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Polêmica: 35 entidades criticam o governo Lula por causa de Medida Provisória

Sérgio Lima/Poder360

 

A publicação da Medida Provisória que revoga o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) gerou polêmica entre 35 entidades, as quais classificaram como “equivocados” os argumentos utilizados pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para explicar o texto. Representantes do setor de cultura, entretenimento e turismo divulgaram comunicado alegando que a massa ignorou os benefícios sociais e fiscais elevados pela lei.

Em nota, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) disse que o governo cometeu um “equívoco” ao reformar, sem diálogo prévio com o setor produtivo, a decisão do Congresso que prorrogava a desoneração da folha. “Este caminho para buscar o equilíbrio das contas públicas é absolutamente inapropriado tanto pela forma quanto pelo desrespeito à autonomia legislativa”, comentou a Fiesp.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) também criticou a medida, afirmando que ela retira uma importante conquista, que representaria economia de R$ 11 bilhões ao ano para os orçamentos municipais. A entidade afirma que estuda medidas e irá pressionar o governo por respostas.

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) disse ser lamentável que, para atingir a meta de zerar o déficit das contas públicas, mais uma vez, o governo onere o setor produtivo e não dirija o foco na redução e na melhoria da eficiência dos gastos públicos.

Para o Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), o simples anúncio da MP no mesmo dia da promulgação da lei que estendeu até 2027 a desoneração desrespeitou o Legislativo e trouxe insegurança. A entidade diz que a medida vai afetar o próprio governo federal nas obras públicas de infraestrutura e habitação.

As entidades representativas dos setores produtivo e cultural argumentam que a reoneração da folha de pagamentos vai gerar aumento de custos, prejudicar a competitividade das empresas e ameaçar a geração de empregos.

O manifesto conta com a assinatura das seguintes entidades:

Abav – Associação Brasileira de Agências de Viagens
Abeform – Associação Brasileira das Empresas de Formaturas
Aboec Brasil – Associação Brasileira de Empresas de Eventos
Abeta – Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura
Abih – Associação Brasileira da Indústria de Hotéis
Abrace – Associação Brasileira de Cenografia e Estandes
Abraceo – Associação Brasileira dos Organizadores de Corridas de Rua e Esportes Outdoor
Abracorp – Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas
Abrafesta – Associação Brasileira de Eventos
Abrape – Associação Brasileira dos Promotores de Eventos
Abraplex – Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex
Academia – Academia Brasileira de Eventos e Turismo
Adibra – Associação de Parques e Atrações
Adit Brasil – Associação para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil
Agepes – Associação Gaúcha de Empresas e Profissionais de Eventos
Air Tkt – Associação Brasileira dos Consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens
Alagev – Associação Latino-Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas
Ampro – Associação de Marketing Promocional
Anafima – Associação Nacional da Indústria da Música
Anppe – Associação Nacional dos Profissionais de Produção de Eventos
Apresenta Rio – Associação dos Promotores de Eventos do Setor de Entretenimento e Afins do Estado do Rio de Janeiro
Blta – Associação Brasileira de Viagens de Luxo
Braztoa – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo
Clia – Associação Internacional de Empresas de Cruzeiros
Fbha – Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação
Fohb – Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil
Ifea – Associação Internacional de Festivais e Eventos
Resorts Brasil – Associação Brasileira de Resorts
Sinaprem – Sindicato Nacional de Empresas de Agenciamento e de Produções de Eventos Artísticos Musicais e Similares
Sindepat – Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas
Sindimusica – Sindicato das Indústrias de Instrumentos Musicais do Estado de São Paulo
Sindiprom – Sindicato de Empresas de Promoção, Organização e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos
Skal Internacional São Paulo – Associação Internacional dos Profissionais de Turismo
Ubrafe – União Brasileira dos Promotores de Feiras
Unedestinos – União Nacional de CVBx e Entidades de Destinos

Fonte: Gazeta Brasil.

Notícias

Janja publica vídeo na Índia, recebe enxurrada de críticas e apaga

janja índia

 

A tragédia que atinge o estado do Rio Grande do Sul, bem como algumas áreas de Santa Catarina e do Sul do país, parece não afetar a primeira-dama Janja da Silva.

