Israel não tem moral para falar em direitos humanos, diz PT, partido do presidente brasileiro

Pedro Gontijo | Senado Federal

 

Partido dos Trabalhadores (PT) respondeu nesta terça-feira (17) à declaração da Embaixada de Israel no Brasil, classificando-a como ‘totalmente falsa e maliciosa’.

A legenda, liderada por Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu sua posição quanto ao conflito Israel-Palestina, destacando que condena tanto os ataques do grupo terrorista palestino Hamas quanto as ações do governo israelense, atribuindo ao último a acusação de ‘genocídio’ na Faixa de Gaza.

O PT havia se pronunciado anteriormente condenando os “ataques inaceitáveis, assassinatos e sequestro de civis, cometidos tanto pelo Hamas quanto pelo Estado de Israel”, enfatizando que a retaliação israelense constituía “um genocídio contra a população de Gaza, por meio de um conjunto de crimes de guerra”.

A nota da legenda ainda destacou que, no momento em que a Embaixada de Israel divulgou sua declaração, centenas de civis eram mortos no bombardeio a um hospital em Gaza, argumentando que a representação israelense no Brasil não tem “autoridade moral para falar em direitos humanos”.

O PT rejeitou a interpretação de que seu posicionamento equipara a violência brutal do Hamas a uma ‘posição política’ ou a uma ‘luta política legítima’. A legenda ressaltou que ao longo de sua história, abrigou militantes palestinos, árabes e judeus, e defendeu a coexistência pacífica entre os Estados de Israel e da Palestina.

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