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Mais um aliado de Bolsonaro lidera em pesquisa à prefeitura em 2024

Alan Santos | PR

 

O cenário político em Londrina, a segunda maior cidade do Paraná, com mais de meio milhão de habitantes, apresenta o deputado federal Filipe Barros (PL-PR) como o principal favorito para conquistar a prefeitura nas eleições de 2024, de acordo com o mais recente levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, realizado entre os dias 1 e 4 de dezembro.

No cenário principal, Barros, aliado do presidente Jair Bolsonaro, lidera com ampla vantagem, obtendo 31,2% das intenções de voto. O deputado estadual Tiago Amaral, do PSD e apoiado pelo governador Ratinho Jr, aparece como o segundo colocado, com 24,4%. Na sequência, figuram o vice-prefeito João Mendonça (Podemos) com 7,3%, o presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná, Fernando Moraes (sem partido), com 6,3%, e Isabel Muniz (PT), com 6,2%.

A pesquisa, que ouviu 808 eleitores em Londrina, revela que 16,3% dos entrevistados indicaram a intenção de votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 8,3% não souberam ou não responderam.

Em um cenário alternativo, no qual Tiago Amaral não está presente, Filipe Barros amplia o favoritismo, alcançando 43,1% das intenções de voto, enquanto João Mendonça obtém 10,8%.

O atual prefeito Marco Belinatti (PP) está em seu segundo mandato e não pode mais concorrer.

Deu no Conexão Política

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Base aliada de Lula vai ao STF em busca da cabeça de André Fernandes

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

 

Parlamentares alinhados ao governo Lula devem tomar medidas para remover o deputado federal André Fernandes (PL-CE) da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de Janeiro.

De acordo com informações apuradas pelo site Metrópoles, a deputada federal Jandira Feghali (RJ), líder atual do PCdoB na Câmara dos Deputados e membro da CPMI, deve lançar um requerimento e encaminhá-lo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

O pedido, inclusive, contemplaria o senador Marcos do Val (Podemos-ES), mas o congressista solicitou desligamento da comissão na quarta-feira (21).

Antes de buscar a intervenção do STF, os parlamentares governistas recorreram ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), solicitando a retirada de Fernandes. No entanto, nenhuma manifestação foi emitida até o momento.

A base de Lula acredita que o Judiciário conseguirá tomar medidas favoráveis ao afastamento do cearense e, por isso, apelará ao Supremo.

Com informações do Metrópoles

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Com articulação fraca no Congresso, Lula guarda 60 cargos para agradar aliados

 

Em quase cinco meses de governo, mais de 60 postos espalhados pela Esplanada dos Ministérios seguem desocupados. São 39 cargos de segundo e terceiro escalão — entre secretarias, diretorias e departamentos dos 37 ministérios de Lula (PT) —, e 27 entidades vinculadas (nas quais se enquadram empresas públicas, autarquias e outros).

Os números são de levantamento da consultoria Ética Inteligência Política, obtido pelo Metrópoles.

Pela relevância política ou orçamento robusto, as colocações atraem aliados e podem ser usadas para contemplar partidos do Centrão, através da indicação de afilhados políticos. As nomeações para esses postos estão sob análise do Palácio do Planalto, enquanto a articulação política do governo ainda patina dentro do Congresso Nacional.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI) é o que possui mais cadeiras de segundo escalão vagas, com duas secretarias: de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e de Ciência e Tecnologia para Transformação Digital, além de quatro departamentos vinculados. A pasta está sob comando de Luciana Santos, do PCdoB.

Fonte: Metrópoles

Política

Aliados de Bolsonaro criam Campanha “Democracia é de Todos”

Jair Bolsonaro discursa para os seus apoiadores na Esplanada dos Ministérios.  – Foto: LEO BAHIA

 

Em resposta ao ato que marcou a leitura das cartas em defesa da democracia, tidas como um ato político de esquerda por parte dos bolsonaristas, políticos aliados e apoiadores simpatizantes ao governo federal buscam unir forças e engajar sua base a participarem das manifestações de 7 de setembro. Nos últimos dias, foi possível observar nas redes sociais um crescimento na convocação aos brasileiros para que as ruas sejam ocupadas no feriado da Independência do Brasil a fim de transmitir força política ao presidente Jair Bolsonaro(PL). A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), através de um levantamento do grupo chamado ‘Monitor de WhatsApp’, acompanhou a movimentação de mil grupos públicos na plataforma de mensagens instantâneas entre 1º de julho e 1º de agosto e quase metade contou com ‘chamamentos’ para as manifestações de 7 de setembro. Ao todo, foram 4.184 mensagens referentes ao tema sendo 69% deles enviados em grupos de direita.

Em seu Twitter, o pastor Silas Malafaiapublicou nos últimos dias uma série de mensagens com vídeos promocionais ao ato. Na produção que conta com maior número de curtidas – foram 3.862 perfis que aprovaram o conteúdo – um narrador reproduz o slogan da campanha de reeleição de Bolsonaro – Deus, Pátria, Família e Liberdade – e diz que o Brasil irá “marchar” no sete de setembro para cobrar “eleições limpas e transparentes”. “Todos de verde e amarelo, a nossa bandeira jamais será vermelha”, cobra o vídeo. Na legenda, Malafaia pede “todos nas ruas” no feriado nacional. O empresário proprietário das lojas Havan, Luciano Hang, também utilizou as suas redes para convocar seus seguidores a participarem do ato e citou o evento ocorrido nesta quinta na USP. “A verdadeira carta pela democracia será assinada com a sua presença nas ruas, no dia 7 de setembro”, declarou. O catarinense, inclusive. chegou a postular uma corrida ao Senado Federal durante o primeiro trimestre, mas abriu mão de sua candidatura no fim de março.

Presidente da Câmara dos Deputados e aliado do chefe do Executivo, Arthur Lira(PP-AL) participou nesta semana de um evento promovido pela XP Investimentos e disse esperar por uma “festa linda, cívica e tranquila” em sete de setembro. Seu colega de Casa legislativa, Coronel Tadeu, deputado federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro, foi ao ato promovido pela Faculdade de Direito e criticou a ausência de bandeiras do Brasil no local. Segundo o parlamentar, que foi ouvido pela equipe de reportagem da Jovem Pan, havia um “clima de esquerda” durante a leitura das cartas em prol da democracia e muitos bolsonaristas o cumprimentaram de maneira discreta. “Não vi nenhuma bandeira que não a minha e uma que estava em um mastro. Achava que ia encontrar um mar de cor verde e amarela, como sempre encontro na Avenida Paulista”, disse. O deputado Hélio Lopes (PL-RJ), deputado próximo ao presidente, também informou em seu Twitter que comparecerá às ruas no 7 de setembro.

Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do governo federal e candidata ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, pediu aos brasileiros que coloquem bandeiras nas janelas de suas casas e em seus carros. “Esse ano, vamos comemorar o Bicentenário da Independência mostrando todo o amor pela nossa pátria”, declarou em suas redes sociais. No último dia 6 de agosto, enquanto cumpria agenda em Recife, Bolsonaro chamou seus apoiadores às ruas e ressaltou a importância da data. “Temos algo tão ou mais importante que a própria vida, que é a nossa liberdade. E a grande demonstração disso eu peço a vocês que seja explicitada no próximo dia 7 de setembro. Estarei às 10h da manhã em Brasília num grande desfile militar e, às 16h, em Copacabana no Rio de Janeiro”, convocou.