação que não teve dificuldades relacionadas ao orçamento e conseguiu equilibrar as contas, no entanto, também compactua com a solicitação para a recomposição orçamentária de 2024 realizada pela Andifes. A universidade teve um custeio de quase R$ 40 milhões somente em 2023 e, em 2024, tem a previsão de um valor de cerca de R$ 56 milhões.

“Não sobraram recursos, mas também não faltou”, anunciou a instituição, por meio da assessoria de comunicação, comunicando que não houve atrasos de pagamentos de fornecedores e empresas terceirizadas, bem como bolsas aos estudantes. A Ufersa disse ainda que na pandemia a gestão priorizou os auxílios emergências de R$ 450 para os estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, manteve a isenção no Restaurante Universitário para os moradores da residência universitária e não enfrentou maiores dificuldades relacionadas ao repasse feito à instituição.

Fonte: Agora RN

Política

Governo Lula não tem dinheiro para duplicação da BR-304, diz ministro em Natal

Foto: Adriano Abreu

 

Ainda não vai ser dessa vez: Obra para duplicação da BR-304 não deve mesmo sair do papel.

Apesar de toda pompa, barulho e gasto para anunciar obras do PAC 3 no Rio Grande do Norte, a cerimônia ficou marcada pela decepção.

Segundo anúncio do próprio governo Lula, através dos seus ministros que estiveram em Natal,  a tão esperada obra de duplicação da BR-304, que liga Natal a Mossoró, ainda não possui recursos garantidos no Programa de Aceleração do Crescimento 3, o Novo PAC.

A obra foi anunciada nos quatro cantos como uma das prioridades no lançamento do programa, em agosto, e é uma das mais aguardadas no Rio Grande do Norte nos últimos anos.

Mas, segundo o próprio Ministério dos Transportes, apenas a elaboração de estudos sobre a obra têm recursos garantidos, já que o custo de cada lote e as previsões orçamentárias só serão conhecidos após a elaboração do projeto. O ministro dos transportes, Renan Filho, e o da Casa Civil, Rui Costa, confirmaram a notícia decepcionante em evento alusivo ao Novo PAC  nesta segunda-feira (16), em Natal.

Mais uma decepção do “cumpanheiro” Lula com a amiga e parceira professora Fátima Bezerra, negando um projeto já divulgado e dado como certo pelos potiguares , e que mais uma vez é menosprezado e cancelado pelo Governo Lula (PT).

Até quando o RN será relegado por Lula ?

É sempre bom lembrar que o atual presidente Lula foi o mais votado nas eleições de 2022 no RN, mas pra ele isso é irrelevante.

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Governo Lula corta R$ 708 milhões da verba para combate à criminalidade

 

A criminalidade em festa com Lula (PT). A proposta de orçamento para 2024 do governo do petista cortou em 31,5% os recursos voltados a ações de prevenção e enfrentamento à criminalidade e de desenvolvimento de políticas de segurança pública. Enquanto em 2023 o poder público teve R$ 2,244 bilhões para essas finalidades, para o ano que vem a previsão é de que a verba seja de R$ 1,536 bilhão, uma redução de R$ 708 milhões.

O R7 fez o levantamento tendo como base a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 e o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024, enviado pelo governo ao Congresso Nacional no fim de agosto.

A programação financeira da União tem ao menos quatro tipos de ações orçamentárias voltadas a programas para aperfeiçoar a segurança pública e o combate à violência. Uma delas é controlada diretamente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e é identificada pelo nome “Desenvolvimento de Políticas de Segurança Pública, Prevenção e Enfrentamento à Criminalidade”.

Essa ação é a que tem a maior redução prevista para 2024. Neste ano, a pasta reservou R$ 427,4 milhões para essa despesa. Para o ano que vem, os recursos são estimados em R$ 536,3 mil, um corte de 99,8%.

Deu no R7

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Aumento de despesas faz com que governo Lula bloqueie R$ 1,7 bilhão

governo

 

O Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO) anunciou nesta segunda-feira, 22, a necessidade de executar um bloqueio de R$ 1,7 bilhão em despesas discricionárias do Orçamento da União para cumprir a regra do teto de gastos. O anúncio ocorreu depois de uma revisão no volume de despesas, que apresentou um aumento da projeção de R$ 24,2 bilhões.

Os dados foram publicados no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, documento que orienta a execução do Orçamento. O material é publicado a cada dois meses.

Segundo o governo federal, os últimos meses registraram uma elevação nas despesas, puxadas principalmente pelos impactos do novo valor de salário mínimo. O valor foi reajustado em 1º de maio, incidindo sobre benefícios previdenciários, seguro-desemprego, abono, entre outros.

Outros repasses citados pela pasta são o da Lei Paulo Gustavo, sancionada recentemente pelo presidente Lula, que destinou para Estados e municípios a quantia de R$ 3,9 bilhões em incentivos à cultura. A complementação do piso nacional da enfermagem foi outro item citado pelo Ministério do Planejamento.

Há a previsão de que esses bloqueios sejam revertidos mais adiante com mudanças nas estimativas de receitas e despesas.

O novo resultado reverte a folga anterior de R$ 13,6 bilhões no teto de gastos, que havia sido apresentada no último relatório. O teto seria estourado neste ano, mas a Proposta de Emenda à Constituição da Transição —  conhecida como PEC da Gastança —, promulgada no fim do ano passado, retirou do limite de gastos R$ 145 bilhões do Bolsa Família e até R$ 23 bilhões em investimentos, caso haja excesso de arrecadação.

