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Carreta tomba na RN-427 e dois homens morrem entre Acari e Currais Novos

Fotos: Rodrigo Maker

Por volta de 6h30, da manhã deste domingo, 12, uma carreta tombou em uma curva próxima aí KM 8 da RN 427, no sentido de Acari para Currais Novos, próximo à Mina Brejuí.

O acidente deixou duas vítimas fatais, um motorista e o carona. Ambos ainda sem identificação.

A Polícia Rodoviária Federal interditou o trecho para que o resgate das vítimas fosse realizado. um trator e um caminhão muck estão sendo usados para desvirar o veículo de placa MYL-0075 de Macaíba e permitir o resgate dos mortos pelo Corpo de Bombeiros.

Segundo a PRF, vários tentativas de resgate foram frustadas, devido ao grave dano na cabine da carreta, que impossibilita o acesso às vítimas.

 

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RN e mais cinco Estados do relatam falta da vacina AstraZeneca/Oxford para 2ª dose

Seis estados relataram falta da vacina da AstraZeneca para a segunda dose. São Paulo zerou os estoques e anunciou que vai aplicar a vacina da Pfizer no lugar da segunda dose da AstraZeneca.

Além de São Paulo, cinco estados estão sem vacinas da AstraZeneca para a segunda dose: Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, onde também está prevista para segunda-feira a troca pela vacina da Pfizer.

“Nós vamos tomar uma decisão, que já foi referendada pelo Ministério da Saúde, que é fazer a intercambialidade de vacinas. Nós vamos aplicar a segunda dose da vacina Pfizer”, diz Geraldo Resende, secretário estadual de Saúde do MS.

No Rio, a troca, autorizada pela prefeitura, já começou.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunização, Renato Kfouri, diz que o ideal é completar a imunização com o mesmo imunizante, mas que a combinação de vacinas é segura.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que não deve vacinas para segunda dose a nenhum estado brasileiro e que a distribuição está dentro do previsto. E que não há como garantir doses para os estados que não seguirem o plano nacional de imunização.

 

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The Economist: As verdadeiras lições do 11 de Setembro

Vinte anos atrás, os EUA começaram a remodelar a ordem mundial após os ataques do 11 de Setembro. Hoje, é fácil concluir que sua política externa foi abandonada na pista do aeroporto de Cabul. O presidente, Joe Biden, diz que a retirada do Afeganistão significava “encerrar uma era” de guerras distantes, mas deixou seus aliados perturbados e seus inimigos, contentes.

A maioria dos americanos está cansada de tudo isso: cerca de dois terços dizem que a guerra não valeu a pena. No entanto, o clima nacional de fadiga e apatia é um conselheiro ruim para o futuro papel dos EUA no mundo. Seu poderio continua temível e sua estratégia pode ser refeita para o século 21, desde que se extraiam as lições certas da era pós-11 de Setembro.

O assassinato de 3 mil pessoas em território americano provocou uma reação que destacou o “momento unipolar” dos EUA. Por um tempo, o país parecia ter um poder incontestável. O presidente George W. Bush declarou que ou o mundo estava com a América ou contra ela. A Otan disse que o ataque às Torres Gêmeas era um ataque a todos os seus membros. Vladimir Putin prometeu cooperação militar russa. Condoleezza Rice, então conselheira de Segurança Nacional, caracterizou o acontecimento como o verdadeiro fim da Guerra Fria.

A facilidade com que as forças lideradas pelos americanos derrotaram o Taleban parecia pressagiar um novo tipo de guerra leve: Cabul caiu 63 dias depois do 11 de Setembro. Houve conquistas duradouras desde então. Os esforços de contraterrorismo melhoraram: Osama bin Laden está morto e nenhum ataque aos EUA remotamente comparável foi bem-sucedido. A região de Lower Manhattan foi reconstruída em grande estilo.

Mas, na maior parte, o legado da resposta ao 11 de Setembro foi amargo. A missão de esmagar a Al-Qaeda se transformou em um desejo de mudança de regime e construção de nação que deu resultados pouco convincentes no Afeganistão e no Iraque, a um enorme custo humano e fiscal. As armas de destruição em massa iraquianas eram uma miragem. Os EUA quebraram seu tabu sobre a tortura e perderam a superioridade moral.

