Política

Múcio diz a Haddad que Defesa não pode ter mais cortes no orçamento em reunião com Lula

O ministro José Múcio Monteiro, da Defesa, afirmou nesta quarta (17) que o ministério “não aguenta mais corte” no orçamento e que espera que a pasta não seja afetada pelo contingenciamento de recursos que Fernando Haddad, da Fazenda, pretende fazer neste ano e no próximo para fechar as contas públicas em equilíbrio.

Múcio se reuniu com o colega da Fazenda e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela manhã e disse ter tido a simpatia do petista para se encontrar uma solução para o orçamento. Haddad afirmou na terça (16) que possivelmente fará bloqueio “se alguma despesa superar os 2,5% [de crescimento acima da inflação]”.

“Não perguntei ao [Fernando] Haddad se vamos ser cortados ou não [neste ano], mas fiz questão de mostrar a ele nossa realidade para sermos merecedores de julgamento justo. Estou otimista. Aqui a gente não aguenta mais corte”, disse Múcio após a reunião.

O ministro disse que o objetivo da reunião foi apresentar a situação fiscal do da Defesa para 2024 e 2025, e destacou que a pasta tem represado obrigações financeiras e pagamentos, mencionando especificamente a fragata e o submarino de Itaguaí (RJ).

De acordo com ele, agora cabe a Haddad apresentar medidas na próxima semana, com Lula ressaltando a necessidade de encontrar uma solução.

“A gente está represando nossas obrigações financeiras, pagamentos, e está precisando que se cuide mais disso”, pontuou Múcio.

O ministro apontou que o orçamento da Defesa sofreu uma queda de 47% nos últimos dez anos. Em 2014, durante o governo Dilma Rousseff (PT), o orçamento médio para despesas discricionárias era de R$ 17 bilhões. Este ano, foi reduzido para R$ 11,65 bilhões.

O Ministério da Defesa é uma das pastas mais atingidas pelos cortes realizados em 2024 pelo governo Lula para ajustar o orçamento às novas regras fiscais, perdendo R$ 280 milhões ao longo do ano e ficando com o menor volume de recursos em uma década.

Após os cortes, a Defesa dispõe de R$ 5,7 bilhões em verba discricionária, sem contar recursos de emendas parlamentares e do Novo PAC. Em 2014, esse montante era de R$ 11,5 bilhões, superando R$ 20 bilhões se ajustado pela inflação do período.

Na terça (16), Haddad afirmou que o que superar os 2,5% terá de contar com uma contrapartida de bloqueio. “E, no caso de [falta de] receita, é contingenciamento, porque estamos com essa questão pendente ainda do cumprimento da decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] sobre a compensação [da desoneração da folha de pagamento]”, afirmou.

O Senado busca uma fonte para compensar a desoneração dos 17 setores da economia e de municípios com até 156 mil habitantes. O governo estima que a manutenção da desoneração custará R$ 26,3 bilhões em 2024. O Supremo Tribunal Federal (STF) deu 60 dias para o Executivo e o Congresso encontrarem uma solução para a compensação.

No início do mês, o ministro anunciou que o presidente Lula (PT) autorizou o corte de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórios para 2025. Segundo o ministro, ainda não houve uma reunião com o mandatário sobre as novas previsões para o Orçamento de 2024.

Deu na Gazeta do Povo

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Ministro da Defesa de Lula vai se reunir com o Exército de Maduro

 

O ministro da Defesa de Lula, José Múcio, na próxima semana, terá um encontro com homens do alto escalão das Forças Armadas da Venezuela, braço forte do regime do ditador Nicolás Maduro.

Múcio visitará a capital do país, Caracas, em missão que também tem como destino a Colômbia.

O despacho de afastamento do país, homologado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin nesta quinta-feira (24), diz que o ministro se reunirá “com autoridades homólogas e representantes diplomáticos das embaixadas do Brasil naqueles países”.

