Senadora critica omissão de Lula em ataque covarde do ditador Maduro a mulheres

 

A senadora Tereza Cristina (PP-MS) condenou, nesta sexta-feira (16), o silêncio do governo de Lula (PT) diante da nova covardia do ditador venezuelano Nicolás Maduro, que prendeu a advogada e ativista de oposição Rocío San Miguel, em um centro de tortura na Venezuela, quando esta tentava deixar o país dominado pela esquerda bolivariana.

A senadora e ex-ministra da Agricultura do governo de Jair Bolsonaro (PL) fez referência à relativização que Lula fez da democracia, ao citar o que ela classificou como mais uma arbitrariedade covarde contra mulheres cometida pelo ditador Maduro.

Tereza Cristina lembra que antes de Rocío San Miguel ser presa acusada de terrorismo e traição por conspirar contra a ditadura venezuelana, o regime de Maduro cassou a candidatura de Maria Corina Machado, banindo a oposição das eleições presidenciais deste ano. 

Organizações e a defesa de Rocío San Miguel protestara contra o “desaparecimento forçado” da ativista e de cinco de seus parentes: uma filha, dois irmãos, seu pai e seu ex-marido.

E ainda relata que o déspota venezuelano anunciou, ontem (15), expulsar integrantes e suspender as atividades do Escritório de Assessoria do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Venezuela, após este órgão da ONU denunciar a prática corriqueira de perseguição de opositores de Maduro, na Venezuela.

A senadora cita que os 13 funcionários que atuam no escritório da ONU, em Caracas, desde 2019, têm, desde ontem, 72 horas para deixar o país. E lembra que o último relatório do órgão internacional, de julho de 2023, denunciou perseguição e tortura a centenas de opositores, além de fechamento de TVs, rádios e sites.

“Essa é a ‘democracia relativa’, na definição de Lula, que Maduro impõe ao sofrido povo venezuelano. O governo Lula 3, que estendeu tapete vermelho para Maduro e não cobrou dele a dívida bilionária com o Brasil, vai optar de novo pela omissão do silêncio?”, provocou Tereza Cristina, em suas redes sociais. 

Deu no Diário do Poder

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