Sob silêncio da OAB, STF discute se juiz poderá julgar ação de parente

 

A OAB nacional mantém constrangedor silêncio sobre uma inacreditável ação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) no Supremo Tribunal Federal (STF), que, na prática, permitirá que suas excelências julguem processos de interesse de escritórios de advocacia de seus filhos, cônjuges e parentes consanguíneos. A proibição está definida no artigo 144 do Código de Processo Civil, que a AMB alega ser “inconstitucional”. A medida pode até provocar concorrência desleal.

Advogados temem que a alteração da regra provoque uma “corrida” a escritórios ligados a magistrados tão logo a ação seja protocolada.

Limites tênues

Alguns ministros tentam impor limites, como impedir que magistrado com parente assuma a relatoria o caso. Mas ficaria liberado para julgar.

PGR foi contra

Não se conhece a posição de Augusto Aras, mas a antecessora Raquel Dodge se posicionou contra a ação e pediu a “improcedência do pedido”.

Informações do Cláudio Humberto

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