José Múcio terá um encontro com os ministros da Defesa Iván Velásquez Gómez, da Colômbia, e Vladimir Padrino López, da Venezuela.

Deu no Pleno News

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8 de janeiro: Cappelli quer ‘rifar’ Múcio para salvar Dino

 

Depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, derrubou o sigilo da íntegra das imagens internas do Palácio do Planalto em 8 de janeiro, o governo do presidente Lula pretende “rifar” o ministro José Múcio, da Defesa, para salvar o também ministro Flávio Dino, da Justiça.

A decisão partiu do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli. Na sexta-feira 21, Moraes determinou que o GSI disponibilizasse na íntegra, em até 48 horas, as imagens do circuito interno do Planalto durante os atos de vandalismo.

Além do ministro do GSI, General Dias, as gravações mostram outros dois ministros no local: Dino e Múcio. Ambos estão discutindo. As imagens foram captadas por volta das 21h50, dentro da sede do Executivo. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também estava no Planalto.

Nesse horário, o presidente Lula já estava dentro do palácio. No entanto, não presenciou a conversa acalorada entre os ministros. Ao todo, são mais de 900 horas de gravações captadas por mais de 30 câmeras instaladas em áreas internas e externas do prédio.

O primeiro ministro a cair depois da divulgação das imagens pela CNN Brasil foi Dias. Agora pode ser a vez de Múcio.

Deu na Oeste

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José Múcio quer aumento do orçamento da Defesa para 2% do PIB

 

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu nesta terça-feira (11) o aumento do orçamento da área para 2% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços do país), de forma gradativa. Segundo ele, atualmente o montante está em 1,3%.

José Múcio participou, no Rio de Janeiro, da cerimônia de abertura da Laad Defence & Security 2023, a maior feira do setor de defesa da América Latina. Segundo o ministro, no entanto, neste momento em que a fome e o desemprego estão elevados, é difícil discutir o aumento.

“Temos necessidades de recursos em outras áreas”, disse o ministro. “Temos muitos desempregados, muita gente passando fome. É muito difícil discutir isso [aumento do orçamento da Defesa] quando a fome e o desemprego ainda são os nossos maiores adversários”.

Apesar de citar o desemprego como um desafio prioritário, Múcio afirmou que investimentos em defesa podem gerar empregos. “É uma indústria que gera muito emprego, que paga muito imposto”, afirmou.

Segundo ele, nesta terça-feira, estão previstas 20 reuniões bilaterais com representantes de outros países que têm interesse em comprar produtos brasileiros ou firmar parcerias com empresas brasileiras do setor de defesa.

Em entrevista à imprensa, o ministro disse que a relação do governo federal com os militares está “absolutamente pacificada”. “Cada um sabendo qual é o seu papel e cada um tendo consciência de sua necessidade. O Brasil precisa de todo mundo”.

Múcio destacou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem prestigiado os militares, e ressaltou que oficiais foram recebidos recentemente no Palácio do Planalto em uma cerimônia de promoção.

O ministro falou também sobre estudos para fazer uma compra adicional de novos caças Grippen, além dos 36 já adquiridos pelo governo brasileiro. “A Força Aérea diz que há necessidade, mas evidentemente você tem que ver caixa, prioridade. Estamos estudando e ainda está em uma fase embrionária”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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Múcio: ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não será “condenado por especulação”

 

Após reunião com o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), no Palácio do Planalto, na manhã desta terça-feira (24/1), o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não será “condenado por especulação”.

Durante entrevista à GloboNews, o ministro detalhou que teve dificuldade para tratar sobre Cid. Além de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de envolvimento no vazamento de informações sigilosas, o militar aparece como “guardião” da família Bolsonaro em suposto esquema de repasse de valores em espécie.

“Eu estava com dificuldade de tratar deste assunto no comando do Exército, muita dificuldade. Há um espírito de corpo muito forte, há um ambiente político muito forte”, salientou Múcio.

