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Homem morre de overdose de cafeína

 

Um homem morreu após tomar uma quantidade de cafeína em pó equivalente a 200 doses de café. O inglês Tom Mansfield era personal trainer e teria errado no cálculo da quantidade do pó de cafeína em uma balança de cozinha.

De acordo com informações da rede britânica BBC, o médico legista responsável pela análise de Mansfield concluiu que a causa da morte foi o nível de toxicidade da cafeína, estimulante utilizado para melhorar o desempenho esportivo.

No inquérito sobre a morte de Mansfield, foi verificado que o personal começou a apertar o peito e sentir taquicardia após o consumo da substância. Ele teria se deitado e, após alguns minutos, começou a espumar pela boca.

A esposa do personal trainer, Suzannah, pediu socorro de vizinhos e chamou a ambulância. Paramédicos tentaram reanimar Mansfield por 45 minutos, mas ele foi declarado morto no Hospital Glan Clwyd, em Bodelwyddan, Denbighshire.

Dados da autópsia revelaram que ele tinha níveis de cafeína de 392 miligramas por litro de sangue. Os níveis normais encontrados no corpo de quem toma uma xícara de café são de 2mg a 4mg.

A dose recomendada do estimulante era de 60 a 300mg de pó, até duas vezes ao dia. O inquérito apurou que a balança utilizada por Mansfield tinha uma faixa de pesagem de 2 a 5.000 gramas, erro que o induziu a uma overdose.

Ainda de acordo com a BBC, o personal tinha comprado um saco de 100g do pó de cafeína da Blackburn Distributions. A embalagem do produto não inclui colher medidora, que podem não ser precisas. O diretor da empresa, Ben Blackburn, afirmou que as colheres passarão a ser incluídas e que as instruções para o uso do produto serão aperfeiçoadas. Ele também pretende dar maior destaque para os efeitos colaterais.

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China pediu para Rússia esperar fim de Olimpíada para invadir Ucrânia

Um relatório de um serviço de inteligência ocidental afirma que autoridades chinesas pediram no início de fevereiro a autoridades russas para que Moscou não invadisse a Ucrânia antes do fim dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em 20 de fevereiro, relatou o jornal New York Times, citando fontes do governo dos Estados Unidos e de países europeus.

Os Jogos de Pequim terminaram no dia 20 e, no dia seguinte, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o envio de tropas para áreas controladas por grupos pró-Moscou no leste da Ucrânia e reconhecidas por ele como independentes pouco antes. Três dias depois, no dia 24, a ampla invasão por terra, mar e ar teve início com ataques a cidades ucranianas com mísseis balísticos, tanques e artilharia pesada.

De acordo com o relatório, autoridades de Pequim tinham algum nível de conhecimento sobre as intenções de invasão da Rússia à Ucrânia. Na cerimônia de abertura dos Jogos, em 4 de fevereiro, Putin se encontrou com o presidente chinês, Xi Jinping, mas o relatório afirma que não é possível precisar se os dois debateram o assunto pessoalmente.

Segundo o jornal, o relatório confidencial que cita a conversa entre as autoridades chinesas e russas foi coletado por um serviço de inteligência ocidental e foi considerado plausível por autoridades que o revisaram. Ao NYT, uma autoridade familiarizada com o assunto disse que o material não indica necessariamente que as conversas sobre uma invasão tenham ocorrido entre Xi e Putin. Outros funcionários comentaram sobre o relatório sob condição de anonimato.

Autoridades americanas e europeias, no entanto, disseram ser difícil acreditar em uma coincidência no que diz respeito ao momento da invasão. Durante os últimos meses, a Rússia já vinha transferindo unidades militares de sua fronteira com a China e outras partes do leste para a fronteira com a Ucrânia, em preparação a uma eventual invasão.

Nos últimos anos, os dois países também intensificaram questões econômicas. O comércio bilateral entre China e Rússia cresceu 33,6%, alcançando 140 bilhões de dólares, em 2021, em comparação com 2020.

Em nota ao jornal, o porta-voz da embaixada chinesa nos EUA, Liu Pengyu, disse que as afirmações são “especulação sem nenhuma base, com a intenção de culpar e difamar a China”.’

Desde o início da guerra entre Moscou e Kiev, autoridades chinesas vêm se mostrando consistentemente alinhadas com a Rússia.