Depois de ter aparecido trajando vermelho no Dia da Independência do Brasil, feito o gesto de ‘L’ durante o desfile cívico de 7 de setembro e utilizado as redes sociais, com risos, para mencionar seu tempo livre durante uma viagem internacional de 20 horas à Índia, Janja compartilhou detalhes de seu desembarque no país asiático.

Em um vídeo, ela é vista saindo de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) em um ambiente festivo. Ao fundo, um som pode ser ouvido enquanto a primeira-dama saúda a Índia com as palavras: “Namastê! Olá, Índia! Boa noite! Me segura, que eu já vou sair dançando”.

O vídeo gerou rápida reação dos internautas, que criticaram a postura da esposa de Lula, especialmente em um momento em que o país enfrenta desastres causados por fortes chuvas na região Sul.

Como mostramos, nem o presidente Lula nem Janja foram visitar os pontos atingidos pelo temporal. O conteúdo foi apagado após alguns minutos no ar.

Deu no Conexão Política

Economia

Jean Paul Prates diz que diz que Ministro de Lula só faz “berrar” em jornais

Briga: presidente da Petrobras diz que Ministro de Lula só faz “berrar” em jornais

 

Jean Paul Prates (à direita na foto), o presidente da Petrobras, rebateu nesta quinta-feira (22) as críticas que vem recebendo de Alexandre Silveira (à esquerda na foto), o ministro de Minas e Energia, sobre a oferta de gás natural no Brasil, informa o Estadão.

Silveira, relata o jornal paulistano, já chamou a Petrobras de negligente por reinjetar o gás nas suas operações, em vez de ofertá-lo ao mercado. “Entre agradar o Jean Paul e cumprir o compromisso do governo com a sociedade brasileira, de gerar emprego e combater a desigualdade, prefiro que ele feche a cara, mas que nós possamos lograr êxito na política pública”, disse o ministro na semana passada.

O presidente da Petrobras respondeu nesta quinta: “Não adianta só berrar pelo jornal nem achar que um está rindo demais e outro está fazendo careta”, disse Prates em entrevista no BNDES ao lado do presidente do banco, Aloizio Mercadante. “Não adianta nem careta nem sorriso. Adianta trabalhar junto e convergir”, acrescentou.

Prates e Silveira estão em conflito desde o início da gestão Lula. Os dois divergem sobre os nomes que querem ver no conselho de administração da estatal, e o ministro já se “esqueceu” de convidar o presidente da companhia para uma reunião com os conselheiros.

Deu no Antagonista

 

Política

Diante de Lula e Dilma, Bolsonaro publica críticas a ambos em Rede Social

A cerimônia de posse do Ministro Alexandre de Moraes como presidente do TSE nesta terça-feira (16/08) colocou frente a frente o Presidente da República Jair Bolsonaro e o petista Lula pela primeira vez nestas eleições. E Bolsonaro aproveitou os discursos longos da cerimônia para publicar mensagens nas redes sociais.

Sem guerra e pandemia, o PT entregou o país à pior recessão de nossa história. Em meu governo, mesmo com pandemia e guerra, benefícios sociais foram ampliados, milhões de empregos foram gerados e a economia voltou a crescer. Eles quebraram o Brasil. Nós quebramos paradigmas”, publicou o presidente.

Lula e Dilma deixaram para os brasileiros um país devastado, com 15 milhões de desempregados, prejuízos bilionários nas estatais e obras inacabadas, além do maior esquema de corrupção, o maior número de assassinatos e a pior década para a economia de toda a nossa História”, completou.

Notícias

Benes detona segurança pública do RN e diz que governadora mente

Pré-candidato a governador do Rio Grande do Norte, o deputado federal Benes Leocádio criticou duramente o Governo Fátima Bezerra (PT) na área da segurança pública. Para ele, a governadora mente ao afirmar que segurança é prioridade em seu governo.

“O governo mente desde os seus primeiros dias de que segurança é prioridade. Mentira! Porque não se investe nada de recursos próprios desse Estado para melhorar essa realidade”, afirmou o parlamentar em entrevista à Rádio Cidade nesta sexta-feira (01).

O deputado ainda acusou a governadora Fátima de se apropriar das ações do governo Bolsonaro, ao fazer “alarde” no momento em que entrega equipamentos às polícias após ajuda da União.