Aquela sensação inicial, ilusória, de clareza sobre quando deveria intervir militarmente se desvaneceu na indecisão, por exemplo, sobre o uso de armas químicas pela Síria, em 2013. Em casa, o espírito de unidade se evaporou rapidamente e as polarizações tóxicas zombaram de sua afirmação de ter uma forma superior de governo. O lodaçal do Oriente Médio tem sido uma distração da verdadeira história do início do século 21: a ascensão da China.

A derrocada de Biden em Cabul é um epílogo sombrio. Alguns enxergarão aí a prova não apenas da incompetência americana, mas também do declínio – que talvez esteja indo longe demais. A queda de Saigon não fez com que o Ocidente perdesse a Guerra Fria. E, apesar de todas as falhas dos EUA – suas divisões, suas dívidas, sua infraestrutura decrépita –, muitas facetas de seu poder estão intactas.

Sua participação de 25% no PIB global é aproximadamente a mesma da década de 1990. O país ainda tem predominância tecnológica e militar.

E, embora a opinião pública tenha se voltado para dentro, os interesses americanos são hoje muito mais globais do que foram durante sua fase isolacionista, na década de 1930. Com 9 milhões de cidadãos no exterior, 39 milhões de empregos sustentados pelo comércio internacional e US$ 33 trilhões em ativos estrangeiros, os EUA têm um forte interesse em um mundo aberto.

Sua política externa mudou com Barack Obama, que tentou operar uma “guinada” para a Ásia e reduzir as guerras no Iraque e no Afeganistão. O desvio de Donald Trump para uma negociação bombástica foi um desastre, embora ele tenha ajudado a acabar com as ilusões dos EUA sobre a China. Biden está bem qualificado para juntar os cacos, com longa experiência em relações exteriores e conselheiros que estão elaborando uma Doutrina Biden. Seus objetivos são acabar com as guerras eternas, completar a guinada para a Ásia, enfrentar novas esferas, como a segurança cibernética, e reconstruir alianças globais.

A revista The Economist apoia grande parte dessa agenda, principalmente a ênfase nas prioridades do século 21, como as mudanças climáticas. A atitude do governo em relação aos direitos das mulheres é melhor que a de seu antecessor – e pode afetar a geopolítica mais que a maioria das pessoas imagina. Mas elementos importantes da Doutrina Biden são preocupantemente confusos. O abandono do Afeganistão irritou aliados, que mal foram consultados. Uma abordagem de confronto com a China pode tirar o foco das mudanças climáticas.

Abrangendo a doutrina está a insistência de que a política externa deve servir à classe média dos Estados Unidos. “Em cada ação que tomamos na nossa conduta no exterior, devemos levar em conta as famílias trabalhadoras americanas”, disse o presidente. Comércio, clima e China são preocupações simultaneamente internas e externas. Em certo sentido, é uma coisa óbvia: todos os países agem em seu próprio interesse de longo prazo, e a força em casa é um pré-requisito para a força no exterior. No entanto, o impulso de tomar decisões sobre o mundo para agradar a população nacional já está causando problemas.

No Afeganistão, fixou-se um prazo artificial para a retirada (até 11 de setembro) com o intuito de agradar os eleitores americanos, e a decisão de remover todas as tropas ignorou a realidade de que uma modesta guarnição americana poderia ter impedido o Taleban de assumir o controle.

Quanto à covid-19, os EUA perderam a chance de liderar uma campanha global de vacinação que teria conquistado gratidão, boa vontade e demonstrado as proezas americanas.

O risco é que o viés doméstico de Biden deixe sua política externa menos eficaz. Os EUA precisa, encontrar uma nova maneira de coexistir com a China, com rivalidade e cooperação em diferentes áreas. No entanto, a política de Biden para a China é notavelmente parecida com a de Trump, com uma série de tarifas ad-hoc em vigor e retórica sobre uma disputa de soma zero. Ele sabe que a hostilidade à China é uma das poucas coisas que une o Congresso e a população: 45% dos americanos veem a China como o maior inimigo dos EUA, ante 14%, em 2001.

