Saúde

Pacientes com diabetes 2 ficarão sem insulina análoga em Natal

Foto: Foto: Macelo Casal Jr.

A partir de agosto os pacientes de Natal acometidos por diabetes mellitus tipo 2 ficarão sem acesso às chamadas insulinas análogas na rede pública de saúde. Em razão disso, o tratamento da doença passará a ser feito com medicamentos como metformina, glimbenclamida, gliclazida e dapagliflozina, além de insulina NPH ou insulina regular.

A mudança preocupa o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologista (SBEM/RN), Pedro Henrique Dantas, porque as insulinas análogas, segundo ele, garantem melhor controle do diabetes tipo 2. Além disso, ele alerta que os medicamentos gliclazida e dapagliflozina estão em falta na rede pública.

A mudança na oferta de medicação irá ocorrer porque a Secretaria Municipal de Saúde (SMS/Natal) seguirá os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde (MS), que deixam de fora o uso das insulinas análogas para o controle do diabetes tipo 2. Deste modo, a pasta continuará com a distribuição da insulina Regular e insulina NPH nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), para as duas tipologias da doença.

Pedro Henrique Dantas, da SBEM/RN, diz que o cenário é preocupante porque a eficácia das insulinas regulares não é a mesma das análogas.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Entrega de insulina e remédios para diabéticos de Natal será dividida entre UBS e Unicat; veja como fica

UBS e Unicat vão dividir entrega de insulina e remédios para diabéticos de Natal; veja como fica
Foto: Reprodução

 

A Prefeitura do Natal e o Governo do Estado fecharam um acordo para a distribuição de insulina e outros medicamentos para pacientes diabéticos na capital potiguar. A definição aconteceu no dia 17, durante uma audiência entre as duas partes mediada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN).

Veja como ficou a distribuição:

  • Insulina Regular e Insulina NPH: distribuição nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), conforme forem enviadas pelo Ministério da Saúde
  • Insulina análoga de ação prolongada e Insulina análoga de ação rápida: distribuição na Unicat
  • Cloridrato de Metformina 500 mg e 850 mg, Glimbenclamida 5 mg, Gliclazida 30 mg e 60 mg: distribuição nas Unidades Básicas de Saúde (UBS)
  • Dapagliflozina 10 mg: distribuição na Unicat

Aos pacientes portadores de diabetes tipo 1 que necessitem fazer uso de Insulina análoga de ação prolongada e Insulina análoga de ação rápida, e aos pacientes portadores de Diabetes Mellitus Tipo 2 que necessitem fazer uso de Dapagliflozina 10 mg, a Prefeitura do Natal recomenda que realizem seus cadastros junto à Unicat para obter as devidas instruções.

Deu no Portal da 98

Saúde

Governo Lula compra insulina de laboratório da China sem registro na Anvisa

 

O Ministério da Saúde, sob o comando de Nísia Trindade, está deixando os Estados sem estoque de insulina para atender os pacientes.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde admitiu o problema e afirmou que está remanejando os estoques entre as cidades que mais precisam.

De acordo com a pasta, a responsabilidade pela compra e pela distribuição é do Ministério da Saúde. De acordo com reportagem do jornal O Globo, a situação se repete no Ceará, no Acre e em Goiás. Em Anápolis, os pacientes não encontram insulina desde fevereiro.

O estoque também é limitado nos Estados de São Paulo e Rondônia, com insulina de ação rápida suficiente apenas para 45 e 60 dias, respectivamente.

Compra emergencial de laboratório da China

Nos dois últimos pregões abertos pelo Ministério da Saúde, a pasta não conseguiu comprar o medicamento de empresas registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em nota publicada no início de abril, o ministério admitiu que o estoque de insulina rápida acabaria a partir de maio.

A “solução” encontrada pelo governo foi abrir uma compra emergencial. Foi o que aconteceu em 20 de abril, quando o ministério fechou acordo para adquirir 1,3 milhão de tubetes de insulina da chinesa Globalx Technology Limited.

