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ABSURDO: Conta de luz sobe quase 50% puxada por imposto

Conta de luz sobe quase 50% puxada por imposto

 

Com o peso maior de subsídios e impostos, a conta de luz subiu bem mais do que o custo de geração de energia no país desde 2015. Naquele ano, o brasileiro sofreu com um tarifaço que chegou a 70% em razão da medida provisória 579, que baixou artificialmente os preços, antecipando a renovação das concessões e acabou provocando uma desorganização no setor elétrico.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o preço por megawatt/hora da tarifa residencial subiu de R$ 462,80, em 2015, para R$ 688,30 no fim do ano passado. Isso significa um aumento de 48,7%. O custo de geração, que representa o aumento do preço da energia para a distribuidora, passou de R$ 202,70 para R$ 260,50 no período, um incremento de 28,5%.

A garfada de subsídios e impostos deve continuar aumentando nos próximos anos, segundo especialistas. Segundo a Aneel, a previsão é que os subsídios somem quase 13% das contas de luz pagas pelos brasileiros este ano, o equivalente a um montante de R$ 33,40 bilhões, com alta de 1,5% em relação ao ano passado ou meio bilhão de reais.

Com informações do Terra Brasil Notícias.

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Tarifa de energia deve subir, em média, 5,6% em 2023

Segundo Aneel, reajustes variam conforme a distribuidora | Foto: Divulgação

 

Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que no ano que vem a tarifa de energia elétrica vai subir 5,6%, em média. A informação foi repassada pela agência ao grupo de Minas e Energia da equipe de transição na quarta-feira 23, na primeira reunião entre os diretores da Aneel e a equipe de transição do governo eleito.

O aumento vai variar conforme cada distribuidora de energia. De acordo com a Aneel, sete distribuidoras devem ter reajuste superior a 10%; 15 terão reajuste entre 5% e 10%; para 17 distribuidoras, o reajuste será de até 5%; e para 13, não haverá reajuste ou haverá redução.

A diferença de índice de aumento ocorre em razão dos custos de compra, transmissão e distribuição de energia, que variam conforme cada distribuidora, além de eventual crédito tributário que a empresa possa ter direito.

Segundo a Aneel, os porcentuais de reajuste são estimativas, que podem mudar até a homologação dos novos índices tarifários. Os reajustes nas tarifas de energia são feitos individualmente para cada distribuidora, usualmente, na data de aniversário do contrato de concessão.

Neste ano, o reajuste da tarifa de energia para os consumidores residenciais está, em média, em 10,83%, segundo os dados mais recentes da agência.

Economia, Notícias

MP em discussão no Senado pode encarecer conta de luz por três décadas

 

Ainda falta a discussão no Senado Federal, mas a aprovação de uma Medida Provisória (MP) na Câmara dos Deputados pode encarecer a conta de luz em no mínimo R$ 4 bilhões. Estimativas mais pessimistas apontam para o impacto na conta de luz de R$ 9 bilhões ao ano por três décadas.

A medida aprovada na Câmara trata de subsídios e incentivos a algumas formas de energia, especialmente de geração solar e de geração eólica. Segundo a Medida Provisória, esses dois setores ainda precisariam de incentivos e estímulos para tornar a geração de energia no país mais limpa.

Entretanto, solar e eólica são consideradas energias já estabelecidas. Especialistas dizem que não há mais necessidade de benefícios para eólica e solar, que hoje representam 15% da geração total do país.

Preocupado com o que pode acontecer no Senado, o presidente da Abradee, Marcos Madureira, fez um alerta e a associação que representa os distribuidores de energia elétrica já encaminhou um ofício para o presidente do Senado e aos senadores para que a MP não seja aprovada. “Elas trarão um ônus para os consumidores na ordem de R$ 9 bilhões ao ano.

Esse é um valor expressivo e que, portanto, não deve ser aprovado no Senado. Essa é a nossa posição e foi o que caminhamos aos senadores. No momento em que se trabalha para a redução da conta de energia elétrica, não faz sentido se criar incentivos para segmentos que já não necessitam”, disse Madureira. A MP pode começar a discutir o tema ainda em setembro.

Deu na Jovem Pan.

 

Economia

Energia elétrica terá reajuste de 20% no RN

 

A boa notícia dada recentemente com o retorno da bandeira verde nas contas de energia elétrica durou pouco. A  Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou um novo reajuste nas contas. No caso do Rio Grande do Norte, o consumidor residencial médio, que consome em baixa tensão e é maioria entre os clientes da Neoenergia Cosern, o aumento será de 20,55% e já passa a vigorar a partir da próxima sexta-feira (22).

A variação percebida pelos clientes atendidos em alta tensão, como indústrias e comércio de médio e grande porte, será de 19,75%. O índice médio do reajuste tarifário anunciado pela Aneel para o estado fica em 20,36% para os mais de 1,5 milhão de pontos atendidos pela Neoenergia Cosern.

De acordo com a Aneel, entre os itens que mais afetaram a correção estão os encargos setoriais, os custos de distribuição e a retirada de financeiros anteriores. Os custos de transmissão, por sua vez, geraram impacto negativo.

Desse percentual total de reajuste, segundo a  Neoenergia Cosern, apenas 5,54% são referentes à operadora. Os custos incorridos com geração de energia e encargos de segurança energética foram um dos que mais impactaram no índice do reajuste.

No entanto, apesar do novo reajuste autorizado, tanto a Neoenergia como a Aneel apontam que o consumidor residencial convencional não verá aumento em sua conta. De acordo com os cálculos deles, o fim da bandeira de escassez hídrica, que estabelecia uma cobrança extra de R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, a conta de energia elétrica desse público terá sim uma redução média de 4,1%.

O aumento autorizado, no entanto, poderia ser ainda mais pesado no bolso de quem paga energia elétrica. A Aneel aplicou uma série de medidas que atenuaram o efeito médio do reajuste em cerca 12%. Entre as medidas, estão o uso de créditos tributários de PIS e Cofins, com impacto médio de -5,80% e o empréstimo concedido por conta da crise hídrica, com efeito de -4,55%.

Durante a análise, o diretor da Aneel  Hélvio Neves Guerra afirmou que, embora não sejam baixos, os reajustes aprovados pela agência são “razoáveis” frente aos efeitos causados pela pandemia, pela crise hídrica, que levou ao uso de mais térmicas, o aumento do preço do gás no mercado internacional e o conflito na Ucrânia.

“É importante ressaltar que o reajuste tarifário é definido pela Aneel e acontece todos os anos no mês de abril e faz parte do contrato de concessão com a distribuidora”, pontuou.