Os EUA ainda precisam estar preparados para usar o poder militar para proteger os direitos humanos no exterior. Biden chegou perto de descartar essa prontidão. Os déspotas do mundo talvez tenham notado. Biden tem o objetivo de ressuscitar as alianças dos EUA, as quais multiplicam sua influência. Ainda assim, seu protecionismo prejudica os aliados, dos contratos públicos protecionistas até os US$ 50 bilhões em subsídios para semicondutores. Seu governo mostra pouco interesse em um grande acordo comercial asiático que contrarie a China.

A política externa é guiada tanto por eventos quanto por estratégia: Bush operou com base em uma plataforma de conservadorismo compassivo, não em uma guerra contra o terrorismo. Biden precisa improvisar em resposta a uma época caótica. Mas não deve imaginar que uma política externa subordinada a uma política interna revitalizará a reivindicação americana de liderar o mundo. / TRADUÇÃO DE RENATO PRELORENTZOU

 

FONTE: The Economist

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11 de setembro: 20 anos do dia que mudou o mundo


Todo mundo se lembra onde estava naquele fatídico 11 de setembro de 2001. Todos, menos a geração que nasceu durante ou após o drama que deixou mais de 3.000 mortos. A repórter da RFI, Anne Bernas, conversou com jovens nas escolas de Nova York sobre um dos maiores ataques terroristas da História. Qual o significado do 11 de setembro para aqueles que não vivenciaram o drama, seja nos Estados Unidos ou em outros países? No liceu francês de Nova York, este é um dos temas do curso de História. O acontecimento é descrito nos manuais escolares oficiais como símbolo do fim do século 20. “Os professores acham que sabemos o que aconteceu, mas na verdade não, porque não estávamos aqui em 2001”, explica Astrid, estudante de 17 anos. “Ainda mais que esse fato não é considerado como ‘histórico’ pelos nossos professores, no sentido temporal, já que eles vivenciaram os atentados”, diz. “É História sim, mas continua sendo parte da atualidade, porque os sobreviventes do drama ainda estão aqui para contar o que aconteceu”, lembra Camille, outra estudante. “É um passado que não é tão longíquo, e uma das provas é que muitas pessoas que, por exemplo, contraíram doenças após a tragédia, estão aí, 20 anos depois”, diz. O 11 de setembro é uma História que continua a ser escrita e transmitida, mesmo sendo uma data que só é lembrada pelo jovens de hoje no dia do seu aniversário.

Em cada família, o dia da tragédia foi contado de uma forma ou outra, mas a nova geração ainda ignora muitos detalhes desse drama. “Fiquei chocada ao descobrir, hoje, que não foram apenas as torres gêmeas que foram atingidas em 2001”, diz Astrid, um pouco sem-graça. No dia 11 de setembro, duas outras aeronaves atingiram também a Pensilvânia e o Pentágono. “Também não sabia que antes de 2001 havia menos controles de segurança nos aeroportos. Fico me perguntando como era nessa época”, declara. A jovem também ignorava a emergência de um racismo contra os muçulmanos após os ataques jihadistas.

Camille trabalhou como voluntária no memorial de 11 de setembro e conhece os detalhes de um dos dias mais dramáticos da história americana. Ela também aprendeu que as relações dos Estados Unidos com o Oriente Médio, ainda hoje, são marcadas pela data e o terrorismo e o Islã não devem ser confundidos. “Isso nos ajuda a entender o mundo”, diz. As teses complotistas sobre a tragédia, sua preparação e consequências, se multiplicam nas redes sociais, mas são alimentadas principalmente pela geração que vivenciou os atentados, como o movimento conspiracionista de extrema direita, Qanon.

