Presidente do PL revela expectatiava por candidatura de Bolsonaro nas eleições de 2026

 

Em Natal, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, falou sobre encaminhamentos do partido para as próximas eleições. Além dos pleitos municipais no ano que vem, o dirigente partidário já está de olho em 2026. Questionado em entrevista exclusiva à Jovem Pan News Natal, o político disse ter esperança que a inelegibilidade de Jair Bolsonaro seja revertida para que o ex-presidente seja novamente o candidato da sigla.

“Nós temos esperança ainda que o Supremo possa corrigir o erro que eles fizeram no TSE. Deixaram o Bolsonaro inelegível sem ter processo. ‘Não, porque ele falou que ele era contra as urnas na reunião com os embaixadores, e por isso deixaram ele inelegível’. Eu acho que, como o Lula, quem esperava que ele seria presidente quando estava preso? Ninguém, no Brasil as coisas funcionam diferente. Eu acho que nós vamos ter tempo para isso, e o Supremo vai poder rever”, declarou Valdemar da Costa Neto.

O presidente do PL disse que ainda há três anos para as eleições presidenciais e que há tempo para “correção” no Supremo Tribunal Federal. Ele mencionou a condenação de um homem a 17 anos de prisão pelos atos de 8 de janeiro, no que considera um exagero. “Condena a dois anos, e não a 17”, afirmou. Apesar disso, Valdemar disse acreditar na Justiça.

A expectativa pela candidatura de Bolsonaro, segundo o presidente do PL, decorre da sua popularidade. Ele disse haver outras lideranças de direita no País, mas que não têm o alcance do ex-presidente.

“O Bolsonaro não é um cidadão comum. É um fenômeno e, na minha opinião, ninguém tem o prestígio dele no planeta. Se ele sai na rua, chegar no lugar, parar e não tiver ninguém, em meia-hora brota gente. Só que o Bolsonaro é um pouco mais duro e nós temos que ter um pouco de flexibilidade. Se o camarada foi da esquerda anos atrás e resolveu ser da direita agora, nós temos que recebê-lo. Eu tenho essa dificuldade porque o Bolsonaro diz: ‘não, mas ele voltou contra’. Temos que ter outro tratamento com ele porque ele não é uma pessoa igual a nós. Deus mandou ele vir ao mundo e não entendo como uma pessoa depois da eleição pode chegar a qualquer hora em qualquer lugar e os locais ficam forrados de gente”, comentou o político.

Deu na Tribuna do Norte

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