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Ministro russo diz que a única alternativa às sanções econômicas é a “Guerra Nuclear”

Ministro russo diz que a única alternativa às sanções econômicas é a ‘guerra nuclear’

 

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse nesta quarta-feira (2) que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sabe que a única alternativa às sanções econômicas contra seu país é uma Terceira Guerra Mundial, que seria “uma guerra nuclear devastadora”.

Em entrevista à rede de televisão Al Jazeera, Lavrov declarou que Biden “tem experiência e sabe que não há alternativa às sanções, a não ser a guerra mundial”.
Biden anunciou em seu discurso no final da noite desta terça-feira (1º) novas sanções contra a Rússia, como o fechamento do espaço aéreo americano às companhias aéreas russas, e disse que os Estados Unidos vão proteger todos os países-membros da  Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que ficam próximos à Rússia.

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Com apoio do Brasil, ONU aprova resolução contra a Rússia; ataques prosseguem na Ucrânia

Com apoio do Brasil, a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na tarde desta quarta-feira (2) uma resolução contra a invasão russa à Ucrânia. No sétimo dia da guerra, os russos prosseguem com os ataques em diversas cidades ucranianas.

A reunião foi convocada pelo Conselho de Segurança e feita de forma emergencial para discutir a situação no Leste Europeu. Para a aprovação, foi necessário maioria de 2/3 dos votantes. Foram 141 votos a favor, cinco contrários e 35 abstenções. Além da votação na ONU, uma nova rodada de negociações entre os dois países foi confirmada para hoje, segundo um assessor do governo ucraniano. No começo da tarde (horário de Brasília), a delegação russa já havia chegado no ponto de encontro em Belarus, onde aguardaria os negociadores ucranianos.

A primeira conversa entre as delegações após o início dos ataques ocorreu na segunda-feira (28) e teve duração de cinco horas, mas terminou sem um avanço. Na terça-feira (1º), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Rússia deve parar o bombardeio de cidades ucranianas antes que as negociações possam ocorrer.

Ainda nesta quarta, porém, o departamento de polícia regional de Kharkiv e a Universidade Nacional de Kharkiv foram alvo de um ataque militar, de acordo com o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia. O conselho da cidade de Mariupol também disse que a cidade ao sul estava sob controle ucraniano, mas travada em batalhas com tropas russas.

O Ministério da Defesa russo também anunciou nesta quarta que as forças armadas tomaram a cidade de Kherson. Autoridades ucranianas rebateram e afirmaram que ainda estão no controle da região, que fica ao sul. Na terça-feira (1º), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo americano para a Rússia – isolando ainda mais o país de Vladimir Putin.

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Putin é bilionário ? Veja o que se sabe sobre patrimônio do líder russo

O presidente russo, Vladimir Putin (no centro da foto), e o bilionário Arkady Rotenberg (segundo da esquerda para a direita), posam para uma foto durante a visita as obras de construção da ponte da Crimeia sobre o Estreito de Kerch, na Rússia, no dia 14 de março de 2018.

 

A se acreditar na versão oficial do governo russo, o presidente Vladimir Putin é um homem de posses modestas, que vive frugalmente, quase um asceta: ganha um salário anual de US$ 140 mil (R$ 722 mil), tem um apartamento de 74 metros quadrados, três carros e um trailer. Extraoficialmente, no entanto, diferentes fontes estimam sua fortuna na casa dos bilhões, dos muitos bilhões de dólares.

O economista sueco Anders Aslund é professor na respeitada Universidade Georgetown, em Washington D.C. Em 2019 escreveu o livro “Russia’s Crony Capitalism: The Path from Market Economy to Kleptocracy” [O Capitalismo Camarada da Rússia: O Caminho da Economia de Mercado para a Cleptocracia], publicado pela editora da Universidade de Yale. No livro, ele explica como o domínio da máquina estatal russa ajudou Putin e seus amigos a enriquecerem absurdamente, usando para isso informações privilegiadas, manipulação de ações nas bolsas, e extorsão pura e simples.