“Ainda faz um alarde enorme com a compra de equipamentos ou de veículos graças a investimentos do Governo Federal e não tem sequer a hombridade de se registrar que são esforços da bancada federal, de parlamentar A, B ou C de qualquer partido político”, declarou.

Política

“Segurança pública do RN no Governo Fátima piorou”, diz Subtenente Eliabe

Foto: Divulgação

O governo Fátima Bezerra foi classificado como “igual” ou, em algumas situações, “até pior” do que os governos anteriores na área da segurança pública. A análise foi feita pelo deputado estadual Subtenente Eliabe, que afirma não ter notado melhorias para as polícias na gestão da governadora Fátima Bezerra (PT).

“É uma situação que eu digo que a segurança pública no Estado do Rio Grande do Norte ela está cada vez pior”, disse Eliabe em entrevista ao Hora Extra da Notícia (91.9 FM), nesta quarta-feira (29).

De acordo com o parlamentar, o Governo do Estado não adquiriu nenhuma viatura para as polícias até o momento. As entregas de novos veículos feitas pela governadora, segundo o deputado, são provenientes de convênios com o Governo Federal ou de emendas parlamentares.

“Eu diria que o governo atual está fazendo da mesma forma que seus antecessores Eu diria que está abaixo da média”, declarou Eliabe.

O deputado enalteceu o trabalho do secretário de Segurança do RN, Coronel Francisco Araújo e do comandante-geral da PM, Coronel Alarico, mas lamentou a falta de condições, que os torna, na opinião dele, “impotentes” no trabalho de combate à criminalidade.

Portal Grande Ponto
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‘Vamos modernizar, e os incomodados que se retirem’, afirma Paulo Guedes sobre Mercosul

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a defender a modernização das regras do Mercosul. Há alguns meses o ministro defende a redução Tarifa Externa Comum (TEC), praticada no Mercosul, em 10%. A ideia, no entanto, tem enfrentado obstáculos pela Argentina, que também compõe o bloco.

“Nós não vamos sair do Mercosul, mas não aceitaremos o Mercosul como ferramenta de ideologia. O Mercosul é uma plataforma de integração na economia global. Se ele não entregar esse serviço, nós vamos modernizar e os incomodados que se retirem”, disse em participação de evento promovido pela International Chamber of Commerce (ICC Brazil), nesta segunda-feira (27).

Segundo o ministro, a expressão é uma resposta à fala dos próprios argentinos que defenderam a conservação das regras atuais do bloco. “A Argentina falou isso um dia: o Mercosul é como é e os incomodados que se retirem. Vamos devolver isso para eles”.

Caso a reforma tributária avance no Legislativo, Guedes ainda defende uma redução ainda maior da TEC. “No ano que vem, se conseguíssemos fazer reforma e simplificação tributária, baixaria mais 10%. Uma abertura gradual, segura, mas irreversível. Vamos abrir. A hora de abrir, inclusive, é agora”, argumentou pontuando a alta da inflação.

Crescimento verde

O ministro também informou que, em parceria com a ICC Brazil, o governo lançará nos próximos 30 a 40 dias o plano de crescimento verde, que será um modelo de comércio exterior com as melhores práticas internacionais.

“É uma mudança de percepção e políticas nossas lá fora, mostrando que o Brasil vai gastar US$ 2,5 bilhões em uma infraestrutura de economia verde. O Brasil é a maior potência verde do mundo. Queremos que o Brasil seja uma plataforma verde e digital”, explicou.

CNN Brasil

Política

“Saúde está capenga e Governo do RN está na contramão da sociedade”, critica deputado

Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (Detran-RN), que estão em greve há mais de uma semana, realizaram um ato em frente à Governadoria. A ação motivou o discurso do deputado estadual Getúlio Rêgo (DEM), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do RN nesta terça-feira (21).

Para o parlamentar, o Executivo não teria motivos para se negar a atender as solicitações dos servidores, devido aos seguidos “recordes de arrecadação” que tem apresentado.

“O Governo do RN está na contramão do interesse da sociedade. A Saúde está capenga, os procedimentos cirúrgicos estão represados, e nem a urgência está sendo atendida. É triste a situação do RN”, concluiu.

 

Blog do BG

Política

Ministro Barroso chama Bolsonaro de “Farsante” e diz que populismo busca culpados para fiascos


Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Luís Roberto Barroso reagiu nesta quinta-feira (9) aos discursos golpistas do presidente Jair Bolsonaro no 7 de Setembro.