O laboratório, no entanto, não possui registro na Anvisa. A compra é contestada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, que questiona a qualidade da insulina adquirida.

Alerta do Tribunal de Contas

No fim de março, o Tribunal de Contas da União (TCU) alertou o ministério sobre o risco de faltar insulina para diabetes nos Estados.

A fiscalização realizada pela Corte foi aberta a pedido do Congresso Nacional para apurar eventuais “irregularidades existentes nas compras, nas entregas e no armazenamento dos medicamentos utilizados no tratamento de diabetes”.

Deu na Oeste

Notícias

Governo Lula compra insulina de laboratório da China sem registro na Anvisa

insulina

 

Ministério da Saúde de Lula, sob o comando de Nísia Trindade, está deixando os Estados sem estoque de insulina para atender os pacientes.

No Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde admitiu o problema e afirmou que está remanejando os estoques entre as cidades que mais precisam.

De acordo com a pasta, a responsabilidade pela compra e distribuição é do Ministério da Saúde. De acordo com reportagem do jornal O Globo, a situação se repete no Ceará, Acre e Goiás. Em Anápolis, os pacientes não encontram insulina desde fevereiro.

O estoque também é limitado nos Estados de São Paulo e Rondônia, com insulina de ação rápida suficiente apenas para 45 e 60 dias, respectivamente.

Nos dois últimos pregões abertos pelo Ministério da Saúde, a pasta não conseguiu comprar o medicamento de empresas registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em nota publicada no início de abril, o ministério admitiu que o estoque de insulina rápida acabaria a partir de maio.

A “solução” encontrada pelo governo foi abrir uma compra emergencial. Foi o que aconteceu em 20 de abril, quando o ministério fechou acordo para adquirir 1,3 milhão de tubetes de insulina da chinesa Globalx Technology Limited.

O laboratório, no entanto, não possui registro na Anvisa. A compra é contestada pela Sociedade Brasileira de Diabetes, que questiona a qualidade da insulina adquirida.

Deu na Oeste

Saúde

TCU alerta para risco de falta de insulina de ação rápida no Brasil

 De acordo com o TCU, o estoque do Ministério da Saúde de insulina de ação rápida deve acabar em abril

 

Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que o estoque do Ministério da Saúde de insulina de ação rápida, medicamento utilizado para o tratamento de diabetes, deve acabar em abril. A orientação da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) é para que os pacientes procurem por atendimento médico caso não consigam adquirir o medicamento. O ministério realizou dos pregões para adquirir mais doses, um em agosto de 2022 e outro em janeiro de 2023, mas não atraiu o interesse das empresas fabricantes. No dia 31 de janeiro o Governo Federal abriu um processo de compra emergencial para adquirir, por dispensa de licitação, 1,3 milhão de tubetes de insulina de 3 ml para atender o Sistema Único de Saúde (SUS). O montante teria capacidade para suprir 180 dias. Mas segundo o TCU o risco de desabastecimento persiste, considerando que o produto só chegaria ao Brasil em meados de junho e o estoque atual não seria suficiente para chegar ao mês de maio.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que as insulinas regulares mais consumidas estão com o estoque adequado e que o caso da insulina análoga de ação rápida tem sido tratado com máxima prioridade junto aos fornecedores internacionais para voltar a garantir o atendimento á população via SUS. De acordo com dados da Federação Internacional de Diabetes, o Brasil é o quinto país com maior número de diabéticos, com 16,8 milhões de adultos (entre 20 e 79 anos) que sofrem da doença. A estimativa da incidência da doença no país em 2030 chega a 21,5 milhões. A falta de tratamento da diabetes pode agravar o quadro e pode levar a complicações nos olhos, rins e nervos. Em casos mais graves, a doença não tratada pode levar a óbito.

