Líder de “culto do orgasmo” enfrenta acusações de coagir membros a se envolverem em relações sexuais com milionários

 

A fundadora de um “culto do orgasmo” está enfrentando acusações de coagir membros do grupo a se envolverem em atividades sexuais com milionários, que seriam potenciais investidores da organização, ao longo de mais de uma década.

Nicole Daedone, líder da OneTaste – uma empresa de bem-estar que promovia a “meditação orgástica” para mulheres – compareceu a um tribunal de Nova York (EUA) na quinta-feira (1/2). Ela se declarou inocente de uma acusação criminal federal de conspiração para trabalho forçado.

A ex-chefe de vendas, Rachel Cherwitz, também está envolvida no caso. Durante a audiência processual, a juíza Diane Gujarati marcou uma data provisória para o julgamento da dupla em 13 de janeiro do próximo ano.

Os promotores afirmaram que Daedone e Cherwitz administravam o negócio como uma seita, atraindo indivíduos que haviam enfrentado traumas anteriores, alegando que a organização poderia curar disfunções sexuais. Conforme relatos do “NY Post”, a acusação alega que, em seguida, as acusadas obrigavam os membros a se endividarem e os sujeitavam a formas de “abuso econômico, sexual, emocional e psicológico”, incluindo “vigilância, doutrinação e intimidação” para forçá-los a trabalhar sem remuneração.

O juiz responsável pelo caso concedeu aos promotores até 16 de fevereiro para apresentarem uma moção explicando por que as acusações deveriam ser mantidas.

Daedone e Cherwitz são acusadas de conspiração para trabalho forçado no suposto esquema, que teria perdurado por 14 anos até seu término em 2018. A empresa teve origem em São Francisco (Califórnia, EUA), mas expandiu suas operações para Nova York, Las Vegas, Los Angeles e Denver.

Em um livro, Nicole Daedone disse: “Fundei a OneTaste para despertar nossa conexão com a intimidade, uns com os outros e com a fonte primordial de energia que impulsiona nossa criatividade: a sexualidade. Criei uma disciplina contemplativa em torno da Meditação Orgásmica (OM) que oferece uma experiência imediata do que acontece quando libertamos, em vez de reprimirmos, quem somos”.

Com informações do EXTRA.

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