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Justiça determina que MST desocupe terras da Suzano em Mucuri

Invasão de terras na Bahia - 27/02/2023 |  Foto: Reprodução/MST

 

A Justiça da Bahia determinou que o MST saia da fazenda da Suzano em Mucuri (BA), na divisa com o Espírito Santo. A área é uma das três unidades agrícolas da empresa invadidas pelo grupo na segunda-feira 27, na Bahia — quase 2 mil militantes participam do ato.

Caso o MST não desocupe a área da Suzano em Mucuri, o juiz Renan Souza Moreira fixou multa de R$ 5 mil por dia. Na decisão, o magistrado autorizou o uso da força para retirar os invasores.

As terras invadidas são produtivas. Além disso, a empresa conta com reconhecimento internacional por seguir critérios rígidos para reduzir o impacto ambiental e preservar o meio ambiente.

No ano passado, por exemplo, a Suzano foi premiada em Pequim, na China, por ser empresa modelo ESG — sigla de Environmental, social and Governance. Ou seja: a sigla significa a aplicação de uma série de medidas respeitando requisitos ambientais, sociais e de governança.

Ainda assim, o MST tenta relacionar a invasão ao combate a degradação ambiental. De acordo com Eliane Oliveira, as terras da Suzano são “latifúndios de monocultura de eucalipto” e  “o território baiano sofre com a destruição sistemática dos recursos naturais, como envenenamento do solo e dos rios”.

Em Mucuri, a Suzano também possui uma fábrica. A unidade tem certificações que provam o controle e a rastreabilidade das matérias primas e do processo produtivo, bem como o selo ISO:14.001 — ele atesta que o local conta com um sistema de gestão que respeita sólidos parâmetros de preservação ambiental.

Deu na Oeste

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Regularização fundiária no governo Bolsonaro beneficiou quase meio milhão de famílias no Brasil

Regularização fundiária no governo Bolsonaro beneficiou quase meio milhão de famílias no Brasil

 

Entre 2019 e 2022, famílias que esperavam há décadas conseguiram regularizar suas propriedades rurais. Essa é mais uma das boas notícias que envolvem o mundo agrícola, segundo Evaristo de Miranda, ex-chefe da Embrapa Territorial. O avanço só foi possível graças a mudanças promovidas pelo governo federal.

“Essas famílias não tinham seus direitos respeitados e esperam o título há dez, 20 e até 30 anos”, afirmou Miranda, num vídeo para o Canal Terra Viva. Ele disse ainda que os pequenos agricultores formam a imensa maioria dos beneficiários. “São famílias instaladas em assentamentos, os assentados da reforma agrária, além de colonos de áreas públicas.”

A viabilidade da ação ocorreu em razão de parcerias firmadas entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), autarquia do governo brasileiro, prefeituras e universidades. Também, segundo Miranda, o órgão federal passou por uma modernização, para permitir a gestão integrada dos dados.

O conjunto de mudanças tornou possível a inter operacionalidade do sistema. Desse modo, “o Incra checa os dados de quem está reivindicando a propriedade de uma terra com os órgãos federais, incluindo a Receita”, diz. “Isso deu grande agilidade. Somente no Pará, quase 100 mil títulos foram entregues. O Estado é um dos mais complexos e difíceis em termos de regularização fundiária.”

A regularização fundiária

A entrega dos títulos leva segurança jurídica ao produtor e a possibilidade de conseguir acesso a crédito, à assistência técnica e à regularização ambiental. “Esse é o papel do Estado e das políticas públicas: reduzir e não fomentar os conflitos agrários”, concluiu.

Os números do agro

O agronegócio brasileiro colhe o recorde de 270 milhões de toneladas de grãos em 2022 — marca que deve ser superada em 2023, com os 310 milhões de toneladas estimadas para a safra seguinte.

Nesse contexto, a produção de carne — somando bovinos, suínos e frangos — segue aumentando. Os crescimentos previstos para 2022 e 2023 são de 1% e 3%, respectivamente.

Com informações da Revista Oeste.

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Greenpeace volta a atacar o agronegócio brasileiro

Agronegócio é o principal setor da economia brasileira

 

O Greenpeace voltou a atacar o agronegócio. Em 21 de novembro, a página do movimento ambientalista no Instagram divulgou uma charge com críticas ao projeto de lei (PL) dos defensivos agrícolas. Segundo o grupo de esquerda, trata-se de um “PL do veneno” que vai prejudicar a saúde da população.

“O projeto autoriza mais agrotóxicos no país, até substâncias cancerígenas e proibidas em diversos países”, informou o Greenpeace, no post, ao defender uma mobilização contra a “bancada do câncer” no Parlamento.

Na imagem, é possível ver uma mãe consolando seu filho envolto na bandeira do Brasil, enquanto observa torcedores de outros países assistindo à Copa. O menino pergunta: “É verdade que nós comemos veneno e eles não?” Adiante, a publicação informa que “a quantidade de veneno é tanta que até os alimentos que o Brasil exporta para esses países podem conter resíduos tóxicos”.

Economia

Governo promete remanejar verbas para ampliar oferta de crédito rural

 

O governo irá remanejar recursos do Orçamento de pelo menos quatro programas para atender à demanda do setor agropecuário por mais recursos para o crédito rural. De acordo com fontes da equipe econômica, parte da complementação de R$ 2,9 bilhões para o Plano Safra deste ano virá do montante reservado para o Programa de Financiamento às Exportações (Proex) e o restante sairá de outros três programas ligados ao próprio Ministério da Agricultura.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu ao governo e ao Congresso ao menos R$ 3 bilhões de ampliação nos limites dos financiamentos subsidiados para o campo. Foram aprovados R$ 7,8 bilhões no Orçamento de 2022 para equalização de taxas de juros no Plano Safra, entre julho de 2021 e junho de 2022, mas 99% dos recursos já foram comprometidos devido à alta da Selic desde março passado.

 

Segundo apurou a reportagem, a engenharia para a retomada das novas contratações no âmbito do Plano Safra está definida, faltando só a deliberação pela Junta de Execução Orçamentária (JEO), formada pelos ministros Paulo Guedes (Economia) e Ciro Nogueira (Casa Civil).

 

Estadão Conteúdo