Para os jovens, o drama é um fato histórico ensinado na escola como a Primeira Guerra ou a Segunda Guerra Mundial. Os atentados de 2001, entretanto, não faz parte do programa de todas as escolas dos Estados Unidos, mas nos estabelecimentos nova-iorquinos, o conteúdo é obrigatório. O 11 de setembro se transforma assim em uma página da História. E, por conta dos atentados, a ascensão do terrorismo é uma noção que não parece preocupar a geração do século 21. “Nascemos com o terrorismo”, diz Camille. É algo normal para nós, não temos medo desse tipo de violência.”
As preocupações das novas gerações são outras. “O clima e a Covid são as coisas mais importantes para mim no futuro”, afirma. De acordo com um estudo da empresa Morning Consult de 2020, a pandemia, o racismo, a economia e o clima são os desafios dos próximos anos. Na útima sexta-feira (10),  para marcar a data, os 90 alunos do liceu francês fizeram um minuto de silêncio no auditório do estabelecimento. Em seguida, eles assistiram a um documentário sobre o dia do atentado, com vídeos e imagens impressionantes. Um sinal de que a catástrofe, vinte anos depois, é, e continuará sendo, para todas as gerações, um acontecimento que mudou o curso da História.

Deu na RFI

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Homem aciona a polícia após ver mulheres fazendo topless em São Miguel do Gostoso

Em São Miguel do Gostoso, município do litoral Norte potiguar, duas mulheres foram denunciadas para a  polícia por supostamente estarem produzindo material pornográfico. Elas tomavam sol sem a parte de cima do biquíni em uma área externa de uma casa, e o homem que fez a denúncia reside em em uma casa de dois andares de frente para onde elas estavam e teria invadido a casa vizinha.

De acordo com Marana Torrezani, 35, produtora audiovisual, ela e outras três amigas estavam se bronzeando na área da piscina da casa, pertencente a um casal de jornalistas que são amigos da produtora. Duas delas estavam dentro d’água sem a parte de cima do biquíni quando o homem que fez a denúncia entrou pelo portão.

Cerca de duas horas após o episódio, três agentes da polícia civil foram até o local e também entraram na casa. Em entrevista ao Universa, Marana disse: “Ouvimos um barulho no portão e achamos que era o vizinho de novo, mas era a polícia. Eles arrombaram o portão. Estavam com muita raiva, não conseguiam conversar direito. Falaram que nós tínhamos cometido crime de importunação sexual e que estávamos presas em flagrante”. Ela acrescentou ainda que um dos banheiros onde estava uma das mulheres também foi invadido.

Marana afirma que o vizinho que fez a denúncia (que não foi identificado) gravou vídeos delas sem autorização e encaminhou para grupos de WhatsApp da cidade. A assessoria da polícia civil informou ao portal UOL que uma ocorrência do mesmo tipo foi registrada no mesmo dia e na mesma rua informados por Marana. Na versão da polícia, dois homens estariam sem roupas e, em nota, a polícia declarou que a ocorrência foi resolvida no local.

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Nasa é surpreendida com asteroide mais próximo da Terra este ano

Foto: Ilustração/Nasa/Arquivo/2012

 

Um pequeno asteroide, identificado pela Nasa como 2021 RS2, se tornou o fragmento a passar o mais próximo à Terra no ano de 2021 apenas horas após ter sido localizado pelos sistemas da agência espacial americana.

Segundo o Centro de Pequenos Objetos Próximos à Terra (CNEOS), que faz o monitoramento constante de asteroides e outros fragmentos espaciais, o 2021 RS2 aproximou-se ao máximo no dia 7 de setembro, às 04h28 (horário de Brasília).

A distância foi realmente curta em termos astronômicos: o asteroide estava a 15,340 km da superfície da Terra, medida um pouco maior do que o diâmetro do planeta.

Porém, o 2021 RS2 é um fragmento pequeno, com apenas 3,5 metros de diâmetro. Segundo o pesquisador Eddie Irizarry, que colaborou com uma análise do caso para o site especializado “EarthSky”, o asteroide provavelmente se desintegraria assim que atingisse a atmosfera da Terra.

O momento poderia causar, ao menos, algum espetáculo visual.

Segundo Irizarry, asteroides como estes são difíceis de serem detectados com antecedência, mas geralmente todos acabam eventualmente sendo identificados pelos monitoramentos altamente tecnológicos da Nasa e outras agências espaciais.