Deu na JP News

Saúde

Vacina contra Diabetes apresenta resultados animadores

Vacina contra diabetes apresenta resultados iniciais promissores
Foto. Divulgação

Finalmente uma ótima notícia para milhões de pessoas que sofrem com a diabetes. Em um estudo inicial publicado recentemente no jornal científico Diabetes Care, uma vacina para diabetes tipo 1 ajudou a preservar a produção natural de insulina do corpo.

Os pesquisadores queriam testar se uma vacina seria capaz de parar ou retardar a destruição das células beta produtoras de insulina. E isso foi possível, ao menos em um subconjunto de pacientes recém-diagnosticados com a doença.

“Estudos mostram que mesmo uma produção extremamente pequena de insulina no corpo é altamente benéfica para a saúde do paciente”, disse, em comunicado, o autor principal, Johnny Ludvigsson, professor do Departamento de Ciências Biomédicas e Clínicas da Universidade de Linköping, na Suécia. “Pessoas com diabetes que produzem uma certa quantidade de insulina naturalmente não desenvolvem hipoglicemia, tão facilmente”, explicou.

Entenda a diabetes tipo 1

Na diabetes tipo 1, o sistema imunológico do corpo ataca células do pâncreas que produzem insulina – hormônio necessário para que as células absorvam a glicose da corrente sanguínea. Pacientes com a enfermidade precisam de injeções de insulina por toda a vida.

E como muitos fatores ocultos no corpo podem afetar a quantidade de insulina de que uma pessoa precisa, quem é insulinodependente geralmente apresenta níveis altos ou baixos de açúcar no sangue. Açúcar elevado no sangue, ou hiperglicemia, a longo prazo danifica os órgãos; já o nível baixo de açúcar, ou hipoglicemia, pode rapidamente causar convulsões e até levar à morte.

Pessoas com certas versões de genes do sistema imunológico – antígenos leucocitários humanos (HLA) – têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 1. Vários tipos de HLA aumentam o risco de doença autoimune, mas uma variante genética, a HLA-DR3-DQ2, expõe uma forma da proteína glutamato descarboxilase (DAG), a DAG65, ao sistema imunológico na superfície das células beta. Isso ativa o sistema – que produz anticorpos contra a proteína e envia as células beta para destruição.

Os pesquisadores queriam verificar se uma vacina que expusesse o corpo a mais DAG ajudaria o sistema imunológico a tolerar melhor o DAG65 natural do corpo e, assim, parar de atacar as células produtoras de insulina.

Como foi feito o estudo?

Ludvigsson e sua equipe desenvolveram uma vacina feita de DAG, a GAD-alum (GAD é a abreviatura para DAG em inglês). Para o estudo clínico de fase 2, eles recrutaram 109 pacientes, com idades entre 12 e 24 anos, que foram diagnosticados com diabetes tipo 1 nos seis meses anteriores à pesquisa. Cerca de metade dos participantes eram portadores da variante do gene HLA-DR3-DQ2.

Os pesquisadores dividiram os pacientes em dois grupos: metade, designada aleatoriamente, recebeu três injeções da vacina – aplicada nos nódulos linfáticos, cada uma com um mês de intervalo –, e a outra metade recebeu um placebo.

O estudo analisou quanta insulina natural os participantes produziram no início do estudo e após 15 meses. Também foram verificadas as mudanças nos níveis de açúcar no sangue a longo prazo e a quantidade de insulina suplementar que os pacientes precisavam tomar diariamente. Como um todo, não houve diferença nos grupos de tratamento e placebo, mas o subconjunto que tinha a variante HLA-DR3-DQ2 não perdeu a produção de insulina tão rapidamente quanto outros participantes.

“O tratamento com GAD-alum parece ser uma maneira promissora, simples e segura de preservar a produção de insulina em cerca de metade dos pacientes com diabetes tipo 1, aqueles que têm o tipo certo de HLA”, disse Ludvigsson. “É por isso que estamos ansiosos para realizar estudos maiores e esperamos que eles levem a uma droga que possa mudar o progresso do diabetes tipo 1”, encerrou.

Informações da TecMundo