“À medida que a Rússia se tornou mais cleptocrática e autoritária, outra forma de enriquecimento da elite tornou-se mais importante – a saber, a extorsão pelo Kremlin e a aplicação da lei sobre os verdadeiramente ricos”, escreve. “Bill Browder argumenta que, após a condenação de Mikhail Khodorkovsky em 2005, Putin exigiu 50% da riqueza dos outros oligarcas. ‘Ele não estava dizendo 50% para o governo russo ou a administração presidencial, mas 50% para Vladimir Putin pessoalmente. A partir desse momento, Putin se tornou o maior oligarca da Rússia e o homem mais rico do mundo.” Isso é possível, mas não comprovado. O que sabemos de muitas entrevistas é que a extorsão do Kremlin é um procedimento padrão, e é pelo menos na casa das dezenas de milhões de dólares em doações para “caridade” de cada oligarca individual. As visitas ao Kremlin são caras, então a maioria dos oligarcas fica no exterior a maior parte do tempo. Grande parte da riqueza pertencente oficialmente aos oligarcas russos pode ser de propriedade ou pelo menos controlada por Putin.”

A fonte citada no livro de Aslund é o investidor americano Bill Browder, que comandou um fundo de investimentos na Rússia por 14 anos, onde lucrou bastante, até entrar em conflito com o governo Putin. Seu advogado, o russo Sergei Magnitsky, não viveu para contar a história. Foi preso, torturado e morto. Autor do livro “Alerta Vermelho – Como me tornei inimigo número 1 de Putin”, lançado no Brasil pela editora Intrínseca, Browder testemunhou no senado americano em 2017. “”O objetivo do regime de Putin tem sido cometer crimes terríveis para obter dinheiro”, afirmou. No mesmo depoimento ao senado, Browder, disse que a fortuna de Putin pode chegar aos US$ 200 bilhões (valor que se convertido daria a incrível soma de mais de R$ 1 trilhão), transformando Putin no homem mais rico do mundo, à frente de Bill Gates, Jeff Bezos e Elon Musk.

 

Apoio e traição

 

  Mikhail Khodorkovsky durante julgamento por evasão de divisas, em Moscou, em 2009. Ele acabaria condenado e posteriormente solto antes das Olimpíadas de Sochi, em 2016.  EFE/Sergei Chirikov
Mikhail Khodorkovsky durante julgamento por evasão de divisas, em Moscou, em 2009. Ele acabaria condenado e posteriormente solto antes das Olimpíadas de Sochi, em 2016. Fonte : EFE/Sergei Chirikov

 

 

Outro personagem citado é Mikhail Khodorkovsky, um ex-magnata do petróleo russo que ajudou Putin a se eleger presidente em 2000 junto com outros oligarcas à época, como Roman Abramovich (dono do clube de futebol Chelsea, da Inglaterra), e Boris Berezovsky (o homem por trás do dinheiro que montou o supertime do Corinthians campeão brasileiro de 2005, que tinha no elenco jogadores como Carlos Tevez e Javier Mascherano).

Khodorkovsky era dono da Yukos, a principal companhia petrolífera russa, ex-estatal, e junto com os outros oligarcas investiu dinheiro na eleição de Putin por temerem o adversário Gennady Zyuganov, que quase havia vencido Boris Yeltsin em 1996, e cuja principal plataforma era reimplantar o comunismo na Rússia — o que incluía reestatizar empresas como a Yukos, obviamente indo contra os interesses dos oligarcas.

Após vencer as eleições de 2000, Putin, no entanto, voltou-se contra seus financiadores. Khodorkovsky foi pra cadeia acusado por sonegação de impostos e assassinato, de onde só saiu em 2014, às vésperas das Olimpíadas de Inverno de Sochi, quando Putin o anistiou por causa da pressão da União Europeia. A prisão de Khodorkovsky, que hoje vive exilado em Londres, ajudou Putin a consolidar seu poder na Rússia. Depois do episódio, nenhum grande empresário russo mais ousaria se opor a ele.

 

“A vida de um escravo das galés”

Um dos mais ferrenhos adversários de Putin nas últimas décadas foi Boris Nemtsov, que escreveu, junto com Leonid Martynyuk, um relatório com os bens de Vladimir Putin, ao qual deram o título satírico “A vida de um escravo das galés”. De acordo com Nemtsov e Martynyuk, Putin tem à sua disposição 20 mansões, quatro iates de luxo (um deles, o Graceful, ficava ancorado na Alemanha, mas voltou para a Rússia duas semanas antes da invasão da Ucrânia), e uma coleção de relógios que vale US$ 600 mil. O livreto colocou os dois autores na mira de Putin. Nemtsov foi assassinado em plena luz do dia perto do Kremlin, em 2015. Martynyuk vive desde 2014 em Nova York.

