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Lira diz que é ‘fake’ sua indicação para chanceler

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Diplomatas bem-posicionados trabalham com a certeza, e até com a esperança, de que o presidente Lula irá se livrar do chanceler decorativo Mauro Vieira e nomear o presidente da Câmara dos Deputados para o cargo de ministro das Relações Exteriores, no início de 2025. Com ou sem Lira, esses diplomatas querem o Itamaraty recuperando prestígio, com um ministro com força política de fato relevante. Porém, à coluna, o deputado Arthur Lira (PP-AL) negou essa possibilidade: “é fake news”.

Desde que assumiu, Lula confia ao assessor Celso Amorim as missões mais relevantes, reservando a Vieira papel de ministro semi-desocupado.

Tido como chanceler “decorativo”, Mauro Vieira exerce apenas papel protocolar, sem participar efetivamente da formulação de política externa.

Sem ter o que fazer, Mauro Vieira preenche o tempo com tolices como a elaborar sua árvore genealógica, como em recente visita vazia à Suíça.

A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

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Irã nomeia novo chanceler, afirma mídia estatal

Foto: Reprodução

 

Ali Bagheri Kani, que liderou delegações iranianas nas negociações indiretas com os Estados Unidos sobre questões nucleares e de trocas de prisioneiros, foi nomeado ministro das relações exteriores interino após a morte de Hossein Amir-Abdollahian, informou a agência de notícias estatal IRNA.

Amir-Abdollahian estava entre as nove pessoas mortas num acidente de helicóptero na remota região montanhosa do noroeste do Irã, no domingo, juntamente com o presidente iraniano, Ebrahim Raisi.

“Após o martírio de Hussein Amir Abdollahian, o Ministro das Relações Exteriores do nosso país, com a aprovação do Conselho de Gabinete, Ali Bagheri, o vice-ministro das relações exteriores, foi nomeado ministro interino”, escreveu a agência de notícias estatal IRNA.

Deu na CNN

Política

Chanceler de Israel agradece apoio em ato na Paulista: “Nem Lula conseguirá nos separar”

Foto: Lucas Saba

 

O chanceler israelense, Israel Katz, agradeceu o apoio de manifestantes que participaram do ato na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25). Ao publicar em suas redes sociais uma foto em que a bandeira israelense aparece hasteada junto à bandeira do Brasil, Katz disse que “nem Lula conseguirá nos separar”.

Na semana passada, depois de o presidente Lula (PT) comparar judeus a nazistas, o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, chegou a ser convidado para participar da manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A Embaixada emitiu uma nota dizendo que respeita a liberdade de expressão no Brasil e que preferia “ficar fora do debate político interno”.

Após a fala de Lula, Israel Katz tem, em várias oportunidades, cobrado uma retratação do petista. Após críticas internas e internacionais, Lula reiterou os ataques.

Ao discursar no evento deste domingo, Bolsonaro defendeu a pacificação do país e um projeto de anistia para os presos das manifestações de 8 de janeiro de 2023. Ele também rebateu as acusações de que teria planejado um golpe de Estado que foram feitas na operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República, autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Bolsonaro também agradeceu a presença dos 750 mil manifestantes e afirmou que a fotografia da manifestação vai rodar o mundo.

Já o pastor Silas Malafaia, organizador do evento e líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, iniciou seu discurso fazendo um repúdio às falas recentes do presidente Lula sobre Israel, “que fez o Brasil ser vergonha no mundo inteiro”.

Malafaia afirmou que sua fala “não representa o povo brasileiro” e que Lula é o “único presidente de um país democrático que recebeu elogio de um grupo terrorista assassina, o Hamas”.

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Chanceler israelense sobe o tom contra Lula, cobra retratação e fala em ‘cuspe na cara dos judeus’

Chanceler israelense sobe o tom contra Lula, cobra retratação e fala em ‘cuspe na cara dos judeus’ 1

 

O chanceler israelense Israel Katz cobrou publicamente nesta terça-feira (20) uma retratação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ter comparado a ação israelense contra o Hamas ao Holocausto, no último final de semana. O líder internacional retratou a fala de Lula como ‘vergonha’, ‘promíscua’ e um ‘cuspe no rosto dos judeus’.

A pressão pública pelo pedido de desculpas ocorre um dia depois de Israel ter declarado Lula como ‘persona non grata’ no país, ao levar o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, até o Memorial do Holocausto de Jerusalém para ver de perto as ações de Adolf Hitler contra os judeus.

“Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Adolf Hitler?”, questionou o chanceler.

“Hitler levou milhões de pessoas para guetos, roubou suas propriedades, as usou como trabalhadores forçados e depois, com brutalidade sem fim, começou a assassiná-las sistematicamente. Primeiro com tiros, depois com gás. Uma indústria de extermínio de judeus, de forma ordeira e cruel”, sustentou.

O chanceler disse que Israel “embarcou numa guerra defensiva contra os novos nazistas que assassinaram qualquer judeu que viam pela frente”, mencionando as mortes de idosos, bebês, deficientes, entre outras atrocidades.

“Que vergonha. Sua comparação é promíscua, delirante. Vergonha para o Brasil e um cuspe no rosto dos judeus brasileiros. Ainda não é tarde para aprender História e pedir desculpas. Até então continuará sendo ‘persona non grata’ em Israel”, reiterou o chanceler na postagem.

Em meio ao confronto, mais de 115 deputados assinaram um pedido de impeachment contra o presidente brasileiro, sob a acusação de “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo de guerra ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

Deu no Conexão Política