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Chefe da maior milícia do Rio de Janeiro é morto após ação da Polícia Civil

Quem era Pipito, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro morto em operação  policial | Rio de Janeiro | O Dia
Reprodução

 

O miliciano Rui Paulo Estevão, mais conhecido como Pipito, identificado como líder da maior milícia do Rio de Janeiro (RJ), foi morto na tarde desta sexta-feira (7) após um confronto com policiais civis na capital fluminense.

Considerado o braço direito de Zinho na organização criminosa e o mais procurado do estado, Pipito foi abatido na Zona Oeste da cidade. A ação, conduzida por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, ocorreu na favela do Rodo, localizada no bairro de Santa Cruz.

De acordo com a polícia, Rui Paulo Gonçalves Estevão, reconhecido como chefe da maior milícia carioca, foi atingido por disparos durante a operação e levado a um hospital da região, onde não resistiu aos ferimentos.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), elogiou a ação policial em post nas redes sociais: “No momento da prisão, o criminoso atacou os agentes. Houve confronto e ele foi baleado. O recado está dado: vamos continuar combatendo o crime de maneira implacável, seja milícia, tráfico ou qualquer grupo mafioso.”

Deu na CNN

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Chefe da maior milícia do estado do RJ se entrega à Polícia Federal

 

O chefe da maior milícia do estado do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entregou à Polícia Federal (PF) no fim da tarde deste domingo (24). Com 12 mandados de prisão, ele estava foragido desde 2018 e foi alvo de diversas operações da PF nos últimos meses para tentar prendê-lo.

Zinho se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. Em seguida, ele foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) e, por fim, foi levado para a Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1, que é de segurança máxima. Segundo notas da Polícia Federal, a prisão de Zinho neste domingo se deu após negociações da defesa com a PF e a Secretaria de Segurança do Rio.

Nos últimos meses, a Polícia Federal realizou diversas operações para prender o miliciano — a mais recente delas foi a Operação Dinastia 2, no último dia 19 de dezembro, que prendeu cinco pessoas e apreendeu quatro armas, além de R$ 3 mil em espécie e celulares, computadores e outros aparelhos eletrônicos.

SOBRE ZINHO
Zinho passou a comandar a milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste do Rio, em 2021, dois meses após a morte do antigo líder, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko. Antes de assumir o comando do grupo, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro da organização criminosa, principalmente na Baixada Fluminense.

Deu no Estadão

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Polícia prende PMs suspeitos de integrar milícia e intimidar oposição de vereador no RN

 

Policiais civis da 20ª Delegacia de Polícia de Macaíba (20ªDP), em ação conjunta com a 29ª Delegacia de Ielmo Marinho (29ªDP), prenderam, na tarde de ontem 20, quatro pessoas investigados por milícia privada e porte ilegal de arma de fogo, no município de Ielmo Marinho/RN. Entre os presos estão dois policiais militares da ativa.

De acordo com a investigação, um grupo armado estaria dentro da Câmara Municipal de Ielmo Marinho acompanhando uma sessão plenária. O grupo era usado para fazer a segurança pessoal de um dos parlamentares, além de ser usado para intimidar políticos de oposição.

Quatro suspeitos foram abordados durante uma diligência da Polícia Civil. No local, dois homens estavam com armas e munições que pertenciam aos policiais militares integrantes do grupo criminoso.

O inquérito policial não foi finalizado e as investigações continuam pela Polícia Civil do RN.

Fonte: Agora RN

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Deputado aliado do PT é alvo da PF e acusado de chefiar milícia na Bahia

 

O aliado do PT de Lula, deputado estadual Kleber Cristian Escolano de Almeida, o “Binho Galinha” (Patriota), e três policiais militares são alvos da Operação El Patron, deflagrada nesta quinta-feira (7) para combater crimes atribuídos a uma milícia que atua na região de Feira de Santana (BA). A Polícia Federal (PF) cumpre dez mandados de prisão e 33 de busca e apreensão contra a organização criminosa que teve bloqueados R$ 700 milhões das contas dos investigados, por determinação da Justiça Federal.