Stanislav Belkovsky, ex-consultor do governo do governo russo, afirmou que o acúmulo de uma quantia tão grande de dinheiro e propriedades é uma forma de manter o poder. “Este é o princípio da plutocracia, o poder do dinheiro, que existe na Rússia hoje.” Aslunda complementa em seu livro: “Como os direitos de propriedade não são seguros na Rússia, você precisa de poder político ou fortes conexões políticas para manter a propriedade, o que exige muito dinheiro. Na Rússia de hoje, dinheiro é poder, e poder é dinheiro. Se você perder um, você pode perder muito. Pergunte a Khodorkovsky! Portanto, o grupo de Putin tenta manter ambos.”

De fato, Putin, após se livrar dos oligarcas que desejavam uma Rússia mais liberal e democrática, como Khodorkovsky, escolheu pessoas de confiança para tomarem o lugar da velha oligarquia. De acordo com Belkovsky, Putin amealhou US$ 40 bilhões nos primeiros oito anos de poder, principalmente por meio de seus camaradas, como Arkady Rotenberg, que ganhou contratos de mais de US$ 7 bilhões nas Olimpíadas de Sochi. Os irmãos de Arkady, Boris e Igor, também são bilionários. Rotenberg é dono de um resort em Sochi que vale, de acordo com estimativas, US$ 1,5 bilhão. Alexey Navalny, opositor de Putin que foi envenenado em 2020 e agora está preso, publicou um vídeo sobre a mansão no ano passado, que viralizou nas redes sociais russas, a chamando de “Palácio de Putin”.

 

“Presente” de milhões de dólares

Um dos maiores exemplos de que o Kremlin mente sobre o patrimônio de Putin foi revelado no escândalo dos Panama Papers. Foi identificado um “presente” do empresário Suleiman Kerimov para Putin no valor de US$ 259 milhões de dólares. Não se sabe se Kerimov foi extorquido por Putin ou faz negócios com ele. De qualquer forma, Aslund estima em seu livro que se as saídas totais de capital da Rússia para o exterior (bancos estrangeiros, offshores e paraísos fiscais) desde 1991 totalizaram US$ 780 bilhões, o próprio Putin teria se apropriado mais de um quarto.

Por causa das sanções levantadas pelas potências ocidentais na semana passada, muito do patrimônio que Putin mantém fora da Rússia deve ficar congelado. Mas aparentemente ele ainda tem muita lenha – e dólares – para queimar.

Deu na Gazeta do Povo

 

Mundo

Apple suspende venda de telefones e serviços na Rússia

 

A gigante americana Apple anunciou nesta terça-feira (1º) que suspendeu a venda de todos os seus produtos na Rússia, seguindo assim várias empresas que buscam se distanciar de Moscou. A fabricante dos iPhones e Macs explicou que interrompeu as exportações para a Rússia na semana passada e também limitou o acesso a alguns serviços, como sua solução de pagamento Apple Pay. Além disso, os aplicativos dos canais de comunicação estatais russos RT e Sputnik não estão mais disponíveis para download fora da Rússia.

“Estamos profundamente preocupados com a invasão russa da Ucrânia e estamos com todos aqueles que estão sofrendo como resultado da violência”, afirmou a empresa em seu comunicado. O governo da Ucrânia, que exortou seus cidadãos a combater as forças russas, pediu ajuda a todos as instâncias, incluindo o CEO da Apple, Tim Cook. “Apelo a você que pare de fornecer produtos e serviços da Apple à Federação Russa, inclusive bloqueando o acesso à Apple Store!”, escreveu o ministro ucraniano de Assuntos Digitais, Mykhailo Fedorov, em uma mensagem postada no Twitter na sexta-feira. A Apple também observou que desativou o tráfego e os “eventos ao vivo” no Apple Maps na Ucrânia como medida de segurança para os ucranianos. “Continuaremos a avaliar a situação e estamos em comunicação com os governos pertinentes sobre as ações que estamos tomando. Nos unimos a todos aqueles ao redor do mundo que clamam pela paz”, destacou a empresa.