Outra informação negativa dada pelo governo federal foi a elevação da estimativa do déficit primário, que passou de R$ 107,6 bilhões para R$ 136,2 bilhões, o que equivale a 1,3% do Produto Interno Bruto — soma de todos os bens e os serviços produzidos no país —, segundo a edição Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do segundo bimestre.

A meta fiscal para 2023 continua sendo de déficit primário de R$ 238 bilhões — ou 2,2% do PIB.

Deu na Oeste

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Veja os pontos sem acordo da PEC do estouro; votação foi adiada para terça-feira (20)

Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), e o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

 

A falta de consenso entre deputados com relação à PEC do estouro gira em torno de quatro pontos: o valor do teto de gastos, o prazo de dois anos, o uso do PIS/Pasep e a autonomia para indicar despesas.

Inicialmente prevista para ser analisada na Câmara entre terça-feira (13) e quarta (14), a votação da proposta ficou para a próxima terça (20), às 9h.

A equipe do novo governo levou as negociações em torno da PEC do estouro até o último momento, no entanto, não conseguiu somar a quantidade de votos necessária para votar a proposta nesta semana.

O adiamento obrigará Câmara e Senado a mexerem em toda a agenda de plenário. O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), convocará a sessão para esta sexta-feira (16), em vez da próxima terça.

Veja os pontos da PEC que não têm acordo na Câmara:

VALOR
A PEC do estouro aprovada no Senado aumenta o teto de gastos em R$ 145 bilhões para que R$ 70 bilhões sejam usados no Bolsa Família, com o complemento de R$ 150 por criança até 6 anos. Ainda sobram R$ 75 bilhões para o novo governo recompor o orçamento em diversas áreas como saúde, educação e investimentos. Deputados do PT se esforçam para manter o texto, mas partidos do Centro e Centrão não estão dispostos a ceder. A Câmara gostaria de reduzir esse valor para cerca de R$ 120 bilhões ou em até R$ 80 bilhões.

PRAZO
O Senado aprovou a durabilidade da PEC por um prazo de dois anos, mas a Câmara pretende reduzir esse tempo para 12 meses.

PIS/PASEP
Há divergências também nos recursos do PIS/PASEP. O Senado aprovou o uso de R$ 25 bilhões esquecidos nas cotas dos dois programas para a realização de despesas de investimento. A Câmara quer eliminar esse ponto de entrave, que está, por exemplo, nas mãos de partidos como o PP, do presidente Arthur Lira. A sigla é aguardada como uma das aliadas de Lula (PT) após ele assumir o cargo.

INDICAÇÃO DOS GASTOS
A equipe de transição ficaria autorizada a indicar gastos no Orçamento de 2023 por meio de emendas do relator-geral. Essas emendas serão classificadas como RP 1 (despesa primária obrigatória) ou RP 2 (despesa primária discricionária), em vez de RP 9 (emendas de relator-geral). Os deputados não concordam com essa permissão e querem anular o item.

Economia

Sem acordo no texto final, PEC do estouro emperra no Congresso

Plenário do Senado

 

A menos de uma semana da data prevista para a votação da PEC do estouro, os parlamentares ainda não entraram em um acordo sobre como será a estrutura da proposta. Além do texto apresentado pela equipe de transição, outras duas versões tramitam paralelamente à minuta original, com valores mais enxutos e prazos divergentes da vontade extravagante do novo governo.

A queda de braço mais acirrada, segundo integrantes da equipe de transição, está no Senado. Aliados do presidente eleito, Lula (PT), aproveitaram o quórum alto da sessão plenária desta terça-feira (22) para articular pessoalmente com alguns senadores como Renan Calheiros (MDB-AL) e Reguffe (sem partido-DF).

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou que o único consenso até então é sobre a necessidade de abrir espaço fiscal para as demandas do novo governo. “Sobre a PEC não há consenso. A pretensão do governo é o maior tempo possível, ou indeterminado, mas é claro que não encontra ressonância no Congresso. A discussão será travada nos próximos dias”, indicou Pacheco.

Para definir o calendário de tramitação da proposta, segundo Pacheco, é preciso apresentar o texto final. Dentro do trâmite regular, a matéria será analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, na sequência, no plenário. Para aprovação de uma PEC é necessário o aval de três quintos dos senadores (49 dos 81 votos possíveis), em dois turnos de votação.

Informações do R7

Economia

“Emergência é resolver o Orçamento”, diz Alckmin

Segundo Alckmin, revisão sobre o teto de gastos tem de ser feita

 

vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), coordenador do grupo de transição, afirmou nesta terça-feira, 22, que a prioridade do governo do presidente eleito, Lula (PT), é “resolver o Orçamento”.

“A emergência é resolver o Orçamento”, declarou Alckmin. “A proposta foi a exclusão do teto do Bolsa Família. Depois, a questão da discussão [sobre o teto de gastos] vai ter que ser feita. Mas não nesses 30 dias. Agora é ouvir as sugestões, ponderações e o pronunciamento do Senado e da Câmara.”

O vice-presidente eleito explicou que deve ocorrer uma discussão sobre a revisão da âncora fiscal. “O ideal era fazer uma combinação entre o teto com a evolução da curva da dívida e com o resultado primário. Seria uma combinação das três coisas”, avaliou.

Revisão no teto de gastos

O ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) ressaltou que está sendo discutida a possibilidade de reinserir um dispositivo por meio de lei complementar para rever o teto de gastos. Isso está previsto na Emenda Constitucional 95, que colocou o teto em vigor. Contudo, o dispositivo foi retirado pelo governo atual pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.

Deu na Oeste