A operação autorizada pela 1º Vara Criminal de Feira de Santana também sequestrou 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas ligadas à milícia especializada na lavagem de dinheiro de atividades como jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outros crimes e ilegalidades.

Aliado do governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT), Binho Galinha é apontado como chefe da organização criminosa. E, sem citar seu nome, a PF esclareceu que seguirá investigando o deputado, mesmo com ele sendo detentor de foro privilegiado por prerrogativa de função.

“Desde 2018, o Supremo Tribunal Federal vem entendendo que parlamentares serão processados e julgados pela justiça de primeiro grau em caso cometimento de crimes antes da diplomação do cargo e desconexo a ele”, informou a PF.

Os mandados judiciais são cumpridos por 200 policiais federais e estaduais, com apoio de 15 auditores-fiscais da Receita Federal e seis analistas tributários.

Crimes e lavagem de dinheiro

A PF informou que investigação foi provocada pelo Ministério Público da Bahia, que relatou graves ilícitos penais na região de Feira de Santana. E diz ter avançado com a coleta de elementos probatórios da participação dos indiciados no grupo miliciano, evidenciando a estrutura e o poderio econômico da organização criminosa.

Com base no material apreendido e nas novas informações coletadas hoje, a investigação avançará para apurar a possibilidade de haver outros envolvidos na milícia. A investigação pode levar os suspeitos a condenações por crimes cujas penas máximas, somadas, podem ultrapassar 50 anos de reclusão.

A Receita Federal cumpriu ordem judicial e a PF relata que o trabalho resultou na produção de relatórios apontando inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, bem como propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.

“Observou-se a participação de três policiais militares do estado da Bahia, os quais integrariam o braço armado do grupo miliciano, cujas atribuições seriam de efetuar cobranças, mediante violência e grave ameaça, de valores indevidos oriundos de jogos ilícitos e empréstimos a juros excessivos”, informou a PF

A operação foi cumprida com apoio do Comando de Operações Táticas da PF (COT), Grupo de Pronta Intervenção da PF (GPI), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (GAECO) e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil da Bahia (CORE).

Deu no Diário do Poder

Política

Senador diz que Lula quer recriar milícia extinta há mais de 200 anos

 

O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) criticou nesta terça-feira (15) o plano do Governo Lula de criar uma Guarda Nacional, idealizado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.

“O Governo Lula quer construir uma milícia própria que, há mais de 200 anos, foi extinta no Brasil, ainda no Império”.

O  senador questionou ainda onde atuaria a ”milícia” proposta pelo ministro.

“Nós não temos conflitos, e se tivermos, já temos quem nos protegerá. Sequer tivemos atentados terroristas há mais de 30 anos, porque no dia 8 não houve atentado terrorista, com bombardeios ou bombas. Ninguém morreu e não houve nada comparado a qualquer atentado terrorista no mundo ocidental”, lembrou.

Ao falar sobre a CPMI do 8 de Janeiro, Izalci lembrou que estão investigando as responsabilidades pelas depredações e ameaças, especialmente com relação ao Governo Federal, que se colocou como não responsável, mas que de fato tinha conhecimento, tinha responsabilidades e era dele o direcionamento exigido.

“O  que aconteceu foi uma manifestação política que, por erros e omissões, fugiu ao controle, mas nunca foi atentado terrorista. Os senhores e as senhoras sabem disso. A mentira – repito – tem pernas curtas, e ao dizerem isso, serão no futuro cobrados”.

Durante discurso no plenário do Senado, Izalci falou fez alusão a países autoritários ao criticar a ideia de instituir uma Guarda Nacional com civis.

“Em alguns governos da América Latina, como Nicarágua, Cuba, Venezuela, além da Rússia, essa ideia prosperou e fez desses países ditaduras cruéis.

Izalci ressaltou que é preciso evitar que o mesmo aconteça no Brasil.
“Temos o Exército brasileiro, que sempre nos defendeu e garantiu nosso território em todos os conflitos. Temos a nossa Polícia Federal e temos, sobretudo, a Força Nacional, hoje composta por militares das Forças Armadas e policiais das forças locais e da Polícia Federal para agir juntos quando necessário”.

Deu no Diário do Poder