Informações da AFP

Mundo

Rússia não vai ceder sob pressão de sanções, diz porta-voz do Kremlin

 

As sanções ocidentais nunca farão a Rússia mudar sua posição sobre a Ucrânia, disse o Kremlin nesta terça-feira (1º).

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que, embora as negociações diretas entre Moscou e Kiev tenham começado, não há planos para conversas entre os presidentes dos dois países.

Peskov afirmou que as alegações de ataques russos a alvos civis e o uso de bombas de fragmentação e bombas a vácuo são falsas.

Ele se recusou a fazer uma avaliação da situação militar no terreno no sexto dia da invasão da Ucrânia pela Rússia, que o Kremlin descreve como uma operação especial para desmilitarizar e “desnazificar” o país.

Peskov se recusou a comentar se o Kremlin considera a capital Kiev sob o controle dos nazistas, referindo a questão aos militares russos.

CNN Brasil

Mundo

Brasil permitirá acesso de ucranianos a passaporte humanitário, diz Bolsonaro

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (28) que o Brasil vai editar uma portaria para garantir o acesso de ucranianos ao passaporte humanitário brasileiro. O anúncio foi feito em entrevista à rádio Jovem Pan e retransmitida nas redes sociais do presidente. “Nós faremos todo o possível para receber o povo ucraniano”, destacou.

Segundo Bolsonaro, a portaria que vai regulamentar a entrada de ucranianos por meio do passaporte humanitário deverá ser publicada nos próximos dias. O presidente disse que o Brasil vai continuar com a postura neutra em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia que teve início na última semana.

Nos últimos dias, o presidente já havia falado sobre o assunto, quando destacou que o Brasil tem sido claro sobre sua posição “em defesa da soberania, da autodeterminação e da integridade territorial dos Estados”.

Sanções

O presidente afirmou que não há previsão de imposição de sanções do Brasil para a Rússia em decorrência do conflito. Conforme Bolsonaro, o Brasil possui uma “dependência enorme” dos fertilizantes da Rússia e, em caso de sanções, o agronegócio seria “seriamente afetado”. “Acredito que essas sanções dificilmente prosperam”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a destacar o apoio do governo russo na preservação da soberania da Amazônia em discussões internacionais e disse que, sem os fertilizantes russos, o agronegócio brasileiro seria prejudicado, o que poderia gerar insegurança alimentar e inflação de alimentos.

Bolsonaro falou ainda sobre as críticas do representante da Ucrânia no Brasil e afirmou que o Brasil tem que ter o equilíbrio na relação entre os países.

 

Agência Brasil

Mundo

Biden diz que norte-americanos não devem se preocupar com guerra nuclear

 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou, nessa segunda-feira (28), que os norte-americanos não devem se preocupar com uma guerra nuclear.

A manifestação acontece um dia após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenar que seu comando militar coloque as unidades de armamento nuclear em alerta máximo.

Putin afirmou que a medida acontece após “declarações agressivas” de líderes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e sanções econômicas contra Moscou.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, “a retórica provocativa como essa em relação a armas nucleares é perigosa e deve ser evitada e não a alimentaremos. A diretiva do presidente Putin foi essa e nós nesse momento não vamos alterar nosso nível de alerta. Mas é bom lembrar, que nos últimos anos e meses, nós tivemos vários desentendimentos com a Rússia em relação a vários aspectos.”

“A Rússia e os Estados Unidos concordam que uma guerra nuclear teria muitas consequências devastadoras e que nunca poderia ser ganha e, por tanto, não deve ser travada”, continuou.

 

CNN Brasil

Mundo, Notícias

Explosão atinge prédio na segunda maior cidade da Ucrânia: Veja o vídeo

https://twitter.com/DmytroKuleba/status/1498569115950272517?s=20&t=3XO1b5XRjsFQPZNNXbR3gw

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas, incluindo uma criança, em uma explosão na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, disse o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia em um post do Telegram nesta terça-feira (1°).

A explosão atingiu um prédio do governo, de acordo com vídeos do incidente postados pelo Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia (MOFA) e funcionários do governo ucraniano.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kubela, disse que “ataques com mísseis russos” causaram a explosão. Ele reforçou, então, o pedido para que outros países “isolem a Rússia totalmente”.

A busca por possíveis vítimas continua em andamento, ainda segundo o governo.

Deu na CNN