Deu no Metrópoles

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Após encontro com o novo comandante do Exército, Múcio fala em “costuras internas”

Após encontro com o novo comandante do Exército, Múcio fala em “costuras internas”

 

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse que o novo comandante do Exército, Tomás Paiva, terá de fazer costuras internas na Força para retomar a normalidade após a exoneração do general Júlio César de Arruda. Múcio se reuniu nesta segunda-feira (23) com o novo comandante da Força, general Tomás Ribeiro Miguel Paiva.

“Foi ótimo, uma conversa demorada. Ele está animado. Ele vai se reunir com os comandados”, afirmou Múcio à imprensa, após a reunião.

“Ele (Tomás) prometeu servir ao país no comando do Exército. Está entusiasmado. Evidentemente que existem algumas costuras internas para fazer, a coisa foi muito rápida, mas nós tínhamos que fazer o que foi feito”, disse Múcio.

Ao ser perguntado se passou alguma orientação ao novo chefe do Exército, o ministro respondeu: “Não. Ele sabe melhor que eu. Quem sou eu para ensinar a ele como lidar com a tropa? Ele tem liderança.”

Múcio também ressaltou ser preciso punir quem teve envolvimento nos atos.

“Tem que se apurar primeiro. Quem for culpado, vai pagar. Quem não for, evidentemente que não. Tem que despolitizar as coisas: quem patrocinou os atos, quem quebrou, quem teve intenção de vandalismo, de golpe, tudo isso”, afirmou.

Deu na Gazeta Brasil

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Rui Costa e Múcio discutem “modernização” das Forças Armadas

O PT de Lula quer uma aproximação com as Forças Armadas | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro da Defesa, José Múcio, se reuniram nesta terça-feira, 17, para discutir a “modernização” das Forças Armadas. Participaram do encontro o chefe do Estado-Maior do Conjunto das Forças Armadas, almirante de esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire; o general Júlio Cesar de Arruda, comandante do Exército; o tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, da Aeronáutica; e o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen.

De acordo com Costa, a “modernização” das Forças Armadas é importante para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Conversamos sobre todas as possibilidades de modernização e sobre quanto isso é importante para o presidente”, disse o ministro, ao mencionar possíveis investimentos na área cientifico-tecnológica aeroespacial. “As principais nações do mundo alinham esse investimento com outras ações prioritárias de governo, como a formação de mão de obra.”

O ministro afirmou ainda que as Forças Armadas já desenvolveram uma proposta que contempla as solicitações do presidente. “Agora, vou verificar a agenda do presidente para que, até sexta-feira, ele assista à apresentação”, contou.

Costa disse que a modernização passa também pela forma de captação de investimentos. Segundo o ministro, trata-se de um investimento de longo prazo. “Como estamos falando de investimentos de longo prazo, como um navio, um avião, que o tempo de dilação desse investimento é de 20, 30 anos, cabe muito bem num projeto de Parceria Público-Privada”, observou.

Deu na Oeste

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Escolhido de Lula para comandar a Defesa, Múcio diz que Bolsonaro é ‘democrata’ e ‘líder’

 

O nome escolhido para o Ministério da Defesa de Lula, José Múcio Monteiro, elogiou o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma entrevista concedida à CNN Brasil.

Ao externar sua percepção sobre o atual chefe do Executivo, Múcio disse que Bolsonaro é “um democrata” e “um líder”.

— Ele [Jair Bolsonaro] é um democrata. Conheço o presidente desde o período na Câmara dos Deputados. Ele é um líder e tenho certeza de que ele vai colaborar. É importante dizer que ele é um líder de uma parcela significativa da população — afirmou

O elogio de Múcio a Bolsonaro girou em torno do discurso proferido pelo presidente da República a apoiadores após o resultado das eleições, quando o líder afirmou que as Forças Armadas deviam lealdade ao povo, além de pontuar que ele nunca saiu de dentro das quatro linhas da Constituição.

Deu no Conexão Política