‘O poste mijando no cachorro’: Após Toffoli livrar Lula, AGU vai investigar membros da Lava Jato

 

Após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), invalidar as provas do acordo da Odebrecht na Lava Jato, a Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que criará uma força-tarefa para apurar desvios de agentes públicos que atuaram na operação. O advogado-geral da União, Jorge Messias, disse em nota que a medida cumpre decisão de Toffoli.

– Uma vez reconhecidos os danos causados, os desvios funcionais serão apurados, tudo nos exatos termos do que foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal – declarou.

De acordo com a AGU, o grupo analisará a conduta de procuradores da República e membros do Poder Judiciário – o que pode atingir o ex-juiz da Lava Jato e hoje senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol.

Na decisão de Toffoli, proferida na manhã desta quarta-feira (6), o ministro afirmou que a prisão de Lula foi “um dos maiores erros judiciários da história” do Brasil, uma “armação fruto de um projeto de poder”, e o “ovo da serpente dos ataques à democracia”.

A conduta da 13ª Vara Federal de Curitiba, berço da Lava Jato, também é alvo de investigação da corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Procurada pelo jornal O Estado de São Paulo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) não se manifestou.

Deu na AE

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