Barroso abriu a sessão da corte eleitoral com duro discurso para rebater as acusações que o chefe do Executivo faz sobre o sistema eleitoral, além dos ataques pessoais a ele dirigidos pelo mandatário.

“Todas pessoas de bem sabem que não houve fraude e quem é o farsante nessa história”, afirmou Barroso. “Quando fracasso bate à porta, é preciso encontrar culpados.”

O ministro disse que “o populismo vive de arrumar inimigos para justificar o seu fiasco. Pode ser o comunismo, pode ser a imprensa, podem ser os tribunais”.

A atual crise institucional, patrocinada por Bolsonaro, teve início quando o presidente disse que as eleições de 2022 somente seriam realizadas com a implementação do sistema do voto impresso —essa proposta já ter sido derrubada pelo Congresso.

No discurso em São Paulo, no 7 de Setembro, Bolsonaro também voltou a mirar o sistema eleitoral. “Não é uma pessoa que vai nos dizer que esse processo é seguro e confiável, porque não é”, afirmou. “Não posso participar de uma farsa como essa patrocinada ainda pelo presidente do TSE.”

Ainda no 7 de Setembro, ao escalar mais uma vez a crise institucional no país, ameaçar o STF (Supremo Tribunal Federal) e dizer que não cumprirá mais ordens judiciais do ministro Alexandre de Moraes, Bolsonaro cometeu crimes de responsabilidade que podem levar à abertura de processos de impeachment, segundo especialistas ouvidos pela Folha.

Além dos crimes de responsabilidade, que possuem caráter político e jurídico, o presidente pode ter cometido também crimes comuns, ilícitos eleitorais e ato de improbidade administrativa, na avaliação de parte dos entrevistados.

Nesta quinta-feira, no início de sua fala, Barroso lembrou que o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, se manifestou sobre os ataques àquela corte e seus integrantes.

Afirmou que, agora, caberia a ele, rebater o que presidente da República disse de inverídico em relação à Justiça Eleitotal. “Faço [isso] em nome dos milhares de juízes que servem à Justiça Eleitoral”, destacou ele, ao classificar a linguagem de Bolsonaro de abusiva e mentirosa.

“Já começa a ficar cansativo para o Brasil ter que repetidamente desmentir falsidades.”

Barroso disse que as eleições brasileiras são totalmente “limpas, democráticas e auditáveis”, e que nunca se documentou fraude. Lembrou que, pelo sistema eleitoral em vigor, foram eleitos Fernando Henrique Carodos, Luiz Inácio Lula da Silva, Dima Rousseff e próprio Bolsonaro.

O magistrado frisou que há dez camadas de auditoria no sistema e comentou que contagem pública manual de votos é como abandonar o computador e regredir aos tempos da caneta tinteiro.

“Seria um retorno ao tempo da fraude e da manipulação. Se tentam invadir o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, imagine-se o que não fariam com as seções eleitorais.”

Em suas palavras finais, o presidente do TSE disse que insulto não é argumento e que ofensa não é coragem. “A incivilidade é uma derrota do espírito. A falta de compostura nos envergonha perante o mundo. A marca Brasil sofre, nesse momento, uma desvalorização global. Somos vítimas de chacota e de desprezo mundial.”

Ataques ao sistema eleitoral e à urna eletrônica fazem parte da retórica do presidente Jair Bolsonaro desde a campanha. Na véspera do pleito, em outubro de 2018, ele afirmou que só perderia se houvesse fraude. ​

“Isso só pode acontecer por fraude, não por voto, estou convencido”, disse em live em outubro de 2018.

As acusações infundadas se mantiveram mesmo depois de eleito. Em março de 2020, Bolsonaro disse que teria vencido a eleição ainda no primeiro turno, porém nunca apresentou nenhuma prova disso.

Até hoje, não há evidências de que tenham ocorrido fraudes em eleições com uso da urna eletrônica. A urna possui diferentes medidas de segurança e de auditoria.

Independentemente disso, há especialistas que defendem que o TSE deveria aumentar a transparência do sistema eleitoral e melhorar as possibilidades de auditoria das eleições. O problema, dizem eles, é que o debate técnico e sério acaba ofuscado pela desinformação e por mentiras.

Fonte: Folha de São Paulo