CNN Brasil

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Presidente da ALRN Ezequiel Ferreira lamenta a morte de José Delgado

 

Foto: Divulgação

O Presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB), apresentou moção de pesar pelo falecimento de José Augusto Delgado, ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde atuou até 2008. Partiu aos 83 anos devido a problemas ocasionados por um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Deixa a mulher, Maria José Costa Delgado, e 3 filhos, Magnus Augusto Delgado; Liane Maria Delgado Cadete e Ângelo Augusto Costa Cadete.

“Perdemos um grande potiguar que nos orgulhou ao abrilhantar o Superior Tribunal de Justiça. Era daqueles homens que entendiam que todo poder é serviço, e não privilégio. Em seu coração, habitaram sempre valores eternos que o tempo não apagará. Uma figura humana exemplar e um notável e culto magistrado”, afirma Ezequiel.

Nascido em São José de Campestre (RN), em 7 de junho de 1938, Delgado formou-se pela UFRN e fez especialização em Direito Civil e Comercial na mesma instituição. Foi juiz de Direito no Rio Grande do Norte, juiz eleitoral e juiz federal substituto do Rio Grande do Norte.

No STJ, foi membro da 1ª Turma e da 1ª Seção. Também foi membro da Corte Especial, presidente da Comissão de Regimento Interno do STJ e integrou a Comissão Temporária para Acompanhamento da Reforma do Poder Judiciário. Foi diretor do Gabinete da Revista do STJ e vice-diretor da Enfam (Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados).

O ministro ainda ocupou o cargo de corregedor-geral do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no biênio 2006-2008. No magistério, foi professor colaborador da UFRN, professor de Direito da Universidade Católica de Pernambuco e professor de pós-graduação do UniCEUB (Centro Universitário de Brasília).

 

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CPI da Covid-19 : Comissão vai apurar contratos do Governo com duas empresas

Foto: João Gilberto

Investigações avançam e o caldo começa a engrossar. A CPI da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte ouviu, na tarde desta quinta-feira (9), duas pessoas acerca de dois contratos do Governo do Estado para a aquisição de materiais para abastecimento da rede de Saúde potiguar na pandemia do novo coronavírus. Foram ouvidos uma empresária da Paraíba, que teve contrato para fornecimento de EPIs ao estado, e um empresário de empresa potiguar que forneceu itens de limpeza.

Na reunião comandada pelo presidente da CPI da Covid, Kelps Lima (Solidariedade), e que teve a participação dos deputados George Soares (PL), Gustavo Carvalho (PSDB) e Francisco do PT, que é o relator da comissão, a primeira pessoa ouvida foi a empresária Thássila Karen dos Santos Bezerra, da empresa Leão Serviços, na condição de investigada. Os parlamentares fizeram questionamentos sobre o contrato firmado entre a empresa e o Estado para a compra de EPIs, como foco no fornecimento de propés, as chamadas sapatilhas, que foram entregues em especificação diferente da que havia sido contratada.

No contrato, a solicitação havia sido de sapatilhas de TNT com gramatura de 50g. No entanto, o material entregue foi de 30g. Segundo a empresária, houve o fornecimento de parte do material na especificação contratada, mas a falta de propés da especificação solicitada fez com que a empresa entrasse em contato com o Executivo para informar o problema. De acordo com ela, foi autorizada a entrega do material com especificação diferente porque, além dos preços serem idênticos naquele momento da pandemia, a Anvisa autorizava a utilização do produto.

O deputado Gustavo Carvalho e o presidente da CPI, Kelps Lima, entenderam que a informação de que sapatilhas (propés) de 50g foram entregues, mesmo não nas quantidades totais do contrato, vai de encontro ao que foi relatado por outros depoentes da CPI, que apontaram a especificação da nota fiscal como um erro de digitação. “É uma dúvida que precisaremos sanar e saber quando surgiu essa informação sobre erro de digitação, já que a própria empresa está afirmando que o material foi entregue”, disse Kelps Lima.

Já com relação ao contrato com a AC Comércio de Produtos de Limpeza, o ouvido foi o procurador da empresa José Reinaldo Coelho Peixoto. O objetivo dos parlamentares era saber qual foi o trâmite para que a empresa chegasse até o Governo do Estado para fornecer os produtos de limpeza e como ela conseguiu ser escolhida, praticando um preço bem abaixo do mercado.

De acordo com o procurador, mesmo com a empresa sendo relativamente nova, já havia por parte dos responsáveis o conhecimento da área comercial, inclusive com outros contratos da empresa com órgãos públicos e privados. Ele explicou que observou a publicação em Diário Oficial abrindo a disputa pelo serviço e, em contato com indústrias anteriormente, conseguiu negociar um preço mais baixo, baixando também a margem de lucro. Questionado sobre o motivo pelo qual o contrato não foi integralmente cumprido, o empresário explicou que o preço praticado estava inviável àquele momento, mas que o Executivo só pagou pelo que efetivamente foi entregue.

“Nosso objetivo não é inocentar nem condenar ninguém antecipadamente, por isso agradecemos a participação de todos que têm colaborado com essa CPI”, disse Kelps Lima.

Ainda na reunião, os parlamentares decidiram que duas pessoas ouvidas anteriormente como testemunhas passarão a figurar como investigadas na CPI, assim como novas informações foram solicitadas ao Poder Público para sanar dívidas deixadas com depoimentos passados.

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Tiago Leifert vai deixar a Globo após “The Voice Brasil”

Apresentador vai deixar a Globo após anos na emissora.

Tiago Leifert vai deixar a TV Globo após o “The Voice Brasil”, anunciou a emissora em comunicado divulgado nesta quinta-feira (9).

Segundo o comunicado, o apresentador continuará na emissora apenas até o dia 23 de dezembro. Os novos apresentadores do BBB e do The Voice Brasil ainda não foram definidos.

Em um post no Instagram, Tiago abriu o coração:

“Chega um momento na vida de todo jovem que ele precisa sair da casa dos pais e encarar o mundo. Na minha vida pessoal eu já obviamente passei por esse momento, meus cabelos (ou a ausência deles) não mentem: tenho 41 anos, casado e sou pai. Já na vida profissional… esse momento chegou. Em dezembro vou me despedir da casa que eu amo.

A ideia de mudar minha vida não é nova e comecei a discuti-la com a Globo ainda no ano passado. Como não havia pressa nenhuma, combinamos de nos falar de novo perto do fim do meu contrato. Recentemente, após uma nova conversa e com a ideia totalmente madura, comuniquei à Globo minha decisão.

São quase 16 anos como funcionário. Foram nove anos no esporte, começando no SporTV. Cobri uma Olimpíada e 3 Copas do Mundo. Pude criar e liderar um novo formato para o principal jornal esportivo da casa, o Globo Esporte São Paulo, um marco na minha carreira. No entretenimento, participei da implantação de 4 formatos e apresentei 16 temporadas de realities. Deixo o BBB com o privilégio de ter comandado temporadas históricas, com recorde mundial de votação e um enorme carinho dos fãs do programa, a quem sou grato pela parceria.

Voltando à minha decisão, quando digo que é uma mudança de vida eu falo sério. Meu pai foi contratado pela Globo em 1988. Eu tinha 8 anos. Eu cresci dentro da Globo e conheci minha esposa na Globo. Minha irmã conheceu meu cunhado na Globo. É muito mais do que um emprego: a Globo é um pedaço enorme da história da minha família. Não é exagero dizer que é uma relação de amor.

Tomar a decisão de ir embora foi extremamente difícil, mas é o que eu quero neste momento. E tenho certeza que posso voltar um dia. Faz 20 anos que fui aos EUA estudar com a única missão de um dia trabalhar na Globo. Chegou a hora de declarar vitória e desfrutar de um final muito, mas muito feliz!

Mas, calma! Primeiro de tudo, vamos fazer um The Voice Brasil todo diferente e cheio de dinâmicas novas para comemorar essa décima edição (a minha última!) que já começamos a gravar e está espetacular. Vou ter bastante tempo para me despedir de todo mundo, agradecer e obviamente chorar como nunca” comentou.